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From the Chromosomal Loops and the Scaffold to the Classic Bands of Metaphase Chromosomes

From the Chromosomal Loops and the Scaffold to the Classic Bands of Metaphase Chromosomes. Y. Saitoh & U. K. Laemmli Cold Spring Harbor Symposia on Quantititive Biology Vol 83, 1993. Loops da Cromatina. O estudo da estrutura dos cromossomos: Microscopia ótica: muito grosseira

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From the Chromosomal Loops and the Scaffold to the Classic Bands of Metaphase Chromosomes

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Presentation Transcript


  1. From the Chromosomal Loops and the Scaffold to the Classic Bands of Metaphase Chromosomes Y. Saitoh & U. K. Laemmli Cold Spring Harbor Symposia on Quantititive Biology Vol 83, 1993

  2. Loops da Cromatina • O estudo da estrutura dos cromossomos: • Microscopia ótica: muito grosseira • Microscopia eletrônica: muito detalhada • Métodos bioquímicos: interferências destrutivas • Em seu estado original, os cromossomos aparentam ser apenas estruturas cilíndricas, preenchidos homogeneamente com fibras nucleoprotéicas.

  3. Microscopia Ótica Microscopia Eletrônica

  4. Loops da Cromatina • A noção de que ocorrem loops na cromatina a cada 100 Kb em média, é bastante sólida. • Esta organização foi descoberta em cromossomos metafásicos sem proteínas e histonas, que foram removidas com poliânions de sulfato de dextran e heparina; com intuito de desenovela-los.

  5. Loops da Cromatina • Os princípios da organização em loops foram comprovados com técnicas de: • Seções cromossômicas finas • Espalhamento dos cromossomos • Imunoflorescência com anticorpos contra Topoisomerase II

  6. Loops da Cromatina • Em cromossomos distendidos por exposição a baixas concentrações de sal ou pela retirada parcial de H1, os loops são observados como halos periféricos, devido a: • Distensão das fibras da cromatina • Desespiralização longitudinal das bases que compõe o loop

  7. Proteínas formam uma armação ou scaffold • Alças de DNA são ligadas pela base • SAR = scaffold attachment region • DNA rico em AT com sítios para Topo II

  8. Loops da Cromatina • A base dos loops de cromossomos nativos é uma região longitudinal e hetrocromática denominada de scaffold. • Com base no modelo Loop / Scaffold poderiam ser identificadas proteínas específicas do scaffold e de regiões associadas a ele, como as SARs.

  9. Topoisomerase II e SARs • A SC1 (Scaffold 1) é a principal proteína do scaffold e foi identificada como uma topoisomerase II. • Essa proteína se liga seletivamente as SARs e está envolvida com o final da condensação cromossômica.

  10. Topoisomerase II e SARs • As SRAs são os possíveis constituintes da base dos loops da cromatina e são regiões ricas em AT (cerca de 65 %). • Proteínas que se ligam seletivamente as SRAs: • Histona H1 • HMG I Y - High Mobility Protein • ARBD

  11. Bandas Cromossômicas • São variações na estrutura longitudinal das cromátides que são reveladas por diferentes técnicas de coloração. • Classicamente os cromossomos parecem ser construídos por discos empilhados, e cada disco difere de seu vizinho por: • Densidade gênica • Tempo de replicação • Composição de bases • Conteúdo de sequências repetitivas • Conformação da cromatina

  12. Bandas Cromossômicas • Os principais padrões de bandamento cromossômico são: • Banda C - Heterocromatina centromérica, contendo DNA satélite e praticamente nenhum gene. • Banda G - Composta por bandas de hetrocromatina facultativa, de replicação tardia e ricas em AT. • Banda Q - Feita com quinacrina, cora também regiões ricas em AT, revelando um padrão semelhante as bandas C.

  13. Esquerda: Padrão de bandamento G de alta resolução em prometáfase do cromossomo 1 do Muntjac. As sub-bandas estão coradas em preto. Direita: Coloração com Daunonicina do mesmo cromossomo mostrando a relação 1:1 das regiões ricas em AT para as sub-bandas em preto

  14. Bandas Cromossômicas • Apenas 20% dos genes humanos mapeados encontram-se em regiões de banda Q e G; e em sua maioria são housekeeping. • A heterocromatina facultativa corada pela banda Q é responsável pelo silenciamento de genes tecido-específicos.

  15. Bandas Cromossômicas • As bandas R possuem um padrão reverso ao encontrado nas bandas Q e G, coram regiões ricas em GC e se replicam na fase S. • A maioria dos genes selvagens expressos estão localizados em bandas R. • As bandas G / Q são cerca de 3.2 % mais ricas em AT do que as bandas R. Esta pequena diferença não poderia explicar os padrões de fluorescência com Daunomicina. Assim, a única opção seria uma alta organização cromossômica.

  16. Tudo é uma questão de como “ver”...

  17. Durante a corrida não se vêem as equipes

  18. Última volta - Sprintador da equipe é conduzido

  19. Então, não seria uma questão de corar os cromossomos, mas sim de ver???? ?

  20. Modelo de Loops/Scaffold de Cromossomos Nativos • Este modelo dita que as fibras das cromátides contêm uma região central, longitudinal denominada corda AT e dois loops diferentes: • O Loop Q, que é menor e possui orientação longitudinal • O Loop R, que é maior e possui orientação radial • Na corda AT, um sinal ótico é emitido por corantes com alta afinidade por AT, pois nesta região estão as SARs.

  21. A coloração com Daunonicina cora de amarelo as regiões ricas em AT e a YOYO/MG cora de verde os Loops Q e R.

  22. Modelo de Loops/Scaffold de Cromossomos Nativos • A construção das bandas R pode ser representada por este modelo como um scaffold central circundado por loops periféricos. • O scaffold seria organizado assim: fortemente espiralizado na região de heterocromatina das bandas Q e longitudinalmente desespiralizado nas regiões de banda R.

  23. Bandas Q e R • As bandas Q se originam da estriação cruzada das cordas AT e podem ser evidenciadas por corantes que se ligam a regiões ricas em AT. • As bandas R ocupam uma posição mais central nas cordas AT. • A complementaridade entre estas bandas é uma conseqüência direta da estrutura diferenciada das cordas AT.

  24. Bandas Q e R • A estrutura dos cromossomos metafásicos considerada neste modelo combina com a Citogenética clássica e com os estudos bioquímicos. • As bandas Q são muito raras ou ausentes nos invertebrados, nos vertebrados inferiores, como as serpentes e nas plantas. Isto pode ser explicado pela ausência de diferenciação no scaffold, culminando numa coloração homogênea.

  25. Detecção da Base dos Loops • Foi detectada utilizando tanto anticorpos contra proteínas do scaffold, quanto fluorocromos altamente específicos para AT, como a Daunonicina e o Giemsa. • A Dauno cora bandas Q e sabe-se que o DNA precisa ser composto por mais de 65 % de AT para que ela floresça. • Assim se as SARs estivessem realmente organizadas no scaffold, um sinal forte seria observado com este tipo de coloração.

  26. Detecção do Corpo dos Loops • O corante YOYO é um fluorocromo que cora todo o loop da cromatina. • Para se corar o corpo de loop, o YOYO é associado a MG, que inibe a emissão das SARs.

  27. a) Esquema de protocolos de coloração seletiva para a base ou corpo dos loops da cromatina b) Simulação da coloração utilizando um líquido opaco no qual foi emergida uma mola.

  28. Complementaridade entre as Bandas • Um cromossomo exposto a YOYO se cora homogeneamente, o que implicaria: • Baixa concentração de DNA nas bandas R • Cromatina mais aberta • Comparando as colorações feitas com YOYO/MG e Dauno, observa-se um padrão complementar nas bandas R

  29. a) Comparação entre as colorações YOYO, YOYO/MG e Dauno b) Confocal mostrando bandas Q e R de telômeros. Nas bandas R positivas para YOYO/MG observam-se puffs nas regiões ricas em AT.

  30. a) O cromossomo 1 do Muntjac é corado em vermelho pela Dauno (cora cordas AT) e em azul pelo YOYO/MG (cora loops Q e R). b) Em maior aumento são mostrados os braços longos dos mesmos cromossomos. As regiões de overlap se coram de branco.

  31. Complementaridade nas sub-bandas • A complementaridade perfeita entre as bandas R e Q é conseqüência direta do folding diferencial das cordas AT. Este mesmo padrão pode ser observado nas sub-bandas • Tomando como exemplo um cromossomo visto sob microscopia confocal, a banda Q4 possui 4 sub-bandas que podem ser observadas em outras colorações.

  32. Topo II e SARs • Topo II imunolocaliza o scaffold de cromossomos nativos, pois se liga especificamente a seqüências SARs através de ligações cooperativas. • As SARs também possuem sítios para a proteína HMG IY, que se liga preferencialmente a repetições de A.

  33. Identificação do scaffold nativo por imunofluorescência. Os cromossomos foram imunocorados com Topo II e Topo II + Dauno. Topo II cora SARs e cordas AT, resultando num padrão de bandas Q e revela um sinal mais central nas bandas R.

  34. O Scaffold de Cromossomos Desespiralizados é Giemsa Positivo

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