540 likes | 662 Views
Transmissão – Central. Características de transmissão do Sistema Telefônico. Termos e Expressões:. Linha Balanceada Linha Desbalanceada Tensão longitudinal Tensão transversal O db, o dBm e o dBmO O modelo elétrico da linha Impedância Característica da Linha Interfaces em uma central
E N D
Transmissão – Central Características de transmissão do Sistema Telefônico.
Termos e Expressões: • Linha Balanceada • Linha Desbalanceada • Tensão longitudinal • Tensão transversal • O db, o dBm e o dBmO • O modelo elétrico da linha • Impedância Característica da Linha • Interfaces em uma central • Medidas e parâmetros importantes
Arranjo de entrada em uma central • Caminho do sinal • Perda de retorno • Rede de Balanceamento • Perda na rede de balanceamento
Linha Balanceada e Desbalanceada • Linha Balanceada é aquela que não apresenta condutores referenciados ou ligados a uma referência. • Linha desbalanceada é aquela em que um dos seus condutores está referenciado ou ligado diretamente a uma referência. • A interligação entre estes dois tipos de linha é feita utilizando um arranjo denominado BALUN.
As linha bifilares são um exemplo de linha balanceada • O cabo coaxial é um exemplo de linha desbalanceada • Os cabos coaxiais, construtivamente são menos susceptíveis a ruído e interferência, e são utilizados para interligar centrais ou central - Rádio (MUX) • As linha que interligam aparelhos telefônicos e centrais são linhas balanceadas
Tensão longitudinal e transversal • O sinal transversal é aquele que aparece entre os dois fios de uma linha, também denominada de diferencial • O sinal longitudinal é o que estaria sobre os condutores da linha, com relação a um ponto comum eqüidistante, se uma linha for equilibrada, os sinais longitudinais em relação a este ponto são iguais
Temos três circuitos que podem ilustrar o comentado: • Este mostra aonde se encontram as terminações:
O dB, o dBm e o dBmO. • O dB é uma relação entre valores de potência em uma escala logarítmica na base 10.
O dBm não é uma relação, é um valor absoluto de potência refereciado a 1mW, por isso do nome dBm. P2 = 1 mW 0 dBm = 1 mW 10 dBm = 10 mW 20 dBm = 100 mW -10 dBm = 100 mW -20 dBm = 10 mW
O dBmO é um valor absoluto de potência refereciado a 1mW, para um sinal de 1020 Hz (para o ponto de 0 dBr). P2 = 1 mW 0 dBm = 1 mW 10 dBm = 10 mW 20 dBm = 100 mW -10 dBm = 100 mW -20 dBm = 10 mW
O dB, o dBm e o dBmO. • Podemos expressar a mesma magnitude em dB para tensões no lugar de potência para sistemas de mesma impedância
Carcterísticas das Intefaces • Interfaces a dois fios: • Interface Z • A interface Z é resposável pela conexão de assinates analógicos transportando sinais de voz, multifrequenciais etc. Adicionalmente a interface Z prove a alimetação DC para os assinantes além de funções de Ring, tarifação etc. • Interface C2 • A interface C2 é utilizada para interligar duas centrais.
Interfaces a quatro fios: • Interface C1 • A interface C1 interliga de forma analógica duas centrais através de Rx e Tx. • Interfaces Digitais • Interface A • A interface A opera a taxas de 1544 kbit/s ou 2048 kbit/s e é utilizada para interligar duas centrais. • Interface B • A interface A opera a taxas de 6312 kbit/s ou 8448 kbit/s e é utilizada para interligar duas centrais.
Interfaces Digitais • Interfaces do tipo V • A interfaces destinadas ao acesso de assinantes digitais: • Os assinantes RDSI (ISDN) são ligados através de uma interface tipo V.
Parâmetros de voz em uma central • Perda de transmissão através da central; • Atraso de Grupo; • Ruído e distorção total; • Ruído ponderado; • Distorção total incluindo distorção de quantização; • “Crosstalk” = Diafonia; • Eco e estabilidade; • Espúrios fora de faixa;
Exemplo Medidas em interface Z The transmission properties of the hybrid are specified by the following parameters: – 2-wire impedance connected to the 2-wire port of the hybrid Z2 – input impedance at the port (2) of the hybrid ZT – balance impedance at the port (B) ZB – matched loss between ports (R) and (2) LR – matched loss between ports (2) and (T) LT – balance return loss Lbr
Os teste são os seguintes: • Medidas a 2 fios: • Perda de Retorno; • Perda de Conversão Longitudiunal; • Medidas a 4 fios: • Perda total do caminho; • Perda de retorno por desbalanceamento de terminal; • Linearidade (variação do ganho com o nível de entrada); • Variação do ganho com a freqüência; • Distorção Total; • Ruído de canal em repouso; • Variação de ganho em curta duração
Perda de retorno (Return Loss RL): • Esta medida tem como objetivo determinar o descasamento da entrada da placa com a linha (que normalmente, é pré definida pela operadora local, denominada de impedância de entrada). • Para o Brasil, esta impedância é definida como 900 W • O valor medido corresponde ao valor em dB do inverso do coeficiente de reflexão: onde: Zx - Impedância medida na entrada da placa; Zin - Impedância de entrada definida pela operadora;
Perda de retorno (Return Loss RL): • Os valores limites para esta medida para o ITU-T (que é mesmo adotado no Brasil) são mostrados abaixo: Valores mínimos aceitáveis para perda de retorno (ITU-T Q552).
Perda de conversão longitudinal (Longitudinal Conversion Loss, LCL): • Esta medida objetiva determinar o desbalanceamento dos fios a e b em relação a terra, ou seja, verifica se os fios a e b apresentam exatamente o mesmo comportamento (impedância) em relação a terra, esta medida pode ser feita da seguinte maneira, O valor de Zr (impedância de referência) valor adotado para ser a impedância da linha nas medidas, é definida pelas operadoras, no Brasil adota-se 900 W.
Perda de conversão longitudinal (Longitudinal Conversion Loss, LCL): • Os valores limites para esta medida para o ITU-T (que é mesmo adotado no Brasil) são mostrados abaixo: Valores mínimos aceitáveis para perda de conversão longitudinal, LCL (ITU-T Q552).
Perda total do caminho (Overall loss): • Esta medida quantifica o valor da atenuação entre o sinal na entrada (lado digital ou analógico) e uma saída (lado analógico ou digital) desta forma temos duas medidas sendo executadas, uma AD e outra DA. • Na medida AD, o um sinal de -10 dBm em 1020 Hz, analógico é injetado no lado A, e medido no lado D. O valor desta medida deve ser igual ao valor injetado menos a atenuação programada de A para D (Li), ganho de TX (T). • Na medida DA, o um sinal de -10 dBm em 1020 Hz, é gerado de forma digital, e injetado no lado D, e medido no lado A (sinal analógico). O valor desta medida deve ser igual ao valor injetado menos a atenuação programada de D para A (Lo), ganho de RX (R). • Tanto para medida AD quanto DA, temos o assinante em estado ativo ("loop") e com impedância no lado analógico igual a impedância de referência, no Brasil 900 W. • Desta forma teremos um valor próximo de zero. • A tolerância deste valor medido é de -0,3 a +0,7 dB para valores de entrada (Li) e -0,7 dB a +0,3 dB para valores de saída (Lo).
Perda total do caminho (Overall loss): • Como na figura abaixo: Arranjo da conexão de 2 para 4 fios lado Analógico e Digital (ITU-T G100).
Perda de retorno por desbalanceamentodo terminal (TBRL - Terminal balance return loss): • Esta medida quantifica o desbalanceamento da híbrida de assinante, ou seja, mostra quanto do sinal de TX (no lado digital) é acoplado para RX (também do lado digital) desconsiderando as atenuações entre AD e DA, mas somente a diferença entre o valor de impedância de balanceamento interna e a impedância externa que foi programada. Arranjo esquemático para TBRL (ITU-T Q552).
A impedância externa de balaceamento (Zt) no Brasil é de 800 W em paralelo com um capacitor de 50 nF, para linhas normais, para linhas "pupinizadas" este valor passa para 1650 W em paralelo com 5 nF. • O valor de Po e Pi correspondem aos valores programados para os ganhos de TX RX, (Lo e Li), como visto no item anterior. • A medida do TBRL é a relação entre os sinais Ti e To, desconsiderando os valores de Po e Pi, esta medida pode ser feita de três modos: Os valores limites para esta medida para o ITU-T são os mesmos que os adotados no Brasil, e são mostrados abaixo: Valores mínimos aceitáveis para TBRL (ITU-T Q552).
Linearidade, variação do ganho com o nível de entrada (Variation of gain with input level): • Esta medida mostra como se comporta o ganho do sistema que está sendo medido em função do nível de sinal na entrada, este teste é feito com um sinal de entrada de 1020 Hz, variando de -55 dBm a + 3 dBm. • Este ensaio é feito injetando o sinal no lado a 2 fios analógico e medido no lado digital (AD) e também injetando o sinal sintetizado, no lado digital e medindo no lado analógico (DA), estes valores de ganho são comparados com o obtido com -10 dBm a 1020 Hz e não podem diferir mais do que é mostrado no gráfico, abaixo: • Tanto para medida AD quanto DA, temos o assinante em estado ativo ("loop") e com impedância no lado analógico igual a impedância de referência, no Brasil 900 W. • São válidos para medidas AD e DA Valores limites para variação do ganho com sinal de entrada (ITU-T Q552).
Variação do ganho com a freqüência do sinal de entrada (Loss distortion with frequency): • Esta medida mostra como se comporta o ganho do sistema que está sendo medido em função da freqüência do sinal na entrada, este teste é feito com um sinal de entrada de -10 dBm, variando de 200Hz a 3600 Hz. • Este ensaio é feito injetando o sinal no lado a 2 fios analógico e medido no lado digital (AD) e também injetando o sinal sintetizado, no lado digital e medindo no lado analógico (DA), estes valores de ganho são comparados com o obtido com -10 dBm a 1020 Hz e não podem diferir mais do que é mostrado no gráfico, abaixo: • Tanto para medida AD quanto DA, temos o assinante em estado ativo ("loop") e com impedância no lado analógico igual a impedância de referência, no Brasil 900 W. • A conexão de entrada (input connection) corresponde as medidas feitas com o sinal injetado no lado analógico e medido no lado digital (AD) • A conexão de saída (output connection) representa os limites para a medida (DA) sinal sintetizado injetado no lado digital e medido no lado analógico.
Valores limites para variação do ganho com a freqüência (ITU-T Q552).
Distorção total (Total Distortion): • Esta medida inclui a distorção devido a quantização. • O que é medido neste item é a relação entre a potência do sinal aplicado e a potência do sinal gerado devido a distorção, logo quanto maior este valor menor será a distorção total, idealmente será infinito. • A medida é feita tanto para sinal injetado na lado analógico e medido no lado digital (AD) quanto (DA). • O sinal injetado é de 1020 Hz e apresenta o seu nível variando entre - 55 dBm e + 3 dBm. Para estes valores na entrada, a distorção total deve estar acima dos limites mostrados na figura a seguir:
Tanto para medida AD quanto DA, temos o assinante em estado ativo ("loop") e com impedância no lado analógico igual a impedância de referência, no Brasil 900 W. A conexão de entrada (input connection) corresponde as medidas feitas com o sinal injetado no lado analógico e medido no lado digital (AD) A conexão de saída (output connection) representa os limites para a medida (DA) sinal sintetizado injetado no lado digital e medido no lado analógico
Ruído de canal em repouso (Idle channel noise): • O objetivo desta medida é quantificar o ruído em um canal estabelecido, logo, com lado analógico em "loop" e com impedância de terminação igual a de referência, no Brasil 900 W. • O valor de ruído é medido para toda a faixa de áudio de telefonia, para isso utilizamos como limites os valores de 16,66 Hz e 6 kHz (ITU-T O.41) • Como o ouvido humano não responde de forma homogênea para toda a faixa, o valor de ruído é ponderado, para que a resposta seja compatível como ouvido, esta curva de ponderação é denominada Psofométrica (para os E.U.A. a curva de ponderação é outra, denominada C-Message). • O medidor integra o valor R.M.S. do ruído para toda a faixa em questão, e referencia em dB a 1 mW, este valor é designado dBmp. Para os E.U.A., a referência é feita para 1 pW, e o valor designado por dBrnC. • As curvas são mostradas a seguir:
A medida de ruído de canal em repouso é feito tanto AD quanto DA, na medida AD, o lado analógico é mantido sem sinal com a conexão estabelecida. A medida DA é feita com o gerador digital fornecendo um sinal de silêncio (quiet code), que corresponde a -0 e +0 em binário (variando de forma randômica/periódica). O valor de ruído é medido pelo receptor no lado analógico. • Estes sinais resultantes devem ficar abaixo de: • Para medida AD : < - 67 dBm • Para medida DA : < - 70 dBm • Estes valores são definidos na recomendação ITU-T G.712 e são adotados no Brasil.
Modelo Elétrico da Linha. • É um modelo construido de elementos concentrados a partir das características elétricas distribuidas da linha, para uma linha infinitesimal: C = [F/m] R = [W/m] L = [H/m] G = [S/m] Parâmetros Primários da L.T.
Modelo Elétrico Equivalente. • Este modelo élétrico só tem validade infinitesimal. dz R.dz L.dz G.dz C.dz V+dV V
Formulação. • Para linha de assinante que é uma linha bifilar balanceada, as fórmulas que relacionam as características físicas com elétricas são:
Condutância e Resistência. • A fórmula da condutância é obtida a partir da capacitância: C = w.tgd’.C • A fórmula da resistência é função da freqüência e para corrente contínua, vale:
Resistência altas freqüências. • Para sinal variável no tempo, temos duas formulações, uma simplificada, para altas freqüências: Esta formulação só é valida para q > 10 Por exemplo a = 0,2 mm e f = 1020 Hz Condutores de Cobre q = 0,136
Resistência Genérica. • Se q < 10, temos que utilizar a formulação completa, e considerar a indutância interna: Por exemplo a = 0,2 mm e q = 10 Condutores de Cobre, f = 5,6 MHz
As funções ber(q), bei(q) e suas derivadas são as funções de Bessel:
Como a freqüência é muito baixa, temos que os valores são muito próximos aos DC.
Valores são muito próximos aos DC, até uma extensa faixa de freqüência.
Impedância e atenuação • Resolvendo o circuito infinitesimas, temos: • A tensão e a corrente se relacionam entre sí por Zo, e variam seu valor em z segundo g:
Cálculo dos Parâmetros Primários • Valores obtidos para f = 1020 Hz, cabo de 0,2 mm de raio, espaçamento de 0,8 mm de centro a centro.
Impedância e atenuação • Valores obtidos para f = 1020 Hz, cabo de 0,2 mm de raio, espaçamento de 0,8 mm de centro a centro.
Impedância devido ao Aparelho • Valores obtidos para f = 1020 Hz, cabo de 0,2 mm de raio, espaçamento de 0,8 mm de centro a centro.
Impedância em função da distância • para valores até 5 km, módulo:
Impedância em função da distância • para valores até 5 km, fase: