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GEOPROCESSAMENTO

GEOPROCESSAMENTO. Aula 4: Interpretação de imagens. e fotointerpretação. Prof . Maigon Pontuschka 2013. Agenda. Interpretação de imagens Elementos e chaves de interpretação de imagens Seleção de Imagens de Satélite. Agenda. Interpretação de imagens

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  1. GEOPROCESSAMENTO Aula 4: Interpretação de imagens e fotointerpretação Prof. Maigon Pontuschka 2013

  2. Agenda • Interpretação de imagens • Elementos e chaves de interpretação de imagens • Seleção de Imagens de Satélite

  3. Agenda • Interpretação de imagens • Elementos e chaves de interpretação de imagens • Seleção de Imagens de Satélite

  4. Interpretação de imagens Podemos considerar as imagens obtidas por satélites como dados que, para serem transformados em informação, necessitam ser analisados e interpretados.

  5. Interpretação de imagens O QUE É? • Significa identificar objetos nelas representados e dar um significado para eles. • Identificamos e traçamos elementos como: • Estadas • Rios • Represas • Mancha urbana

  6. Interpretação de imagens • Quanto maior a resolução e mais adequada a escala, mais direta e fácil é a identificação. • Quanto maior a experiência do intérprete e o seu conhecimento (temático/sensoriamento remoto e da área geográfica) maior é o potencial das informações que pode extrair da imagem.

  7. Interpretação de imagens • O conhecimento sobre o objeto (ou tema) de estudo (relevo, vegetação, área urbana, etc) é fundamental. • Exemplo: Um Engenheiro Florestal pode conseguir extrair mais informações sobre uma floresta por imagem de satélite do que uma pessoa com outra formação.

  8. Com relação ao sensoriamento remoto é importante conhecer: • Tipo de satélite: órbita, altitude, horário etc; • Características do sensor utilizado: resolução, faixa espectral, ângulo de visada, etc; • Interação da energia eletromagnética com os objetos; • Fatores de interferência: período do ano, horário, condições atmosféricas, umidade etc.

  9. Interpretação de imagens O conhecimento prévio de uma área geográfica facilita o processo de interpretação e aumenta o potencial de leitura de uma imagem. Exemplo: caso do Seringueiros do Estado do Acre, que, a partir de um ponto de referência conhecido, identificam demais elementos da imagem com facilidade.

  10. Interpretação de imagens • Levantar em livros, mapas e internet informações prévias sobre a área. UNIR, Campus de Presidente Médici – Estação de Piscicultura Carlos Matiaze

  11. O trabalho de campo é indispensável para a confiabilidade do resultado da interpretação. UNIR, Campus de Presidente Médici.

  12. Interpretação de imagens: possíveis falhas Mesma área em 2001 Imagem da superfície de Marte da área denominada Cydonia – Sonda Viking ,1976

  13. Interpretação de imagens: possíveis falhas Sonda MarsExpress Região da Cidônia. 22 de julho de 2006

  14. Interpretação de imagens: • Existem objetos mais facilmente visíveis e identificáveis numa imagem, em geral, relevo, vegetação e espelhos d’água • Mas há coisas que não são diretamente visíveis, mas que podem ser estabelecida através da análise da drenagem, de feições e formas de relevo, destacadas da imagem, é possível interpretar a geologia, os solos e os processos relacionados.

  15. Interpretação de imagens: Mas há coisas que não são diretamente visíveis, mas que podem ser estabelecida através da análise da drenagem, de feições e formas de relevo, destacadas da imagem, é possível interpretar a geologia, os solos e os processos relacionados.

  16. Interpretação de imagens: • Na maioria das vezes, o resultado da interpretação de uma imagem obtida por sensor remoto é apresentado em forma de mapa • Muitas vezes a própria imagem é utilizada como mapa na qual assinalamos limites e objetos de interesse como estradas, rios etc.

  17. Segmentação • A delimitação de objetos pode ser realizada por meio de um cursor. Com o uso de um SIG, os limites das classes são armazenados em um plano de informação e, posteriormente, o mapa é gerado.

  18. Segmentação manual • Na interpretação de uma imagem impressa os traços e delimitações são realizados em papel vegetal, e não diretamente na imagem.

  19. Segmentação automática • Existem softwares de segmentação e classificação automática de imagens, contudo o conhecimento em interpretação de imagens é fundamental para avaliar o resultado de uma interpretação automática de imagem.

  20. Exemplo de interpretação de uma imagem digital TM-Landsat-5 na tela do computador (a) e o resultado dessa interpretação (b). Em (a) podemos observar as classes delimitadas em polígonos amarelo com ajuda de um cursor. Em (b), o resultado da interpretação, com as classes de vegetação em verde, e desmatamento, em amarelo.

  21. Agenda • Interpretação de imagens • Elementos e chaves de interpretação de imagens • Seleção de Imagens de Satélite

  22. Elementos de interpretação de imagens • Todas as imagens obtidas por sensores remotos registram a energia proveniente dos objetos da superfície observada. • Independente de resolução e escala, as imagens fornecem elementos básicos de análise e interpretação, a partir dos quais se extraem informações de objetos, áreas, fenômenos, etc.

  23. Elementos (ou variáveis) de interpretação de imagens • Tonalidade/cor • Textura • Tamanho • Forma • Sombra • Altura • Padrão • Localização

  24. Tonalidade • A tonalidade cinza: variações de energia eletromagnética refletida representadas por variações nos tons de cinza. • Quanto mais energia refletir, maior será a representação na cor branca; • Quanto menos energia refletir, a representação tende ao preto.

  25. Tonalidade • A tonalidade cinza: variações de energia eletromagnética refletida representadas por variações nos tons de cinza. • Quanto mais energia refletir, maior será a representação na cor branca; • Quanto menos energia refletir, a representação tende ao preto.

  26. Cor • Utilizada na interpretação de imagens coloridas, nas quais as variações de energias refletidas ou emitidas pela superfície são representadas por diferentes cores. É mais fácil interpretar imagens coloridas do que em preto e branco por conta das diferentes cores captadas pelo olho humano.

  27. Cor

  28. Textura • Refere-se ao aspecto liso ou rugoso de determinado objeto de uma imagem, sendo importante na identificação de unidades de relevo. • Textura lisa – indica relevos planos • Textura rugosa – indica relevos acidentados

  29. Relevos

  30. Tamanho É um parâmetro importante que está atrelado à escala. Na imagem acima, é possível distinguir o estágio em função do tamanho.

  31. Mirny, na Sibéria - Rússia. O maior buraco do mundo, que é na verdade uma mina de diamantes. O buraco tem 525 metros de profundidade e 1,25 km de diâmetro. Na foto a seta aponta um caminhão.

  32. Formas • De modo geral, estão divididas em: • Irregulares – indicam objetos naturais (matas, pântanos, florestas etc); • Regulares – Indicam objetos artificiais, construídos pelo homem (casas, campos de futebol, áreas de reflorestamentos, áreas agrícolas etc).

  33. Formas

  34. Imagem Goes, Furacão Erin 10/9/2001

  35. CBERS 4/11/2000 – Vulcões no norte do Chile

  36. Sombras Disponibilidade de fotos ou imagens 3D facilitam o processo de interpretação permitindo obter informação sobre a altura de objetos. Pela forma da sombra é possível identificar objetos como pontes, chaminés, árvores, prédios e feições do relevo.

  37. Em imagens 2D a altura de alguns objetos pode ser estimada pela sombra.

  38. Imagem Landsat-5, da região de Cruzeiro e Cachoeira Paulista, no Vale do Paraíba.

  39. Padrão É o arranjo, ou layout de objetos em uma superfície. CNES/SPOT Aquicultura no município de Cujubim, Rondônia – Google Maps

  40. Localização Geográfica • O conhecimento das características do local de determinado objeto pode ajudar no processo de identificação e interpretação. Exemplo: • Áreas urbanas podem ser identificadas por sua proximidade de rodovias, rios e litorais. • Conhecimento sobre o tipo de clima da região evita confundir tipos de vegetação: Cerrado X Caatinga

  41. Chaves – Modelos de interpretação São modelos de interpretação elaborados a partir de elementos que descrevem e caracterizam determinado objeto. Sistematizam e orientam o processo de análise e interpretação de imagens. São utilizadas como guia e ajudam na identificação correta de objetos e feições representados em imagens.

  42. Agenda • Interpretação de imagens • Elementos chaves de interpretação de imagens • Seleção de Imagens de Satélite

  43. Seleção de Imagens de Satélite • O tipo da imagem (resolução, banda, composição colorida, data) deve ser selecionado considerando os objetivos (clima, textura topográfica, uso do solo) e as características das áreas de estudo. Exemplo: Estudo da expansão urbana de determinado local.

  44. Mapeamento de corpos d’água (exemplo) • Na delimitação – Infravermelho próximo e de micro-ondas; • Qualidade da água – Região do visível; • Manchas de óleo no mar – Micro-ondas são as melhores; • Rede de drenagem – medida indiretamente, através do mapeamento da mata ciliar.

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