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Eventos climáticos extremos ---------------------------------------------------- Sistemas naturais e modificados ameaçados. Vulnerabilidade e adaptação. Conceitos gerais - Gerenciamento de recursos hídricos - adaptação Exemplo de projeto Estudo de casos.
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Eventos climáticos extremos ---------------------------------------------------- Sistemas naturais e modificados ameaçados
Vulnerabilidade e adaptação • Conceitos gerais - • Gerenciamento de recursos hídricos - adaptação • Exemplo de projeto • Estudo de casos
Cenário atual:Brasil é vulnerável e será profundamente impactado pela mudança climática projetada no futuro. Mesmo em comparação com outros países da América do Sul não existem estratégias nacionais e regionais para avaliação de vulnerabilidade e medidas de adaptação para fazer frente as mudanças climáticas.
Cenário atual • Com a prospecção de aumento dos eventos extremos, faz sentido fortalecer os esforços de governos e comunidades para reduzir pos desastres. • Regiões mais pobres são desproporcionalmente afetadas por eventos extremos e possuem baixa capacidade para reduzir medidas de riscos. • No Brasil, o risco de desastres é frequentemente negligenciada. Exemplos são as secas no sudeste do Brasil em 2001, a seca da Amazônia em 2005 e o furacão Catarina em 2004.
A Avaliação de Risco serve como ferramenta para tomadas de decisões mais racionais e efetivas onde exista possibilidade de danos.
A palavra “hazard” indica algo que pode causar dano ou ferimento; pode ser traduzido pela palavra “perigo”.
Conexão entre risco e perigo é chamada de evento. Exemplo: Uma panela de água fervente constitui um perigo e não um risco. Um evento: a pessoa esbarra na panela ficando sujeita a probabilidade e a severidade ao risco
Conceitos de riscos • Medida da probabilidade e severidade aos efeitos adversos; • Probabilidade de eventos indesejados acontecerem em um período específico ou em circunstâncias específicas devido a um perigo específico podendo ser expresso como uma freqüência ou uma probabilidade.
Avaliação de Risco Processo de atribuição de magnitudes e probabilidades aos efeitos adversos de atividades humanas ou catástrofes naturais
Incerteza Representa ignorância parcial ou falta de informações sobre fenômenos ou modelos. Redutível através de medidas e estudos adicionais. Propriedade do analista de riscos.
Riscos e incertezas • Não se sabe o que irá acontecer mas se conhece as chances do que pode acontecer (risco); • Não se conhece nem as chances do que pode acontecer (incertezas).
Avaliação de Riscos Ambientais (ARA) Procura quantificar os riscos à saúde humana, aos bens econômicos e aos ecossistemas gerados a partir das atividades humanas e ao meio ambiente
Vulnerável : • capaz de ser fisicamente • ferido • aberto ao ataque ou • ao dano
Conceito de vulnerabilidade • Vulnerabilidade era um conceito usado primeiramente por engenheiros para avaliar colapsos de riscos e outros problemas; • O conceitoatual é muitomaisabrangente e pode ser tomadopararepresentar um conjunto de condições e processosresultando de fatoresfísicos, sociais, econômicos e ambientaisosquaisaumentam a suscetibilidadedacomunidadepara o impacto de desastres(ISDR, 2002).
Vulnerabilidade – grau do qual um sistema é suscetível ou incapaz de lidar com adversidades e os efeitos de mudanças climáticas.
Estudos sobre vulnerabilidade • 2001 EMBRAPA-CEPAGRI (Assad et al. 2004) investigação de possíveisimpactos das mudançasclimáticasnaagriculturausando o IPCC – 2006; • 2005-2007 INPE, USP and FBDS produciram o primeirocenário de mudança regional no Brasilbaseadoemmodelosregionais (Eta CCS, RegCM3 e HadRM3-PRECIS) para o periodo 2071-2100 usando cenários de emisão de baixo e alto cenários; • 2007 CGEE-NAE for Northeast Brazil, Brazilian National Program of Combat to Desertification, paraavaliar o risco de suscetibilidade do semi-áridoparadesertificação; • 2008 COPPE UFRJ Climate Change and Energy Security Report ; • 2008 EMBRAPA-CEPAGRI UNICAMP Global Warming Report and the New Geography of Agricultural Production in Brazil; • 2009 - 2013 FAPESP Programmeon Global ClimateChange (PGCC)
Adaptação – ajustamento em resposta a atual e esperada mudança climática ou seus efeitos o qual reduz perdas ou explora oportunidades benéficas
Adaptação • Adaptação a mudançaclimáticaenvolvereduzir a probabilidade de um eventooucondiçãoadversa • Exemplos: melhorargerenciamento de pequenasbacias, evitar o runoff excessivo, planejamento do usoda terra queregulaconstruçãoemáreas de risco, segurosdiferenciadosparaáreas com diferentesgraus de risco, • Adaptaçãopodereduzir a vulnerabilidade à mudançaclimática. Quandoele é apropriadamenteplanejado e implementado, adaptaçãopodereduzir a vulnerabilidade à mudançaclimáticaaumentando a capacidade das sociedades a responder osimpactos. O principal objetivodaadaptação é parareduzir a vulnerabilidade
Capacidade adaptativa – abilidade do sistema se adaptar - danos potenciais para vias públicas - para lidar com as consequências, - tirar vantagem das oportunidades (funcão da riqueza, organização, legislação, educação, conscientização…) Vulnerabilidade depende da exposição dos estímulos climáticos(magnitude e taxa de mudança climática); sensibilidade, ecapacidade adaptativa do sistema
Exposição aos eventos extremos: secas e inundações • Aumento de verões mais secos em médias-latitudes interiores (aumento na temperatura e na evapotranspiração potencial não balanceada pela precipitação tendo como consequência diminuição na umidade do solo) • El Nino mais frequente e mais pronunciado acompanhado de secas em várias áreas e inundações em outras. • Aumento na precipitação intensa • Aumento na precipitação no inverno (chuvas mais frequentes)
Flood protection depends on wealth (Source: Kundzewicz & Takeuchi, 1999)
The sustainability of development in Brazil is strongly linked to the capacity of responding to the • challenges and opportunities associated with climate change. Brazil is vulnerable to present-day • climate variability and will be profoundly impacted by projected climate changes in the future. The • Brazilian water resources, population, agriculture, biodiversity and other key sectors are potentially • highly vulnerable to climate change. Social and regional inequalities put large sectors of the • populationvulnerable to climatechange.
FAPESP-Research Programme on Global Climate Change (FAPESP-PGCC) Assessment of Impacts and Vulnerability to Climate Change in Brazil and Strategies for Adaptationoptions. Coordenador: José Marengo (INPE)
Equipe de pesquisadores: Climatologia, meteorologia,geografia física, hidrologia e recursoshídricos, sensoriamentoremoto, ciênciassociais
Objetivos: • Estabelecer a base para estudos de avaliação para impactos, adaptação e vulnerabilidade no Brazil usando uma combinação de clima e índices de vulnerabilidade baseado em informações ambientais, geográfica e sociais para identificar áreas sob o risco ao estresse climático e para a produção de mapas de vulnerabilidades no Brasil e em São Paulo.
Propostas para gerar índices ambientais • Environmental Sustainability Index (ESI) foi criado pelo Yale Center for Environmental Law and Policy, localizado em Yale University • Center for International Earth Science Information Network (CIESIN) localizado em Columbia University.
Mais objetivos... • FAPESP PGCC vai na direção de contribuir para gerar conhecimento necessário para ajudar na tomada de decisão e obter informações com respeito a elaborar estratégias de avaliação, mitigação e adaptação aos riscos. • Applicação de cenários melhorados de mudança climática para o futuro são necessários para o rápido desenvolvimento de estudos de impacto e vulnerabilidades em vários setores e atividades no Brasil. • Mapeamento de vulnerabilidade para o presente e futuro podem ser úteis para setores como agricultura, água e planejamento social.
Sub-Projetos associados • Próxima geração de cenários de alta resolução mudanças climáticas na América do Sul até o final do século XXI e validações para o presente cenário para médias e extremos (Coord. dr. José Marengo) CCST/INPE) • Análise de incertezas de projeções de climas globais e regionais para médias e extremos (Coord. dr. Iracema F.A. Cavalcanti, CCST-CPTEC/INPE) • Estudo de caso 1: Estudos da vulnerabilidade para mudanças climáticas e para definição de indicadores de vulnerabilidade e impactos no Vale do Paraíba (Coord. dr. Gilberto Fisch, IAE-CTA) • Estudo de caso 2: Estudo do impacto de vulnerabilidade para desastres naturais devido a mudanças climáticas na região da Serra do Mar (considerando cenários climáticos presente e futuro) (Coord. Dr. Regina Alvala, CCST/INPE) • Estudo de caso 3: Vulnerabilidade da região metropolitana de São Paulo para as mudanças climáticas (Coord. dr. Magda Lombardo, UNESP-Rio Claro) • Estudo de caso 4: Medidas de mitigação e adaptação à vulnerabilidade para comunidades em face aos riscos relacionados aos recursos hídricos derivados de mudanças climáticas – cenários para bacias hidrográficas da região de Sao Carlos (Coord. dr. Eduardo Mario Mendiondo, USP - São Carlos) • Estudo de caso 5: Vulnerabilidade da região metropolitana da Baixada Santista e Campinas para mudanças climáticas (Coord. Dr. Luci Hidalgo Nunes, UNICAMP)