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Vírus Linfotrópico de Células T Humana HTLV 1-2

Vírus Linfotrópico de Células T Humana HTLV 1-2. Márcia Maria Ferrairo Janini Dal Fabbro Médica Infectologista-CEDIP- Campo Grande-MS. HTLV. Família: Retroviridae Sub-família : Orthoretrovirinae Gênero: Deltaretrovírus. Retrovírus.

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Vírus Linfotrópico de Células T Humana HTLV 1-2

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Presentation Transcript


  1. Vírus Linfotrópico de Células T Humana HTLV 1-2 Márcia Maria Ferrairo Janini Dal Fabbro Médica Infectologista-CEDIP- Campo Grande-MS

  2. HTLV • Família: Retroviridae • Sub-família: Orthoretrovirinae • Gênero: Deltaretrovírus

  3. Retrovírus • Vírus Linfotrópicos de Celulas T dos Primatas(PTLV) Humanos e Não Humanos : -PTLV 1: HTLV 1 STLV 1 -PTLV 2: HTLV 2 STLV 2 -PTLV 3: HTLV 3 STLV 3 -HTLV 4:não foi identificado nenhum equivalente STLV

  4. Subtipos HTLV 1 • 1a- Cosmopolita A- Transcontinental B- Japonês C- Oeste da África D-Norte da África E-Negros(Peru) 1b- África Central 1c-Melanésia 1d-Camarões/Gabão 1e-Congo 1f-Gabão 1g-África Central

  5. Subtipos HTLV 2 • 2a • 2b- RS e MS(índios) • 2c-índios da Amazônia Brasileira • 2d- pigmeu no Congo

  6. EPIDEMIOLOGIA DO HTLV 1-2 • 1980 - EUA- Leucemia cutânea de células T: • Isolado o HTLV-1 • 1982 - JAPÃO - Leucemia de células T do adulto - HTLV • 1982- EUA - Leucemia de células pilosas • Isolado o HTLV-2 • 1983 - Isolado o HIV - declínio no ritmo das pesquisas sobre o HTLV-1 / 2

  7. TRANSMISSÃO DO HTLV • 1- Da mãe para o filho: • Transmissão intra-uterina • Através do leite materno • 2- Transmissão sexual: • H M: 60,8% (Japão) • M H: 0,3% (Japão) • 3- Transfusões de sangue • 4- Agulhas e seringas contaminadas

  8. SOROPREVALÊNCIA • Japão: até 37,0% no Sudeste do País • África: soroprevalência aumenta a partir do Norte (Marrocos:0,6%)em direção ao Sul (Zaire: 14,4%,Tanzânia:16,9%) • França:0,01% • Holanda:0,008% • EUA:0,016% - 0,025% • México:0,06% • Jamaica:5,0% • Trinida e Tobago:3,0% • Panamá:5,0% • Haiti: 5% • Venezuela:6,8% • Colômbia:4,3% - 0,6%

  9. SOROPREVALÊNCIA NO BRASIL MS: 0,17% doadores de sangue (2002) 10,0% “ Okinawas”(1987) 0,13% gestantes (2006) • RJ: 13,0% Hemofílicos(1989) • BH: 7,5% Hemofílicos(1994) • BELÉM: 1,6% doadores de sangue • SP: 0,41% doadores de sangue • MANAUS: 0,08% doadores de sangue • RECIFE: 0,33% doadores de sangue • SALVADOR: 1,35% doadores de sangue • 0,84% gestantes • RJ: 0,33% doadores de sangue • Indígenas da Região Amazônica: 3,6% a 38,0%

  10. Prevalência em doadores de Sangue no Brasil Catalan-Soares et al, Cad. Saúde Pública v.21 n.3  RJ, 2005

  11. Prevalência em Doadores de Sangue Brasil: Cerca de 750.000 infectados Caderno Hemominas,HTLV, Volume XIII

  12. MS

  13. Metodologia -Coleta do material por punção digital em seis discos de papel filtro S&S903 para a realização do teste ELISA. -Teste confirmatório ELISA, Western-Blot e PCR realizado em uma segunda amostra de sangue coletado por punção venosa. -Envio de amostras de sangue para retestagem confirmatória ao LACEN e FIOCRUZ. -Notificação à V. E. para o desencadeamento de ações pertinentes.

  14. Acompanhamento Clínico • Consulta mensal no serviço especializado durante a gestação e semestral após o parto no caso de ser assintomática. • Avaliação: Neurológica ( semestral ou anual) • Oftalmológica ( semestral ou anual) • Rotina Laboratorial Semestral • Solicitação de sorologia para o parceiro, mãe e outros filhos • Orientação de sexo seguro,

  15. Condutas no Parto e Pós-Parto • Indicação Obstétrica. • Condutas de Biossegurança semelhante ao HIV. • Cuidados com o RN semelhante ao HIV exceto uso de AZT. • Evitar procedimentos traumáticos. • Contra indicar Aleitamento Materno • Inibir a Lactação • Planejamento Familiar • Sexo Seguro

  16. Diagnóstico do RN • PCR : Nascimento 2 meses 4-6 meses 12 meses • ELISA + WB : 12 meses 24 meses • Genotipagem • Acompanhamento clínico até confirmar o diagnóstico negativo por ELISA, WB e PCR

  17. Condutas com o RN • Encaminhamento ao serviço especializado para acompanhamento com a pediatria. • Reforçar a não amamentação • Fornecer a fórmula láctea artificial • Realizar a rotina laboratorial proposta pelo protocolo do serviço.

  18. Distribuição do Número de Gestantes infectadas pelo HTLV Diagnosticadas durante o Pré-Natal Nov 2002 a Jun 2006(146.000) 200 Gestantes Infectadas

  19. HTLV1-2nov/ 2002- dez/ 2005

  20. Variáveis Epidemiológicas

  21. Evolução da Gestação

  22. Prováveis Fatores de Risco(145 gestantes fizeram acompanhamento) • 4,8% (7/145) usuárias de drogas venosas, • 5,5% (8/145) multiparcerias, • 13,8% ( 20/145) transfusão de sangue, • 25,9% (20/77) parceiros infectados, • 41,0% (23/56) mães infectadas • Não foi possível pesquisar os determinantes de risco em 24,9%(39/157) gestantes

  23. Co-morbidades • Co-morbidades em 16,6% (26/157) sendo: • 5,1% (8/157) sífilis • 3,2% (5/157) infecção pelo HIV p<0,001 • 1,3% (2/157) doença de chagas; • 0,6% (1/157) hepatite C; • 1,9% (3/157) toxoplasmose ; • 7,5% (3/40) clamídia;

  24. Sintomatologia

  25. Sintomas Neuromusculares

  26. Transmissão Verticalde novembro 2002 a julho 2005

  27. Transmissão Vertical novembro 2002 a julho 2005

  28. Crianças Negativas 67,7%(65/96)

  29. Crianças sem definição 12,5%(12/96) 6 meninos e 6 meninas

  30. Transmissão Vertical novembro 2002 a julho 2005

  31. Prováveis Fatores de Transmissão Crianças Positivas

  32. IPED-APAE CEDIP: Gisele Maria Brandão de Freitas Ana Paula Paschoal UFMS Rivaldo Venâncio da Cunha Fiocruz: Márcio Neves Bóia Ana Carolina Paulo Vicente Rosa Koko Otsuki Colaboradores

  33. OBRIGADA e-mail:fabbro@uol.com.br

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