Dom Pedrito PG em Produção Animal

1. Dom PedritoPG em Produção Animal Prof. Dr. CleitonStiggerPerleberg Eng.º Agrônomo

2. Formação • Engenheiro Agrônomo • FAEM/UFPEL (1994) • Mestre em Ciência e Tecnologia de Sementes • FAEM/UFPEL (1996) • Doutor em Fitotecnia • Wageningen/Holanda • ESALQ - USP (2001) • SEAPA/RS • Fiscal Agropecuário (1999-2009) • UERGS • Alegrete (2007); Bagé (2008) • UNIPAMPA • Campus Dom Pedrito (2009)

4. Objetivos Buscar a excelência acadêmica, integrando Ensino, Pesquisa e Extensão.Unir alunos de diferentes semestres e cursos. Estimular a interação crítica do grupo com o projeto pedagógico dos cursos, para a formação de egressos comprometidos com o Desenvolvimento Sustentável do Bioma Pampa e das comunidades nele inseridas.

5. Monografias Orientadas 2012 • “Medição de massa de forragem como estratégia de manejo em uma propriedade no município de Dom Pedrito/RS” • Luciana Campos de Araújo Quadros • “Manejo de novilhos em sistema de pastagem irrigada” • Luiz Mário Queirolo Diaz • “Aproveitamento do capim annoni na produção de ovinos no município de Dom Pedrito/RS” • Neusa Mariza Schneider • Sistema de integração lavoura pecuária” • Silas Jorge Teixeira • “Pecuária familiar: um estudo de caso em Lavras do Sul” • Wanda Berenice Munhoz Martins

9. TCC´s em orientação 2013 • “Tomada de decisão por pecuaristas mulheres” • TatielleBelemLangbecker • “Gestão ambiental em atividade agropecuária” • Kevylin Oliveira da Silva • “Inovação tecnológica em lavoura de arroz e soja” • Guilherme Iriarte Gonçalves • “Viabilidade econômica de implantação de pivô” • Joelmir Rocha Schiaffino

10. Objetivo: Abordar conceitos ecológicos e utilizá-los como instrumento para a prática do desenvolvimento sustentável na pecuária. • Relação entre fatores físicos e biológicos. • Interações entre espécies. • Biodiversidade. • Ecossistemas. • Agroecossistemas. • Poluição. • Sustentabilidade na pecuária.

19. Linha do Tempo • 1992: Eco-92,/Rio Conferência da ONU sobre o meio ambiente e desenvolvimento. Várias políticas e acordos para proteger a vida no planeta. • 1995: Copenhague, mundo compromete-se a erradicar a pobreza absoluta. • 1997: Protocolo de Kyoto estabeleceu metas de redução das emissões de gases de efeito estufa. • 1998: Brasil, Lei Federal 9.065 dispõe sobre crimes ambientais.

20. http://youtu.be/GoFkFkolNcg • 2000: Metade da população mundial vivia em cidades, ocupando menos de 2% da superfície do planeta, mas usando 75% dos recursos disponíveis. • 2006: Estudo britânico mostrou que os danos causados pela mudança climática equivalem a 20% do PIB mundial por ano. • 2007: • Fevereiro: IPCC (Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas) declarou que o homem é responsável pelas alterações no clima, devendo reduzir suas emissões de dióxido de carbono. • Março: documentário Uma Verdade Inconveniente, de Al Gore, recebeu o Oscar. Em outubro, Al Gore e o IPCC compartilham o Nobel da Paz.

21. Linha do Tempo • 2008: ONU e Noruega inauguram a Caixa-forte Internacional de Sementes, no Ártico, com capacidade de armazenar 4,5 milhões de amostras. • 2009: • Abril: as geleiras do Ártico estavam cada vez mais frágeis em função do aquecimento global. • Agosto: Reação brasileira provocou a devolução de 1,5 mil toneladas de lixo enviadas do Reino Unido. • Outubro: lançamento do Dossiê Terra NationalGeographic e Editora Abril.

22. Linha do Tempo • 2010: no Brasil a Lei 12.305, sobre resíduos sólidos, que determina manejo adequado do lixo. • 2013: Código Florestal (?). • 2012: Rio de Janeiro, líderes do mundo reunidos para uma nova e ampla conferência sobre o meio ambiente, a Rio + 20.

23. Ecologia “Atualmente, a ecologia é um assunto sobre o qual quase todo mundo tem prestado atenção e a maioria das pessoas considera importante mesmo quando elas não conhecem o significado exato do termo. Não pode haver dúvida de que ela é importante; mas isso a torna ainda mais crucial quando compreendemos o que ela é e como estudá-la.”

24. Marcos históricos • Definições de ecologia: • Ernest Haeckel (1866): “Ciência capaz de compreender a relação do organismo com o seu ambiente.” • Burdon-Sanderson (1893): “É a ciência que se ocupa das relações externas de plantas e animais entre si e com as condições passadas e presentes de suas existências.”

25. Marcos históricos • Ricklefs (1973): “O estudo do ambiente natural, particularmente as relações entre os organismo e suas adjacências.” • Krebs (1972): “O estudo científico da distribuição e abundância de organismos e das interações que determinam a distribuição e abundância.”

26. Escalas, diversidade e rigor • Os fenômenos ecológicos ocorrem em uma variedade de escalas. • A evidência ecológica provém de uma variedade de fontes diferentes. • A ecologia conta com a evidência verdadeiramente científica e a aplicação da estatística.

27. Questões de escala • Escalas temporais • Escalas espaciais • Escalas biológicas • É importante avaliar a amplitude dessas escalas e como elas se relacionam entre si.

28. Estudo de Casos A. Truta marrom na Nova Zelândia: efeito sobre indivíduos, populações, comunidades e ecossistemas. B. Sucessões em campos abandonados em Minnessota: um estudo no tempo e no espaço. C. Um modelo de estudo: descobrir por que abutres asiáticos estão em via de extinção.

30. Townsend; Begon; Harper (2010) • A Sustentabilidade das atividades humanas e o tamanho e a distribuição da população são preocupações cada vez mais do público em geral e dos políticos que o representam. • Contudo, para alcançar a sustentabilidade ou até mesmo para aproximar-se dela, é necessário mais do que vontade, é necessária a compreensão ecológica, cuidadosamente adquirida e, mais ainda, aplicada.

31. Introdução • Chamar uma atividade de “sustentável” significa que ela pode ser continuada ou repetida em um futuro previsível. • Preocupação: grande parte das atividades humanas é insustentável. • População em crescimento • Redução dos cardumes • Qualidade e quantidade de solo deteriorado • Recursos hídricos tornam-se inadequados • Número crescente de pragas e doenças

32. Explorando recursos da natureza • Um limite importante ao número de pessoas que a Terra pode suportar é o alimento que pode ser obtido. • As sociedades humanas primitivas obtinham todos os seus recursos por meio da caça e coleta da natureza. • Os recursos cultivados são obtidos por escolha de espécies de plantas e animais: • Domesticação • Cultivo / criações específicas

33. 3. Bioma • “ é um conjunto de vida (vegetal e animal) constituído pelo agrupamento de tipos de vegetação próximos e identificáveis em escala regional, com condições de solo e clima similares e história compartilhada de mudanças, o que resulta em uma diversidade biológica própria daquela região.”

34. Biomas Brasileiros

35. Bioma Pampa À primeira vista, a vegetação campestre mostra uma aparente uniformidade, apresentando nos topos mais planos um tapete herbáceo baixo de 60 cm a 1 m, que se torna mais denso e rico nas encostas e nas várzeas, predominando gramíneas, compostas e leguminosas. Sete gêneros de cactos e bromeliáceas apresentam espécies endêmicas da região. A mata aluvial apresenta inúmeras espécies arbóreas de interesse comercial.

37. Biodiversidade • É o mesmo que diversidade biológica, ou seja, é a variedade de organismos vivos de todas as origens, compreendendo os ecossistemas terrestres, marinhos, aquáticos e os complexos ecológicos de que fazem parte, além da diversidade dentro de espécies e de ecossistemas. (Decreto Legislativo n.º 2, de 03/02/1994).

38. Biodiversidade • Refere-se à variedade de vida no planeta terra, incluindo: • a variedade genética dentro das populações e espécies; • a variedade de espécies da flora, da fauna e de microrganismos; • a variedade de funções ecológicas desempenhadas pelos organismos nos ecossistemas; • e a variedade de comunidades, hábitats e ecossistemas formados pelos organismos.

39. Porque a perda é preocupante? • Primeiro porque se acredita que a diversidade biológica seja uma das propriedades fundamentais da natureza, responsável pelo equilíbrio e estabilidade dos ecossistemas. • Segundo porque se acredita que a diversidade biológica representa um imenso potencial de uso econômico, em especial através da biotecnologia. • Terceiro porque se acredita que a diversidade biológica esteja se deteriorando, inclusive com aumento da taxa de extinção de espécies, devido ao impacto das atividades humanas (antrópicas).

40. Processos de perda da biodiversidade • Perda e fragmentação dos hábitats através de sua conversão direta em lavouras ou em construções;. • Introdução de espécies exóticas invasoras;. • Exploração excessiva de espécies de plantas e animais;. • Uso de híbridos e monoculturas na agroindústria e nos programas de reflorestamento;. • Contaminação do solo, água e atmosfera por poluentes. • Mudanças climáticas. Sendo que as inter-relações das causas de perda de biodiversidade com a mudança do clima e o funcionamento dos ecossistemas apenas agora começam a ser vislumbradas.

41. SUSTENTABILIDADE “Desenvolvimento sustentável é aquele que satisfaz as necessidades do presente sem comprometer a capacidade de as futuras gerações satisfazerem as suas próprias necessidades” Fonte: Relatório Brundtland, (ONU, 1987)

42. Uso sustentável • Uso Sustentável é a capacidade de desenvolver atividades econômicas e, ao mesmo tempo, manter a vitalidade dos ecossistemas. • Baseia-se na hipótese de que é possível calcular a vida de um sistema natural, medir o impacto provocado pelas atividades humanas e implementar ações que minimizem esse impacto.

43. Agrobiodiversidade • Sistema agrícola que privilegia a integração entre diversas culturas e a diversidade de espécies, em bases ecológicas. • Ao diversificar o número de espécies nativas e cultivadas, contribuindo com a intensificação da biodiversidade local, garantindo a conservação dos recursos naturais.

44. Agroecologia • A agroecologia é um sistema de produção que procura imitar os processos como ocorrem na natureza, evitando romper o equilíbrio ecológico que dá a estabilidade aos ecossistemas naturais. • O princípio fundamental da agroecologia é considerar a propriedade agrícola como um todo.

45. Uso global da terra • Preservação da biodiversidade. • Necessidade de produzir alimentos. • Meios de subsistência rurais seguros. • Desenvolvimento econômico e social. • Desafio: • Abastecimento de alimentos • Emprego rural • Redução da pobreza

46. Desafio do abastecimento futuro • Níveis elevados de produção global de alimentos. • Preços historicamente baixos. • Aumentar o abastecimento mundial. • Demanda por alimentos em várias regiões. • Alimentos: porcentagem significativa do orçamento. • Elevação preços • Maior produção • Maiores desmatamentos • Excedentes agrícolas • Diminuição de preços

47. Tendência na oferta e procura globais • 1950 e 1984: 40% aumento de grãos. • 1950 e 1990: 26% aumento carne de bovina e ovina. • 1973 e 1996: 50% aumento aves, suínos, ovos, leite. • 1950 e 1989: captura mundial de peixe aumentou 4,6 vezes. • 1984 e 1995: triplicou produção de aqüicultura. • 1950 e 1991: madeira cresceu 2,5 vezes. • Desde 1960: os preços dos alimentos diminuíram, possibilitando um maior consumo.

48. Impacto crescimento populacional • Fatores centrais que influenciarão o uso da terra: • Crescimento populacional • Alterações de renda • Visão sobre sustentabilidade

49. Padrões demanda por alimentos • Aumento da riqueza faz subir o consumo per capita : • Carne • Frutas • Vegetais • Especiarias • Peixe

50. Limitações à produção alimentos • Por quanto tempo haverá expansão de áreas agrícolas? • Áreas férteis reduzidas. • Limites dos ecossistemas e dos recursos para a agricultura tradicional prestes a serem atingidos. • Países desenvolvidos • Países em desenvolvimento