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Seminário de liturgia Passo Fundo RS 31.08.2013 Mirte Santina Pagnussat

CONCILIO ECUMÊNICO VATICANO II. Constituição sobre a Sagrada Liturgia S a c r o s a n c t u m C o n c i l i u m (SC). Seminário de liturgia Passo Fundo RS 31.08.2013 Mirte Santina Pagnussat. É preciso trabalhar em equipe: lideranças e padres…. OLHAR A REALIDADE

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Seminário de liturgia Passo Fundo RS 31.08.2013 Mirte Santina Pagnussat

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Presentation Transcript


  1. CONCILIO ECUMÊNICO VATICANO II Constituição sobre a Sagrada Liturgia S a c r o s a n c t u m C o n c i l i u m (SC) Seminário de liturgia Passo Fundo RS 31.08.2013 Mirte Santina Pagnussat

  2. É preciso trabalhar em equipe: lideranças e padres… OLHAR A REALIDADE COM O AMOR DE CRISTO

  3. VER

  4. 1- OBSERVAR… • A comunidade como Assembléia Litúrgica: tem voz e vez? É sujeito da celebração? • A participação…De que forma acontece? O que se entende por participação? • Há compreensão do sentido de cada ação ritual, das ações litúrgicas realizadas? • Como são as celebrações? (como se celebra se vive e como se vive se celebra?) • O ambiente e o espaço celebrativo? • O Canto e a música litúrgica? • As celebrações são preparadas? • Há valorização da homilia, ilumina a vida? • Há utilização de gestos simbólicos dentro da Liturgia?

  5. Por proximidade: • Diante do que ouvimos e aprofundamos sobre • A Bíblia Pré-Concilio com Pe. Nelson e • A Teologia da SC com Pe. Alex... • Mais o que observamos das liturgias, • celebrações na nossa Arquidiocese... • 1. O que identificamos /APONTAMOS como perspectivas (luzes), a partir da Sacrosanctumconcilium E QUAIS OS DESAFIOS pastorais? • 2. PARTILHAr...

  6. JULGAR Preparados para a formação?

  7. 2. FORMAÇÃO CONHECER O MISTÉRIO CELEBRADO • Saber osconceitossobreliturgia, celebração… • Saber o sentido de cadaaçãoliturgica ritual… • Estudarosprincipaislivros e subsidiossobre o assunto… • Aprofundandoosconceitos e o sentidolitúrgico, vem a compreenção e a mudança, ouseja, a vivência se dánaturalmente, sem stress. CLAREZA DE CONCEITOS DÁ SEGURANÇA NA AÇÃO • É um processo lento, mas nãopodeparar • Humildade, perseverança, obediência à igreja… • Amor, paciênciahistórica • Formaçãopermanente: terespíritoamador e atuaçãoprofissional (técnica) • Mergulhar no mistériopascal

  8. É preciso combater… • A preguiça • O medo • A mesmice • A acomodação:“sempre foi assim”! • O “padre” disse que é assim… • Tradições imaturas: o “simplório”, o “devocionismo”, o “show” e a “improvisação”…

  9. Lembre, é importante: Toda mudança gera uma crise…Vamos com calma!!! Devagar e sempre... As pessoas tem dificuldade de mudar! Será verdade? Tem mesmo?

  10. Ontem…Hoje... Home Theater

  11. Formação Litúrgica exige… • Amor ao que se faz…só se ama o que se conhece… • Dedicação e estudo… • Oração, celebração… • Investimento (não é despesa!!!) • Cuidados com as pessoas, com o material litúrgico, com o ambiente… • Uma PASTORAL…

  12. AGIR

  13. 3. PASTORAL LITÚRGICA • É a açãoquetende a favoreceraopovo de Deus, suaparticipaçãoativa, consciente, plena e frutuosanacelebração do Mistério Pascal de Cristo, de modo quepossavivenciar o Mistériocelebrado.

  14. Essa pastoral litúrgica… • Zela • Cuida • Promove: • Vida interior • Beleza estética • Beleza musical • Comunhão e participação • Formação litúrgica permanente • Participação

  15. Acima de tudo… • Promove: • Fidelidade à Igreja: nãoaosmeusgostos e minhasidéias, mas aoque Deus nosrevelou e a Igrejanosensina…No caso, através da SacrosanctumConcilium… • … Uma reflexão…

  16. Não podemos matar ou apagar o essencial! Olhem esta mulher…

  17. Vejam a mesma mulher:

  18. Na liturgia também não podemos… • Esconder o essencial, isto é, o MISTÉRIO PASCAL DE CRISTO. • O essencial já é belo por natureza, não precisamos através de retoques exagerados querer mostrá-lo ao mundo. • Liturgia não é show, mas celebração do Mistério de Cristo.

  19. Que perspectivas (LUZES) litúrgicas se abriram, a partir do documento conciliar Sacrosanctum Concilium?

  20. 1. Participação ativa de todo um povo sacerdotal, considerada uma revolução eclesiológica, porque até então a liturgia era do domínio unicamente dos padres... • 2. A liturgia como ação teologal, celebração Memorial do Mistério Pascal (não mais como culto, como devocionismo), centralizada na participação da Vida, Morte e Ressurreição do Senhor...

  21. 3. A liturgia como fonte • da espiritualidade cristã • (talvez o ponto menos compreendido • e posto em prática) • O povo, sem participar da liturgia, foi criando outras formas para expressar seu amor a Deus e sua devoção, como: procissões, terço, via-sacra, danças, folias, congadas… • Ao longo do tempo, surgiu uma série de espiritualidades, a maior parte delas sem ligação com a liturgia.

  22. 4. Substituição do latim pelo idioma próprio de cada povo: A celebração litúrgica passa a ser entendida... na língua do lugar... 5. Devolução da Sagrada Escritura ao povo de Deus, dentro e fora da celebração litúrgica: a proclamação e interpretação da Palavra de Deus na liturgia no idioma de cada povo, a restauração do salmo responsorial, da homilia e da oração universal.

  23. 6. Redescoberta da atuação do Espírito Santo na liturgia – com isso,a introdução das epícleses - invocações do Espírito Santo - superando um certo “cristomonismo” da Igreja Católica. (O fundamento da fé cristã é a Trindade, ainda que muitos cristãos, embora professando uma fé no Deus Uno e Trino, a vivam, no cotidiano, de modo a-trinitário); 7. Afirmação do sentido teológico da assembleia litúrgica como expressão do ser Igreja.  Reunião de pessoas em vista de um determinado objetivo, meta ou fim. O corpo de Cristo: sinal visível do grande mistério da Igreja em toda a sua realidade. É Deus que convoca a assembleia litúrgica, escolhe seus membros (“fui eu que vos escolhi” - Jo15,16) por um chamado especial. “Eu os farei meu povo e serei o Deus de vocês” (Êx 6,7).

  24. 8. Sacramentalidade de toda liturgia - não somente os sete sacramentos - daí a importância da ritualidade, ou seja, resgate da dimensão antropológica da liturgia: gestos humanos, como falar, ouvir, comer, beber, banhar, perfumar, performativos para expressar e comunicar o Mistério de nossa fé.  9. Restauração do Ano litúrgico em torno da Vigília Pascal e do Domingo, dia do Senhor. O “Calendário religioso”, que marca as datas dos acontecimentos da História da Salvação. Antes tinha outros nomes, por exemplo: “Ano da Igreja” e “Ano Cristão”.

  25. 10. Substituição do gregoriano por cantos na tradição musical de cada região (levou vários anos a se concretizar, era preciso estudos e aprofundamento, pelos letristas, compositores e corais, principalmente, o povo em geral). 11. Introdução de ministérios litúrgicos não clericais: leitores, salmistas, acólitos, cantores... (antes era só o padre e os coroinhas).

  26. Diante das Perspectivas (LUZES) PASTORAIS vistas, a partir da SacrosanctumConcilium (SC) Que DESAFIOS PASTORAISpodemos destacar para a caminhada Arquidiocesana, para vivermos plenamente o Mistério Pascal de Cristo, no nosso jeito de celebrar?

  27. Olhando para os 50 anos do Vaticano II e da SC, percebemos um trabalho maravilhoso, criativo, renovador... mas, que não chegou, ainda, ao fim... • A nova mentalidade, a nova teologia e espiritualidade litúrgicas estão longe de terem sido assimiladas! • Sem nenhum pessimismo, mas, com realismo pastoral, constatam-se grandes desafios,que ainda persistem em nossos dias. • Destacamos...

  28. Desafios PASTORAIS • A participação – grande objetivo da reforma litúrgica, a Participação Ativa, Interior, Consciente, Frutuosa e Plena, direito e dever do cristão batizado. • Uma liturgia que leve em consideração a vida, o chão, a realidade das comunidades. Aqui entra a Palavra de Deus, também: atualizada, entendida, vivida... • 3. Uma liturgia que seja solene e nobre, mas • simples, cheia de vida e não de pompa, • penduricalhos e shows...

  29. A vivência da liturgia como ‘Fonte e • Cume’ da vida eclesial. A SC 10 diz que • a Liturgia é simultaneamente a Meta (Cume) • para a qual se encaminha a ação da Igreja e a • Fonte de onde emana toda a sua força. Ainda • não se alcançou a plena consciência do que • significa a centralidade da liturgia como Fonte • e Cume da vida eclesial, como celebração do • Mistério Pascal de Cristo • Uma preparação prévia, sobretudo • das celebrações dominicais, • meditando os textos bíblicos, antífonas e • orações..., em pequenos grupos, na catequese, • nas casas, etc.

  30. 6. A Formação Litúrgica intensiva, em todos os níveis, para descobrir as riquezas que a liturgia contém. Uma formação mistagógica- aquela que nos faz mergulhar, entrar no Mistério de Cristo - na catequese, nos grupos pastorais, movimentos, serviços... 7. A Pastoral Litúrgica – com a tarefa de dinamizar um processo de formação de todos os participantes da Liturgia, visando, de um lado, que a celebração seja sempre mais expressiva e, de outro lado, o enriquecimento espiritual de todo o povo" (CNBB, Doc. 43, n. 186-189).

  31. 8. Liturgia e Catequese A Catequese é intrinsecamente ligada com toda a ação litúrgica e sacramental - Promover uma esmerada formação litúrgica para os catequistas, incentivando a vivência da liturgia em todas as pastorais, dando especial apoio à catequese. 9. A Recuperação dos Símbolos e Sinais Que sejam empregados de forma viva e digna, com uma adequada catequese. “A força dos símbolos e sinais, sobretudo quando retirados da vida e da cultura do povo, completam a grande variedade de elementos da nossa Liturgia" (CNBB, Doc. 43. n. 84): o altar, a sede, o ambão, a expressividade dos sinais como pão, vinho, óleo, água, incenso, cinzas, fogo, flores...

  32. 10. O Canto, a Música, o Silêncio, a Dança... O que prevalece não são os gostos, a estética individual de cada um, mas a essencialidade do Mistério e a participação frutuosa e prazerosa de todos. 11. O Espaço Celebrativo – seja valorizado, tanto na conveniente decoração do ambiente, como também na disposição dos vários elementos: altar, mesa da Palavra, cadeira de quem preside, estante do comentarista, coral, assembleia... .....Tantos outros podem surgir... Temos um longo caminho a percorrer!

  33. As luzes estão aí... E nós, como avaliamos este Seminário de Liturgia? Vamos enfrentar, assumir os desafios?

  34. Frei Faustino PALUDO, Assessor da Comissão Nacional de Liturgia, lembra que: “Diante dos limites da caminhada em face aos novos apelos de nosso tempo, a celebração jubilar se por um lado suscita atitude orante, de agradecimento e louvor, por outro lado, convoca a darmos passos novos na perspectiva da acolhida e do aprofundamento do espírito que dinamiza a renovação litúrgica projetada pelo Vaticano II”.

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