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Associação “Céu e Terras” Dra. Erika Gianelli Dr. David da Silva Té Dra. Fanny A.R. Bravo

A EXPERIÊNCIA DA ASSOCIAÇÃO CÉU E TERRAS NA IMPLEMENTAÇÃO DA PREVENÇÃO DA TRANSMISSÃO DO VIH DA MÃE PARA O FILHO NA GUINÉ-BISSAU. Associação “Céu e Terras” Dra. Erika Gianelli Dr. David da Silva Té Dra. Fanny A.R. Bravo Dr. Ali Hijazi E , outros. Aa 2002-2006. Introdução (1).

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Associação “Céu e Terras” Dra. Erika Gianelli Dr. David da Silva Té Dra. Fanny A.R. Bravo

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Presentation Transcript


  1. A EXPERIÊNCIA DA ASSOCIAÇÃO CÉU E TERRAS NA IMPLEMENTAÇÃO DA PREVENÇÃO DA TRANSMISSÃO DO VIH DA MÃE PARA O FILHO NA GUINÉ-BISSAU Associação “Céu e Terras” Dra. Erika Gianelli Dr. David da Silva Té Dra. Fanny A.R. Bravo Dr. Ali Hijazi E , outros Aa 2002-2006

  2. Introdução (1) • Associação Céu e Terras é uma ONG Nacional que atendeu as solicitações do Ministério da saúde nos anos pós conflito politico-militar de 1998/99 com o seu Projecto para a Promoção da Saúde e Luta contra as IST/VIH/SIDA na Guiné-Bissau, tendo inciado as suas actividades nos finais de 2001. • Sempre actuou e continua a actuar em Bissau e zonas limitrofes com apoio às regiões e outras formações sanitarias publicas

  3. Introdução (2) • POSOLOGIA DO SERVIÇO • Gratuito • Diversificado • Integral: • Medica; • Medicamentosa; • Exames de Laboratório; • Psicológica especializada, se necessária; • Nutricional para as grávidas até o fim do aleitamento; • Nutricional durante os primeiros 8 meses de TARV; • Nutricional para qualquer paciente, se necessária; • Assistência domiciliar e familiar, se necessária através de um grupo de 28 activistas e 3 supervisores, coordenação por um Psicólogo e duas Assistentes Sociais.

  4. Epidemiologia Da infecção pelo VIH na Guiné-Bissau-1 Dados prévios aos trabalhos da Associação Céu e Terras ONUSIDA e OMS: √ 1987 VIH-1 0% √ 1995: VIH-1 2.7%(mulheres em Bissau) √ 1996: VIH-1 2.8% (mulheres >15 anos, 5 postos sentinelas no País) PNLS*: √ 1993: VIH-1 0.8% VIH-2 4.9% √ 2001: 68% dos casos de VIH nas mulheres VIH-1 4,1% VIH-2 2.7% A partir de 1990 VIH-1 e VIH-2 seguem tendencias opostas *(Programa Nacional de Luta contra SIDA - Ministério da Saúde Pública da Guiné-Bissau)

  5. Mapa dos centros de saúde em Bissau

  6. Objectivos Promoção da saúde e difusão das informações sobre as IST na população geral; Avaliação da prevalência da infecção pelo VIH nas grávidas; Introdução do Aconselhamento e Rastreio Voluntario (“VCT”) assim como a profilaxia farmacologica no programa ministerial da saúde materno-infantil

  7. Material e metodo - 1  Planificação das campanhas de informação para a população geral (programas radiofonicos) sobre: higiene, nutrição, IST/VIH e SIDA •  Aconselhamento especifico às gravidas utentes dos centros de saúde com intuito da prevenção das IST e fornecimento do suporte psico-social • Organização dos corsos de formação para o persoal local médicos, paramédicos, enfermeiros, técnicos do laboratório prestadores de cuidados às mulheres seropositivas e seus filhos •  Durante as CPN é oferecido a possibilidade de realizar o teste para a pesquisa do VIH - Ab

  8. Material e metodo - 2 serologia para o VIH-1 e VIH-2 : teste rápido (Immunocomb e BioRad) ELISA de confirmação  Aconselhamento especifico sanitario e psico-social  profilaxia com NVP para a mulher ao inicio do trabalho de parto e à criança nas primeiras 72 horas Stringer EM,et al. AIDS 2003;17:1377-1382

  9. Material e metodo - 3 Instruções sobre a modalidade de nutrição e normas higienicas para os cuidados com RN aleitamento artificial (aconselhado) aleitamento materno exclusivo (alternativo) Seguimento da criança: controis mensais até ao 36° mês (avaliação do desenvolvimento psico-somatico e nutricional)  Erealização do PCR para VIH-ARN ao 1° e ao 6° mês da criança no papel bebivel. Ao 18° mês determinação do VIH-Ab pelo teste de ELISA

  10. Resultados-1: Prevalência do VIH nas Gestantes Janeiro 2002- Maio 2006: 27.163 grávidas receberam o Aconselhameto; 23.866 testadas ao VIH: seroprevalência 7.39%

  11. Primeira visita 3012 Aconselhamento pre teste 2948 97.8 % Testes realizados 2464 82 % Seropositivas para VIH-1 e VIH 1/2 151 6.1 % Gravidas que tomaram a NVP 71 47 % Taxa de cobertura NVP 47 % • Resultados 2:Eficácia do projecto e analise custo-benficios • (semestre Janeiro-Junho de 2003)

  12. Resultados-3:Aumento da aceitação do teste 90,78% 91,61% 93,32% 74,70% 96,07% * * 2006 so os 1.°s 4 meses 2002 2004 2003 2005 2006

  13. Resultados- 4: Crianças • Actualmente seguimos 992 crianças (254 : 0-36 meses; 738: 3-14 anos) • Taxa de transmissão: • 33,3% na ausência da profilaxia farmacológica • 3,18 % com NVPdu + leite pediatrico • 0%com TARV (“HAART”) Poucos problemas de saúde infantil relacionados com o leite artificial Visita de follow-up cada 15 dias para verificar as condições de saúde e crescimento da criança

  14. Resultados-5: infecções evitadas nas crianças 2005-2006

  15. Resultados-6: Óbitos das Crianças Nos ultimos três anos: 41 óbitos (10 do segundo parto) Taxa de mortalidade projecto: 5,16% Taxa de mortalidade infantil: 125‰ Taxa de mortalidade < 5 anos: 203‰ Causas dos óbitos : 6 mortes neonatais (1 do 2° parto) 7 malaria (2 do 2° parto) 2 morbillo 2 malnutrição (do 2° parto) 2 malformações congenitas (sindroma de Down) 1 colera 1 diarrea (do 2° parto) 1 hepatite aguda materna (do 2° parto) 17 desconhecidas

  16. Resultados -7: Comparação custos por infecções evitadas Sweat MD. AIDS 2004;18:1661-1671 Causas diferenças: empenho dos governos nacionais, prevalência do VIH, modelos estatisticos usados, aleitamento artificial Favorável relação custos sustentados/custos previsíveis para TARV e outros medicamentos mais despesas sanitarias adicionadas, pouca productividade

  17. Conclusões- 1 A prevalência da infecção pelo VIH-1 nas gravidas na Guiné –Bissau é aumentada no curso dos ultimos 15 anos enquanto se reduz a prevalência do VIH-2 Alargamento dos centros de aconselhamento e rastreio permitiu alcançar um bom nivel de aderência ao programa de PTMF (> acessibilidade) Os nossos dados evidenciaram uma taxa de cobertura de Nevirapina de 47% nas grávidas, no inicio do projecto.

  18. Conclusões - 2  O aumento da prevalência do VIH-1 sugere a necessidade de uma enérgica e eficaz intervenção para impedir a difusão da infecção.  Junto a introdução do TARV, emergiu a urgência de dar profilaxia a todos as pessoas infectadas pelo VIH que necessitem da prevenção das principais IO. Com efeito já está em andamento a profilaxia com o cotrimoxazol  É necessário aumentar as potencialidades dos laboratorios de diagnostico assim como poder fazer a estocagem dos produtos biologicos, exames hematobiologicos e a contagem linfocitária, indispensável para gerir correctamente o inicio do TARV e o seguimento ao longo térmo.

  19. Constrangimentos • Limitaçãodasactividades à Bissau e Cumura; • Insuficiencia de pessoalqualificado; • Recursoseconomico-financeiros e técnicoslimitados; • Dificuldadeslogisticas para coberturanacional; • Didficuldades no funcionamento do sistema de informaçãosanitarianacional; • Dificuldades na disponibilização dos meiosfinanceiros/OGE, nasintervenções de luta contra o VIH e SIDA

  20. Liçõesaprendidas • Quando se motiva e valoriza o pessoal é possivel colher frutos; • Aposta na qualificação do pessoal é indispensável; • Um seguimento adequado das actividades a todos os níveis produz resultados positivos; • É preciso fazer mais e melhor se auguramos um futuro feliz à Guiné-Bissau

  21. Muito Obrigado pela amável atenção

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