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Romantismo Conde de Clarac, Floresta Virgem do Brasil. INTRODUÇÃO. O romantismo foi um movimento artístico ocorrido na Europa por volta de 1800, que representa as mudanças no plano individual, destacando a personalidade, sensibilidade, emoção e os valores interiores.
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INTRODUÇÃO • O romantismo foi um movimento artístico ocorrido na Europa por volta de 1800, que representa as mudanças no plano individual, destacando a personalidade, sensibilidade, emoção e os valores interiores. • A arte romântica se opôs ao racionalismo da época da Revoluçao Francesa e de seus ideais, propondo a elevação dos sentimentos acima do pensamento. • A podução artística romântica reforçou o individualismo na medidade em que baseou-se em valores emocionais subjetivos e muitas vezes imaginários, tomando como modelo os dramas amorosos e as lendas heróicas medievais, a partir dos quais revalorizou os conceitos de pátria. Papel especial desempenharam a morte heróica na guerra e o suicídio por amor.
Pintura romântica • As cores se libertaram e fortaleceram, dando a impressão, às vezes, de serem mais importantes que o próprio conteúdo da obra. A paisagem passou a desempenhar o papel principal, não mais como cenário da composição, mas em estreita relação com os personagens das obras e como seu meio de expressão.O romantismo foi marcado pelo amor a natureza livre e autêntica, pela aquisição de uma sensibilidade poética pela paisagem, valorizada pela profusão de cores, refletindo assim o estado de espírito do autor.
Primeira geração - Indianista ou Nacionalista . Influência direta da Independência do Brasil (1822); • Nacionalismo; • Exaltação à natureza e à pátria; • O Índio como grande herói nacional; • Sentimentalismo
Canção do exílio Minha terra tem palmeiras,Onde canta o Sabiá;As aves, que aqui gorjeiam,Não gorjeiam como lá.Nosso céu tem mais estrelas,Nossas várzeas têm mais flores,Nossos bosques têm mais vida,Nossa vida mais amores.Em cismar, sozinho, à noite,Mais prazer encontro eu lá;Minha terra tem palmeiras,Onde canta o Sabiá.Minha terra tem primores,Que tais não encontro eu cá;Em cismar — sozinho, à noite —Mais prazer encontro eu lá;Minha terra tem palmeiras,Onde canta o Sabiá.Não permita Deus que eu morra,Sem que eu volte para lá;Sem que desfrute os primoresQue não encontro por cá;Sem qu'inda aviste as palmeiras,Onde canta o Sabiá.
Segunda geração – O ultrarromantismo • A segunda geração baseou-se em uma arte totalmente voltada para o desapego a este nacionalismo e “mergulhou” em um exacerbado sentimentalismo e pessimismo doentio como forma de escapar da realidade e dos problemas que assolavam a sociedade na época.
É ela ! É ela ! É ela ! É ela! é ela! — murmurei tremendo,e o eco ao longe murmurou — é ela!Eu a vi... minha fada aérea e pura —a minha lavadeira na janela.Dessas águas furtadas onde eu moroeu a vejo estendendo no telhadoos vestidos de chita, as saias brancas;eu a vejo e suspiro enamorado!Esta noite eu ousei mais atrevido,nas telhas que estalavam nos meus passos,ir espiar seu venturoso sono,vê-la mais bela de Morfeu nos braços!Como dormia! que profundo sono!...Tinha na mão o ferro do engomado...Como roncava maviosa e pura!...Quase caí na rua desmaiado!
Terceira geração – O Social em destaque Seria a fase de transição para outra corrente literária, o realismo, a qual denuncia os vícios e males da sociedade.
O Navio Negreiro (Tragédia no mar) 'Stamos em pleno mar... Doudo no espaço Brinca o luar — dourada borboleta; E as vagas após ele correm... cansam Como turba de infantes inquieta. 'Stamos em pleno mar... Do firmamento Os astros saltam como espumas de ouro... O mar em troca acende as ardentias, — Constelações do líquido tesouro... 'Stamos em pleno mar... Dois infinitos Ali se estreitam num abraço insano, Azuis, dourados, plácidos, sublimes... Qual dos dous é o céu? qual o oceano?... 'Stamos em pleno mar. . . Abrindo as velas Ao quente arfar das virações marinhas, Veleiro brigue corre à flor dos mares, Como roçam na vaga as andorinhas... Donde vem? onde vai? Das naus errantes Quem sabe o rumo se é tão grande o espaço? Neste saara os corcéis o pó levantam, Galopam, voam, mas não deixam traço.