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Cartografia e Geoprocessamento Parte 2 Projeção Cartográfica. Recapitulando. Geoide; Datum : Planimétricos e Altimétricos; Topocêntricos e Geocêntricos. Data oficiais dos países; No Brasil: Córrego Alegre, SAD69 e SIRGAS 2000; Sistema de Coordenadas Geográficas;.
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Cartografia e Geoprocessamento Parte 2 Projeção Cartográfica
Recapitulando... Geoide; Datum: Planimétricos e Altimétricos; Topocêntricos e Geocêntricos. Data oficiais dos países; No Brasil: Córrego Alegre, SAD69 e SIRGAS 2000; Sistema de Coordenadas Geográficas;
Acidente em São Paulo por problema no levantamento topográfico, um duto da Petrobras foi perfurado numa construção de rodovia em 2001 – apuração indicava a inferência incorreta do datum utilizado. Chefe, veja bem...
Determinar a forma da Terra (Geoide) Constituir um modelo matemático aplicável (datum) Como representar o espaço geográfico? Projetar o modelo da Terra num plano (ex. UTM) Definir um sistema de coordenadas (ex. Lat/Long) Opcionalmente
Projeção Cartográfica – Por que usar? Datum planimétrico - forma elipsoidal; Forma de representação dos dados geográficos geralmente é planar: papel, tela do computador, entre outros; É necessário transformar o elipsoide num plano; Utiliza-se então uma função matemática de projeção - passa-se a ter unidades de distância como metros e não mais em graus nas coordenadas geográficas.
Projeção Cartográfica – Qual o problema em usar? Problema: não é possível projetar um elipsoide num plano sem deformar sua superfície; Logo, deforma-se também dos dados representados nela; Observe a figura ao lado, há geometrias diferentes em projeções diferentes como, por exemplo, no Brasil e Antártida. O mundo em duas projeções diferentes: Policônica (acima) e Robinson (abaixo).
Classificando as projeções cartográficas Há inúmeras projeções, cada uma com características que as fazem pertinentes a uma dada aplicação; A página abaixo contém uma aplicação que ilustra os efeitos de distorção das projeções: http://www.uff.br/mapprojections/mp_br.html Vejamos a seguir ver algumas das principais classificações das projeções em relação às suas características;
Cilíndrica Cônica Plana Quanto a superfície de projeção
Quanto a superfície de projeção Há também as poli-superficiais, que utilizam mais de uma superfície de projeção de mesmo tipo; Exemplo, projeção policônica; A utilização de múltiplas superfícies muitas vezes diminui a distorção da projeção e/ou garantem características pertinentes.
Quanto ao contato da superfície projetiva com a superfície do datum
Quanto as propriedades preservadas Equidistantes – não apresentam deformações em algumas linhas particulares; Conformes – sem deformações em ângulos em torno de qualquer ponto e assim não deformam pequenas regiões; Equivalente – mantém uma relação constante com as áreas originais na superfície da Terra. As áreas tendem a sofrer pouca deformação, sendo esta constante; Afiláticas – Não preserva nenhuma das propriedades anteriores;
Quais as principais projeções utilizadas no Brasil? Depende da área de aplicação – por exemplo, a área de navegação utiliza projeções específicas. Em linhas gerais são: UTM – Universal Transversa de Mercator; Cônica Conforme de Lambert; Cônica Equivalente de Albers; Policônica.
Datum Planimétrico Projeção Cartográfica É um elipsoide referenciado sobre um geoide, provendo uma superfície de representação da forma da Terra. É uma função matemática que transporta coordenadas sobre o datum planimétrico (3D) para um plano (2D).
Atenção! Um projeção cartográfica pode ser aplicada sobre qualquer datum planimétrico. Um datum planimétrico não determina quais projeções utilizar ou vice-versa. É possível aplicarmos a projeção Cônica Conforme de Lambert tanto sobre o datum SAD69 tanto o SIRGAS 2000. O datum altimétrico é apenas uma referência do nível zero. Ele por si só não é afetado pela projeção cartográfica adotada.
Exemplos Vejamos agora alguns exemplos de projeção...
Projeção UTM - Universal Transverse Mercator - Vantagens Muito utilizado em escalas 1:250.000 e maiores; Preserva ângulos e a distorção de áreas é menor do que 0,5%; As características preservadas a tornam atraente em relação às outras projeções cartográficas.
Projeção UTM - Universal Transverse Mercator - Desvantagens Divide a terra em 60 fusos com 6º de largura; Não é possível representar um fuso separadamente. Em linhas bem gerais, não devemos representar uma área de estudo nesta projeção se a mesma abrange mais de um fuso UTM; Referencia separadamente os hemisférios de cada fuso (norte e sul); Distorção no fuso se eleva conforme aumenta a latitude.
O Estado do RJ não pode ser representado diretamente em UTM, pois é abrangido por dois fusos. Se representássemos o RJ todo no fuso 23, por exemplo, sua porção no fuso 24 não teria mais garantida as propriedades de ângulos preservados e área com distorção < 0,5% – essas propriedades são o que justificam o uso desta projeção. Exemplo...
Concluindo Há uma grande diversidade de data e projeções cartográficas, onde estas podem ser combinadas livremente; Ter ciência de quando utilizar esses recursos é de suma importância para manter a melhor fidelidade geográfica da sua informação e garantir o sucesso do seu projeto.
Determinar a forma da Terra (Geoide) Constituir um modelo matemático aplicável (datum) Mas a projeção cartográfica não é opcional? Projetar o modelo da Terra num plano (ex. UTM) Definir um sistema de coordenadas (ex. Lat/Long) Opcionalmente
Ne sempre um dado geográfico possui projeção cartográfica... As necessidades de projeções cartográficas surgiram antes das alternativas do computador – uso maciço de papel; Temos hoje alternativas de globos virtuais 3D (ex. Google Earth); O computador pode armazenar as geometrias em coord. geográficas e apresentá-la em tela por meio de uma projeção simples; O que o software mostra ao usuário não é necessariamente como o dado se encontra.
Leitura complementar A página do Projeto SIRGAS – Sistema de Referência Geocêntrico para as Américas: http://www.ibge.gov.br/sirgas/ Capítulo 6 - Cartografia para Geoprocessamento do livro Introdução à Ciência da Geoinformação, disponível no DVD deste curso ou na página: http://www.dpi.inpe.br/gilberto/livro/introd/cap6-cartografia.pdf Transformações entre referenciais geodésicos, disponível na página: http://www6.ufrgs.br/engcart/Teste/refer_exp.html
Obrigado José Augusto Sapienza Ramos sapienza@labgis.uerj.br