1 / 14

Portfolio

Portfolio. Disciplina: Educação Sexual Docente: Profª.Isabel Chagas Tutor: Gonçalo Pereira Discente: Kátia Marina G. M. Marques. A Sexualidade na Adolescência. Introdução. As DTS e sua Prevenção. Conceito de Sexualidade e de Sexo. Educação Sexual. A Educação Sexual e a Escola.

inoke
Download Presentation

Portfolio

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Portfolio Disciplina: Educação Sexual Docente: Profª.Isabel Chagas Tutor: Gonçalo Pereira Discente: Kátia Marina G. M. Marques

  2. A Sexualidade na Adolescência Introdução As DTS e sua Prevenção Conceito de Sexualidade e de Sexo Educação Sexual A Educação Sexual e a Escola Diferentes Abordagens Sexualidade, História e Cultura

  3. Introdução No âmbito da disciplina de Educação sexual, apresento o seguinte Portfólio constituído por resumos das actividades desenvolvidas ao longo do semestre, algumas citações, reflexões e comentários sobre as diferentes perspectivas da educação sexual na escola. Ao longo da disciplina, eram fornecidos aos mestrandos, problemas relacionados com a temática da disciplina. Os respectivos problemas foram discutidos em grupo. Cada grupo tinha o seu tutor. Os recursos utilizados foram a plataforma da disciplina e o Chat (no Messenger). Os três problemas tratados foram os seguintes: • Problema1: Será a minha escola promotora de saúde? • Problema 2: Ao longo da história, como evoluiu o conceito de sexualidade nas diferentes culturas? • Problema 3: De que forma se deve implementar a educação sexual em contexto escolar?

  4. A Educação sexual • A educação sexual não deve ser baseada apenas no uso de preservativo ou método anticoncepcional, mas no resgate do indivíduo enquanto sujeito de suas acções o que favorece o desenvolvimento da cidadania e o compromisso consigo mesmo e com o outro. Essa proposição não invalida o facto de ter sempre presente a anticoncepção como parte relevante. Os métodos anticoncepcionais deverão ser desmistificados, com o reconhecimento do baixo risco das pílulas, da ineficácia do coito interrompido e da eficiência dos preservativos, também usados para proteger a vida. • É importante uma reflexão sobre as particularidades dos indivíduos e sobre os factores de risco. O primeiro passo pode ser reconhecer a criança como ser sexuado e o adolescente desvinculado dos estereótipos que o ligam à liberação dos costumes, ao erotismo excessivo e à promiscuidade; é igualmente importante não encarar a sexualidade como sinónimo de sexo ou actividade sexual, mas, sim, como parte inerente do processo de desenvolvimento da personalidade. A educação sexual deve ser: uma educação mais para formação da auto consciência e dos próprios valores; uma educação para a troca; para a liberdade; para o amor e uma educação para a vida passada, presente e futura.“ • A sexualidade tem sofrido transformações que afectam a vida pessoal dos indivíduos exigindo mudanças em seu comportamento e pontos de vista. Uma das transformações relaciona-se com o surgimento da autonomia sexual feminina, a outra associa-se ao surgimento do pluralismo sexual, no qual a homossexualidade feminina e masculina, a masturbação e o sexo oral tem saído do campo de perversões para surgirem como possibilidades. Estas transformações afectam as interacções sociais, entre elas a relação professor - aluno. Assim a sexualidade passa a ser um factor problemático para o educador, num momento em que os alunos desejam saber cada vez mais sobre o assunto (Ribeiro, 2004). http://www.pediatriasaopaulo.usp.br/upload/html/451/body/07.htm

  5. Educação sexual e a escola • Falar da educação sexual na escola implica falar abordar a questão da saúde e da relação desta com as questões da sexualidade. O conceito de saúde como ausência de doença já foi ultrapassado, sendo entendida como um direito inerente ao exercício da cidadania (Ribeiro, 2004). • Promover saúde na escola significa, por exemplo, atentar para questões relacionadas à gravidez na adolescência; à incidência de doenças sexualmente transmissíveis e AIDS, decorrentes de uma actividade sexual que se inicia cada vez mais cedo e sem a devida protecção; aos hábitos alimentares e à adopção da actividade física; aos acidentes e à violência. Promover saúde na escola, neste sentido, implicará, portanto, o desenvolvimento de acções em consonância com as aspirações sociais e as necessidades emergentes da comunidade onde está inserida. A escola deverá tentar envolver as famílias no diálogo sobre sexualidade, usando espaço da escola, como as reuniões de pais e mestres. Envolver os alunos desde o início, dialogando abertamente, respeitando sempre a sua intimidade e nível de desenvolvimento permite conhecer os seus pré conceitos e suas dúvidas. Este procedimento auxilia a definição de actividades e a adopção de melhores estratégias para as concretizar. • A proposta da educação sexual deve conter liberdade, responsabilidade e compromisso, a informação funcionando como instrumento para que adolescentes de ambos os sexos possam ponderar decisões e fazer escolhas mais adequadas.

  6. Educação sexual e a escola • Falar de sexualidade com os pais, é muitas vezes difícil e embaraçoso para os adolescentes, é por esta razão que, a educação sexual nas escolas e a informação adequada disponível na comunidade, exercem um papel importante. Mas para que a comunicação com o adolescente possa ocorrer, tanto em casa como no meio escolar, deve ser proporcionado um ambiente de compreensão ou empatia, de genuinidade e de aceitação e respeito pelo adolescente e suas dúvidas, sem fazer julgamentos de valor sobre as mesmas. Os pais e os professores também podem ter dificuldades em falar sobre a sexualidade em geral ou sobre algum tema em particular. Para evitar que isto interfira ou dificulte o diálogo, é necessário desenvolver cada vez mais acções de capacitação dos professores e encarregados de educação nesta área. Combinar a educação formal com a não formal constitui uma mais valia para a abordagem da educação sexual na escola. • Os pais são os agentes educativos mais importantes. A segurança emocional e a capacidade de comunicação íntima nas relações estabelecidas com outras pessoas ao longo da vida, dependem em grande medida do modo como foram vividas as primeiras relações afectivas. Os pais são a fonte de influência mais precoce e prevalecente no desenvolvimento do ser sexuado. Os professores têm um papel secundário como agentes da educação sexual, menor do que os pais e bastante menor do que o lugar dos amigos e colegas (Vaz, 1996). • A partir da década de 70, a escola assumiu cada vez mais o seu papel na aprendizagem das questões ligadas à sexualidade. A educação sexual actualmente, pode ser integrada em vários espaços educativos como as disciplinas de ciências da natureza, Biologia, Psicologia, a Saúde… desde que os professores estejam adequadamente formados e motivados; numa vertente interdisciplinar Desenvolvimento Pessoal e social (Vaz,1996). Fonte: www.sexualidadenosjovens.blogspot.com/

  7. Conceito de Sexo e Sexualidade • Actualmente, alguns investigadores preocupam-se em estabelecer uma separação do conceito de sexualidade da noção de reprodução animal associada ao sexo, considerando que a noção de sexo se prende com o nível físico do homem enquanto animal, a sexualidade tenderia a se referir ao plano psicológico do indivíduo. Existem várias maneiras de definir o sexo e a sexualidade, apresenta-se em seguida algumas: O sexo pode ser entendido como constituinte de sexualidade, a necessidade de admiração e o gosto pelo próprio corpo por exemplo, o que não necessariamente signifique uma relação narcísica de amor incondicional ao ego. • O sexo também pode ser definido como um conjunto de caracteres estruturais e funcionais segundo os quais um ser vivo se classifica como macho ou fêmea e desempenha papel específico de uma dessas condições na reprodução da espécie. Por outro lado, o sexo é o ato sexual propriamente dito, sendo um impulso primitivo e a sexualidade é a forma de expressar o ato e a atracção sexual, pois a sexualidade está sempre ligada a circunstâncias emocionais, a cultura de cada pessoa, a educação recebida, do ambiente que habita, da cultura que o cerca e de sua personalidade. • Segundo a Organização Mundial de Saúde: “A Sexualidade é uma energia que nos motiva a procurar amor, contacto, ternura, intimidade; que se integra no modo como nos sentimos, movemos, tocamos e somos tocados, é ser-se sensual e ao mesmo tempo sexual; ela influencia sentimentos, acções e interacções e, por isso, a nossa saúde física e mental”. • http://www.essencialsites.com.br/Sx%20Sxldd.htm

  8. As DTS e sua Prevenção • A abordagem das DTS/SIDA na escola vem se constituindo como uma nova postura ética de envolvimento de toda a sociedade com o tema, cuja discussão é indispensável e deve estar presente no quotidiano escolar. A educação sexual pode ser vista como um instrumento preventivo das DTS, SIDA, gravidez precoce, aborto e outros aspectos relacionados. Cabe à comunidade, a família e a escola interagir no processo educativo, desenvolvendo acções para a promoção da saúde. • As escolas são um espaço privilegiado no processo educativo e da promoção da saúde. Infelizmente, ainda há muito trabalho a fazer nas dimensões envolvendo a escola como promotora de saúde. Segundo Ribeiro (2004) 50% das novas infecções pelo HIV ocorrem em indivíduos entre 10 e 24 anos de idade, o que representa 2,6 milhões por ano. Deste modo a escola, os pais e comunidadedevem explicar às crianças e adolescentes as formas de evitar a contaminação pelo vírus da SIDA e por outros agentes infecciosos, causadores de infecções sexualmente transmissíveis. • Os adolescentes devem saber que duas pessoas podem ter relações sexuais em segurança, se nenhum dos parceiros for portador do agente infeccioso; e se se mantiverem fiéis um ao outro. E que devem reduzir os riscos, usando um preservativo. http://www.tvebrasil.com.br/SALTO/boletins2001/se1/se1txt3.htm

  9. Sexualidade em diferentes culturas • Em Moçambique, os Mitos e ritos de iniciação desafiam a educação formal na província do Niassa (região norte de Moçambique). Nesta província,aos nove ou dez anos de idade, os rapazes e as raparigas de uma mesma comunidade são reunidos e isolados em lugar restrito, por um período mínimo de trinta dias, e submetidos a práticas mítico-tradicionais de iniciação sexual. Aos rapazes procede-se ao corte do prepúcio (circuncisão), enquanto às raparigas se força a abertura da cavidade vaginal através da introdução gradual de um ovo cozido, até que o mesmo possa entrar por completo. Quando isto acontece, é motivo de festa, porque a rapariga é considerada apta para iniciar a actividade sexual, e até partir para uma vida conjugal…precoce, o que pode contribuir para o fraco desempenho e afastamento das raparigas da escola. A purificação de viúvas através de relações sexuais não protegidas com cunhadosou outras pessoas seleccionadas na família, para este efeito, é uma prática comum no distrito de Morrumbala, província da Zambézia (região norte do país). Quase todos os habitantes daquele distrito crêem que quando um homem morre, antes do seu enterro a esposa deve ser purificada, mantendo relações sexuais com o irmão do defunto. Estas relações  podem contribuir para a propagação do SIDA além de que a viúva pode ficar grávida e aumentar a taxa de crianças contaminadas. • Os Judeus, para a preservação da castidade entre os jovens era tradicional o costume de fazê-los casarem-se com pouca idade para que não caíssem em tentação. A idade usual para o casamento era a de 16 ou 18 anos para o rapaz, e em torno de 12 ou 13 para a moça. Era obrigatório o divórcio de um casal em que a mulher não houvesse concebido nos dez primeiros anos de vida conjugal. Porém também causavam preocupação tão grande quanto a esterilidade os problemas decorrentes da fertilidade descontrolada. A preocupação com os casamentos por amor diminuiu perceptivelmente com a intensificação do sofrimento dos judeus na Idade Média. A dura realidade exigia casamentos práticos, e não sentimentais. A preocupação era a da sobrevivência e preservação física como povo.

  10. Sexualidade, História e Cultura • Além dos factores biológicos, a sexualidade de um indivíduo pode ser afectada pelo ambiente sócio - cultural e religioso em que este se insere. A experiência sexual, como toda experiência humana, é produto de um complexo conjunto de processos sociais, culturais e históricos. A dimensão sócio - cultural da sexualidade reflecte-se na maneira como cada cultura ou sociedade condiciona a expressão sexual dos seus indivíduos e está associada aos valores, ideias, costumes e à moral que a regem, e que em parte determinam as normas que cada um deve respeitar e seguir. • O amor e o casamento, tal como o conhecemos hoje, surgiu com a ordem burguesa, mas só ganhou feição a partir do século XVIII, quando a sexualidade passou a ocupar um lugar importante dentro do casamento. O amor, a escolha e paixão amorosa, não existia no casamento, sendo, em geral, vivido nas relações de adultério. A sexualidade não era vivida como lugar de prazer, sua função específica, era a reprodução. Da antiguidade à idade média, eram os pais que cuidavam do casamento dos filhos. O casamento era um negócio de família. • As mudanças que vêm acontecendo no amor, no casamento e na sexualidade ao longo da modernidade resultaram em transformações na intimidade e na vida pessoal dos indivíduos. Nesse processo, a chamada revolução sexual e a emancipação feminina tiveram um papel fundamental. Nesse processo de transformação da intimidade, dos valores e das mentalidades, a tendência da sociedade é tornar-se cada vez mais flexível para acolher as novas configurações das relações amorosas como por exemplo a homossexualidade. Fonte: http://pepsic.bvs-psi.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98932002000200009

  11. Sexualidade na adolescência

  12. Sexualidade na adolescência • Ao longo da adolescência ocorrem transformações no indivíduo, a nível do corpo e cognitivas deste modo os pais e encarregados de educação, devem promover o diálogo com os seus filhos, sabendo ouvi-los, respeitando suas ideias e orientá-los. • Na abordagem da sexualidade com os adolescentes, é importante que se considere à realidade deles e que não seja valorizado apenas aquilo que consideramos importante para eles ou o que pensamos que eles gostariam de ouvir. Esse tipo de abordagem sendo fundamentada na perspectiva construtivista, centrada na realidade histórico-cultural do público alvo faz com que os jovens se sintam sujeitos participativos em todo o processo de aprendizagem, possibilitando esclarecimentos satisfatórios das suas dúvidas e receios. • A gravidez na adolescência é um assunto cada vez mais presente na vida diária da escola. Segundo Ribeiro (2004), estima-se que a cada ano, a nível mundial, mais de 14 milhões de adolescentes dão a luz; A gravidez precoce ocorre, na maioria das vezes, em momentos de indefinição, indecisão e, sobretudo, falta de conhecimento sobre a educação sexual, sexualidade e planeamento familiar. Nessas circunstâncias, o espaço escolar torna-se cada vez mais importante, pois é fundamental seu engajamento na discussão desses temas, buscando, em conjunto com a comunidade, especialmente os pais, desenvolver de forma colectiva programas e projectos comprometidos com o bem-estar e a saúde da população escolar (combinar a educação formal com a não formal). Deve-se incentivar e encorajar a família/pais a ultrapassar as dificuldades na abordagem da sexualidade com as crianças, incluindo aspectos afectivos, emocionais e de prazer. http://www.tvebrasil.com.br/SALTO/boletins2001/se1/se1txt3.htm

  13. Educação sexual, diferentes abordagens Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Educa%C3%A7%C3%A3o_sexual

  14. Referências • Ribeiro, P. R. M. (Org.) (2004). Sexualidade e educação: Aproximações necessárias (1.ª ed.). São Paulo: Arte & Ciência. • in Ribeiro 2004,pag.181-199) Louro, G. L. (2000). Currículo, Género e Sexualidade (1.ª ed.). Lisboa: Porto Editora.Cota CIE: 2104. CCPES, DEB, DES, IIE (Eds.) (2001). Educação sexual: Guia anotado de recursos (materiais de apoio ao currículo) (1.ª ed.). Lisboa: CCPES, DEB, DES, IIE / Ministério da Educação. Vaz, J. M. (Coord.) (1996 / Reimp. 2005). Educação sexual na escola (1.ª ed.). Lisboa: Universidade Aberta.

More Related