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Portfolio Fotojornalismo “ Ver a vida de outro ângulo” Joana Sofia Filipe Ribeiro

Portfolio Fotojornalismo “ Ver a vida de outro ângulo” Joana Sofia Filipe Ribeiro. Ficha Técnica: Equipamento utilizado: Nikon D70 – Objectiva 67mm Canon Eos 500D – Objectiva EF-S 18-55mm IS Canon IXUS 210 Introdução/Apresentação:

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Presentation Transcript


  1. Portfolio Fotojornalismo “Ver a vida de outro ângulo” Joana Sofia Filipe Ribeiro

  2. Ficha Técnica: Equipamento utilizado: Nikon D70 – Objectiva 67mm Canon Eos 500D – Objectiva EF-S 18-55mm IS Canon IXUS 210 Introdução/Apresentação: Com este trabalho pretendo mostrar a minha perspectiva de ver as coisas com uma máquina fotográfica. Tenho uma maneira muito própria em relação à fotografia, gosto mais de fotografias a preto e branco, mais de solidão, desespero, dor. Visto que não pude retratar isso em todas as minhas fotografias, escolhi outras formas de mostrar a minha maneira de ser. Gosto de fotografias que apanhem o sol de uma determinada perspectiva, de preferência também a apanhar o mar ou o rio, tal como algumas que tirei. Também de fotografias de pessoas sozinhas, no meu ver mostra que num Mundo tão grande somos tão pequenos. Fascina-me mais as fotografias que mostrem obscuridade, e sejam também mais escuras. Prefiro ângulos em que não mostre o objecto na tua totalidade, que deixe um bocado por “desvendar”, tal como baseio-me bastante na regra dos três terços, ou pelos menos tento na maior parte das vezes. “A fotografia traz consigo mais daquilo do que se vê. Ela não somente capta imagens do mundo, mas pode registrar o “gesto revelador, a expressão que tudo resume, a vida que o movimento acompanha, mas que uma imagem rígida destrói ao seccionar o tempo, se não escolhemos a fração essencial imperceptível” (CORTÁZAR, 1986,p.30)

  3. Retrato O retrato é um trabalho exigente para o fotojornalista. Nem todas as pessoas aceitam ser fotografadas de ânimo leve, por vezes só as apanhando desprevenidas e talvez nem assim fique uma boa fotografia. Tem-se de pedir à pessoa que irá ser fotografada que faça imensas poses, expressões, para se conseguir uma fotografia perfeita. Por vezes nem que seja uma belíssima mulher ou um belíssimo homem, não se consegue a “tal” fotografia. O trabalho não é só do fotojornalista ao fazer retratos, é também da pessoa que está para ser fotografada, pois tem de ajudar, tentar pôr-se descontraída para se conseguir a fotografia e que mostre também a personalidade dela mesma. “A difícil tarefa do fotojornalista ao retratar alguém consiste em procurar não apenas mostrar a faceta física exterior da pessoa ou do grupo em causa mas também em evidenciar um traço da sua personalidade (individual ou colectiva, respectivamente). A expressão facial é sempre muito importante no retrato, já que é um dos primeiros elementos da comunicação humana. Podem distinguir-se dois tipos de retratos, o retrato individual e o retrato de grupo ou colectivo. Podem ainda distinguir-se os retratos ambientais dos não-ambientais. Quando se retrata em espaços abertos, as melhores ocasiões são o início da manhã e o final da tarde, pois o ângulo da luz solar desses períodos do dia propícia a obtenção de zonas de sombra que dão volume aos motivos e evita a entrada de raios de luz indesejáveis na objectiva. Com a pose pode ganhar-se em capacidade de se impor um sentido à imagem e em valor documental o que se perde em naturalidade. A decisão cabe ao fotojornalista, mas este também pode deixar isso ao critério do retratado (será identicamente revelador da sua personalidade). A evitar são os clichés do homem de negócios a falar ao telefone ou a trabalhar no computador ao mesmo tempo que olha para a câmara. O retrato exige que o foto-repórter disponha de tempo. É preciso variarem-se as posições, os pontos de vista, os planos, a iluminação, os ambientes, etc., até que se possa dizer “está feito!”. Se ao mesmo tempo em que se retrata um personagem um jornalista-redactor lhe estiver a fazer uma entrevista, poderá trabalhar mais livremente e beneficiar da distracção e de um comportamento mais natural do retratado.” Jorge Pedro Sousa – Fotojornalismo

  4. Análise: Com esta fotografia vemos um captar de um momento, da pessoa, do seu verdadeiro “Eu”. Um fotojornalista para conseguir um bom retrato não tem uma fórmula, tem de pedir ao que está a fotografar que pose ou que tente descontrair-se e relaxar para que não fique uma foto com expressão forçada. Nesta fotografia conseguiu-se um bom ângulo, faz sobressair o olhar da pessoa e está completamente descontraído, não fez pose nem se retraiu. E o pormenor de não ter profundidade de campo dá mais beleza à fotografia. Tratamento de imagem: Reenquadrei a fotografia do lado direito de seguida alargando-a do lado esquerdo. Tirada a : 12/4/2010 Modelo da câmara: Canon Eos 500D F-stop: F/5.6 Tempo de exposição: 1/50seg. Velocidade ISO: 1600 Distância focal: 45mm Abertura máxima: - “Um olhar”

  5. Análise: Conseguir fazer com que a pessoa se sinta à vontade com uma máquina fotográfica à sua frente é muitas vezes impossível. Por isso ao aperceber-me de que a pessoa encontrava-se distraída aproveitei esse instante para tirar a fotografia, e com isso consegui captar a pessoa ao natural, sem pose forçada, mostrando assim o seu verdadeiro “eu”. Tratamento de imagem: Reenquadrei a fotografia, e pus mais brilho e contraste. Tirada a: 21/5/2010 Modelo da câmara: Canon Eos 500D F-stop: F/5 Tempo de exposição: 1/125seg. Velocidade ISO: 400 Distância focal: 43mm Abertura máxima: - “Instante decisivo”

  6. Paisagem Uma paisagem mostra-nos a beleza única de determinado sítio. Um bom fotojornalista consegue captar paisagens que lhes dão uma beleza ainda maior, que ao ver-mos gostaríamos de lá estar , contemplar aquela beleza única. Por vezes nem são sítios assim tão “glamorosos”, mas as fotografias fazem-nos querer estar ali naquele momento. Podemos ver alguns dos trabalhos de paisagens de fotojornalistas para a revista National Geographic, uma revista conhecida mundialmente e que certamente terá imensos leitores. Mostram fotos únicas, momentos captados de uma beleza extraordinária. O trabalho é único e certamente bem contemplado, e o fotojornalista recordar-se-á dessas fotos muito provavelmente para o resto da sua vida. Muitos de nós tentamos tirar fotografias a paisagens, algumas com êxito, outras nem por isso. Pensamos que é fácil, que basta carregar no obturador e que irá ficar uma fotografia tão linda como o que estamos a olhar diante de nós. Mas a verdade é que não é assim, tem-se de ter determinada prática para conseguir um bom ângulo, determinada luz, tentar “apanhar” determinados “objectos” que captem a atenção ao leitor, exige algum tempo para ter a composição precisa. Como exemplo, se o fotojornalista estiver a tirar uma fotografia para determinada notícia, tal como a falar da beleza de África então não irá tirar fotos das crianças a morrer à fome(não se integra no género das paisagens mas é mero exemplo), e de todas as tragédias e sofrimento, mas sim até poderá esperar pelo anoitecer e tirar uma foto esplêndida e mostrar quem nem tudo é mau em África, e como em todo o Mundo também tem coisas lindas para ver, talvez até mais que determinados lugares do Mundo que são tão cobiçados pela beleza. “Uma das grandes coisas sobre a fotografia da paisagem é que a possibilidade é infinita em onde você pode ir […] o horizonte é o limite.” AlbrehtMoy

  7. Análise: Esta fotografia mostra a beleza de Tomar tal como diz o seu título. Tomar é uma cidade linda e esta foto demonstra-o bem. As águas calmas, o facto de a ponte não estar cheia de gente, tudo ajudou para que esta fotografia ficasse única. Escolhi desta perspectiva pois queria dar ênfase à Ponte, sendo a ponte “velha” de Tomar, muito conhecida pelos que lá habitam, e também ao rio e com isso pode-se ver que segui a regra dos três terços em relação à ponte, que ao olhar-se para a fotografia desperta logo a atenção. Tratamento de imagem: Optei por pôr mais brilho e contraste na fotografia pois estava um tanto escura. Tirada a: 31/03/2010 Modelo da câmara: Nikon D70 F-stop: F/8 Tempo de exposição: 1/500seg. Velocidade ISO: - Distância focal: 18mm Abertura máxima: 3.6 “Beleza natural”

  8. Análise: Esta fotografia mostra-nos o quanto um simples rio consegue nos proporcionar uma beleza única. O facto de ter enquadrado a árvore foi com o propósito de não mostrar a totalidade da ilha. Faz-nos querer alcançar o horizonte, ver o que está mais além da nossa vista, perante os nossos olhos. O reflexo que faz a luz do Sol na água embeleza ainda mais a fotografia na sua totalidade, parece um caminho feito de luz, metaforicamente claro. Tratamento de imagem: Optei por reenquadrar a fotografia, por mais brilho e mais contraste. Tirada a: 02/04/2010 Modelo da câmara: Nikon D70 F-stop: F/13 Tempo de exposição: 1/500seg. Velocidade ISO: - Distância focal: 18mm Abertura máxima: 3.6 “Ilha do Lombo”

  9. Análise: Jardim de Tomar, o qual ao dar um passeio contemplamo-nos com casais apaixonados nos bancos a namorar, com pessoas idosas a passear, pais a brincar com os filhos. Momentos que captados dão uma linda foto. Nesta podemos ver que na ponte passam dois senhores, iam calmamente na conversa a aproveitar o bom dia de sol e a desfrutar a vida. Dei mais “ênfase” ao corrimão perto de mim, dando o sentido de que o caminho continua, tal como a vida, por mais obstáculos que tenhamos diante de nós. Tratamento de imagem: Reenquadrei a imagem, pus mais brilho e mais contraste. Tirada a: 31/3/2010 Modelo da câmara: Nikon D70 F-stop: F/7.1 Tempo de exposição: 1/500seg. Velocidade ISO: - Distância focal: 18mm Abertura máxima: 3.6 “Ponte sobre o Nabão”

  10. Features de interesse humano Nas features de interesse humano temos que reagir rápido, escolher “aquele” determinado momento para conseguir uma fotografia única em que mostre as pessoas de modo natural, sendo elas próprias, sem estarem retraídas, sem fugir ou a esconderem-se. O fotojornalista não tem uma formula para fazer uma boa feature, terá dele mesmo com a experiencia adquirida tentar captar bons momentos, momentos esses que nos mostrem que na vida nem tudo é mau, e uma boa parte da nossa vida é dessas mesmas experiencias, alegrias e momentos únicos. As featurephotos são imagens fotográficas que encontram grande parte do seu sentido em si mesmas, reduzindo o texto complementar às informações básicas (quando aconteceu, onde aconteceu, etc.). Para fazer featurephotos, o fotojornalista tem, geralmente, de ter uma rapidez de reacção idêntica à que lhe é exigida para as spot news. A imagem tem de valer por si. Normalmente, o momento em que se fotografa é decisivo. O foto-repórter necessita também de ter muita paciência e, frequentemente, de ter capacidade comunicativa, para colocar as pessoas à-vontade enquanto aproveita boas ocasiões fotográficas. Quando fotografa features, o foto-repórter age numa esfera de maior liberdade artística e estilística. O que interessará ao editor fotográfico é uma imagem incomum, cheia de força visual, frequentemente colorida, capaz de atrair imediatamente o leitor, desde que inserida numa página importante com um tamanho condigno. A exploração do humor das situações é um dos caminhos pelos quais os fotógrafos mais enveredam quando realizam features, evocando momentos que frequentemente fazem reparar na beleza do mundo, das pessoas e das coisas e amenizam a dureza do dia a dia. O maior problema na obtenção das featurephotos reside na incapacidade de se saber quando e onde o “acontecimento” que merece uma fotografia desse tipo vai ter lugar. O segundo maior problema reside na capacidade de gerar significados e/ou sensações com a imagem, seleccionando, numa fracção de segundo, o enquadramento, o ponto de vista, a velocidade, a profundidade de campo, etc. Há, porém, uma vantagem na fotografia de featuresphotos: raramente um editor pede a um fotojornalista que saia para fazer uns features. . Não há uma técnica única para os features. Nos features de interesse humano as pessoas são representadas de modo simultaneamente natural e único e frequentemente de uma forma bem-humorada. Não se conseguem antecipar as imagens. O momento é ímpar, é aquele que representa as pessoas sendo elas mesmas, estejam elas sozinhas ou em grupo. Crianças e “velhotes” engraçados e cheios de vida, freiras, padres e pares românticos são alguns dos temas tradicionalmente mais explorados neste tipo de imagens. Jorge Pedro Sousa - Fotojornalismo

  11. Análise: Nesta fotografia vemos a imensa alegria das raparigas, cantando, tocando viola, festejando, mostrando sendo elas mesmas. E com isso enquadra-se perfeitamente bem neste género, tal como diz Jorge Pedro Sousa, “Nos features de interesse humano as pessoas são representadas de modo simultaneamente natural e único e frequentemente de uma forma bem-humorada. Não se conseguem antecipar as imagens. O momento é ímpar, é aquele que representa as pessoas sendo elas mesmas, estejam elas sozinhas ou em grupo.” Tratamento de imagem: Reenquadrei a imagem, pus mais brilho e mais contraste. Tirada a: 04/05/2010 Modelo da câmara: Canon IXUS 210 F-stop: F/3.5 Tempo de exposição: 1/60seg. Velocidade ISO: 500 Distância focal: 6mm Abertura máxima: 3.625 “Tribunal de praxe”

  12. Análise: Tal como Jorge Pedro Sousa cita “featurephotos são imagens fotográficas que encontram grande parte do seu sentido em si mesmas”, e nesta fotografia pode-se dizer isso mesmo. Um momento em que uma rapariga se senta em cima da outra olhando para a sua cara apercebemos que está em “desespero”, de quem está a aguentar grande peso em cima de si, enquanto que a outra nem se apercebe de tal, simplesmente posa para a fotografia. Um momento engraçado, em que agem naturalmente sendo elas mesmas. Tratamento de imagem: Reenquadrei a imagem, pus mais brilho e mais contraste. Tirada a: 22/04/2010 Modelo da câmara: Canon IXUS 210 F-stop: F/2.8 Tempo de exposição: 1/60seg. Velocidade ISO: 500 Distância focal: 4mm Abertura máxima: 2,96875 “Confraternidade”

  13. Ilustrações fotográficas As ilustrações fotográficas são fotografias quem tem de ser planeadas de determinada forma consoante o tema em que irão ser inseridas. Muitos jornais e revistas hoje em dia utilizam bastante este género, ao que implica o fotojornalista ter conhecimento em tratamento de imagem um tanto mais avançado do que simplesmente por mais brilho numa fotografia. As ilustrações fotográficas são um meio de nos mostrar determinado assunto de uma maneira diferente, tal como por exemplo, numa notícia acerca do tabaco, ao invés de um jornal mostrar como é comum as pessoas fumando, poderá simplesmente pousar um cigarro aceso num cinzeiro que o leitor ao ver a foto instintivamente lhe sugira que aquilo se refere ao tabaco. “Há fotojornalistas que não consideram as ilustrações fotográficas um género fotojornalístico (Sousa, 1997). Porém, a verdade é que na maioria dos manuais elas surgem como tal. Considerando o fotojornalismo num sentido lato, é minha opinião que as ilustrações fotográficas (também chamadas fotografias ilustrativas ou photoillustrations) se podem integrar nos géneros fotojornalísticas. As ilustrações fotográficas podem ser fotografias únicas ou fotomontagens, quer nestas se usem unicamente fotografias, quer se combinem outras imagens com fotografias. Tradicionalmente, as ilustrações fotográficas abordam temas considerados menos “sérios”, como a cozinha ou a moda. A fotografia de um prato delicioso tirada por um fotojornalista para ilustrar uma coluna sobre culinária é um exemplo entre vários. Um outro exemplo é o de uma fotografia de um modelo a desfilar com um fato arrojado numa passerelle, combinada, numa única imagem, com uma ilustração gerada por computador (por exemplo, uma cidade do futuro). Mas uma ilustração fotográfica pode servir para ilustrar matérias mais sérias, como a economia. Seria o caso, por exemplo, de uma fotografia de uma nota de dez euros digitalizada e repetida várias vezes, em linhas sucessivas, numa mesma imagem, que poderia servir para ilustrar uma peça sobre a inflação. Em alguns casos, as ilustrações fotográficas são a base da foto-opinião e da foto-análise. Por exemplo, para simbolizar uma traição à justiça, pode-se fotografar uma mão a agarrar raivosamente a balança que simboliza a justiça. A natureza das ilustrações fotográficas exige ao fotojornalista uma elevada preparação. Todas as photoillustrations são imagens fabricadas, planeadas, para gerar um determinado efeito. Quando se lida com pessoas, por exemplo, é muito comum fazer com que os sujeitos fotografados posem.” Jorge Pedro Sousa – Fotojornalismo

  14. Análise: Com esta foto pretendo mostrar a solidão, o facto de ter apanhado os dois bancos foi planeado, mostrando que a pessoa encontra-se totalmente sozinha, que a vida por vezes passa por nós e tantas memórias ficam, mas por vezes encontramo-nos totalmente sozinhos. Escureci a fotografia mesmo para dar mais ênfase à luz do banco vazio e escuridade onde a pessoa se encontra. Integrei esta fotografia no género ilustrações fotográficas pois poderia ser utilizada para demonstrar tristeza, solidão em algum tipo de notícia acerca desse tema. Tratamento de imagem: Optei por pôr a preto e branco a imagem e reenquadrá-la. Tirada a: 12/5/2010 Modelo da câmara: Canon Eos 500D F-stop: F/5.6 Tempo de exposição: 1/125seg. Velocidade ISO: 100 Distância focal: 25mm Abertura máxima: - “Solidão”

  15. Análise: Esta fotografia encontra-se neste género pois poderia ser usada para uma notícia acerca dos vícios, tais como o tabaco e a cerveja. Apesar de não se encontrar ninguém a beber ou alguma garrafa de cerveja na fotografia, podemos ver que no cinzeiro encontra-se o slogan da cerveja sagres. Talvez até pudesse ser usada também para mostrar os hábitos dos jovens de hoje em dia, que frequentemente são o fumar e beber cerveja, principalmente Sagres. Tratamento de imagem: Optei por reenquadrá-la e visto que nas ilustrações fotográficas se pode fazer algumas modificações então dei mais ênfase ao cinzeiro e cigarros para que as cores desses mesmos sobressaíssem mais. Tirada a: 21/5/2010 Modelo da câmara: Canon Eos 500D F-stop: F/3.5 Tempo de exposição: 1/125seg. Velocidade ISO: 400 Distância focal: 18mm Abertura máxima: - “Vícios”

  16. Conclusão Com este trabalho pude perceber que o trabalho de um fotojornalista é complicado, muito mais complicado do que nós próprios julgamos. Tudo tem de ser pensado, tem de planear as suas fotografias, tratá-las, tentar apanhar momentos únicos, que chame a atenção ao leitor e ao mesmo tempo que agrade ao editor para que seja publicada. Cada fotografia tem a sua história, a forma como foi tirada, o ângulo que se escolheu, o enquadramento, tudo faz uma fotografia ser única. Os fotojornalistas sabem disso e usam-no a seu favor, tirando fotografias lindas de momentos únicos. Não há fórmulas precisas no fotojornalismo, vai-se aperfeiçoando com a experiência, com as suas vivências a nível profissional. Podemos mesmo dizer que a fotografia é uma forma de magia, na medida em que se consegue registar a realidade de uma forma tão real. É arte, uma forma de expressão. A fotografia, ao contrário do que pensamos não é uma cópia fiel da realidade fotografada. Isto porque a objectiva da câmara “filtra” essa imagem e o filme ou o sensor digital, por sua vez a distorce, alterando a sua cor, luminosidade e a sensação de tridimensionalidade. Com este portfolio percebi que cada fotografia tem a sua história, será interpretada de imensas formas e sentidos, o que para mim determinada foto poderá significar algo, para outra pessoa poderá não significar nada, ou então interpretá-la totalmente diferente da forma que eu a interpretei. Quando tiro uma fotografia, planeio-a, para que ao vê-la me recorde instintivamente daquele momento, do lugar, quando foi, com quem estava, tudo. O fotojornalismo também serve para mostrar uma forma única de mostrar a realidade que está perante os nossos olhos mas que não queremos ver. "A fotografia é um sistema de selecção visual. No fundo, tudo consiste em seleccionar uma porção do cone de visão de cada um, quando se está no lugar e no momento apropriado. Como o xadrez, ou a escritura, consiste em escolher entre várias possibilidades determinadas, mas no caso da fotografia o número de possibilidades não é finito mas sim infinito". John Szarkowski.

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