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Matrix e o Mundo das Mercadorias. Marxismo e Matrix. - dramatiza a exploração do trabalhador médio americano no final do século XX e começo do XXI, do ponto de vista da teoria marxista. Fetiche Alienação. Alienação e o consumo.
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Marxismo e Matrix • - dramatiza a exploração do trabalhador médio americano no final do século XX e começo do XXI, do ponto de vista da teoria marxista. • Fetiche • Alienação
Alienação e o consumo • Alienação como uma relação social formada sob o capitalismo, assim, a alienação individual decorre da sociedade.
“O que é a Matriz? Controle. Ela é um mundo e sonho gerado por computador, construído para nos manter sob controle, com o objetivo de transformar um ser humano nisso.”p. 240
Fetiche • “Eu sei que este bife não existe. Eu sei que, quando o coloco na boca, a Matriz diz ao meu cérebro que o bife é suculento e delicioso. Depois de nove anos, sabe o que percebi? A ignorância é a felicidade.”p. 243 • Bife – produto primário
Consumo • Escolha Racional: a teoria apenas supõe que o indivíduo esteja agindo racionalmente na medida em que suas escolhas são consistentes entre si e estáveis no curto prazo que é relevante.”( DOUGLAS, ISHERWOOD,2006: 56) • “Se os economistas pensam que a demanda de bens é influenciada pela inveja, então a antropologia é o lugar onde buscar o entendimento dela. (...) diferentes tipos de organização social podem ser distinguidos segundo as técnicas de controle da inveja que empregam.”(idem)
“ a visão mais tradicional, ao tratar o consumo como o fim ou objetivo de todo trabalho, também é criticável. Diminui a importância do trabalho e nega seu direito a ser considerado como um fim em si mesmo, tratando-o sempre como um insumo de alguma outra coisa”(idem,59)
Contra a aparência • “Os trabalhadores são incapazes de se unir porque sua experiência global partilhada, como classe, é disfarçada pelos gostos doces, sons e visões dos produtos primários. Não há nada misterioso no bife de Cypher está comendo. Ele sabe muito bem que a delícia e a maciez do bife são criadas para ele pela força de trabalho na usina de força. Mas ele está cansado de lutar contra o mundo sacarino da Matriz para comer uma maçaroca “real”, e viver como um pobretão ‘real’”( DANAHAY; RIEDER,2001:245) • Escolha:
“O problema é que nós, os trabalhadores do mundo, ‘veneramos’ os commodities que compramos. Em outras palavras, somos freqüentemente cegos quanto ao seguinte fato: os commodities que compramos são produzidos por pessoas como nós. Os sapatos que compramos, com o dinheiro que ganhamos, são feitos para trabalhadores por trabalhadores. Ouvimos historias sobre colegas trabalhadores sofrendo nas linhas de produção asiáticas, mas mesmo assim compramos nossas marcas favoritas de tênis. Dirigimos automóveis a caminho de nosso trabalho, que foram produzidos por trabalhadores, e não reconhecemos o sistema operante no qual estamos envolvidos. Quer ignoremos essas relações propositalmente que não, muitos de nós praticam variados graus de ‘fetichismo de commodities”p. 234-235