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As 7 Maravilhas da Era Medieval. Um pouco sobre a Era Medieval. Atividades Lógicas. Apresentação. Créditos. Referências. Clique nos pontos e conheça cada uma dessas maravilhas!. Sair.
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Software Educacional As 7 Maravilhas da Era Medieval Um pouco sobre a Era Medieval Atividades Lógicas Apresentação Créditos Referências Clique nos pontos e conheça cada uma dessas maravilhas! Sair
O Taj Mahal (em híndi ताज महल, persa تاج محل) é um mausoléu situado em Agra, uma cidade da Índia e o mais conhecido dos monumentos do país. Encontra-se classificado pela UNESCO como Patrimônio da Humanidade. Foi recentemente anunciado como uma das Novas Sete Maravilhas do Mundo Moderno em uma celebração em Lisboa no dia 7 de Julho de 2007. A obra foi feita entre 1630 e 1652 com a força de cerca de 20 mil homens, trazidos de várias cidades do Oriente, para trabalhar no sumptuoso monumento de mármore branco que o imperador Shah Jahan mandou construir em memória de sua esposa favorita, Aryumand Banu Begam, a quem chamava de Mumtaz Mahal ("A jóia do palácio"). Ela morreu após dar à luz o 14º filho, tendo o Taj Mahal sido construído sobre seu túmulo, junto ao rio Yamuna. Assim, o Taj Mahal é também conhecido como a maior prova de amor do mundo, contendo inscrições retiradas do Corão. É incrustado com pedras semipreciosas, tais como o lápis-lazúli entre outras. A sua cúpula é costurada com fios de ouro. O edifício é flanqueado por duas mesquitas e cercado por quatro minaretes. Supõe-se que o imperador pretendesse fazer para ele próprio uma réplica do Taj Mahal original na outra margem do rio, em mármore preto, mas acabou deposto antes do início das obras por um de seus filhos. Taj Mahal • Origem e Inspiração • A história de Shah Jahan e Aryumand (Mumtaz Mahal) • Síntese histórica • Desenho • Os jardins • Edifícios secundários • O mausoléu • Processo construtivo • Lendas e hipóteses • Presente e futuro Software Educacional Início Sair
A Muralha da China, Grande Muralha da China ou simplesmente Grande Muralha é uma impressionante estrutura de arquitetura militar construída durante a China Imperial. Embora seja comum a idéia de que se trata de uma única estrutura, na realidade consiste em diversas muralhas, construídas por várias dinastias ao longo de cerca de dois milênios. Se, no passado, a sua função foi essencialmente defensiva, no presente constitui um símbolo da China e uma procurada atração turística. As suas diferentes partes distribuem-se entre o Mar Amarelo (litoral Nordeste da China) e o deserto de Góbi e a Mongólia (a Noroeste). Muralha da china • História • Características • Curiosidades Software Educacional Sair Início
A Torre de Porcelana (ou Pagode de Porcelana) de Nanjing, também conhecida como Bao'ensi (ou seja "Templo de Gratitdão"), é um sítio arqueológico histórico localizado ao Sul do Yangtze em Nanjing, China. Foi construído no século XV como um pagodebudista, mas foi grandemente destruído no século XIX, durante a Rebelião Taiping. Contudo, a torre encontra-se atualmente em reconstrução. Torre de porcelana • Descrição • Destruição Software Educacional Início Sair
Foi no ano de 1858 que o pesquisador francês Henri Monhout conferiu às civilizações ocidentais as primeiras informações sobre uma civilização desaparecida nas florestas do Camboja. Segundo ele, o esplendor de seu templo superava qualquer edificação realizada por Gregos e Romanos no apogeu de suas culturas. Na verdade a Grande Cidade é um aglomerado de templos, cujos centros de governo são as cidades de Angkor Vat e Angkor Thom. Os templos são decorados com grandes e numerosas cabeças de pedra. Angkor Vat • Processo construtivo • Cultura • Fundação Software Educacional Início Sair
A cidade de Constantinopla (atual Istambul na Turquia) é a única cidade do planeta que faz parte de dois continentes, o Europeu e o Asiático, mas também fez parte da face oriental do império romano. A cidade de Bizâncio foi rebatizada como Constantinopla (Constantinópolis), em 360 d.C. pelo imperador Constantino o Grande. Protagonizou uma das maiores edificações em todos os tempos e o maior edifício cristão em sua época, a igreja de Hagia Sophia, ou "Hagia Sofisma", "Sabedoria de Cristo". Era conhecida originalmente como a Grande Igreja e a maior em tamanho comparada com outras igrejas de sua época. Para o visitante de hoje, é difícil descobrir, por trás da aparência exterior da igreja, o brilho perdido da áurea Bizâncio. O destino volúvel de Santa Sofia (Hagia Sophia), de igreja cristã a mesquita islâmica e a museu atualmente, deixou atrás de si e em todos os lados os seus vestígios em forma de modificações e de coisas que lhe foram adicionadas. Hagia sophia • Construção • Informações técnicas • Forma original Software Educacional Início Sair
O Coliseu, também conhecido como Anfiteatro Flaviano, deve seu nome à expressão latina Colosseum (ou Coliseus, no latim tardio), devido à estátua colossal de Nero, que ficava perto a edificação. Localizado no centro de Roma, é uma exceção de entre os anfiteatros pelo seu volume e relevo arquitetônico. Originalmente capaz de albergar perto de 50 000 pessoas, e com 48 metros de altura, era usado para variados espetáculos. Foi construído a leste do fórum romano e demorou entre 8 a 10 anos a ser construído. O Coliseu foi utilizado durante aproximadamente 500 anos, tendo sido o último registro efetuado no século VI da nossa era, bastante depois da queda de Roma em 476. O edifício deixou de ser usado para entretenimento no começo da era medieval, mas foi mais tarde usado como habitação, oficina, forte, pedreira, sede de ordens religiosas e templo cristão. Embora esteja agora em ruínas devido a terremotos e pilhagens, o Coliseu sempre foi visto como símbolo do Império Romano, sendo um dos melhores exemplos da sua arquitetura. Atualmente é uma das maiores atrações turísticas em Roma e em 7 de julho de 2007 foi eleita umas das "Sete maravilhas do mundo moderno". Além disso, o Coliseu ainda tem ligações à igreja, com o Papa a liderar a procissão da Via Sacra até ao Coliseu todas as Sextas-feiras Santas. Coliseu de Roma • Utilizações do Coliseu • Influência do Coliseu • A construção • Jogos inaugurais do Coliseu • Arquitetura e dimensão social • Eventos Posteriores • Os Cristãos e o Coliseu • Execuções Software Educacional Início Sair
A Torre Inclinada de Pisa (em italiano: Torre pendente di Pisa), ou simplesmente, Torre de Pisa, é um campanário ou campanário autônomo, da catedral da cidade italiana de Pisa. Está situada atrás da Catedral, e é a terceira mais antiga estrutura na Praça da Catedral de Pisa (Campo dei Miracoli), depois da Catedral e do Baptistério. Embora destinado a ficar na vertical, a torre começou a inclinar-se para o sudeste, logo após o início da construção, em 1173, devido a uma fundação mal colocada e ao substrato solto que permitiu a fundação mudar de direção. A torre atualmente se inclina para o sudoeste. A altura da torre é de 55.86 m, do solo ao lado menor é de 56.70 m na parte mais alta do lado. A largura das paredes na base, mede 4.09 m e 2,48 m no topo. Seu peso é estimado em 14,500 toneladas (16,000 em pequenas toneladas). A torre tem 296 ou 294 degraus; do sétimo andar, tem dois degraus a menos, da face-norte das escadas. Antes do trabalho de restauração realizado entre 1990 e 2001, a torre inclinou-se em um ângulo de 5,5 graus, mas a torre agora inclina-se em cerca de 3,99 graus Isto significa que, o topo da torre é de 3.9m de onde ela estaria, se a torre estivesse perfeitamente na vertical. Torre de pisa • Construção • O arquiteto • A história seguinte após a sua construção • Informações técnicas Software Educacional Início Sair
O imperador Shah Jahan foi um prolífero mecenas, com recursos praticamente ilimitados. Sob a sua tutela construíram-se os palácios e jardins de Shalimar em Lahore, também em honra da sua esposa. Mumtaz Mahal deu ao seu esposo 14 filhos, mas faleceu no último parto e o imperador, desolado, iniciou quase de seguida a construção do Taj como oferta póstuma. Todos os pormenores do edifício mostram a sua natureza romântica e o conjunto promove uma estética esplêndida. Aproveitando uma visita realizada em 1663, o explorador francês François Bernier realizou o seguinte retrato do Taj Mahal e dos motivos do imperador que levaram à sua edificação: “ [...] Completarei esta carta com uma descrição dos maravilhosos mausoléus que outorgam total superioridade a Agra sobre Deli. Um destes foi erigido por Jehan-guyre em honra do seu pai Ekbar, e Shah Jahan construiu outro de extraordinária e celebrada beleza, em memória da sua esposa Tage Mehale, de quem de diz que o seu esposo estava tão apaixonado que lhe foi fiel toda a sua vida e, após a sua morte, ficou tão afectado que não tardou em segui-la para a morte. “ Origem e inspiração Localização de Agra na índia Software Educacional Menu Sair
Ao norte da Índia na cidade de Agra, situa-se a então capital do império Mughal (Mongol) às margens do rio Jamuna (Djamna). Seu imperador com orientação muçulmana era Shah Jahan, da quinta dinastia mongol no território indiano que governou entre 1628 e 1658. Tal como os governantes muçulmanos, ele também tinha um harém com muitas concubinas, mas em 1612 Jahan se casaria com aquela que lhe influenciaria profundamente em todos os aspectos de sua vida, a mulher que passou a ser sua preferida, sua esposa amada Aryumand Banu Begam, conhecida como "Mumtaz Mahal", que significa "jóia do palácio". Aryumand foi sua companheira, conselheira e inspiradora em gestos de caridade, fazendo-o se compadecer dos fracos e empobrecidos. Ela lhe deu treze filhos, acredita-se que Jahan tivesse outros filhos não legítimos ao trono, mas quando ela concebeu seu 14º filho em 1631, não conseguiu resistir e sofreu complicações no parto e muitas dores que lhe causaram a morte. Isso quase provocou a morte de seu esposo, o então príncipe herdeiro Shah Jahan , por tanto desgosto e tristeza. A morte de Aryumand foi seguida pela morte de seu pai Mumtazabad fazendo nomear Jahan como seu legítimo sucessor. Jahan decidiu então construir um palácio para abrigar os restos mortais de sua amada, contratando os principais artistas e arquitetos dos impérios persa e mongol, ordenou a seleção e compra dos melhores mármores e encomendou a compra de rubis, jades e todas as riquezas que necessitasse para decorar o mais belo túmulo que jamais tivesse sido realizado. Iniciaram as obras no início de 1631 (pouco depois da morte de Aryumand) e mais de vinte mil trabalhadores passaram a trabalhar na obra diariamente até seu término no final de 1648 dezessete anos depois (alguns aludem para o seu término em 1653, o que pode ser considerado correto se observarmos os complementos e acabamentos). A história de Shah Jahan e Aryumand (Mumtaz Mahal) Software Educacional Menu Sair
A pouco tempo do término da obra em 1657, Shah Jahan adoeceu gravemente e o seu filho Shah Shuja declarou-se imperador em Bengala, enquanto Murad, com o apoio do seu irmão Aurangzeb, fazia o mesmo em Gujarat. Quando Shah Jahan, caído doente no seu leito, se rendeu aos ataques dos seus filhos, Aurangzeb permitiu-lhe continuar a viver exilado no forte de Agra. A lenda conta que passou o resto dos seus dias observando pela janela o Taj Mahal e, depois da sua morte em 1666, Aurangzeb sepultou-o no mausoléu lado a lado com a esposa, gerando a única ruptura da perfeita simetria do conjunto. Em finais do século XIX vários sectores do Taj Mahal estavam muito deteriorados por falta de manutenção e durante a época da rebelião hindu, em 1857, foi arrestado por soldados britânicos e oficiais do governo, que lhes arrancavam as pedras embutidas nas paredes e o lápis-lazúli dos seus muros. Em 1908 completou-se a restauração ordenada pelo vice-rei britânico, Lord Curzon, que também incluiu o grande candelabro da câmara interior segundo o modelo de um similar que se encontrava numa mesquita no Cairo. Curzon ordenou a remodelação dos jardins ao estilo inglês que ainda hoje se conservam. Durante o século XX melhorou o cuidado com o monumento. Em 1942 o governo construiu um andaime gigantesco cobrindo a cúpula, prevendo um ataque aéreo da Luftwaffe e, posteriormente, da força aérea japonesa. Esta proteção voltou a erguer-se durante as guerras indo-paquistanesas, de 1965 a 1971. As ameaças mais recentes provêm da poluição ambiental nas ribeiras do rio Yamuna e da chuva ácida causada pela refinaria de Mathura. Ambos os problemas são objeto de vários recursos ante a Corte Suprema da Justiça da Índia. Em 1993, foi eleito como Patrimônio Mundial da Humanidade pela UNESCO, e é hoje um importante destino turístico. Recentemente, alguns sectores sunitas reclamaram para si a propriedade do edifício, baseando-se de que se trata do mausoléu de uma mulher desposada por um membro deste culto islâmico. O governo indiano rejeitou a reclamação considerando-a mal-fundamentada, já que o Taj Mahal é propriedade de toda a nação indiana. Síntese histórica Soldados estado-unidenses em 1942, em frente do Taj Mahal, cuja cúpula se encontra coberta pelo gigantesco andaime que a protegeria de eventuais ataques das forças aéreas alemãs e japonesas. Software Educacional Menu Sair
Desenho • Elementos formais • Os elementos formais e decorativos são empregues repetida e consistentemente por todo o complexo, unificando o vocabulário estético. As principais características do mausoléu refletem-se no resto da construção: • 1. Finial: remate ornamentado das cúpulas usado nos pagodesasiáticos igualmente. • 2. Decorações de lótus: esquemas cujo motivo é a flor de lótus, esculpidos nas cúpulas. • 3. Amrud: Cúpula em forma de cebola, típica na arquitectura islâmica e que, mais tarde, seria usada na Rússia. • 4. Tambor: base cilíndrica da cúpula, que serve de apoio e transição formal sobre o resto do edifício. • 5. Guldasta: agulha decorativa fixa no rebordo das balaustradas. • 6. Chattri: galeria de colunas e cúpula, utilizado principalmente em monumentos de carisma comemorativo. • 7. Cenefas: painéis esculpidos sobre as arcadas. • 8. Caligrafía: escritura estilizada de versos do Corão sobre as arcadas principais • 9. Arcadas ou portais: também denominados pishtaq (palavra persa para os portais). • 10. Dados: painéis decorativos sobrepostos às paredes da fachada frontal do edifício. Elementos formais do Taj Mahal. Software Educacional Menu Sair Próximo
Desenho • Influências O Taj Mahal incorpora e amplia as tradições idílicas do Islão, da Pérsia, da Índia e da arquitetura mogol antiga. O desenho geral do projeto inspirou-se numa série de edifícios mogóis, entre os quais a tumba de Itmad-Ud-Daulah e a Jama Masjid, em Deli. Sob o mecenato de Shah Jahan, a arquitetura mogol alcançou novos níveis de refinamento. Antes do Taj Mahal era habitual edificar com pedra vermelha, mas o imperador promoveu o uso de mármore branco com incrustações de pedras semipreciosas. Os artesãos indianos, especialmente escultores e decoradores, percorriam os países asiáticos durante esta época e o seu trabalho era particularmente apreciado pelos construtores de mausoléus. A arquitetura palaciana mogol, aplicada noutros edifícios indianos (como o palácio Man Sing, em Galore), foi a grande fonte inspiradora dos chattris que se vêem no Taj Mahal. Software Educacional Anterior Próximo Menu Sair
Desenho • Simetria • O conjunto do Taj Mahal, com a sua fachada principal perpendicular a uma ribeira do Yamuna, foi construído com os seguintes elementos arquitetônicos: • 1. Portal de acesso • 2. Tumbas secundárias • 3. Pátios • 4. Pátio (esplanada) de acesso principal • 5. Darwaza ou forte de acesso • 6. Jabaz • 7. Mesquita • 8. Mausoléu • 9. Minaretes • No centro, os amplos jardins divididos em quadrados, organizam-se mediante a cruz formada pelos canais. A superfície da água reflete os edifícios, produzindo um efeito adicional de simetria. Software Educacional Anterior Menu Sair
O complexo encontra-se rodeado de um grande chahar bagh que mede 320 x 300 metros e inclui canteiros de flores, caminhos elevados, avenidas de árvores, fontes, cursos de água, e pilares que refletem a imagem dos edifícios na água. Cada secção do jardim é dividida por caminhos em 16 canteiros de flores, com um tanque central de mármore a meio caminho entre a entrada e o mausoléu, que devolve a imagem refletida do edifício. O chahar bagh foi introduzido na Índia por Babur, o primeiro imperador mogol, segundo um desenho inspirado na tradição persa a fim de representar os jardins do paraíso. Nos textos místicos do Islão no período mogol, o paraíso é descrito como um jardim ideal, pleno de abundância. A água tem um papel-chave nestas descrições, já que se referem quatro rios que surgem de uma fonte central, constituída por montanhas, que dividem o Éden em quatro partes segundo os pontos cardeais (norte, sul, este e oeste). A maioria destes jardins mogóis são de forma retangular, com um pavilhão central. O Taj Mahal é invulgar neste sentido, já que situa o edifício principal, o mausoléu, num dos extremos. Mas a recente descoberta da existência do "Mahtab bagh" (Jardim da Lua) na ribeira oposta do rio Yamuna permite uma interpretação distinta, incorporando o vale no desenho global de tal forma que se converta em um dos rios do paraíso. O traçado dos jardins e as características arquitetônicas principais, como as fontes, caminhos de mármore e azulejo, e canteiros lineares do mesmo material — similares ao jardim de Shalimar — sugerem que podem ter sido desenhados pelo mesmo engenheiro, Ali Mardan. As descrições mais antigas do jardim mencionam sua profunda vegetação, com abundância de rosas, narcisos e árvores frutíferas. Com a declinação do império mogol também decresceu o mantimento, e quando os britânicos assumem o controle do Taj Mahal, introduzem modificações paisagísticas para refletir melhor o estilo dos jardins de Londres. No entanto, os visitantes poderão admirar-se ao ver os jardineiros cortar a relva com uma máquina puxada por bois. Os jardins O jardim com os caminhos junto ao tanque central Panorama de 360º dos jardins Char bagh Software Educacional Menu Sair
O complexo está limitado por três lados por um muro em pedra vermelha. Após os muros, existem vários mausoléus secundários, incluindo os das demais viúvas de Shah Jahan e do servente favorito de Mumtaz. Estes edifícios, construídos principalmente com pedra vermelha, são típicos dos edifícios funerários mogóis da época. Do lado interior os muros completam-se com uma colunata coroada por vários arcos, característica comum nos templos hindus, incorporada nas mesquitas mogóis. A distâncias fixas incluem-se os chattris e outras pequenas construções que podem ter sido utilizadas como miradouros, incluindo a que atualmente se chama «Casa da Música», utilizada como museu. A entrada principal, a "Darwaza", é um edifício monumental construído também em pedra vermelha. O estilo recorda a arquitetura mogol e os primeiros imperadores. As suas arcadas repetem as formas do mausoléu, e incorporam a mesma caligrafia decorativa. Se utilizam decorações florais em baixo-relevo e incrustações. As paredes e os tetos abobadado apresentam elaborados desenhos geométricos, similares aos que existem em outros edifícios do complexo. Originalmente a entrada fechava-se com duas grandes portas de prata, que foram desmontadas e fundidas pelos jats em 1764. No extremo do complexo erguem-se dois grandes edifícios laterais ao mausoléu, paralelos aos muros este e oeste. Ambos são fiéis ao reflexo um do outro. O edifício ocidental é uma mesquita e o seu oposto é o, cujo sentido original era balancear a composição arquitetônica e crê-se que foi usado como hospedaria. As diferenças consistem em que o jawab não tem minarete e os seus pisos apresentam desenhos geométricos, enquanto os da mesquita estão decorados com um desenho em mármore negro que marca a posição das tapeçarias para a oração de 569 fiéis. O projeto básico da mesquita é similar a outras construções mandadas edificar por Shah Jahan, especialmente o seu Jama Masjid, em Deli, que consiste numa grande sala rematada por três cúpulas. As mesquitas mogóis desta época dividem o santuário em três áreas distintas: um sector principal com duas alas. Edifícios Secundários Darwaza de acesso ao Taj Mahal O masjid, a mesquita Software Educacional Menu Sair
O foco visual do Taj Mahal, ainda que não se localize no centro do conjunto, é o mausoléu de mármore branco. Como a maioria dos edifícios funerários mogóis, os elementos básicos são de origem persa. Um edifício simétrico com um Iwan e coroado por uma grande cúpula. A tumba descansa sobre um pedestal quadrado. O edifício consiste numa grande superfície dividida em múltiplas salas, das quais a central alberga o cenotáfio de Shah Jahan e Muntaz. Na realidade, as tumbas reais encontram-se num nível inferior. A base é essencialmente um cubo com vértices cortados, de 55 metros de lado. Sobre cada lado, uma grande pishtaq ou arcada rodeia o Iwan, com um nível superior similar de balcões. Estes arcos principais elevam-se até ao teto da base, gerando uma fachada integrada. A cada lado da arcada principal, há arcadas menores em cima e em baixo. Este motivo repete-se nas esquinas. O projeto é completamente uniforme e consistente nos quatro lados da base. Em cada esquina do pedestal base, um minarete complementa o conjunto. A cúpula de mármore branco sobre o mausoléu é visivelmente o mais espetacular elemento do conjunto. A sua altura é quase igual à da base, em torno de 35 metros, dimensão que se acentua por estar apoiada num tambor circular de sete metros de altura. A cúpula tem uma forma de cebola. Os árabes chamam a esta tipologia da cúpula amrud, ou seja, com forma de maçã. O terço superior da cúpula está decorado com um anel de flores de lótus em relevo, e no remate uma agulha ou finial dourada combina tradições islâmicas e hindus. Esta agulha termina numa lua crescente, motivo típico islâmico, com os seus extremos apontando para o céu. Pela sua colocação sobre a agulha, o topo desta e os extremos da lua combinados formam uma figura semelhante a um tridente, exacerbo do símbolo tradicional hindu para a divindade de Shiva. O corpo final contém, aliás, uma série de formas bolbosas. A figura central mostra um forte parecido com o kalash ou kumbh, o barco sagrado da tradição hindu. A forma da cúpula enfatiza-se também pelos quatro chattris em cada esquina. As cúpulas destes replicam a forma da central. As suas bases decoradas com colunas abrem através do teto do mausoléu um espaço para a entrada de luz natural no interior do espaço fechado. Os chattris também estão rematados por finiais. Nas paredes laterais, as estilizadas espirais decoradas em relevo ajudam a aumentar a sensação de altura do edifício, e repetem-se os motivos de lótus ao longo desta e das restantes, assim como em todos os chattris. O mausoléu Software Educacional Próximo Menu Sair
Em cada esquina do pedestal eleva-se um minarete: quatro grandes torres de mais de 40 m de altura que novamente mostram a atração do Taj pelo desenho simétrico e repetitivo, criando em parte vários padrões. As torres estão desenhadas como minaretes funcionais, elemento tradicional das mesquitas onde o almuadem chama os fiéis islâmicos à oração. Cada minarete está dividido em três partes iguais por dois balcões que o rodeiam com anéis. No topo da torre, um terraço coberto por um chattri repete o desenho do mausoléu. Estes chattris têm todos os mesmos detalhes de acabamento: o desenho de flor de lótus e o finial dourado sobre a cúpula. Cada minarete foi construído levemente inclinado para fora do conjunto. Desta maneira, em caso de queda, algo não tão improvável nesse tempo para construções de semelhante altura, o material iria cair longe do templo. O mausoléu O Iwan principal do mausoléu Base, cúpula e minarete Software Educacional Anterior Menu Sair
A construção do Taj Mahal iniciou-se com a fundação do mausoléu. Escavou-se e formou-se com os escombros uma superfície de aproximadamente 12.000 m² para reduzir o risco de infiltrações do rio. Toda a área foi levantada a uma altura de quase 15 metros sobre o nível da ribeira. O Taj Mahal tem uma altura aproximada de 60 metros e a cúpula principal mede 20 metros de diâmetro e 25 de altura. • Na zona do mausoléu cavaram-se poços até encontrar água e preencheram-se com pedra formando as bases da fundação. Deixou-se um poço aberto em torno do edifício para monitorizar as mudanças do nível da água subterrânea. • Ao invés da utilização de andaimes de bambu, comuns na época, os trabalhadores construíram colossais andaimes de ladrilho por fora e por dentro das paredes do mausoléu. Estes andaimes eram tão grandes, que muitos estimam anos como o tempo que se demorou a desmantelá-los. De acordo com a lenda, Shah Jahan decretou que qualquer um poderia levar os ladrilhos e, em consequência, muitos foram levados, pela noite, pelos camponeses locais. • Para transportar o mármore e outros materiais desde Agra até ao local da edificação, construiu-se uma rampa de terra de 15 km de comprimento. De acordo com os registros da época, para o transporte dos grandes blocos utilizaram-se carreiras especialmente construídas, tiradas por carros de vinte ou trinta bois. • Para colocar os blocos em posição foi necessário um elaborado sistema de roldanas montadas sobre postes e vigas de madeira, e a força de juntas de bois e mulas. • A sequência construtiva foi: • A base ou pedestal; • O mausoléu com a sua cúpula; • Os quatro minaretes; • A mesquita e o jawab; • O forte de acesso; • O pedestal e o mausoléu consumiram doze anos de construção. As restantes partes do complexo tomaram mais dez anos. Como o conjunto foi construído por etapas, os historiadores da época informam diferentes datas de «término», a causa possivelmente de opiniões divergentes sobre a definição da palavra «término». Por exemplo, o mausoléu em si foi completado em 1643, mas o trabalho continuou no resto do complexo. Processo construtivo Software Educacional Próximo Menu Sair
Processo construtivo • Infra estrutura hidráulica • A água para o Taj Mahal provinha de uma complexa infraestrutura que incluía séries de purs, movidos por animais, que levavam a água a grandes cisternas, onde, mediante mecanismos similares, se elevava a um grande tanque de distribuição erguido sobre a planta baixa do mausoléu. • Do tanque principal de distribuição, a água passava por três tanques subsidiários, desde os quais se conduzia a todo o complexo. A uma profundidade de 1,50 metros, corre a conduta de barro que completa o sistema de rega dos jardins. Outros canos em cobre alimentam as fontes no canal norte-sul, e escavaram canas secundários para regar o resto do jardim. As fontes não se conectaram de forma direta com os tubos de alimentação, mas sim a um tanque intermediário de cobre debaixo de cada saída, com o fim de igualar a pressão em todas. • Os purs não se conservaram, mas sim o resto das instalações. • Materiais • O principal material empregado para a construção é o mármore branco trazido em carros puxados por bois, búfalos, elefantes e camelos desde as pedreiras de Makrana, no Rajastão, situadas a mais de 300 km de distância. • O segundo material mais utilizado é a pedra arenisca rochosa, empregada na construção da maioria dos palácios e fortes muçulmanos anteriores à era de Shah Jahan. Este material foi utilizado em combinação com o mármore negro, nas muralhas, no acesso principal, na mesquita e no jawab. • O Taj Mahal inclui, aliás, outros materiais trazidos de toda a Ásia. Mais 1.000 elefantes transportaram materiais de construção dos confins do continente. O jaspe foi importado do Punjab, e o cristal e o jade, da China. • Do Tibete trouxeram-se turquesas e do Afeganistão o lápis-lazúli, enquanto as safiras provinham de Ceilão e os quartzos da Península arábica. No total utilizaram-se 28 tipos de gemas e pedras semipreciosas para fazer as incrustações no mármore. Software Educacional Anterior Próximo Menu Sair
Processo construtivo • Artesãos e construtores • O Taj Mahal não foi projetado por uma só pessoa, mas exigiu talento de várias origens. Os nomes dos construtores das diversas especialidades que participaram na obra chegaram aos nossos dias através de diversas fontes. • Dos discípulos do grande arquiteto otomanoKoca Mimar Sinan Agha, Ustad Isa e Isa Muhammad Effendi, tiveram um papel-chave no desenho do complexo. Alguns textos em idioma persa mencionam Puru de Benarus como arquiteto supervisor. • A cúpula principal foi desenhada por Ismail Khan do Império Otomano, considerado o primeiro arquiteto e construtor de cúpulas daquela época. Qazim Khan, um nativo de Lahore, moldou o finial de ouro maciço que coroa a cúpula principal. Chiranjilal, um artesão de Deli, foi o escultor chefe e responsável pelos mosaicos. Amanat Khan de Shiraz, Pérsia), foi o responsável da caligrafia Muhammad Hanif foi o capataz de maçonaria (arte de trabalhar a pedra). Mir Abdul Karim e Mukkarimat Khan de Shiraz, Pérsia, supervisionaram as finanças e a gestão da produção diária. • O grupo de artistas incluindo escultores de Bucara, calígrafos da Síria e Pérsia, mestres em incrustação do sul da Índia, cortadores de pedra de Baluchistão, um especialista em construir torres, outro que gravava flores sobre os mármores, completando um total de 37 artesãos principais. Esta equipe diretriz esteve acompanhada por uma força laboral superior a 20.000 trabalhadores recrutados em todo o norte da Índia. • Custo • O custo total da construção do Taj Mahal estima-se em 50 milhões de rupias. Naquele tempo, um grama de ouro valia aproximadamente 1,40 rupias, de modo que segundo a valorização atual, a soma poderia significar mais de quinhentos milhões de dólares estadounidenses. Deve ter-se em conta, não obstante, que qualquer comparação baseada no valor do ouro entre distintas épocas resulta à partida muito inexata. Software Educacional Anterior Menu Sair
Lendas e hipóteses • Origem do nome • A palavra "Taj" provem do persa, linguagem da corte mogol, e significa "Coroa", enquanto que "Mahal" é uma variante curta de Mumtaz Mahal, o nome formal na corte de Arjumand Banu Begum, cujo significado é "Primeira dama do palácio". Taj Mahal, então, refere-se à "coroa de Mahal", a amada esposa de Shah Jahan. Já em 1663 o viajante francês François Bernier mencionou o edifício como "Tage Mehale". • O Taj Negro • Uma velha tradição popular afirma que se previu construir um mausoléu idêntico na margem oposta do rio Yamuna, substituindo o mármore branco por negro. A lenda sugere que Shah Jahan foi destronado por seu filho Aurangzeb antes de a versão negra ser edificada, e que os restos de mármore negro que podem encontrar ao cruzar o rio são as bases inacabadas do segundo mausoléu. • Estudos recentes desmentem parcialmente esta hipótese e projetam novas luzes sobre o desenho do Taj Mahal. Todos os restantes grandes túmulos mogóis situavam-se em jardins formando uma cruz, com o mausoléu no centro. O Taj Mahal, pelo contrário, está disposto em forma de um grande "T" com o mausoléu num extremo. O rasto das ruínas na margem oposta do rio estende o desenho até formar um esquema de cruz, em que o próprio rio se converteria em canal central de um grande chahar bagh. A cor negra parece ser produto da ação do tempo sobre os mármores brancos originalmente abandonados no local. Os arqueólogos chamaram a este segundo e nunca construído Taj como "Mahtab Bagh", ou seja, "Jardim de Luz da Lua". • O programa do History Channel sobre o Taj Mahal especula que o Taj Negro seria a imagem do Taj Mahal refletido em um espelho d'água. Taj Mahal significa "Coroa de Mahal" Software Educacional Próximo Menu Sair
Lendas e hipóteses • Elementos desaparecidos • Abundam as lendas em relação a muitos elementos roubados pertencentes ao Taj Mahal. Alguns foram deteriorados pelo tempo, mas muitos dos supostos elementos em falta são apenas lendas. • Entre as falsas perdas mais difundidas, destacam-se: • As folhas de ouro, que supostamente cobriam toda a parte da cúpula principal. • A Varanda dourada, que teria rodeado os cenotáfios, possivelmente por confusão com os limites provisórios colocados e logo substituídos ao terminar as cantarias de mármore. • Os diamantes, supostamente incrustados nos cenotáfios. • O tecido de pérolas, que segundo alguns cobria o cenotáfio de Mumtaz. • Outros elementos perderam-se ao longo do tempo, entre eles: • Os portões de prata do forte de acesso. • As folhas douradas que cobriam as juntas metálicas das cantarias de mármore em torno dos cenotáfios. • Numerosas tapeçarias que cobriam os interiores do mausoléu. • As lâmpadas esmaltadas do interior. • Plano britânico para demolir o Taj Mahal • Uma historia freqüentemente repetida narra que Lord William Bentinck (governador da Índia na década de 1830) pensou em demolir o Taj Mahal e vender o mármore. Em algumas versões do mito, a demolição esteve iminente, mas não começou porque Bentinck foi incapaz de criar uma projeto viável do ponto de vista financeiro. Não há provas da época sobre tal plano, que pode ter sido difundido no final do século XIX quando Bentinck era criticado por seu insistente utilitarismo e Lord Curzon enfatizava a negligência em que haviam incorrido os anteriores responsáveis do monumento, apresentando-se a si mesmo como um salvador do patrimônio indiano. • De acordo com John Rosselli, biógrafo de Bentinck, a história foi criada a partir de outros acontecimentos, de tipo diferente: a venda de mármore proveniente do forte de Agra e a de um famoso embora obsoleto canhão, em ambos casos com fins de beneficência. Software Educacional Anterior Próximo Menu Sair
O templo de Shiva O presidente do instituto revisionista indiano, P.N. Oak, tem afirmado repetidamente que o Taj Mahal foi na realidade um templo hindu dedicado ao deus Shiva, usurpado e remodelado por Shah Jahan. Segundo ele, o nome original do templo era "Tejo Mahalaya", que logo passou a "Taj Mahal" mediante corrupção fonética. Oak assegura também que os túmulos de Humayun, Akbar e Itimiad-u-Dallah, tal como a cidade do Vaticano em Roma, a Kaaba em Meca, Stonehenge, e "todos os edifícios históricos" na Índia, foram templos ou palácios hindus. O Taj é apenas uma mostra típica de como todos os edifícios históricos de origem hindu desde Caxemira ao Cabo Comorim, têm sido atribuídos a este ou aquele governo muçulmano. Em seguida assegurou que o Taj "não era" um templo de Shiva, mas que poderia ter sido o palácio de um rei do Rajput. De qualquer modo mantinha a sua acusação de que o monumento era de origem indiana, roubado por Shah Jahan e adaptado como túmulo. Oak assegurava que Mumtaz não estava sepultada ali. Disse também que os numerosos testemunhos da época relativos à construção do Taj Mahal, incluindo os volumosos registros financeiros de Shah Jahan e das suas diretivas sobre a obra eram fraudes elaboradas para ocultar a origem hindu. Estas provocantes acusações fizeram que Oak fosse conhecido pelo público através dos media. Chegaram a iniciar-se demandas judiciais para conseguir a abertura dos cenotáfios e a demolição por parte da alvenaria do primeiro piso, já que nesses "falsos túmulos" e em "salas seladas" se ocultariam vários elementos correspondentes ao Shivalingam ou outro monumento. As acusações de Oak não são aceites pelos especialistas, mas estes mitos têm sido igualmente utilizados por vários ativistas do nacionalismo hindu. Em 2000 a Supremo Tribunal de Justiça indeferiu as petições de Oak relativas à declaração de origem hindu do Taj Mahal, e condenou-o a pagar os custos judiciais. De acordo com Oak, a rejeição pelo governo indiano da sua petição é parte de uma conspiração contra o hinduísmo. Cinco anos depois, o tribunal de Allahabad rejeitou uma petição similar, neste caso interposta por Amar Nath Misrah, um pregador que assegura que o Taj Mahal foi construído pelo rei hindu Parmar Dev em 1196. Lendas e hipóteses Software Educacional Anterior Menu Sair
Desde 1985 têm-se vindo a notar instabilidades na estrutura do mausoléu, incluindo a inclinação progressiva dos altos minaretes. As principais causas parecem ser a progressiva seca do leito do rio Yamuna, modificando o teor de humidade do solo, e sua capacidade portadora. • O edifício denuncia uma grande fragilidade às emanações industriais muito poluentes para a atmosfera.Ordens judiciais determinaram o fim da circulação de veículos motorizados em redor do complexo. • As autoridades de Agra permitem novamente a visita em noites de luar, passeio tradicional pelo monumento, que foram proibidas desde 1984 por receio de atentados da rebelião Sikh daquela época. O mármore branco apresenta características de fluorescência sob a luz da Lua. • O Taj Mahal foi nomeado em 7 de julho de 2007 como parte das Novas sete maravilhas do mundo. Incontáveis turistas têm visitado o lugar - mais de três milhões em 2004. • Tendo em conta que o complexo inclui uma mesquita, o acesso à sexta-feira permite-se somente a fiéis muçulmanos. Presente e futuro Taj Mahal ao amanhecer Software Educacional Menu Sair
A muralha começou a ser erguida por volta de 221 a.C. por determinação do primeiro imperador chinês, Ch'in. Embora a Dinastia Ch'in) não tenha deixado relatos sobre as técnicas construtivas que empregou e nem sobre o número de trabalhadores envolvidos, sabe-se que a obra aproveitou uma série de fortificações construídas por reinos anteriores, sendo o aparelho dos muros constituído por grandes blocos de pedra, ligados por argamassa feita de barro. Com aproximadamente três mil quilômetros de extensão à época, a sua função era a de conter as constantes invasões dos povos ao Norte. Com a morte do imperador Ch'in, iniciou-se na China um período de agitações políticas e de revoltas, durante o qual os trabalhos na Grande Muralha ficaram paralisados. Com a ascensão da Dinastia Han ao poder, por volta de 206 a.C., reiniciou-se o crescimento chinês e os trabalhos na muralha foram retomados ao longo dos séculos até ao seu esplendor na Dinastia Ming, por volta do século XV, quando adquiriu as atuais feições e uma extensão de cerca de sete mil quilômetros, estendendo-se de Shanghai, a leste, a Jiayu, a oeste, atravessando quatro províncias (Hebei, Shanxi, Shaanxi e Gansu) e duas regiões autônomas (Mongólia e Ningxia). A magnitude da obra, entretanto, não impediu as incursões de mongóis, xiambeis e outros povos que ameaçaram o império chinês ao longo de sua história. Por volta do século XVI perdeu a sua função estratégica, vindo a ser abandonada. No século XX, na década de 1980, Deng Xiaoping priorizou a Grande Muralha como símbolo da China, estimulando uma grande campanha de restauração de diversos trechos que, entretanto, foi questionada. A requalificação do monumento para o turismo sem normas para o seu adequado usufruto, aliado à falta de critérios técnicos para a restauração de alguns trechos (como o próximo a Jiayuguan, no Oeste do país, onde foi empregado cimento moderno sobre uma estrutura de pedra argamassada, conduzindo ao desabamento de uma torre de seiscentos e trinta anos), gerou várias críticas por parte de preservacionistas, que estimam que cerca de dois terços do total do monumento estejam em ruínas. História Software Educacional Menu Sair
Por não se tratar de uma estrutura única, as características da Grande Muralha variam, de acordo com a região em que os diferentes troços se inscrevem. Por exemplo, perto de Beijing, os muros foram construídos com blocos de pedras de calcário; em outras regiões, podem ser encontrados o granito ou tijolos no aparelho das muralhas; nas regiões mais ocidentais, de desertos onde os materiais são mais escassos, os muros foram construídos com vários elementos, entre os quais faxina (galhos de plantas enfeixados). Em geral os muros apresentam uma largura média de sete metros na base e de seis metros no topo, alçando-se a uma altura média de sete metros e meio. Segundo anunciaram cientistas chineses em abril de 2009, o comprimento total da muralha é de 8.850 km. • Além dos muros, em posição dominante sobre os terrenos, a muralha compreende ainda elementos como portas, torres de vigilância e fortes. • As torres, cujo número é estimado por alguns autores em cerca de quarenta mil, permitiam a observação da aproximação e movimentação do inimigo. As sentinelas que as guarneciam serviam-se de um sistema de comunicações que empregava bandeiras coloridas, sinais de fumaça e fogos. De planta quadrada, atingiam até dez metros de altura, divididas internamente. No pavimento inferior podiam ser encontrados alojamentos para os soldados, estábulos para os animais e depósitos de armas e suprimentos. • Os fortes guarneciam posições estratégicas, como passos entre as montanhas. Eram dotados de escadas para a infantaria e de rampas para a cavalaria, funcionando como bases de operação. Eram dominados por uma torre de planta quadrada, que se elevava a até doze metros de altura, e defendiam grandes portões de madeira. • Principais portas • Dentre suas passagens mais importantes destacam-se: • Porta Shanhai (山海關) • Porta Juyong (居庸關) • Porta Niángzi (娘子關) Características Grade Muralha, China: mapa com a localização dos diversos trechos. Software Educacional Menu Sair
Afirma-se que a Grande Muralha é a única estrutura construída pelo Homem a ser vista da Lua. Isso, porém não é verdade. • Acredita-se que os trabalhos na muralha ocuparam a mão-de-obra de cerca de um milhão de homens (duzentos e cinqüenta mil teriam perecido durante a sua construção), entre soldados, camponeses e cativos. • Calcula-se que a Grande Muralha tenha empregado cerca de trezentos milhões de metros cúbicos de material, o suficiente para erguer cento e vinte pirâmides de Quéops ou um muro de dois metros de altura em torno da Linha do Equador. • A Muralha da China após concurso informal internacional em 2007, foi considerada uma das Novas Sete Maravilhas do Mundo. • Danny Way, usou a Mega Rampa para saltar sobre a Muralha da China em 2005. Curiosidades Foto de Satélite pela NASA Software Educacional Menu Sair
O Coliseu de Roma foi construído entre 70 a 90. Iniciado por Flávio Vespasiano de 69 a 79, mais tarde foi inaugurado por Tito por volta de 79 a 81 mas ainda inacabado. Finalmente foi concluido por Dominicano, filho de Vespasiano por volta de 81 a 96. O Coliseu era um local onde seriam exibidos toda uma série de espetáculo, inseridos nos vários tipos de jogos realizados na urbe. Os combates entre gladiadores, chamados muneras, eram sempre pagos por pessoas individuais em busca de prestígio e poder em vez do estado. A arena (87,5 m por 55 m) possuía um piso de madeira, normalmente coberto de areia para absorver o sangue dos combates (certa vez foi colocada água na representação de uma batalha naval), sob o qual existia um nível subterrâneo com celas e jaulas que tinham acessos diretos para a arena; Alguns detalhes dessa construção, como a cobertura removível que poupava os espectadores do sol, são bastante interessantes, e mostram o refinamento atingido pelos construtores romanos. Formado por cinco anéis concêntricos de arcos e abóbadas, o Coliseu representa bem o avanço introduzido pelos romanos à engenharia de estruturas. Esses arcos são de concreto (de cimento natural) revestidos por alvenaria. Na verdade, a alvenaria era construída simultaneamente e já servia de forma para a concretagem. Outro tipo de espetáculos era a caça de animais, ou venatio, onde eram utilizados animais selvagens importados de África. Os animais mais utilizados eram os grandes felinos como leões, leopardos e panteras, mas animais como rinocerontes, hipopótamos, elefantes, girafas, crocodilos e avestruzes eram também utilizados. As caçadas, tal como as representações de batalhas famosas, eram efetuadas em elaborados cenários onde constavam árvores e edifícios amovíveis. Utilizações do Coliseu Software Educacional Menu Sair
Estas últimas eram por vezes representadas numa escala gigante; Trajano celebrou a sua vitória em Dácia no ano 107 com concursos envolvendo 11 000 animais e 10 000 gladiadores no decorrer de 123 dias. Segundo o documentário produzido pelo canal televisivo fechado, History Channel, o Coliseu também era utilizado para a realização de naumaquias, ou batalhas navais. O coliseu era inundado por dutos subterrâneos alimentados pelos aquedutos que traziam água de longe. Passada esta fase, foi construída uma estrutura, que é a que podemos ver hoje nas ruínas do Coliseu, com altura de um prédio de dois andares, onde no passado se concentravam os gladiadores, feras e todo o pessoal que organizava os duelos que ocorreriam na arena. A arena era como um grande palco, feito de madeira, e se chama arena, que em italiano significa areia, porque era jogada areia sob a estrutura de madeira para esconder as imperfeições. Os animais podiam ser inseridos nos duelos a qualquer momento por um esquema de elevadores que surgiam em alguns pontos da arena; o filme "Gladiador" retrata muito bem esta questão dos elevadores. Os estudiosos, há pouco tempo, descobriram uma rede de dutos inundados por baixo da arena do Coliseu. Acredita-se que o Coliseu foi construído onde, outrora, foi o lago do Palácio Dourado de Nero; O imperador Vespasiano escolheu o local da construção para que o mal causado por Nero fosse esquecido por uma construção gloriosa. Sylvae, ou recreações de cenas naturais eram também realizadas no Coliseu. Pintores, técnicos e arquiteto construiriam simulações de florestas com árvores e arbustos reais plantados no chão da arena. Animais seriam então introduzidos para dar vida à simulação. Esses cenários podiam servir só para agrado do público ou como pano de fundo para caçadas ou dramas representando episódios da mitologia romana, tão autênticos quanto possível, ao ponto de pessoas condenadas fazerem o papel de heróis onde eram mortos de maneiras horríveis mas mitologicamente autênticas, como mutilados por animais ou queimados vivos. Embora o Coliseu tenha funcionado até ao século VI da nossa Era, foram proibidos os jogos com mortes humanas desde 404, sendo apenas massacrados animais como elefantes, panteras ou leões. Utilizações do Coliseu Coliseu de Roma, vista interior Software Educacional Menu Sair
O Coliseu era sobretudo um enorme instrumento de propaganda e difusão da filosofia de toda uma civilização, e tal como era já profetizado pelo monge e historiador inglês Beda na sua obra do século VII "De temporibus liber": "Enquanto o Coliseu se mantiver de pé, Roma permanecerá; quando o Coliseu ruir, Roma ruirá e quando Roma cair, o mundo cairá". Influência do Coliseu Vista da fachada do Coliseu. Software Educacional Menu Sair
A construção do Coliseu começou sob ordem de Vespasiano numa área que se encontrava no fundo de um vale entre as colinas de Celio, Esquilino e Palatino. O lugar fora devastado pelo Grande incêndio de Roma do ano 64, durante a época de governo do imperador Nero, e mais tarde havia sido reurbanizado para o prazer pessoal do imperador com a construção de um enorme lago artificial, da Domus Aurea (em latim, "casa dourada"), situada num complexo de uma villa, e de uma colossal estátua de si mesmo. Vespasiano, fundador da dinastia Flaviana, decidiu aumentar a moral e auto-estima dos cidadãos romanos e também cativá-los com uma política de pão e circo, demolindo o palácio de Nero e construindo uma arena permanente para espetáculos de gladiadores, execuções e outros entretenimentos de massas. Vespasiano começou a sua própria remodelação do lugar entre os anos 70 e 72, possivelmente financiada com os tesouros conseguidos depois da vitória romana na Grande Revolta Judaica, no ano 70. Drenou-se o lago e o lugar foi designado para o Coliseu. Reclamando a terra da qual Nero se apropriou para o seu anfiteatro, Vespasiano conseguiu dois objetivos: Por um lado realizava um gesto muito popular e por outro colocava um símbolo do seu poder no coração da cidade. Mais tarde foram construídos uma escola de gladiadores e outros edifícios de apoio dentro das antigas terras da Domus Aurea, a maior parte da qual havia sido derrubada. Vespasiano morreu mesmo antes de o Amphitheatrum Flavium ser concluído. O edifício tinha alcançado o terceiro piso e Tito foi capaz de terminar a construção tanto do Coliseu como dos banhos públicos adjacentes (que são conhecidos como as Termas de Tito) apenas um ano depois da morte de Vespasiano. A construção Software Educacional Menu Sair
Os jogos inaugurais do Coliseu tiveram lugar ano 80, sob o mandato de Tito, para celebrar a finalização da construção. Depois do curto reinado de Tito começar com vários meses de desastres, incluindo a erupção do Vesúvio, um incêndio em Roma e um surto de "peste", o mesmo imperador inaugurou o edifício com uns jogos pródigos que duraram mais de cem dias, talvez para tentar apaziguar o público romano e os deuses. Nesses jogos de cem dias terão ocorrido combates de gladiadores, "venationes", lutas de animais, execuções, batalhas navais, caçadas e outros divertimentos numa escala sem precedentes. Há poucas provas documentais da natureza dos jogos. Parece que seguiram o formato normal dos jogos romanos: venationes (jogos com animais) na sessão da manhã, seguida das execuções de criminosos por volta do meio-dia e uma sessão da tarde reservada para as munera (combates de gladiadores) e a recriação de batalhas famosas. Os jogos com animais, nos quais participaram criaturas de todos os pontos do Império Romano, incluíam a caça de animais exóticos e pelejas entre diferentes espécies. Os animais também desempenharam um papel em algumas noxii (execuções) que foram organizadas como reconstruções de mitos e acontecimentos históricos. As naumaquias faziam parte dos espetáculos, mas se estas tinham lugar no próprio anfiteatro ou num lago construído expressamente por César Augusto é um tema de debate entre os historiadores. Segundo Dião Cássio, terão ocorrido na inauguração duas naumaquias, uma no anterior lago, com centenas de combatentes, e outra necessariamente menor já no próprio anfiteatro.[2] Só chegaram até aos nossos dias os relatos de três autores contemporâneos ou pelo menos próximos da data dos acontecimentos. Os trabalhos de Suetónio e Dião Cássio se centram nos grandes acontecimentos, enquanto que Marco Valério Marcial proporciona alguns fragmentos de informação sobre jogos ditos pontuais e o único registro pormenorizado de um combate de gladiadores na arena que chegou aos nossos dias: a luta entre Vero e Prisco. Jogos inaugurais do Coliseu Software Educacional Menu Sair
O Coliseu, como não se encontrava inserido numa zona de encosta, enterrado, tal como normalmente sucede com a generalidade dos teatros e anfiteatros romanos, possuía um “anel” artificial de rocha à sua volta, para garantir sustentação e, ao mesmo tempo, esta substrutura serve como ornamento ao edifício e como condicionador da entrada dos espectadores. Tal como foi referido anteriormente, possuía três pisos, sendo mais tarde adicionado um outro. É construído em mármore, pedra travertina, ladrilho e tufo (pedra calcária com grandes poros). A sua planta elíptica mede dois eixos que se estendem aproximadamente de 190 m por 155 m. A fachada compõe-se de arcadas decoradas com colunas dóricas, jónicas e coríntias, de acordo com o pavimento em que se encontravam. Esta subdivisão deve-se ao fato de ser uma construção essencialmente vertical, criando assim uma diversificação do espaço. Os assentos eram em mármore e a cavea, escadaria ou arquibancada, dividia-se em três partes, correspondentes às diferentes classes sociais: o podium, para as classes altas; as maeniana, sector destinado à classe média; e os portici, ou pórticos, construídos em madeira, para a plebe e as mulheres. O pulvinar, a tribuna imperial, encontrava-se situada no podium e era balizada pelos assentos reservados aos senadores e magistrados. Rampas no interior do edifício facilitavam o acesso às várias zonas de onde podiam visualizar o espetáculo, sendo protegidos por uma barreira e por uma série de arqueiros posicionados numa passagem de madeira, para o caso de algum acidente. Por cima dos muros ainda são visíveis as mísulas, que sustentavam o velarium, enorme cobertura de lona destinada a proteger do sol os espectadores e, nos subterrâneos, ficavam as jaulas dos animais, bem como todas as celas e galerias necessárias aos serviços do anfiteatro. Arquitetura e dimensão social Vista noturna de parte do Coliseu Software Educacional Menu Sair
Os relatos romanos referem-se a cristãos sendo martirizados em locais de Roma descritos pouco pormenorizadamente (no anfiteatro, na arena...), quando Roma tinha numerosos anfiteatros e arenas. Apesar de muito provavelmente o Coliseu não ter sido utilizado para martírios, o Papa Bento XIV consagrou-o no século XVII à Paixão de Cristo e declarou-o lugar sagrado. Os trabalhos de consolidação e restauração parcial do monumento, já há muito em ruínas, foram feitos sobretudo pelos pontífices Gregório XVI e Pio IX, no século XIX. Os Cristãos e o Coliseu Software Educacional Menu Sair
A Torre de Pisa foi uma obra de arte, realizada em três fases ao longo de um período de cerca de 177 anos. A construção do primeiro andar do campanário de mármore branco, começou no dia 9 de Agosto de 1173, um período de sucesso militar e prosperidade. Este primeiro andar, é uma arcada "cega" articulada por colunas clássicas embutido com capitéis coríntios. A torre começou a inclinar-se após a progressão de construção para o terceiro andar em 1178. Isto deveu-se a uma mera fundação três de metros, situado no subsolo, fraco e instável, um projeto que falhou desde o início. A construção foi posteriormente paralisada por quase um século, porque o Pisanos estavam continuamente envolvido em batalhas com Génova, Lucca e Florença. Este tempo, permitiu para o solo subjacente a ajustar-se. Caso contrário, a torre de quase certamente teria sido derrubada. Em 1198, os relógios foram temporariamente colocados no terceiro andar da construção inacabada. Em 1272, a construção é reiniciada por Giovanni di Simone, arquiteto do Camposanto. Em um esforço para compensar a inclinação, os engenheiros construíram andares com um lado mais alto do que o outro. Isso fez a torre começará a inclinar-se em outra direção. Devido a isso, a torre é realmente curva. A construção foi interrompida novamente em 1284, quando o Pisanos foram derrotados pelos Genoveses, na Batalha de Meloria. O sétimo andar foi concluído em 1319. A sino-câmara acabou por não ser adicionada até meados de 1372 e foi construída por Tommaso di Andrea Pisano, que conseguiu, por sua vez, harmonizar os elementos góticos da sino-câmara, com o estilo românico da torre. Há sete sinos, um para cada nota da escala musical importante. A maior delas, foi instalada em 1655. Depois de uma fase de reforço estrutural (entre 1990-2001), a torre está atualmente em fase de recuperação gradual da superfície, a fim de reparar os danos visuais, principalmente, à corrosão e escurecimento. Estes são, particularmente, os pontos mais fortes devido à idade da torre e à sua particular exposição ao vento e à chuva (erosão). Construção Software Educacional Menu Sair
Cronologia • Uma visão olhando para cima • Em 5 de janeiro de 1172, Donna Berta di Bernardo, uma viúva e residente da casa de dell'Opera di Santa Maria, dispôs de sessenta soldi ou "moedas de sessenta" para o Opera Campanilis petrarum Sancte Marie. Esse dinheiro deveria ser usado para a compra de algumas pedras que ainda formam a base da torre sineira, nos dia de hoje. • Em 9 de agosto de 1173, as fundações da Torre foram estabelecidas. • Quase quatro séculos mais tarde, Giorgio Vasari escreveu: "Guglielmo, de acordo com o que está ser dito, em [este] ano 1174, com o escultor Bonanno, as bases do campanário da catedral de Pisa foram estabelecidas." • É possível que Gerardo Di Gerardo tenha sido outro construtor. O seu nome aparece como um testemunho da herança acima de Berta di Bernardo como "Mestre Gerardo" e, como um trabalhador, cujo nome era Gerardo. • Um construtor mais provável, é Diotisalvi, por causa do período de construção da estrutura e afinidades com outros edifícios em Pisa. Porém, ele geralmente assinava seus trabalhos, e não há nenhuma assinatura do mesmo no campanário. • Giovanni di Simone, foi fortemente, envolvida no trabalho de conclusão da torre, sob a direção de Giovanni Pisano, que na época, era o Mestre de obras do Opera di Santa Maria Maggiore. Ele poderia ser o mesmo Giovanni Pisano que completaram o campanário. • Giorgio Vasari indica que, Tommaso di Andrea Pisano, foi o criador do campanário entre 1360 e 1370. • Em 27 de dezembro de 1233 o trabalhador Benenato, filho de Gerardo Bottici, supervisionou a continuação da construção do campanário. • Em 23 de fevereiro de 1260 Guido Speziale, filho de Giovanni, um trabalhador na catedral de Santa Maria Maior, foi eleito para supervisionar a construção da Torre. • Em 12 de abril de 1264, o construtor Mestre Giovanni di Simone e mais 23 trabalhadores, foram para as montanhas perto de Pisa, para cortar mármore. As pedras foram dadas a cortar a Rainaldo Speziale, trabalhador de São Francisco. Construção Software Educacional Menu Sair
Houve uma controvérsia sobre a verdadeira identidade do arquiteto da Torre de Pisa. Por muitos anos, o projeto foi atribuído a Guglielmo e Bonanno Pisano, um artista bem conhecido, residente do século 12, em Pisa, famoso por sua fundição de bronze, em especial, no Duomo de Pisa. Bonanno Pisano, deixou Pisa em 1185, para ir para Monreale, Sicília, e voltou mais tarde, somente para falecer em sua cidade natal. Uma parte do elenco com o seu nome foi descoberto no "pé" da torre, em 1820, mas isso pode estar relacionado com a porta de bronze na fachada da catedral que foi destruído em 1595. No entanto, estudos recentes parecem indicar Diotisalvi, como o arquiteto original, devido ao tempo de construção e de afinidade com outros trabalhos de Diotisalvi, nomeadamente, a torre do sino de San Nicola (Pisa) e do batistério de Pisa. No entanto, ele geralmente assinava seus trabalhos e não há nenhuma assinatura por ele na torre do sino, o que origina assim as especulações. O Arquiteto Software Educacional Menu Sair
A História seguinte após a sua construção • Galileu Galilei, é dito por deixar cair duas balas de canhão de massas diferentes, a partir da torre para demonstrar que a sua velocidade da descida foi independente da sua massa. Este, é considerado um conto apócrifo, a sua única fonte sendo, porém, o secretário de Galileu. • Durante Segunda Guerra Mundial, os Aliados descobriram que os nazis estavam a usar a torre como um posto de observação. Brevemente, a torre seria confiada ao sargento do Exército dos Estados Unidos, com o destino da torre e sua decisão de não recorrer a um ataque de artilharia, salvando assim a torre da destruição. Em 27 de fevereiro de 1964, o governo da Itália solicitou ajuda para impedir a derrubada da torre. Foi, no entanto, consideradas importantes para manter a inclinação atual, devido ao papel vital que este elemento desempenhou na promoção do turismo de Pisa. Uma multinacional força-tarefa, seguido por engenheiros, matemáticos e historiadores, foi proposto e reuniram-se nas ilhas dos Açores, a fim de discutir os métodos de estabilização. Verificou-se que a inclinação foi aumentando em combinação com as bases mais macias, no lado inferior. Vários métodos foram propostos para estabilizar a torre, incluindo a adição de 800 toneladas de contrapesos levar ao fim levantou da base. Esquema da hipotética experiência de Galileu Galilei sobre a gravidade na Torre de Pisa. Contrapesos de chumbo Software Educacional Próximo Menu Sair
Em 1987, a torre foi declarada como parte da Piazza del Duomo e Patrimônio Mundial da UNESCO, juntamente com a catedral vizinha, batistério e o cemitério. Em 7 de janeiro de 1990, após mais de duas décadas de trabalho sobre o assunto, a torre foi fechada ao público. Enquanto a torre foi fechada, os sinos foram removidos para aliviar o peso, e os cabos estavam apertados em torno do terceiro nível e ancorado várias centenas de metros de distância. Apartamentos e casas no caminho da torre estiverem desocupados por segurança. A solução final para evitar o colapso da torre, foi endireitar ligeiramente, a torre para um ângulo mais seguro, removendo 38 metros cúbicos abaixo do solo. A torre foi esticada até 18 polegadas (45 centímetros), retornando para a posição exata que ocupava em 1838. Após uma década de reconstrução corretiva e esforços de estabilização, a torre foi reaberta ao público em 15 de dezembro de 2001, e foi declarado estável por pelo menos mais 300 anos. Em Maio de 2008, após a remoção de mais 70 mil toneladas métricas (77 toneladas curtas), de terra, engenheiros anunciaram que, a torre tinha sido estabilizado de tal ordem, que tinha parado de se mover pela primeira vez em sua história. Eles declararam que, seria estável durante pelo menos 200 anos. Duas igrejas alemãs têm desafiado o estatuto da Torre Pisa, como o maior edifício do mundo: a Torre Inclinada de Suurhusen,no século 15 e a torre sineira do século 14, nas proximidades da cidade de Bad Frankenhausen. O Guinness World Records mediu a Torre Pisa e a Torre de Suurhusen, encontrando um declive de 3,97 graus. A História seguinte após a sua construção Software Educacional Anterior Menu Sair
Elevação da Piazza del Duomo: cerca de 6 pés, DMS (ou 2 metros) • Altura: 55,863 metros, 8 histórias • Diâmetro exterior da base: 15,484 metros • Diâmetro interior da base: 7,368 metros • Ângulo de inclinação: 3,97 graus ou 3,9 metros da vertical • Peso: 14.700 toneladas (16.200 toneladas curtas) • Espessura das paredes da base: 8 pés (ou 2,4 metros) • Número total de sinos: 7, sintonizado na escala musical, no sentido horário • Primeiro sino: L'Assunta, lançado em 1654 por Giovanni Pietro Orlandi, peso de 3,620 kg • Segundo sino : Il Crocifisso, lançado em 1572 por Vincenzo Possenti, peso de 2,462 kg • Terceiro sino : San Ranieri, lançado em 1719-1721 por Giovanni Andrea Moreni, peso de 1,448 kg • Quarto sino : La Terza (o primeiro em pequeno formato), lançado em 1473, peso de 300 kg • Quinto sino : La Pasquareccia ou La Giustizia, lançado em 1262 por Lotteringo, peso de 1,014 kg • Sexto sino : Il Vespruccio (o segundo em pequeno formato), lançado no século XIV e novamente em 1501 por Nicola di Jacopo, peso de 1,000 kg • Sétimo sino : Dal Pozzo, lançado em 1606 e novamente em 2004, peso de 652 kg • Número de degraus para o topo: 296 • Uma nota especial sobre o sino 5: O nome Pasquareccia vem de Páscoa, porque é utilizada para tocar especialmente no dia de Páscoa. No entanto, este sino é mais velho que o sino da câmara em si, e vem desde a torre de Vergata, no Palazzo Pretorio em Pisa, onde era chamado de La Giustizia (A Justiça). O sino foi portagem para anunciar as execuções capitais de criminosos e traidores, incluindo o Conde Ugolino, em 1289. Um novo sino foi transferido no campanário para substituir o sino que estava quebrado, o sino Pasquareccia, no final do século XVIII. Informações técnicas Medidas da Torre de Pisa Software Educacional Menu Sair
A torre era octogonal com uma base de cerca de 30m (trinta metros) de diâmetro. Quando foi construída era uma das maiores construções da China, elevando-se a uma altura de quase 80 metros com nove compartimentos e uma escadaria no meio do pagode de quase 40m (quarenta metros). O topo do telhado possuía uma esfera dourada. Originalmente havia planos de adicionar mais compartimentos de acordo com um missionário americano que visitou Nanjing em 1852. Haviam poucos pagodes chineses que ultrapassavam sua altura, como o ainda existente "Pagode Liaodi " do século XI, de cerca de 83m (oitenta e três metros) de altura em Hebei ou o já não existente pagode de madeira da cidade de Chang'an do 7º século com cerca de 100m (cem metros) de altura. A torre foi construída com blocos de porcelana branca, que dizia-se refletir os raios do sol durante o dia, e mais de 140 lâmpadas eram penduradas para iluminar a torre. Vidro e cerâmica foram trabalhados na porcelana criando uma mistura formas verde, amarelo, marrom e branco nas paredes da torre, incluindo animais, flores e paisagens. A torre é decorada também com numerosas imagens budistas. Suas camadas que comporiam o nível eram confeccionadas em tamanho cada vez menor para que não desmoronasse. A espiral se desenvolveu então em 130 etapas. Em 1801, um relâmpago golpeou a torre destruindo os três andares superiores. Em 1852 um missionário norte americano viajou para a cidade e contemplou a planta original com um projeto em que sua altura seria de 330 pés (100,58 metros) e treze níveis, algo que nunca foi completado. Descrição Representação tridimensional mais próxima à sua forma original Software Educacional Menu Sair
Pouco depois, rebeldes de Taiping destruíram o que restou da imensa torre de Nanjing. No mundo ocidental, foi tratada como a Torre de Porcelana devido à confecção do seu material principal e foi desde então, rotulada como uma das sete maravilhas do mundo. O fato de não ter obtido a altura inicialmente ambicionada fez pouca diferença, pois o resultado obtido com o trabalho tinha um esplendor em que suas medidas ainda que maiores, não poderiam ofuscar ficando memorável a todos seus visitantes. Ela tinha como base do material, porcelana branca colorida com esmaltes verdes, amarelos e com o marrom para dar forma a animais, paisagens, flores e bambu. Com sua destruição, não apenas a sua existência como também todo seu relato foi esquecido pela maior parte dos historiadores. Para muitos povos que conheceram a magnífica torre de Porcelana, ela era um exemplo sublime da elegância da arte budista. Ao se conseguir concluir uma torre em porcelana como esta, passou a ser viável a construção de embarcações acelerando toda a estratégia naval, além de poder controlar os raros recursos de seu território aumentando evidentemente todo o seu mercado e sua renda. Destruição Mapa da China com a identificação da cidade de Nanjing ao Leste próximo de Shanghai Software Educacional Menu Sair
Estima-se que o templo de Angkor Vat, tenha sido edificado entre os anos de 800 e 1.200 da nossa era o complexo principal da cidade está sobre uma área de incríveis 80 quilômetros quadrados, a área total do que compõe a cidade é de 232 quilômetros quadrados. Após a sua descoberta, teríamos mais 50 anos até que um registro escrito sobre a civilização cambojana escrita por Zhou Dagoun, de naturalidade chinesa, que teria chegado à cidade no século XIII, viesse a elucidar um pouco a respeito deste povo. O documentário apresenta esta região como uma metrópole no seu apogeu, com riquezas deslumbrantes, costumes exóticos e governantes que concentravam todo o poder. O rei Suryavarnam II (1113-1146) conduziria posteriormente a construção de Angkor Vat, dedicado à Vishnu símbolo do centro do universo no hinduísmo, seu início foi marcado pela declaração de independência à Java. Ele mudou a capital de seu povo (antigo Khmer), para Angkor e construiu o imenso reservatório de 5 km de comprimento por 2 km de largura, identificado como baray oriental e que possui a capacidade de incríveis 100 milhões de hectolitros. A cidade construída por Suryavarnam II era rodeada por um fosso quadrado quase perfeito de 1,5 km. Este templo forma um conjunto surpreendente de lagos e bibliotecas, claustros e galerias, santuários e escadarias. Um friso de 2,5 metros de altura em relevo contendo inspirações realistas tratando de lendas e rituais hindus, se encontra ao longo de 800 metros de uma circunferência que fica na galeria inferior, atrás da parede central do santuário. Processo construtivo Detalhe das construções Software Educacional Menu Sair
A cultura principal de seu povo era o arroz, sendo tão imprescindível para a sua economia e sobrevivência, que faziam uso de reservatórios de água, chamados de Barays. Deste modo, não dependiam do ciclo das chuvas na região e com isso podiam colher o arroz quatro vezes ao ano com um sofisticado sistema de irrigação, algo extremamente necessário para uma cidade bastante populosa. Sua opulência podia lhe conferir, segundo estudiosos, a condição de cidade mais povoada do mundo em seu tempo, com algo em torno de 1 milhão de habitantes (era mais povoada do que Roma na mesma época). Cultura Software Educacional Menu Sair
Foi fundada por Jayavarnam II (802-854) que se auto-intitulou um semi-deus, construiu um imenso fosso em redor com 3.200 metros de largura, formando praticamente um quadrado. A cidade era então pouco habitada e estaria limitada a se representar como centro de poder e de religião. A população vivia em dois povoados nas proximidades que ficavam perto de lagos artificiais nas margens do rio Siem Reap. A cidade tinha quatro vias de acesso que além de serem largas e extensas, detinham portões elevados para permitir a entrada dos elefantes que conduziam os governantes. Cada portão possuía três imensas torres e conduziam a uma praça no centro da cidade, que se encontra limitada por dois terraços, o terraço do Rei Leproso e o terraço Real. São numerosas as figuras esculpidas representando governantes, animais dentro de atividades da religião hindu. O rei Suryavarnam II (1113-1146) conduziria posteriormente a construção de Angkor Vat, dedicado à Vishnu símbolo do centro do universo no hinduísmo, seu início foi marcado pela declaração de independência à Java. Ele mudou a capital de seu povo (antigo Khmer), para Angkor e construiu o imenso reservatório de 5 km de comprimento por 2 km de largura, identificado como baray oriental e que possui a capacidade de incríveis 100 milhões de hectolitros. A cidade construída por Suryavarnam II era rodeada por um fosso quadrado quase perfeito de 1,5 km. Este templo forma um conjunto surpreendente de lagos e bibliotecas, claustros e galerias, santuários e escadarias. Um friso de 2,5 metros de altura em relevo contendo inspirações realistas tratando de lendas e rituais hindus, se encontra ao longo de 800 metros de uma circunferência que fica na galeria inferior, atrás da parede central do santuário. Acima da galeria, ergueu-se um templo em forma de pirâmide com três andares que conduz ao grupo central de cinco torres e dentre elas a mais elevada, com cerca de 65 metros. Durante o reinado de Suryavarnam II, Angkor teria vivido todo o seu esplendor. Os relevos arquitetônicos esculpidos em Angkor são tão impressionantes, que nos induzem a acreditar que tenham sido formados a partir de figuras que foram congeladas em seus movimentos. Fundação Software Educacional Próximo Menu Sair
Foi invadido cerca de trinta anos depois da morte de Suryavarnam II em 1177, pelos Cham que seriam derrotados dez anos depois por Jayavarnam VII (1181-1220). Ele daria continuidade às edificações construindo Angkor Thom seguindo uma orientação budista e dedicou esta cidade à Buda. Segundo alguns estudiosos, a mistura de crenças neste que é o maior templo do mundo asiático, é resultado da tentativa de preservar as edificações antigas, com a submissão de todos os deuses hindus à Buda. Deste modo a cidade de Angkor Vat possui figuras inumeráveis que ostentam o Brahmanismo, enquanto que a cidade de Angkor Thom apresenta a figura do Buda. Ao longo do tempo, foram sucedidos por outras 52 torres quadriculadas em seu redor adornadas com cabeças de pedra de até 2,5 metros, às quais se acrescentaram outras centenas de templos totalizando quase mil. A cidade de Angkor Vat, tinha o intuito de simbolizar o centro do Universo e manifestava suas atribuições religiosas como se fosse um ponto de referência, enquanto significado hindu. O governante em Angkor era considerado um semi-deus, é comum encontrar em todo o templo as figuras de cada um nas imensas esculturas espalhadas em sua área total. A cidade de Angkor acabaria sendo invadida posteriormente pelos Thais que vinham do Oeste em 1369 e em 1388. Foi recuperada pelo seu povo nas duas ocasiões, depois viria a invasão mais destrutiva aplicada pelos mongóis vindos pelo Norte em 1431, onde destruíram o sistema de irrigação. No ano de 1434 a cidade foi abandonada e transferiram a capital do povo Khmer para as proximidades de Phnom Penh, deixando a sua monumental porém indefesa cidade às intempéries do tempo e ação das vegetações em seu redor. Angkor é uma cidade que se elevou dentro de aspectos definidos em sua religião, orientação arquitetônica e geometria afastados das demais que se observa em outros povos, não existindo portanto uma similaridade ou sequer uma proximidade com outro povo contemporâneo ou antecessor. Sua existência permite concluir que civilizações antigas possam ter convivido simultaneamente em regiões distantes, gozando de conhecimentos tecnológicos, arquitetônicos, religiosos distintos entre si. Portanto a possibilidade de que outros povos tenham sido contemporâneos à Atlântida não deve ser ignorada. Fundação Software Educacional Anterior Menu Sair
Alguns dos comentários que Suetónio realiza sobre o reinado de Tito mencionam os banhos e os eventos do anfiteatro. Como Tito morreu pouco depois do final dos jogos inaugurais do Coliseu, é provável que estes fatos tenham tido lugar durante os dias da inauguração. Suetónio diz que Tito prometeu durante um dia ceder às preferências do público, e permitir que a multidão decidisse o destino dos gladiadores que competiam na arena. Tito admirava os Thraex, ou gladiadores trácios, e embora discutisse apaixonadamente com o público sobre os casos particulares, não deixou que as suas preferências invalidassem a sua promessa. Fez com que alguns soplones e seus chefes foram açoitados e tivessem que desfilar pela arena. Alguns foram vendidos como escravos em leilão, e outros foram exilados "para as ilhas mais proibidas“. Suetónio também comenta que Tito convidou alguns senadores a quem havia perdoado por terem conspirado contra ele a sentar-se consigo em alguns dos dias dos jogos e a que inspecionassem as espadas dos gladiadores, afirmação que se reforça em certo modo com as afirmações de Dião Cássio acerca de que não se condenou à morte nenhum senador romano durante o seu reinado. Durante o último dos dias dos jogos inaugurais, Tito chorou diante do público do Coliseu. Segundo Dião Cássio, Tito morreu no dia seguinte, depois de ter dedicado oficialmente o anfiteatro e os banhos. Suetónio diz que partiu para os territórios sabinos depois dos jogos, mas que sofreu um colapso e morreu. Eventos posteriores Interior do Coliseu Software Educacional Menu Sair
As execuções eram um evento comum nos jogos. Estas eram feitas à volta do meio-dia como um intermédio entre as venationes das sessões da manhã e os combates de gladiadores pela tarde. Embora as execuções fossem vistas como um símbolo do poder de Roma, as classes mais altas normalmente aproveitavam este momento para deixar o anfiteatro para comer. Tal é assim que o imperador Cláudio chegou a ser criticado por alguns autores por não o fazer - o que induz a pensar que é pouco provável que Tito tivesse permanecido observando esta parte do espetáculo. As execuções de desertores, prisioneiros de guerra, e criminosos de classes inferiores realizavam-se normalmente mediante crucificações ou damnatio ad bestias, no qual os condenados enfrentavam animais selvagens. Cipião Emiliano Africano foi o primeiro a executar criminosos deste modo em 146 a.C., ano no qual condenou os desertores do seu exército à morte perante feras selvagens. Estas execuções organizavam-se muitas vezes de maneira a que recreassem alguma cena trágica da história ou da mitologia romana, na qual o criminoso tinha o papel da vítima que morria às mãos de bestas selvagens. Marcial registra uma execução, uma versão de Laureolus, de Caio Valério Catulo, no qual um bandido é executado mediante o método da crucificação. Para os Jogos adaptou-se uma versão da lenda de Prometeu, cujo fígado era devorado por uma águia diariamente. Os elementos da crucificação de Catulo permaneceram intactos, mas a águia da lenda de Prometeu foi substituída por um javali: «Tal como Prometeu, atado nas rochas de Cítia, alimentou com seu fígado potente a águia pontual, assim Lauréolo, preso realmente a uma cruz, apresentou suas entranhas desnudadas ao urso de Caledônia. Os seus músculos lacerados palpitavam nos seus membros sangrantes, e em todo o seu corpo não havia corpo por nenhuma parte. Por fim recebeu o castigo que merecia: o culpado havia cruelmente cravado uma faca no pescoço do seu pai ou no do seu dono; ou em sua loucura tinha roubado o ouro sagrado dos templos; ou te havia aplicado a ti, Roma, as teias incendiárias. O criminoso havia superado as atrocidades referidas pela antiga lenda, e por isso o que era uma obra para ele foi uma execução.» Outra das execuções foi encenada como um cruel episódio na história de Orfeu, que supostamente encantava as plantas e as flores com sua música depois de ter perdido Eurídice. Na versão que se apresentou ao público nos jogos inaugurais, as árvores e os animais eram encantados como na história, exceto por um urso que não respondeu ao encantamento e acabou com o prisioneiro. É provável que se planeasse a cena como uma fase prévia, antes de o urso ser solto para acabar com o criminoso que era obrigado a fazer de Orfeu, e ao qual possivelmente tinham sujeitado previamente para impedir a fuga. As reinterpretações irônicas dos mitos eram algo populares: além do fracasso de Orfeu a encantar as bestas, Marcial também menciona um "Dédalo" que foi feito em pedaços por outro urso enquanto troça dele dizendo "como haverias querido ter tuas plumas agora?“. Marcial também sugere a violação de uma mulher por um touro, no que seria a recreação do mito de Pasífae. Nero aparentemente tinha oferecido um entretenimento similar no qual utilizaram um ator disfarçado de touro para realizar o ato sexual,embora neste caso Marcial assegure que o evento levado a cabo nos jogos originais era autêntico. Execuções Software Educacional Menu Sair
Constantino o Grande, construiu a primeira igreja tão logo se instalou na localidade e transferiu a capital do império romano para Constantinopla. A igreja erigida por Constantino foi destruída por um terrível incêndio e reerguida em 415 por Theodozius II. Foi Justiniano o Grande quem ordenou a construção de uma nova igreja no mesmo local em 532 à partir das mesmas fundações, algo que terminaria em Dezembro de 537, arquitetada pelos talentosos Isidoro de Miletos e Anthemios de Tralles. A cidade vivenciava seu esplendor nesta época, e viu diversas outras igrejas sendo erigidas sob seu comando (Justiniano assim como muitos imperadores romanos de seu tempo foram convertidos para o cristianismo). A intenção inicial ao erguer a igreja de Sophia era a de se tornar a sede da eclesiástica oriental. Em 558 ela sofreu um terrível terremoto e foi restaurada pelo jovem e talentoso arquiteto Isidoro, o Jovem. Os efeitos acústicos produzidos pelo seu interior que conserva uma imensa cúpula central e duas semi-cúpulas laterais são impressionantes e em sintonia com a suntuosa liturgia grego-ortodoxa. Sua formação inspirou os arquitetos da basílica de São Marcos em Veneza, São Vital em Ravena, Aquisgrano na Alemanha e a basílica de Aparecida no Brasil. Tinha originalmente em suas paredes internas, numerosas esculturas entalhadas de capitéis rendilhados e valiosos mármores policromos. O imperador Justiniano ao ver o templo já erigido disse: "A Glória de Deus me tem permitido conseguir este trabalho" e quando finalizado pronunciou: "Salomão, eu hei de ultrapassá-lo". Construção Visão da fachada do monumento Software Educacional Menu Sair