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Prefeitura Municipal de Porto Alegre Secretaria Municipal de Saúde Hospital Materno Infantil Presidente Vargas. www.Medicina-Fetal.net. DATAR GESTAÇÃO SEMPRE PELA 1ª ULTRA-SONOGRAFIA?. Telles, Jorge A B Unidade de Medicina Fetal do H. Materno Infantil Presidente Vargas - Porto Alegre - RS.
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Prefeitura Municipal de Porto Alegre Secretaria Municipal de Saúde Hospital Materno Infantil Presidente Vargas www.Medicina-Fetal.net DATAR GESTAÇÃO SEMPRE PELA 1ª ULTRA-SONOGRAFIA? Telles, Jorge A B Unidade de Medicina Fetal do H. Materno Infantil Presidente Vargas - Porto Alegre - RS Introdução: O Comprimento Crânio-Nádega (CCN) do embrião se correlaciona fortemente com a idade gestacional, entretanto são muito freqüentes os ERROS NA AFERIÇÃO da medida, pela razão de que o plano ideal nem sempre é conseguido durante o exame, dependendo assim da experiência do operador para valorizar ou não sua medida. Isto se torna mais perigoso com aparelhos de menor resolução. Métodos: Foi revisada a evolução embriológica para buscar possíveis causas de erros na avaliação do CCN. Inclusão da Vesícula Vitelínica na medida: Sua inclusão na medida pode corresponder a proporção significativa do embrião. A resolução insuficiente ou atenuação do feixe podem distorcer a definição da imagem. (Fig. 3) Escolha do Plano inadequado: Diferentemente do feto (acima de 10semanas), as partes do embrião são de mais difícil observação na ultra-sonografia. Observem a dificuldade de se medir estes embriões, lembrando que a visão que se tem, em especial no transabdominal, é bem diferente desta. (Fig. 1 e 2) Fig. 1 Fig. 3 Inclusão da onfalocele fisiológica ou do “cordão” : O Conduto ônfalo-mesentérico freqüentemente simula o polo caudal do embrião. A onfalocele fisiológica aumenta o calibre cordão embrionário, dificultando a definição. (Fig. 5) Fig. 2 Erros decorrentes da curvatura do dorso do embrião: Em diversas fases da vida embrionária, a curvatura acentuada do corpo prejudicam a escolha do plano ideal para aferição. (fig 4) Fig. 5 Fig. 4 • Conclusões: Devemos estar atentos para erros comuns do dia-a-dia na aferição da gestação de Iº trimestre. Sugere-se que a ecografia tomada como referência em nosso meio, salvo na certeza de uma adequada aferição, seja aquela do Rastreamento, onde fazemos avaliação de Marcadores como a Translucência Nucal (TN) e Osso Nasal (ON), pois esta ecografia apresenta algumas características que reduzem o erro na estimativa da IG: • O erro de 11-13.6 semanas é semelhante ao das gestações até 10 semanas, ou seja +/- 3-4 dias. • A morfologia é melhor identificável com equipamentos de média resolução, pois se aproxima do padrão: cabeça, tronco e membros, sendo simples identificar o pólo cefálico e a nádega. • A pessoa treinada para medir a TN e ON está habituada a lidar com possíveis falhas de medida do CCN como hiper-extensão do pescoço ou flexão acentuada do corpo. • Entretanto é indiscutível o valor da sono-embriologia nos dias atuais. Todo ultra-sonografista deve conhecer bem as fases do desenvolvimento embrionário. Contato: jorge@telles.med.br site: www.medicina-fetal.net