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BALANÇA DE PAGAMENTOS

BALANÇA DE PAGAMENTOS. Balança de Pagamentos.

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BALANÇA DE PAGAMENTOS

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Presentation Transcript


  1. BALANÇA DE PAGAMENTOS Nuno Venes

  2. Balança de Pagamentos Na balança de pagamentos faz-se o registo sistemático de todas as transacções económicas que se estabelecem entre os residentes (sectores internos) e os não residentes (exterior) durante um determinado período de tempo contabilístico (normalmente um ano). • As principais rúbricas da balança de pagamentos são: • Mercadorias • Serviços • Rendimentos (de trabalho e de investimento) • Transferências correntes (públicas e privadas) • Transferências de capital (públicas e privadas) • Aquisição/cedência de activos não financeiros não produzidos • Investimento directo • Investimento de carteira • Outros Nuno Venes

  3. Balança de Pagamentos As estatísticas da balança de pagamentos de um país registam tanto os seus pagamentos ao estrangeiro quanto os seus recebimentos do estrangeiro. • Cada transacção internacional é lançada duas vezes na Balança de Pagamentos (método das partidas dobradas): • Uma vez a crédito (+) • Uma vez a débito (-) • Assim, o saldo da balança de pagamentos é sempre zero! Nuno Venes

  4. Componentes da Balança de Pagamentos • Balança Corrente • As contas da balança corrente dividem as exportações e importações em três categorias: • - Comércio de mercadorias • Exportações ou importações de bens • - Serviços • Pagamentos por assessoria jurídica, gastos de turistas, transportes, seguros • - Rendimentos • Juros e dividendos internacionais e ganhos das empresas de propriedade nacional que operam no estrangeiro • - Transferências unilaterais Nuno Venes

  5. Componentes da Balança de Pagamentos • Balança de Capital • Transferências unilaterais de capital • Aquisição e cedência de activos não produzidos e não financeiros (marcas, royalties, franchising, etc.) • Balança Financeira • O seu saldo compensa o das balanças corrente e de capital • É composta por: • Investimento directo • Investimento de carteira • Outro investimento • Derivados financeiros • Activos de reserva Nuno Venes

  6. Componentes da Balança de Pagamentos • Discrepância estatística (erros e omissões) • Dados assiociados a uma determinada transacção podem vir de fontes diversas que diferem em cobertura, precisão e data: • - Isso faz com que, na prática, as estatísticas da balança de pagamentos raramente se equilibrem • - Os técnicos forçam os dois lados ao equilíbrio adicionando uma discrepância estatística às contas Nuno Venes

  7. Componentes da Balança de Pagamentos Nuno Venes

  8. Componentes da Balança de Pagamentos • Contas de contrapartida • Crédito: saída de meios de pagamento dos bancos resultante de transacções autónomas ou saída de meios de pagamento sob a forma de reservas oficiais. • Débito: entrada de meios de pagamento dos bancos resultante de transacções autónomas ou entrada de meios de pagamento sob a forma de reservas oficiais. Nota: a contrapartida de uma dada operação autónoma pode consistir numa entrada/saída de financiamento (em lugar de saída/entrada de meios de pagamento) – neste caso, o registo de contrapartida implica a movimentação de uma rúbrica da Balança Financeira (operações não monetárias) Nuno Venes

  9. Componentes da Balança de Pagamentos • Contas de contrapartida • Outro Investimento – Variação das disponibilidades e responsabilidades de curto prazo dos bancos • Corresponde ao efeito das operações autónomas com o exterior sobre as disponibilidades e responsabilidades de curto prazo dos bancos • Activos de reserva – Activos cambiais • Correspondem à variação das disponibilidades relacionadas com reservas das Autoridades Monetárias, no âmbito das operações que estas promovem para afectar as taxas de câmbio. Nuno Venes

  10. Saldo global vs. Saldos parcelares • Uma vez que cada operação gera um registo a débito e um registo a crédito, o saldo global da balança de pagamentos é, por definição, nulo. • Os saldos parcelares são os saldos de cada uma das balanças que compõem a balança de pagamentos – que podem ser positivos, negativos ou nulos. • BP = Bal. Corrente + Bal. Capital + Bal. Financeira = 0 • Bal. Corrente + Bal. Capital + Bal. Financeira (operações não monetárias) = - Bal. Financeira (operações monetárias) Nuno Venes

  11. Saldo global vs. Saldos parcelares • Se Bal. Corrente + Bal. Capital + Bal. Financeira (não monet.) < 0: • Saída líquida de meios de pagamento dos bancos • Excesso de procura de moeda estrangeira / excesso de oferta de moeda nacional • Se as autoridades monetárias não intervêm, a moeda nacional deprecia-se até que o excesso de oferta se torne nulo – isto faz aumentar as exportações e diminuir as importações; • Se as autoridades monetárias intervêm para evitar a depreciação da moeda nacional, compram esta e vendem divisas (diminuição dos activos de reserva). Nuno Venes

  12. Registos contabilísticos • Exemplos de registos a crédito: • Exportação de mercadoria • IDE em Portugal • Transferência financeira da UE • Nestes casos, haverá uma entrada (directa ou diferida) de meios de pagamento e, em função disso, um outro registo a débito • Exemplos de registos a débito: • Importação de mercadoria • IDE de Portugal no exterior • Transferência financeira para a UE • Nestes casos, haverá uma saída (directa ou diferida) de meios de pagamento e, em função disso, um outro registo a crédito Nuno Venes

  13. Registos contabilísticos EXEMPLOS Nuno Venes

  14. Registos contabilísticos 1 - Exportação a pronto no valor de K1 u.m. 2 - Importação a prazo no valor de K2 u.m. 3 - Remessa de emigrante recebida no valor de K3 u.m. 4 - Transferência de capital da UE a título de fundo estrutural, a favor das administrações públicas no valor de K4 u.m. 5 - Concessão, por um banco residente, de um empréstimo a um não residente no valor de K5 u.m. 6 - Constituição de um depósito num banco residente por um não residente no valor de K6 u.m. 7 - Constituição, por parte de uma sociedade financeira não residente, de um depósito num banco localizado no exterior no valor de K7 u.m. 8 – Aquisição, por um investidor não residente, de uma empresa residente no valor de K8 u.m. 9 – Aquisição, por um residente, de obrigações do tesouro americano a um residente nos EUA no valor de K9 u.m. 10 – Aquisição, por um residente nos EUA, de obrigações do tesouro português, a um residente no Reino Unido, no valor de K10 u.m. Nuno Venes

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  23. Nuno Venes

  24. Nada a registar. Ambas as partes são não residentes. Nuno Venes

  25. Saldo (K10) = [K5($) + K7($) + K9($)] – [K1($) + K3($) + K4($) + K6($) + K8($)] = Variação das Disponibilidades e Responsabilidades de Curto Prazo dos Bancos Se K10 > 0, então: B. Corr. + B. Cap. + B. Fin (não monet.) < 0 Ou seja, há uma saída líquida de meios de pagamento dos bancos e possivelmente uma pressão no sentido da depreciação da moeda nacional. Nuno Venes

  26. Caso pretendam evitar a depreciação da moeda, as Autoridades Monetárias deverão intervir no Mercado Cambial: Compram moeda nacional e vendem divisas no montante de K10 (operação compensatória – registo a débito nas Instituições Financeiras Monetárias) Então, os Activos de Reserva (Cambiais) diminuirão no montante de K10 (registo a crédito). Nuno Venes

  27. Capacidade/Necessidade de Financiamento da Nação = B. Corrente + B. Capital Nuno Venes

  28. A evolução da Balança de Pagamentos Portuguesa e das suas componentes • As necessidades de financiamento externo da economia portuguesa situaram-se em 8,9% em 2008 (eram de 8,2% em 2007) - Este aumento do desequilíbrio externo da economia portuguesa traduz: • - Redução da poupança interna • - Deterioração da balança de bens e serviços e de rendimentos • - As persistentes necessidades de financiamento da economia portuguesa resultaram num crescente endividamento externo. • - Em termos líquidos, chegou a 79% do PIB em 2006. Nuno Venes

  29. A evolução da Balança de Pagamentos Portuguesa e das suas componentes Nuno Venes

  30. A evolução da Balança de Pagamentos Portuguesa e das suas componentes Nuno Venes

  31. A evolução da Balança de Pagamentos Portuguesa e das suas componentes • Balança Financeira No primeiro semestre de 2008, a balança financeira registou uma entrada líquida de fundos de 10,7% do PIB (9,9% no primeiro semestre de 2007). O sistema bancário residente continuou a intermediar, em larga medida, o financiamento externo da economia portuguesa, através da emissão de títulos a médio e longo prazo. Nuno Venes

  32. A evolução da Balança de Pagamentos Portuguesa e das suas componentes Nuno Venes

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