170 likes | 323 Views
FILOSOFIA – 2ª SÉIRIE E.M. FILOSOFIA MEDIEVAL. FILOSOFIA PAGÃ (Greco-romana – de 264 ao fim do séc V d.C.)
E N D
FILOSOFIA – 2ª SÉIRIE E.M. FILOSOFIA MEDIEVAL
FILOSOFIA PAGÃ (Greco-romana – de 264 ao fim do séc V d.C.) O último período da filosofia antiga, greco-romana, conhecido pela fase de expansão militar de Roma (desde as Guerras Púnicas, iniciadas em 264 a.C., até a decadência do Império Romano, em fins do século V da era cristã) – com poucas contribuições filosóficas. Os principais pensadores desse período - Sêneca, Cícero, Plotino, Plutarco - dedicaram-se à tarefa de assimilar e desenvolver as contribuições culturais herdadas da Grécia clássica. A progressiva penetração do cristianismo no decadente Império Romano é uma das características fundamentais desse período.
FILOSOFIA CRISTÃ (Medieval – ao longo do séc. V da era cristã até o séc. XV) No plano cultural, a Igreja exerceu ampla influência, traçando um quadro intelectual em que a fé cristã se tornou o pressuposto (o antecedente necessário) de toda vida espiritual. vanessaministerioinfantil.blogspot.com desenhosparapintar.com.br
Em que consistia essa fé? Na crença irrestrita ou na adesão incondicional às verdades reveladas por Deus aos homens. Verdades expressas nas Sagradas Escrituras (Bíblia) e interpretadas segundo a autoridade da Igreja — especialmente aquelas verdades consideradas essenciais ao homem e que dizem respeito à sua salvação VALORES MORAIS. maisquevencedoresje.blospot.com
Isso significava que toda investigação filosófica ou científica não poderia, de modo algum, contrariar as verdades estabelecidas pela fé católica, os filósofos não precisavam mais se dedicar à busca da verdade, pois ela já teria sido revelada por Deus aos homens. Restava-lhes, apenas, demonstrar racionalmente as verdades da fé. O PENSAMENTO CRISTÃO A PATRÍSTICA – SANTO AGOSTINHO –Meados do séc. IV ao séc. VIII A ESCOLÁSTICA – SANTO TOMÁS DE AQUINO - do séc. IX a XVI O FRANCISCANISMO – ROGÉRIO BACON - Nascido na Inglaterra, por volta da segunda década do séc. XIII (entre1214 à 1220) morre em 1292.
Patrística- Santo Agostinho (354-430 d.C.) Maniqueísmo- dualismo no âmbito moral, luta entre o bem e o mal, luz e trevas, alma e corpo. O homem tem uma inclinação natural para o mal, vícios, para o pecado e somente um esforço consciente pode mudar esta “deficiência natural”. Cético em relação aos sentidos, pois nos apresentam uma multidão de seres mutáveis, flutuantes e transitórios – a partir daí surge sua tese a favor da hipóteseplatônica, mas cristianizada, pois o conhecimento é eterno e habita o mundo das idéias, que somente no íntimo de nossa alma iluminada por Deus que se pode atingir a verdade das coisas (mito da caverna).
Segundo Santo Agostinho, o homem que trilha a via do pecado só consegue retomar aos caminhos de Deus e da salvação mediante a combinação de seu esforço pessoal de vontade e a concessão, imprescindível, da graça divina. Sem a graça de Deus, o homem nada pode conseguir. Mas nem todas as pessoas deverão receber essa graça, mas somente os predestinados à salvação. Uma conseqüência disso é a forma como se passa a enfatizar a subjetividade, a individualidade. Enquanto na filosofia grega o indivíduo se identificava com o cidadão (isto é, o homem social, político), a filosofia cristã agostiniana enfatiza no indivíduo sua vinculação pessoal com Deus, a responsabilidade da cada indivíduo pelos seus atos e exalta a salvação individual.
Escolástica- Santo Tomás de Aquino (1226-1274 d.C.) Sua finalidade era organizar um conjunto de argumentos que explicassem os principais aspectos da fé cristã, a existência de Deus. Para isto, retoma a tese de Aristóteles sobre o ser e o saber, e a importância da realidade sensorial. Em 5 provas: 1ª o primeiro motor - primeiro ser movente, que não seja movido por nenhum outro – Deus. 2ª a causa eficiente - efeitos de alguma coisa, da causa primeira (Deus). 3ª ser necessário e ser contingente - algo que existe e pode deixar de existir, mas admitir que há um ser quesempre existiu, causa da necessidade de todos os seres contingentes, ser necessário (Deus).
4ª os graus de perfeição - há a existência de graus de perfeição, uma coisa possui mais ou menos determinadas qualidades. E o máximo de perfeição é o máximo de bondade, beleza, poder, verdade (Deus). 5ª a finalidade do ser - existe algum ser inteligente que dirige todas as coisas da natureza para que cumpram seu objetivo (Deus).
O FRANCISCANISMO DE ROGER BACON-Nascido na Inglaterra, por volta da segunda década do séc. XIII (entre1214 à 1220) morre em 1292. • Aproximadamente em 1227 inicia sua carreira acadêmica (arte, licenciatura clássica e o pensamento sobre ética de Cícero e Sêneca). • Em 1240 licenciou-se, possivelmente em oxford ou em Paris, dedicando seus estudos as obras de Aristóteles, à física e a metafísica, a lógica publicando comentários sobre estas obras pelo fato de perceber a precariedade da tradução do grego p/ as outras línguas. • entre 1251 a 1254 ingressou a Ordem Franciscana, com a difusão do franciscanismo na Europa, as ideias de Bacon puderam ser divulgadas – Opus Tertium, da reforma da igreja através da ciência (1257-1267).
Opus Maius é redigida por Bacon, por entender que no seu tempo há uma falência no método de ensino, o método especulativo – abstraído. Procura explicar as origens do engano deste método a partir de quatro erros, quais sejam: 1- A credibilidade que se dá as doutrinas de alguns homens, como autoridade científica, mas frágil e indigna tanto no plano teórico, quanto moral (na constituição de juízos - crenças e valores); 2- O hábito e costume em pretender moldar juízos na sociedade, que por sua vez, não reflete sobre o conteúdo destes juízos, sem ousar criar o novo, apenas reproduzir o tradicional que conduz ao erro; 3- A aceitação das opiniões, pois, são instáveis, não nos conduzem a certeza; 4- O orgulho, o amor exagerado a própria opinião que deve prevalecer a todas as outras, sem profundidade, sem experiência;
SONHO DE BACON – UNIFICAÇÃO DE TODO SABER: TEOLOGIA no centro e ao seu redor todas as ciências como um raio da eterna sabedoria – Reflexo da claridade divina que ilumina as inteligências. FILOSOFIA CIÊNCIA EXPERIMENTAL LG CLÁSSICAS FÍSICA TEOLOGIA ÓTICA OU PRESPECTIVA ASTRONOMIA MEDICINA MATEMÁTICA GEOGRAFIA
Referência ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Temas de Filosofia. 3ª ed. São Paulo: Moderna, 2005. CHAUÍ, Marilena. Filosofia. (Série Novo Ensino Médio). São Paulo: Ática, 2002. COTRIM, Gilberto. Fundamentos da Filosofia. São Paulo: Saraiva, 2006.