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CNBB e Vocação

CNBB e Vocação. Princípios da Pastoral Vocacional 3º Congresso Vocacional do Brasil. Princípios da Pastoral Vocacional Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada. Breve teologia da vocação :

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Presentation Transcript


  1. CNBB e Vocação Princípios da Pastoral Vocacional 3º Congresso Vocacional do Brasil

  2. Princípios da Pastoral VocacionalComissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada • Breve teologia da vocação: • Falar da vocação e das vocações significa falar da realidade mais profunda da pessoa. • Não se trata apenas de buscar a satisfação de um mero desejo pessoal ou de se sentir realizado em determinadas tarefas gratificantes. • O mais importante e decisivo é a resposta ao chamado a seguir Jesus na Igreja e a continuar a sua missão no mundo. • Qualquer tipo de vocação assumida nesta perspectiva abre para um projeto belo e nobre de realização da pessoa humana nas suas mais profundas aspirações: no dom de si, na relação com os outros, na transformação da sociedade e do mundo, segundo o projeto salvífico de Deus.

  3. Pastoral Vocacional e a Igreja: • A pastoral vocacional situa-se na compreensão da Igreja como comunhão e missão. • A ação vocacional deve procurar atingir todas as pessoas, em todas as idades e ao longo de toda a vida. • A pastoral vocacional não conhece fronteiras. Dirige-se a todos e não apenas a algumas pessoas privilegiadas, porque todo o ser humano tem o desejo de conhecer o sentido da vida e do seu lugar na história. • É uma proposta contínua que não acontece apenas uma vez na vida. • A Igreja, chamada por Deus, constituída no mundo como comunidade de chamados, é, por sua vez instrumento do chamado de Deus. • A comunidade que toma consciência de ser chamada, ao mesmo tempo toma consciência de que deve chamar continuamente.

  4. Uma cultura do chamado: É preciso passar de uma atitude da espera e do acolhimento a uma pastoral da proposta direta, do convite e do chamado pessoal. Responsabilidade de toda Igreja: O apelo vocacional deve ser uma ação que envolve toda a comunidade nas suas diversas expressões: famílias cristãs, grupos, movimentos, paróquias, dioceses, institutos religiosos e seculares. A Pastoral Vocacional e as outras pastorais: A pastoral vocacional entende-se em íntima relação com as outras dimensões da pastoral (familiar e cultural, litúrgica e sacramental), com a catequese e as formas de catecumenato, com os vários grupos de animação e formação cristã, com os movimentos e, especialmente, com a pastoral juvenil.

  5. O desafio da cultura vocacional: • A penúria das “vocações específicas” tem a ver com a ausência de cultura da vocação, apoiada num modelo de homem sem vocação. • Esta nova cultura vocacional, inerente a todo o crente e à comunidade cristã, abrange todo um conjunto de valores não muito emergentes na cultura atual. • A educação vocacional deve ser inspirada no método do acompanhamento. Contra a “superficialidade”. • Toda a ação pastoral da Igreja deve ser impregnada da dimensão vocacional. • É preciso transformar a cultura, recuperar os valores, reencontrar o interesse pelas grandes questões da vida, retomar o sentido do mistério e do transcendente, ousar sonhar e ter ideais, cuidar da qualidade evangélica da vida cristã.

  6. 3º Congresso Vocacional do Brasil“Discípulos missionários a serviço das vocações” • A realidade: • Mudança de época. Profundas transformações. Perda de referências. Força da dinâmica de mercado. Libertinagem da subjetividade. Avanços da tecnologia. Crise de sentido. Religiosidade eclética e difusa. Cultura pluralista. “Geração Y”. • A pastoral vocacional diante dessa realidade: • Diálogo com a realidade em constante mudança, frente aos valores permanentes. • Estabelecer nova linguagem que promova a cultura vocacional. • Visão crítica diante da cultura virtual, que muitas vezes deturpa a realidade das vocações.

  7. Desafio de uma metodologia em vista da pastoral de conjunto. • Testemunho coerente de vida dos animadores vocacionais, isto é, dos cristãos, membros da comunidade. • Diálogo com outros saberes - como a psicologia, sociologia, antropologia - no processo vocacional e formativo. • Resgatar o lugar e significado da família na Igreja e na sociedade como fonte de todas as vocações. • Aproximação, encontro e diálogo com os jovens, reconhecendo-os e acolhendo-os em suas próprias realidades, estando com eles na gratuidade. • Valor da pastoral orgânica e de conjunto eclesial, que forma comunidade e articula as pastorais em relação à animação vocacional, formando uma Igreja vocacionada. • Abertura às diferentes culturas e realidades. • Cuidado em não apresentar a vocação de forma ilusória e enganosa.

  8. Atenção à defasagem da linguagem no trabalho junto às juventudes, o que se constitui um desafio metodológico e pastoral. • Promoção de uma catequese para o discipulado e a missão, incrementando a cultura vocacional. • Formação humano-afetiva na perspectiva do amor cristão. Pensar a formação integral do ser humano. • Resgatar o valor da vida, da ecologia e da afetividade, na gratuidade, frente ao mercantilismo atual e globalização. • Não basta esperarmos as pessoas na praça da Matriz. É preciso ir ao encontro das diversas praças: família, trabalho, universidades, ONGs, escolas, ruas. • Apoiar-se numa mística que promova o encontro pessoal com Jesus, suprindo a falta de referência e testemunho, a perda do sentido da vida. • Adequação da ação vocacional de acordo com a realidade existente, em vista de uma melhor comunicação com os jovens, levando-os a uma experiência de Deus.

  9. “Não tenham medo” (Mt 28,5) “Eis que estou convosco todos os dias, até o fim dos tempos” (Mt 28,20) CEP Centro Estigmatino de Pastoral

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