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Aula 7a. Modelo do cabo condutor do axônio. Alexandra V. S. da Fonseca José W. M. Bassani. Modelo do cabo condutor. Sob condições sublimiares, a membrana celular pode ser descrita como um circuito RC (resistência em paralelo com uma capacitância, ambas uniformemente distruibuídas).
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Aula 7a Modelo do cabo condutor do axônio Alexandra V. S. da Fonseca José W. M. Bassani
Modelo do cabo condutor • Sob condições sublimiares, a membrana celular pode ser descrita como um circuito RC (resistência em paralelo com uma capacitância, ambas uniformemente distruibuídas).
Modelo do cabo condutor • Premissas: • Aplicado a uma célula cilíndrica cujo comprimento é bem maior que o raio (axônio desmielinizado); • Axônio encontra-se em um eletrólito que representa o meio extracelular; • Um impulso elétrico é introduzido na célula a partir de dois eletrodos (um no interior e outro no exterior do axônio); • Potencial na membrana é uniforme ao longo do axônio.
Modelo do cabo condutor • A corrente total de estimulação Ii que circula axialmente no axônio diminui com a distância parte dela atravessa a membrana para retornar pelo meio externo como corrente Io; • Io = -Ii
b Condutor Interno Membrana Condutor Externo a Weiss, 1997
Circuito equivalente ri , ro kΩ/cm; rm kΩcm; cm µF/cm; Ii , Io , im µA; i , o , Vr mV; Vm = i–o V’ = Vm – Vr desvio do potencial de membrana em relação a Vr.
Modelo do cabo condutor • A capacitância cm reflete o fato da membrana se comportar como um dielétrico e não como um bom condutor. • Os meios intracelular e extracelular são inteiramente resistivos, representados por ri e ro, respectivamente;
Modelo do cabo condutor • A corrente da membrana possui dois componentes: • Corrente iônica ImI = V’/rm componente resistivo; • Corrente capacitiva ImC = cm . dV’/dt; • im = ImI + ImC
Modelo do cabo condutor • Na região entre os eletrodos de estimulação: • Io + Ii = corrente aplicada; • Na região que não se encontra entre os eletrodos: • Io + Ii = 0; • Quando não há corrente de estimulação: • Io = Ii = Im = 0; • Vm = Vr; • V’ = Vm - Vr = 0.
Modelo do cabo condutor • Como o potencial de repouso é o mesmo em qualquer ponto da membrana: E de V’ = Vm – Vr temos, portanto:
Resposta em regime permantente • Regime permanente implica: • t ∞ • Derivada parcial em relação a x dos potenciais dentro e fora do axônio, respectivamente:
Resposta em regime permantente • Pela lei da conservação de corrente, a corrente transmembrana por unidade de comprimento im tem que ser relacionada à perda de Ii ou ao ganho de Io:
Resposta em regime permantente • Pelas equações dos potenciais externos e internos e de im, e sabendo que V’ = i - o – Vr : Equação geral do cabo
Resposta em regime permantente • Na condição estacionária, a corrente capacitiva é nula, de modo que: Cuja solução em x∞, sendo V’(0) = V’x=0, é:
Resposta em regime permanente • Constante de espaço: 2 = rm/(ri + ro) ≈ rm/ri se ro << ri • V’ diminui exponencialmente ao longo do comprimento do axônio a partir do ponto de estimulação (x=0).
Resposta em regime permantente • Variação da tensão da membrana Vm em função da distância; • Em x=, a amplitude de V’ cai para 36,8% do seu valor original.
Resposta transitória • Estimulação com um impulso de corrente sublimiar; • Neste caso, a corrente de membrana é composta por ambos componentes (resistivo e capacitivo):
Resposta transitória • Esta equação pode ser escrita como: constante de espaço definida anteriormente; = rm.cm constante de tempo; • A equação está ilustrada nas figuras a seguir.
Resposta transitória • Respostas temporal e espacial do potencial de membrana para diferentes valores de x e t; • V’ = f(x) exponencial para todos valores de t (B); • V’ = f(t) difere de uma exponencial para grandes valores de x (C).
Resposta de Vm submliar • Resposta a um pulso de corrente de longa duração para valores de x e t proporcionais a e genéricos; • À direita, resposta no momento em que se desliga a corrente.
Resposta de Vm sublimiar • é uma medida do tempo que V’ leva para alcançar o RP (até quando x/<2, ou seja, enquanto a curva temporal é exponencial); • Quanto mais longe do ponto de aplicação do estímulo, mais lenta é a variação do potencial.