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VENTILAÇÃO VOLUME-CONTROLADA (VCV)

VENTILAÇÃO VOLUME-CONTROLADA (VCV). Erich Vidal Carvalho UTI - HU - UFJF. VENTILAÇÃO VOLUME-CONTROLADA (VCV).

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VENTILAÇÃO VOLUME-CONTROLADA (VCV)

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Presentation Transcript


  1. VENTILAÇÃOVOLUME-CONTROLADA (VCV) Erich Vidal Carvalho UTI - HU - UFJF

  2. VENTILAÇÃOVOLUME-CONTROLADA (VCV) • Modalidade ventilatória caracterizada pelo fornecimento de um fluxo inspiratório, que é definido pelo operador, durante um determinado tempo, suficiente para ofertar um volume corrente também estabelecido pelo operador. • Também conhecida como ventilação assistida/controlada ciclada a volume.

  3. VCV - Fases do ciclo respiratório 1- Disparo • início da fase inspiratória • pelo respirador (ciclo controlado) ou pelo paciente (ciclo assistido) 2- Fase inspiratória • duração de acordo com o fluxo e VC pré-determinados • Uma pausa inspiratória pode ser acoplada 3- Ciclagem • Ocorre quando o VC ajustado tiver sido ofertado 4- Fase expiratória

  4. VCV - Fases do ciclo respiratório

  5. Ventilação volume-controlada . V P VT Pico Platô VT

  6. Ventilação volume-controlada

  7. Ventilação volume-controladaciclo controlado

  8. Ventilação volume-controladaciclo assistido

  9. Parâmetros ajustados Fluxo inspiratório Volume corrente (Ti) Freq. respir. mínima FIO2 PEEP Sensibilidade Pausa inspiratória Parâmetros resultantes Freq. respiratóriatotal Tempo expiratório Relação I:E Pressão de Pico Pressão de Platô Ventilação volume-controlada

  10. Duração do ciclo respiratório na VCV com ciclos controlados • A FR determinará a duração total do ciclo respiratório (insp + exp) Ex.: FR = 15 irpm  duração do ciclo será de 4 s • O fluxo e o volume corrente determinaram o tempo inspiratório Ex.: VC = 500 ml e fluxo = 60 l/min (=1 l/s) Ti= 0,5 s • Tempo expiratório e a relação I/E será resultado dos ajustes acima (tempo que sobrou do ciclo) Ex.: Te = 3,5 s e relação I/E = 0,5/3,5 = 1/7

  11. Duração do ciclo respiratório na VCV com ciclos assistidos • A duração total do ciclo respiratório sofrerá influência dos ciclos disparados pelo paciente • Ti permanecerá fixo, pois ele depende apenas do FL e do VC (ajustados pelo examinador) • Te e relação I/E sofrerá variações se o paciente disparar ou não ciclos assistidos OBS.: a adição de uma pausa inspiratória aumentará o Ti, independente do tipo de ciclo

  12. Ventilação volume-controlada Ajustes iniciais • Freq respiratória: 12 - 16 / min • Volume corrente: 8 a 10 ml / kg • Fluxo inspiratório: 40 - 60 l / min • FIO2 : 100% • PEEP: 5 cmH2O • Sensibilidade: 1 cmH2O

  13. Ajustes subseqüentes da VCV Ajustes das trocas gasosas • Oxigenação (PaO2 e SaO2) • Ventilação (PaCO2 e pH) Conforto do paciente Evitar lesão pulmonar induzida pela VM

  14. Ajustes para adequação da oxigenação Objetivo: manter SaO2 > 90-95% Parâmetros a serem ajustados: • FIO2 • PEEP • Prolongamento do Ti (adicionando pausa insp. ou ↓ fluxo)

  15. Ajustes para adequação da ventilação Objetivo: PaCO2 fisiológica (35 a 45 mmHg). Lembrar da hipercapnia permissiva. Parâmetros ajustados: • FR • VC

  16. Ajustes para adequação da ventilação Fórmula para ajuste da ventilação: PaCO2(atual)×FR(atual)×VC(atual) = PaCO2(desejada) ×FR(necessário)×VC(necessário) Exemplo: PaCo2= 55 mmHg; FR= 15 irpm; VC= 350 ml PaCO2 desejada= 40 mmHg 55x15x350 = 40x15xVC(necessário) VC(necessário)= 480 ml

  17. Características dos parâmetros da VCVFIO2 • Tentar ajustar a menor FIO2 possível para manter a SaO2 adequada • Toxicidade pelo oxigênio • Se há necessidade de FIO2 > 50%, pensar em alternativas para melhorar a oxigenação • Em caso de hipoxemia é o primeiro ajuste a ser realizado

  18. Características dos parâmetros da VCVFrequência respiratória • O importante é a FR total • A FR é que determinará a duração do ciclo respiratório • Objetivos no seu ajuste: • Níveis adequados de PaCO2 • Conforto do paciente • Implicações: • FR alta  ↓ Texp  dificulta esvaziamento pulmonar  auto-PEEP (doentes obstrutivos)

  19. Características dos parâmetros da VCVVolume corrente • Objetivos no ajuste do VC: • Níveis adequados de PaCO2 • Conforto do paciente • Implicações: • Alto VC   das pressões nas vias aéreas (lesão pulmonar) • Alto VC   Tinsp e ↓ Texp  em pacientes obstrutivos gerar auto-PEEP

  20. Características dos parâmetros da VCVFluxo inspiratório Objetivos no ajuste do FL: • Fornecer o VC no tempo inspiratório desejado • doenças obstrutivas:  do FL permite ↓ do Ti e o prolongamento do Te evitando auto-PEEP • Hipoxemia refratária: ↓ do FL prolonga o Ti (inversão da relação I:E) • Atender a demanda ventilatória do paciente

  21. Características dos parâmetros da VCVFluxo inspiratório Implicações do FL: • Altos fluxos • Aumento do pico de pressão • Lesão pulmonar (?) • Baixos fluxos • Desconforto do paciente • Aumento do trabalho respiratório • Prolongamento do Ti  auo-PEEP

  22. quadrado desacelerado acelerado sinusoidal Características dos parâmetros da VCVFluxo inspiratório

  23. Características dos parâmetros da VCVSensibilidade Objetivos no ajustes da sensibilidade: • Ajustar a maior sensibilidade (menor valor de pressão ou fluxo) possível para que o respirador reconheça o esforço do paciente • Evitar auto-disparo Formas de sensibilidade: • Pressão: 1 cmH2O • Fluxo: 1 a 2 l/min

  24. Sensibilidade

  25. Características dos parâmetros da VCVPEEP Objetivo no ajuste da PEEP: • Melhorar a oxigenação: recrutando alvéolos, evitando colapso alveolar e consequentemente melhorando a relação ventilação/perfusão Quando ajustar a PEEP: • Pacientes que necessitam de FIO2 > 50%

  26. Características dos parâmetros da VCVPausa inspiratória Objetivos no ajuste da pausa inspiaratória: • Monitorização da mecânica pulmonar: permite calcular a pressão de plateau e a complacência e resistência do sistema respiratório • Prolongar o Ti  melhorar a oxigenação • Melhorar a distribuição da ventilação Implicações: •  Ti  auto-PEEP •  Ti  pode favorecer instabilidade hemodinâmica

  27. Ajustes na VCV conforme as pressões das vias aéreas

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