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Programa de Ajuda Humanitária Maranhão - 2009. Há vozes não ouvidas e dores invisíveis dos desabrigados do Maranhão. Populações carentes são as mais afetadas. Por só terem a opção de morar em regiões inadequadas com perigo de deslizamento de encostas e inundações.
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Programa de Ajuda Humanitária Maranhão - 2009
Há vozes não ouvidas e dores invisíveis dos desabrigados do Maranhão
Populações carentes são as mais afetadas Por só terem a opção de morar em regiões inadequadas com perigo de deslizamento de encostas e inundações
As vozes do Maranhão “... as chuvas derrubaram a minha casa ali... mas era uma casa fraca num lugar errado... a gente sempre tem chuvas e seca... Deus sabe que somos um povo sofredor...”. Alice, 38 anos Maranhão-2009
As vozes do Maranhão “... eu sinto um alívio no peito agora... a gente sai de um lugar para outro... agora aqui na casa paroquial... até quando? A gente quer a casa, lugar para trabalhar e dar comida pras crianças...”. Pedro, 32 anos Maranhão-2009
As vozes do Maranhão “... na hora que a água foi subindo, eu abracei meus 3 filhos e disse: se preparem para morrer agora aqui... e eu vou para o inferno...”. Maria, 27 anos Maranhão-2009
As vozes do Maranhão “... eu tenho a fé em Deus e amor pelos meus filhos... a vontade de lutar... filhos, vamos sair daqui e nos salvar”. Maria, 27 anos Após o sociodrama construtivista Maranhão-2009
As vozes do Maranhão “... eu queria ser alegre, ter a casa e a escola... o pai podia morrer sim... ele é mau, bebe e bate na gente... e faz outras coisas, né?...”. Sonia, 11 anos Maranhão-2009
As vozes do Maranhão “... a emoção que eu senti em poder ajudar aquelas mães com seus bebês no colo, só se compara àquela quando recebi a medalha de campeã sul-americana de vôlei...”. Vera, psicóloga do PAH Maranhão-2009
As vozes do Maranhão “... as crianças isoladas com os cachorros... comiam juntos no mesmo prato...”. psicóloga do PAH Maranhão-2009
As vozes do Maranhão “... e aí eu ví a mãe dando a mamadeira de leite de vaca... de um lado estava o bebê recém-nascido, do outro, um porquinho bebê... e os 2 bebiam da mesma mamadeira, alternadamente”. Oficial do 24º BC Maranhão-2009
As vozes do Maranhão “... tomei um monte de coisa, mas não consegui o aborto... esses remédio parece falso!... agora vai nascer isso aqui... eu vou dar, não quero... (choro) é outro filho que meu pai fez em mim... a chuva? por que não me levou daqui?...”. Josena, 20 anos Maranhão-2009
As vozes do Maranhão “... minha filha... aqui eu sou mulher da vida... não tem profissão... ser empregada doméstica? Ganha 40 ou 60 reais por mês... eu não uso camisinha com o freguês que é marido das vizinhas... a gente conhece eles né?... pai de família... cobro 1 a 5 reais por cada encontro... é assim o destino da gente: o pai faz a gente, depois põe prá fora de casa...”. Senhora X, 25 anos Maranhão-2009
As vozes do Maranhão “... na hora, todo mundo corria com as coisa na cabeça... o filho, a mãe, o burrinho... e eu ali fiquei paralizada, as perna não andava... eu não conseguia fugir e não saia voz na minha garganta...”. Josefa, 40 anos Maranhão-2009
As vozes do Maranhão “... não tem banheiro nada... a gente toma banho na bacia e faiz as necessidade num buraco ali... perto da cozinha... no terreiro...”. Pedro, 39 anos Maranhão-2009
As vozes do Maranhão “... Crianças chorando com fome, idosos passando por dificuldades... uma criança chegou para mim, pedindo o que comer, pois estava com muita fome. Esta criança estava com o corpo todo mole de tão fraca que estava... crianças me beijavam e me abraçavam. Falavam e perguntavam se estávamos ali para ajudar. Elas confiavam em mim e eu me sentia com o dever de ajudar e as vezes não podia... aquilo tudo passou, olhei pessoas indo para suas casas e eu fiquei com o pensamento de dever cumprido pela metade...”. Militar Maranhão-2009
As vozes do Maranhão “... Existem pessoas ainda no século em que vivemos sem total opção de vida, de poder seguir uma meta ou um sonho... uma grande falta de opção para com algumas pessoas, não só no Maranhão, como em todo o mundo... crianças praticamente sem expectativas de vida, descalças, com ferimentos e jovens, mesmo com pouca idade, já casados e com 2 ou mais filhos... grande desigualdade social em todo o mundo ...”. Militar Maranhão-2009
As vozes do Maranhão “... a gente parece velha... mas a vida deixa a gente velha e triste...”. Dona Maria, 63 anos Maranhão-2009
A maior impressão que fica é a força e a garra do povo maranhense, principalmente da mulher... PAH-MA 2009
Maranhão – jul/ago de 2009 São Luís Pedreiras Trezidela do Vale Rosário Foram atendidas as primeiras 500 pessoas!!!! Agora, vamos atendar as que nos esperam? Demos o primeiro passo… Precisamos de todos vocês para continuar!