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Diretoria de Desenvolvimento Setorial. Padrão TISS Troca de Informação em Saúde Suplementar. DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO SETORIAL Diretor: Dr. Leôncio Feitosa Diretor-Adjunto: Dr. José do Vale Equipe Coordenadora: Dra. Jussara Macedo – Gerente Geral de Integração com o SUS
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Diretoria de Desenvolvimento Setorial Padrão TISSTroca de Informação em Saúde Suplementar DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO SETORIAL Diretor: Dr. Leôncio Feitosa Diretor-Adjunto: Dr. José do Vale Equipe Coordenadora: Dra. Jussara Macedo – Gerente Geral de Integração com o SUS Maria Ângela Scatena e Rigoleta Dutra Equipe Técnica: Luiz Vieira, Simone Mendes, Cátia Mantini, Tatiana Hora, Adriana Chermut
Roteiro • Panorama da saúde suplementar – visão da Odontologia • Projetos e perspectivas da “Saúde Eletrônica” – E-Health • Padrão TISS • Tendências
A Saúde Suplementar • 46 milhões de vínculos a planos privados de assistência à saúde • Maior crescimento no plano exclusivamente odontológico em relação ao plano de assistência médica com odontologia • Projeção para dezembro/2008: 10 milhões de vínculos aos planos exclusivamente odontológico – atualmente cerca de 7 milhões • 88% em planos coletivos • 66% dos beneficiários aderiram ao plano exclusivamente odontológico nos últimos 3 anos; 25% no último ano RIDE – A roadmap for interoperability of e-Health Systens
Roteiro • Panorama da saúde suplementar – visão da Odontologia • Projetos e perspectivas da “Saúde Eletrônica” – E-Health • Padrão TISS • Tendências
Relação dentista e paciente • 4 indicadores como medida de qualidade da relação com o paciente: • comunicação (atenção ao paciente, aconselhamento, explicações claras): próxima ou remota • tratamento interpessoal (respeito, paciência, tempo): não somente pessoalmente – face-to-face • conhecimento (da vida do paciente, responsabilidade no trabalho e casa, paciente como um todo): adquirido eletronicamente ou não • confiança (integridade, competência, segurança) Fonte: http://adr.iadrjournals.org/cgi/content-nw/full/17/1/77/T1
Relação dentista e paciente • Como? comunicação e tecnologia da informação em saúde • aplicações por Web: opções de tratamento • email • agendamento on-line • Electronic Oral Health Record (EOHR) – informações clínicas centralizadas • Personal Oral Health Record (POHR) • aplicações administrativas: registro do paciente, faturamento, alertas • imagem digital Fonte: http://adr.iadrjournals.org/cgi/content-nw/full/17/1/77/T1
A Organização Mundial de Saúde e o conceito de eHealth eHealth é o uso da tecnologia da informação e comunicação (TIC) para a saúde. Atualmente é reconhecida como uma das áreas de maiores crescimentos na saúde... Fonte:www.who.org
Desafios do uso da tecnologia da informação na assistência à saúde • Pacientes com múltiploscontatos no sistema de saúde, inclusive em diferentes locais • Limitação no compartilhamento da informação: apoio à decisão com inteligência • Sistemas de informação obsoletos – sem padrões – ou falta de sistemas • Interoperabilidade (sintática e semântica) entre os atores e os sistemas de informação em saúde
Iniciativas de alguns países... • Europa - Planos de ação e iniciativas – • Identificadores unívocos para pacientes e prestadores de serviços; • Registro Eletrônico de Saúde; • Conjunto de dados clínicos; • Rede segura para troca de mensagens. • Menor prioridade: interoperabilidade de processos e sistemas clínicos de apoio à decisão RIDE – A roadmap for interoperability of e-Health Systens
Iniciativas de alguns países... • Inglaterra (NHS - Connected for Health CfH) – 2005 - políticas de TI para o sistema nacional: acesso mais rápido, prescrição, registro eletrônico do paciente, troca de informação entre os profissionais de saúde, consentimentos do paciente, pagamento por performance; • Bélgica:Cartão (e-Id) meta para 2009; certificação para os sistemas de RES; identificação para os prestadores em andamento • Suécia: Leis e regulação • 1- estrutura de padrões de informação; • 2- infraestrutura técnica (identificação,autenticação, rede); • 3 - RES, sistemas adiministrativos e de apoio à decisão; • 4 - informação fácil para os cidadãos • Alemanha: em julho de 2005 foi anunciada estratégia nacional de TI em saúde:meta de modernização do sistema de saúde: centrados no paciente, redução de custos, qualidade; Cartão Eletrônico, prescrição eletrônica RIDE – A roadmap for interoperability of e-Health Systens
Iniciativas de alguns países... Bélgica França Alemanha • Exemplo de boas práticas: • Holanda: identificação do paciente, prestador de serviço e fontes pagadoras • França: smart card com histórico médico e dados sociais • Alemanha: o cidadão pode voluntariamente armazenar dados pessoais de saúde no seu cartão • Turquia: identificação do médico com assinatura digital desde 2004 RIDE – A roadmap for interoperability of e-Health Systens
Iniciativas de alguns países... • Registro Eletrônico em Saúde • Áustria, Bélgica, Inglaterra, Espanha, França, Dinamarca, República Tcheca, Alemanha, Grécia, Hungria, Irlanda, Luxemburgo, Holanda, Noruega, Espanha, Suécia, Turquia • Boas práticas (conjunto nacional de dados, padrões internacionais, estrutura de mensagens, Acesso para o paciente (PHR), imagens e vídeos) • 80 a 90% de compliance • República Tcheca, França (PHR – CDA, HL7), Suécia (recentemente SNOMED), Turquia (Dicionário Nacional de Dados (NHDD), Dados de Emergência (Minimum Health Data Sets (MHDS)) and the Health Coding Reference Server (HCRS)) RIDE – A roadmap for interoperability of e-Health Systens
Iniciativas de alguns países... • Rede segura para troca de mensagens • Áustria, Bélgica, República Tcheca, Dinamarca, França, Alemanha, Grécia, Hungria, Inglaterra, Espanha, Irlanda, Luxemburgo, Holanda, Noruega, Espanha, Suécia, Turquia • Boas práticas (uso de XML, grande cobertura, segurança, escalabilidade, rede dedicada, áreas rurais, uso de email) • Alto nível de compliance • Dinamarca ( em 2001 2 milhões de documentos trocados na rede MEDCOM, rede própria (alta, referência, resultados de exames), 100% farmácias e hospitais e 97% GP), Noruega, Holanda (HL7v.3), Suécia (Sjunet) RIDE – A roadmap for interoperability of e-Health Systens
Iniciativas de alguns países... • Canadá (INFOWAY):2001 - desenvolver o RES para todos os canadenses – meta 2010 • Austrália(NEHTA) :2004 - definição de políticas de infraestrutura de identificação unívoca para indivíduos e prestadores de serviço, linguagem clínica única para transferência eletrônica (SNOMED), transações eletrônicas padronizadas, políticas de acesso das informações em saúde para os indivíduos e definição de um registro eletrônico compartilhado para os cidadãos com acessos devidamente autorizados • Iniciativas nos Estados Unidos: ONCHIT:Registro Eletrônico em Saúde em 2014; HIPAA, AHIP(PHR e Credentials); CORE (parceria operadoras e prestadores), NCQA: acreditação de planos de saúde, processo P4P - Pay for performance (programa voluntário de avaliação de médicos através do uso da tecnologia de informação na gestão)
Metodologia HEDIS • Health Plan Employer Data and Information Set (HEDIS): • Publicado em 1999 pelo National Committee for Quality Assurance (NCQA) americano responsável pela acreditação de planos de saúde • Mecanismo de padronização, melhoria na qualidade do atendimento e de comparação de planos de saúde • O NCQA avalia os planos de 3 maneiras: • HEDIS • Pesquisa de satisfação junto aos usuários • Auditorias on-site.
HEDIS 2007 • Programa de Reconhecimento do Médico – Diabetes - DPRP • Programa voluntário: reconhecer excelentes cuidados com os diabéticos • Operadoras (Aetna, Cigna e United Healthcare) têm programas on-line com seus prestadores • 7 indicadores clínicos e 4 opcionais – compatíveis com o HEDIS
HEDIS 2007 • Programa de Reconhecimento do Médico - Acompanhamento Cardíaco – (HSRP) • 2003 – voluntário • Foco: pacientes com problemas cardiovasculares • Médicos submetem dados que demonstram melhoria na qualidade na prevenção secundária • 5 indicadores compatíveis com o HEDIS
HEDIS 2007 • Physician Office Link – “Consultório On-Line” • Iniciativa de “pay for quality” em Boston liderada por um grande grupo de empresas • Avalia a qualidade dos sistemas e processos utilizados pelos médicos para tratar e gerenciar população de pacientes • 3 áreas: clinical information systems; patient education and support; care manegement
Como acelerar as políticas de EHealth • Identificadores nacionais (pacientes, profissionais de saúde e fontes pagadoras) • Terminologia: linguagem clínica comum • Métodos e padrões para a comunicação eletrônica padronizada; autenticação do usuário • Consentimento do paciente e privacidade • Registro Eletrônico de Saúde (Compartilhado)
Roteiro • Panorama da saúde suplementar – visão da Odontologia • Projetos e perspectivas da “Saúde Eletrônica” – E-Health • Padrão TISS • Tendências
O que são padrões? • ISO: “documento aprovado por um organismo reconhecido que provê, pelo uso comum e repetitivo, regras, diretrizes ou características de produtos, processos ou serviços cuja obediência não é obrigatória“ • Trazem benefício para organizações industriais e comerciaIs; governos; consumidores e países em desenvolvimento • Tipos: defacto (não oficiais); dejure (publicados); consensuados (desenvolvido por associações, grupos) Exemplo: CID pode ser defacto (em uso em um hospital) e dejure (obrigatório) • Ciclodevida: identificaçãodasnecessidades; programaçãocoletiva; desenho da proposta do padrão (draft standard) pelas partes interessadas; consenso; validação; aprovação; e revisão • Padrão mandatório x voluntário
Organizações Produtoras de Padrões Organizações produtoras de padrões (SDO, em inglês) são organizações nacionais ou internacionais que planejam, desenvolvem, estabelecem ou coordenam padrões voluntários estabelecidos através de consenso, e que priorizam os padrões mais emergenciais para os setores e padrões abertos, buscando interesses balanceados. Fonte:National Technology Transfer and Advancement Act, 1995 • Internacional: ISO/TC 215 (http://www.iso.org) - 1947 • Europa: CEN/TC 251 (http://www.centc215.org) - 1961 • EUA: HL7 (http://www.hl7.org) - 1987 • Inglaterra/Austrália: openEHR (http://www.openehr.org)
O Governo e a regulação por padrões • Falta de interoperabilidade: falha no mercado • O papel do governo na era digital • Estímulo da competitividade e da evolução do setor • Definição de padrões: forma explícita de regulação(processos utilizados no mercado) • Proteção do consumidor
Fatos sobre o Brasil • Nona economia do mundo • 22 milhões de usuários de internet • Comércio Eletrônico (E-business): • Quinto maior mercado no mundo • 95% do Imposto de renda na Web • 100% de votação eletrônica • Mais de 100 milhões de eleitores • Resultados com menos de 12 horas • Sistema bancário informatizado - SPB
Breve Histórico janeiro/2002: licitação do projeto BID/P04 para elaboração de um software para troca de informação entre operadoras e prestadores de serviço, baseado em um padrão existente (QUAL?) Julho/2003: retomado o projeto de desenvolvimento do padrão para troca de informação em saúde suplementar Julho/2004: 1ª Oficina para apresentação do projeto realizado no RJ com operadoras e prestadores –regulação por incentivos Janeiro/2005: Fim do ciclo de Oficinas para apresentação do projeto – mandatório x voluntário? Fevereiro a Abril/2005: Consulta Pública – proposta de Resolução Outubro/2005: publicada Resolução Normativa nº 114/2005 Maio/2007: publicada Resolução Normativa nº 153/2007 Fevereiro/2008: publicada Instrução Normativa nº 29/2008
Padrão TISS O padrão TISS é dividido em: conteúdo e estrutura: guias, demonstrativo de pagamento e legendas representação de conceitos em saúde: conjunto padronizado de terminologias, códigos e descrições utilizados comunicação : comunicação entre os sistemas de informação das operadoras e dos prestadores de serviços de saúde (transações eletrônicas e tecnologia Web Services) segurança e privacidade : CFM nº 1639/2002 e ANS-RN nº 21/2002 e ANS-RDC nº 64/2001; recomendado o uso do manual de Requisitos de Segurança, Conteúdo e Funcionalidades para Sistemas de Registro Eletrônico em Saúde (RES) – ISO 17799 – www.sbis.org.br ou www.cfm.org.br
Padrão TISS Comitê de Padronização das Informações em Saúde Suplementar – COPISS IN nº 24 de 27 de março de 2007 24 representantes: ANS (3) ; Ministério da Saúde (Datasus e ANVISA); operadoras (7); prestadores de serviço (9); defesa do consumidor (1); e instituições de ensino (2). Participativo Foro de discussão acerca do padrão Caráter consultivo Coordenação da Diretoria de Desenvolvimento Setorial
Roteiro • Panorama da saúde suplementar – visão da Odontologia • Projetos e perspectivas da “Saúde Eletrônica” – E-Health • Padrão TISS • Tendências
Algumas reflexões... Ehealth é a agenda central da reforma da saúde no cenário internacional Investimentos em TI devem ser coordenados! Mútliplos identificadores de médicos e beneficiários nas operadoras/prestadores Padrões são extremamente importantes pois reduzem erros, melhoram a tomada de decisão e a qualidade da assistência Necessidade de colaboração do setor público e privado Promover mudanças culturais nas organizacionais e entre as instituições Fomentar o desenvolvimento da infraestrutura tecnológica e da infoestrutura Melhorar o acesso, qualidade e a eficiência da assistência à saúde através do uso da tecnologia da informação
Tendências 1. ANS • Política Nacional de “Saúde Eletrônica” (Ehealth) alinhada com os padrões internacionais • Adaptação ao padrão TISS: DIOPS, (SIB, SIP…) 2. COPISS • Evoluções nos padrões de terminologia • Avaliação do padrão de conteúdo e estrutura - guias • Aprimoramento do processo de desenvolvimento dos padrões
Tendências 3. Atores: operadoras e prestadores de serviço • Operadoras têm muita informação! • Aproximação entre as operadoras e prestadores de serviço • Evolução na definição de modelos e de conceitos: RES, PEP, PHR, EOHR, POHR 4. Empresas de TI • Softwares com novos serviços • Certificação dos softwares
Tendências 5. Pacientes • instruir o beneficiário sobre as informações eletrônicas em saúde • sigilo e privacidade • Personal Health Records (nos EUA já são mais de 200 produtos além dos portais de prestadores e operadoras) – principais patrocinadores do PHR nos EUA: prestadores; operadoras; empregadores; clearinghouses; portais como Google e Microsoft; farmácias
E o novo paciente ... • A nova visão do Paciente: a era da informação acelerou a independência do consumidor e reduziu a confiança • Medicina era “mágica”, “poderosa” • Quer decidir sobre sua saúde (independência) • Quer informação sobre alternativas (comunicação) • Imagem sobre o profissional médico em transformação: relacionamento com outros profissionais de saúde • Visitas “eletrônicas”: seu médico/dentista pode não morar na sua cidade • Informações pessoais do paciente: Personal Health Record
Interoperabilidade de processo Interoperabilidade sintática Interoperabilidade semântica Políticas de TI - interoperabilidade Habilidade de dois ou mais sistemas de informação trocarem informação e fazerem uso mútuo da informação trocada. ISO/IEC TR 10000-1:1998 “Compartilhar informações em saúde se torna economicamente viável se somente se existir interoperabilidade” Prof. Hammond – Duke University