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MONITORA: Sara S. Almeida Gurupi, setembro de 2011

LITERATURA. MONITORA: Sara S. Almeida Gurupi, setembro de 2011. Modernismo – (2ª fase) – Visão Geral. Período: 1930 a 1945; “A fase Construtiva” – Consolidou as conquistas da fase anterior, apresentou uma forte preocupação social e uma tendência introspectiva;

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  1. LITERATURA MONITORA: Sara S. Almeida Gurupi, setembro de 2011

  2. Modernismo – (2ª fase) – Visão Geral • Período: 1930 a 1945; • “A fase Construtiva” – Consolidou as conquistas da fase anterior, apresentou uma forte preocupação social e uma tendência introspectiva; • Os literatos dessa fase se preocupavam com a denúncia social e com a participação política.

  3. Modernismo – (3ª fase) – Panorama Histórico-Cultural No Mundo • Crack da bolsa de Nova Iorque (1929); • Crescimento dos partidos socialistas e comunistas; • Fortalecimento do nazi-fascismo; • Segunda Guerra Mundial (1939-1945). No Brasil • Revolução de 1930; • Agravamento das crises sociais e políticas; • Revolução constitucionalista (1932); • Promulgação da Constituição (1934).

  4. Modernismo – (2ª fase) – Panorama Histórico-Cultural O Período getulista trouxe várias transformações sociais no país: Problema habitacionais Êxodo Rural Surto de criminalidade Desenvolvimento da imprensa PERÍODO GETULISTA Deficiência de saneamento Aéreos Crescimento das Cidades Rodoviários Desenvolvimento do transportes

  5. Modernismo – (2ª fase) – Produção Literária Poesia A poesia desta fase é riquíssima, desenvolveu-se com a geração de 30 uma produção poética de grande porte literário. Características • Renovação da linguagem e o estilo; • Incorporação do verso livre e prosaico e o cotidiano; - Volta-se para questões universais do homem, ‘o desconcerto do mundo’

  6. Modernismo – (2ª fase) – Produção Literária Poesia Síntese • Textos com toda a liberdade formal (herança da 1ª fase), mas também textos com métrica e rima (rigor formal); • Universalismo; • Existencialismo • Espiritualismo.

  7. Modernismo – (2ª fase) – Produção Literária “O uísque é o melhor amigo do homem. É o cachorro engarrafado”. Principais autores: “Liberdade é uma palavra que o sonho humano alimenta, não há ninguém que explique e ninguém que não entenda”. V I NÍ CI U S C E CÍ L I A ” Ninguém é igual a ninguém. Todo o ser humano é um estranho ímpar”. CARLOS

  8. Modernismo – (2ª fase) – Produção Literária Prosa Ocupou lugar de destaque durante essa fase, sobretudo pela estréia de muitos escritores. Dividiu-se em: • Prosa Regionalista; • Prosa Urbana; • Prosa Intimista. O contexto Histórico cultural dessa época exigiu que os artistas e intelectuais assumissem uma posição ideológica, que resultaria numa arte engajada, de clara militância política.

  9. Modernismo – (2ª fase) – Produção Literária Prosa Regionalista • Busca de traços peculiares de nossa realidade, trazida pelos românticos; • Uso de uma linguagem muito mais próxima à fala brasileira; • Influência das idéias socialistas Surgimento da chamada “Literatura do Nordeste”

  10. Modernismo – (2ª fase) – Produção Literária Prosa Regionalista Síntese -Verossimilhança; • Estrutura narrativa linear; • Emprego da norma culta; • Mundo agrário; • Abordagem crítica.

  11. Modernismo – (2ª fase) – Produção Literária Graciliano Ramos Jorge Amado Rachel de Queiroz José Lins do Rego Obra inaugural: Prosa Regionalista “A bagaceira” de José Américo de Almeida, publicada em 1928. IMPORTANTES REGIONALISTAS

  12. Modernismo – (2ª fase) – Produção Literária Prosa Urbana Abordava as grandes cidades com seus problemas característicos, tema aparece que bastante nos romances de Érico Veríssimo – pelo menos no início de carreira, e de Marques Rabelo entre outros.

  13. Modernismo – (2ª fase) – Produção Literária Lúcio Cardoso Dyonélio Machado Prosa Intimista Também chamada de prosa de sondagem psicológica, foi elaborada a partir do surgimento da teoria psicanalítica freudiana. • Principais autores:

  14. Modernismo – (2ª fase) – Por dentro da obra Infância Graciliano Ramos

  15. Modernismo – (2ª fase) – Por dentro da obra • Ano de publicação:1945; • Gênero: autobiográfico; • Soma-se elementos pessoais com elementos sociais; • Muito do que o autor confessa em suas memórias são problemas, que afetaram não só ele mesmo, mas também o seu meio; • Divisão da obra: 39 capítulos, escritos em prosa

  16. Modernismo – (2ª fase) – Por dentro da obra ANÁLISE

  17. Modernismo – (2ª fase) – Por dentro da obra O livro percorre um período que vai desde os dois anos de idade do narrador até sua puberdade. Acompanha os passos do autor, em seu mundo de menino nordestino, repleto de lembranças dolorosas. "Medo. Foi o medo que me orientou nos meus primeiros anos, pavor".

  18. Modernismo – (2ª fase) – Por dentro da obra Um importante aspecto do livro é o constante sentimento de opressão, que retrata Graciliano como uma criança oprimida e humilhada. O retrato de sua meninice revela o desprezo pela criança como sujeito social, na passagem do século XIX para o XX, onde o autor deixa perceber claramente a severidade como instrumento mais eficaz para o modelo de educação aí vigente: "Aquele que ama o seu filho, castiga-o com freqüência (...)".

  19. Modernismo – (2ª fase) – Por dentro da obra A relação do autor com os pais é difícil. Sua mãe era extremamente ríspida, fria, o que se percebe pelos apelidos com os quais se dirigia a Graciliano Ramos: cabra-cega e bezerro-encourado. Seu pai, que se mostra extremamente autoritário, déspota e tirano em muitos momentos. “Meu pai não tinha vocação para o ensino, mas quis meter-me o alfabeto na cabeça. Resisti, ele teimou - e o resultado foi um desastre. Cedo revelou impaciência e assustou-me. “

  20. Modernismo – (2ª fase) – Por dentro da obra A situação do protagonista é, portanto, angustiante. Quando não é agredido de forma violenta e direta, isso se faz através de apelidos e gozações extremamente humilhantes. Nasce aqui o escritor pessimista, amargo, desencantado com o mundo. Características que podem ser percebidas em muitas de suas obras, tais como Vidas Secas, Angústia e São Bernardo.

  21. Modernismo – (2ª fase) – Por dentro da obra No entanto, sua salvação, ou pelo menos válvula de escape, vai-se manifestar na literatura. Após ficar temporariamente cego, e preso em seu quarto, desperta um encantamento arrebatador pelas palavras. ‘‘(...) Eu precisava ler, não os compêndios escolares insossos, mas aventuras, justiça, amor,vinganças, coisas até então desconhecidas (...)’’

  22. Modernismo – (2ª fase) – Por dentro da obra Liberto, graças à literatura, distancia-se da infância. Entra no universo dos adultos. Parte para o mundo. Vai torto, desajeitado, mas firme, resoluto. Sua arte de manejar as palavras será sua arma. Por demais eficiente. Graciliano Ramos

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