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DETERMINAÇÃO DO VALOR ECONÓMICO DA PESCA DESPORTIVA NAS ALBUFEIRAS DO ALENTEJO

UNIVERSIDADE TÉCNICA DE LISBOA. INSTITUTO SUPERIOR DE AGRONOMIA. DETERMINAÇÃO DO VALOR ECONÓMICO DA PESCA DESPORTIVA NAS ALBUFEIRAS DO ALENTEJO. VALOR DOS BENS E SERVIÇOS SEM VALOR DE MECADO PRODUZIDOS NOS ESPAÇOS FLORESTAIS = SEMINÁRIO =. Paulo Flores Ribeiro. ESTRUTURA DA APRESENTAÇÃO.

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DETERMINAÇÃO DO VALOR ECONÓMICO DA PESCA DESPORTIVA NAS ALBUFEIRAS DO ALENTEJO

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Presentation Transcript


  1. UNIVERSIDADE TÉCNICA DE LISBOA INSTITUTO SUPERIOR DE AGRONOMIA DETERMINAÇÃO DO VALOR ECONÓMICO DA PESCA DESPORTIVA NAS ALBUFEIRAS DO ALENTEJO VALOR DOS BENS E SERVIÇOS SEM VALOR DE MECADO PRODUZIDOS NOS ESPAÇOS FLORESTAIS = SEMINÁRIO = Paulo Flores Ribeiro

  2. ESTRUTURA DA APRESENTAÇÃO VALOR DOS BENS E SERVIÇOS SEM VALOR DE MECADO PRODUZIDOS NOS ESPAÇOS FLORESTAIS • Enquadramento e Objectivos • Metodologia • Resultados • Comentários SOCIEDADE PORTUGUESA DE CIÊNCIAS FLORESTAIS ESCOLA SUPERIOR AGRÁRIA DE COIMBRA

  3. ENQUADRAMENTO E OBJECTIVOS VALOR DOS BENS E SERVIÇOS SEM VALOR DE MECADO PRODUZIDOS NOS ESPAÇOS FLORESTAIS ESTUDO ESTRATÉGICO PARA A GESTÃO DAS PESCAS CONTINENTAIS EM PORTUGAL (ISA/DGF, 2001) Avaliação dos benefícios económicos da pesca em águas continentais DETERMINAÇÃO DO VALOR ECONÓMICO DA PESCA DESPORTIVA NAS ALBUFEIRAS DO ALENTEJO (objectivo do trabalho) SOCIEDADE PORTUGUESA DE CIÊNCIAS FLORESTAIS ESCOLA SUPERIOR AGRÁRIA DE COIMBRA

  4. VALOR DOS BENS E SERVIÇOS SEM VALOR DE MECADO PRODUZIDOS NOS ESPAÇOS FLORESTAIS METODOLOGIA • Método do custo da viagem (MCV) • Variante zonal • Variante individual • Método da avaliação contingente (MAC) 3. Realização de inquérito SOCIEDADE PORTUGUESA DE CIÊNCIAS FLORESTAIS ESCOLA SUPERIOR AGRÁRIA DE COIMBRA

  5. VALOR DOS BENS E SERVIÇOS SEM VALOR DE MECADO PRODUZIDOS NOS ESPAÇOS FLORESTAIS Método do Custo da Viagem Baseia-se na observação das despesas incorridas pelos visitantes do local a avaliar (em tempo e custos de deslocação), as quais são vistas como o custo de acesso ao local. Relaciona o número de visitas com os custos de acesso. Método da Avaliação Contingente Baseia-se na DAP por uma melhoria ambiental, face a um cenário hipotético. SOCIEDADE PORTUGUESA DE CIÊNCIAS FLORESTAIS ESCOLA SUPERIOR AGRÁRIA DE COIMBRA

  6. VALOR DOS BENS E SERVIÇOS SEM VALOR DE MECADO PRODUZIDOS NOS ESPAÇOS FLORESTAIS Método do Custo da Viagem 1º - Aquisição da informação de base (inquéritos) 2º - Estimação da função geradora de visitas (FGV) (modelos multi-sítios) Var. Individual: Vij = V (CVij, Si, Qj) Indivíduos i = 1, …, I Albufeiras j = 1, …, J Var. Zonal: Vzj = V (Pz, CVzj, Sz, Qj) Zonas de origem z = 1, …, Z Albufeiras j = 1, …, J 3º - Obtenção do excedente do consumidor (EC) SOCIEDADE PORTUGUESA DE CIÊNCIAS FLORESTAIS ESCOLA SUPERIOR AGRÁRIA DE COIMBRA

  7. UNIVERSIDADE TÉCNICA DE LISBOA VALOR DOS BENS E SERVIÇOS SEM VALOR DE MECADO PRODUZIDOS NOS ESPAÇOS FLORESTAIS INSTITUTO SUPERIOR DE AGRONOMIA 3 1 2 9 1 0 1 9 4 1 1 5 1 2 6 7 8 1 3 1 4 1 5 1 6 1 7 1 8 Método do custo da viagem variante zonal • Zonas de origem definidas para o modelo zonal do MCV • 19 agregações de concelhos • Fonte: dados dos inquéritos SOCIEDADE PORTUGUESA DE CIÊNCIAS FLORESTAIS ESCOLA SUPERIOR AGRÁRIA DE COIMBRA

  8. VALOR DOS BENS E SERVIÇOS SEM VALOR DE MECADO PRODUZIDOS NOS ESPAÇOS FLORESTAIS Método da avaliação contingente • Variante Discreta • Em vez de perguntar a DAP por uma melhoria ambiental, pergunta-se se estaria disposto a pagar um valor “X”(sorteado aleatoriamente de uma gama de valores previamente fixada e testada) • Registam-se respostas “Sim/Não”. • Estima-se a DAP média recorrendo a modelos Logit, nos quais se podem introduzir outras variáveis explicativas (caracterização socio-económica, qualidade das albufeiras, …) SOCIEDADE PORTUGUESA DE CIÊNCIAS FLORESTAIS ESCOLA SUPERIOR AGRÁRIA DE COIMBRA

  9. VALOR DOS BENS E SERVIÇOS SEM VALOR DE MECADO PRODUZIDOS NOS ESPAÇOS FLORESTAIS Inquérito aos Pescadores Desportivos do Alentejo • Objectivo: aquisição de informação para o MCV e MAC • 497 inquéritos, realizados em 16 grandes albufeiras do Alentejo (entre Julho e Setembro de 2000) • Questionário com 35 perguntas, com registo de informações sobre todas as visitas de pescas realizadas no Alentejo pelo inquirido em 1999 e 2000 SOCIEDADE PORTUGUESA DE CIÊNCIAS FLORESTAIS ESCOLA SUPERIOR AGRÁRIA DE COIMBRA

  10. VALOR DOS BENS E SERVIÇOS SEM VALOR DE MECADO PRODUZIDOS NOS ESPAÇOS FLORESTAIS Maranhão Montargil Caia Divor Lucefecit Monte Novo Pego do Altar Vigia Vale de Gaio Alvito Morgavel Odivelas Campilhas Roxo Monte da Rocha Santa Clara Inquérito aos Pescadores Desportivos do Alentejo As 16 albufeiras onde se realizaram os inquéritos (A albufeira de Alqueva ainda não existia) Área ampliada ao lado SOCIEDADE PORTUGUESA DE CIÊNCIAS FLORESTAIS ESCOLA SUPERIOR AGRÁRIA DE COIMBRA

  11. VALOR DOS BENS E SERVIÇOS SEM VALOR DE MECADO PRODUZIDOS NOS ESPAÇOS FLORESTAIS Inquérito aos Pescadores Desportivos do Alentejo • CONTEÚDO • O inquérito incluiu perguntas relativas a: • Caracterização dos inquiridos enquanto pescadores • Aplicação do MCV • Aplicação do MAC • Perfil socio-económico dos inquiridos SOCIEDADE PORTUGUESA DE CIÊNCIAS FLORESTAIS ESCOLA SUPERIOR AGRÁRIA DE COIMBRA

  12. VALOR DOS BENS E SERVIÇOS SEM VALOR DE MECADO PRODUZIDOS NOS ESPAÇOS FLORESTAIS Inquérito aos Pescadores Desportivos do Alentejo • 1. Perguntas de caracterização dos inquiridos enquanto pescadores: • Experiência de pesca • Tipo de licença de pesca • Principais motivações para a pesca • Valor do material de pesca • Apreciação qualitativa das albufeiras SOCIEDADE PORTUGUESA DE CIÊNCIAS FLORESTAIS ESCOLA SUPERIOR AGRÁRIA DE COIMBRA

  13. VALOR DOS BENS E SERVIÇOS SEM VALOR DE MECADO PRODUZIDOS NOS ESPAÇOS FLORESTAIS Inquérito aos Pescadores Desportivos do Alentejo • 2. Perguntas destinadas à aplicação do MCV: • Meio de transporte utilizado • Combustível do veículo • Desloca-se só / acompanhado • Número de acompanhantes pescadores • Costuma repartir as despesas da deslocação • Concelho e freguesia de residência SOCIEDADE PORTUGUESA DE CIÊNCIAS FLORESTAIS ESCOLA SUPERIOR AGRÁRIA DE COIMBRA

  14. VALOR DOS BENS E SERVIÇOS SEM VALOR DE MECADO PRODUZIDOS NOS ESPAÇOS FLORESTAIS Inquérito aos Pescadores Desportivos do Alentejo • 3. Perguntas destinadas à aplicação do MAC: • Quais os custos que suportou para ir nesse dia à pesca • Principais razões da escolha desta albufeira • Se costuma pescar em locais onde se paga (áreas concessionadas) • Disposição a pagar (continua…) SOCIEDADE PORTUGUESA DE CIÊNCIAS FLORESTAIS ESCOLA SUPERIOR AGRÁRIA DE COIMBRA

  15. VALOR DOS BENS E SERVIÇOS SEM VALOR DE MECADO PRODUZIDOS NOS ESPAÇOS FLORESTAIS Inquérito aos Pescadores Desportivos do Alentejo 3. Perguntas destinadas à aplicação do MAC: Questão de identificação dos “nãos de protesto” “Imagine que para vir pescar a esta albufeira passava a ser obrigatório o pagamento de uma determinada quantia em dinheiro, à entrada, sem o qual não poderia aceder a esta albufeira para pescar. Dependendo do preço que fosse cobrado, estaria disposto a pagar essa entrada para vir aqui pescar, tendo em conta que as restantes albufeiras da região continuariam com o acesso livre, portanto sem cobrança de entrada?” Resposta “não”  exclusão do MAC SOCIEDADE PORTUGUESA DE CIÊNCIAS FLORESTAIS ESCOLA SUPERIOR AGRÁRIA DE COIMBRA

  16. VALOR DOS BENS E SERVIÇOS SEM VALOR DE MECADO PRODUZIDOS NOS ESPAÇOS FLORESTAIS Inquérito aos Pescadores Desportivos do Alentejo 3. Perguntas destinadas à aplicação do MAC: Apresentação do montante proposto “Suponha que o valor dessa entrada era de ##### euros por dia de pesca. Sabendo disto, teria decidido vir pescar hoje a esta albufeira ou teria optado por ir pescar a outro sítio? Ao responder tenha em conta, por favor, a existência de outros sítios onde poderia ir pescar sem ter de pagar pelo acesso, assim como as diferenças que existem entre esta albufeira e os outros sítios?” SOCIEDADE PORTUGUESA DE CIÊNCIAS FLORESTAIS ESCOLA SUPERIOR AGRÁRIA DE COIMBRA

  17. VALOR DOS BENS E SERVIÇOS SEM VALOR DE MECADO PRODUZIDOS NOS ESPAÇOS FLORESTAIS Inquérito aos Pescadores Desportivos do Alentejo • 4. Perguntas de caracterização socio-económica dos inquiridos: • Idade • Escolaridade • Situação no emprego • Rendimento SOCIEDADE PORTUGUESA DE CIÊNCIAS FLORESTAIS ESCOLA SUPERIOR AGRÁRIA DE COIMBRA

  18. VALOR DOS BENS E SERVIÇOS SEM VALOR DE MECADO PRODUZIDOS NOS ESPAÇOS FLORESTAIS RESULTADOS • Modelos finais • Método do custo da viagem • (var. zonal e individual) • Método da avaliação • contingente • Valores obtidos SOCIEDADE PORTUGUESA DE CIÊNCIAS FLORESTAIS ESCOLA SUPERIOR AGRÁRIA DE COIMBRA

  19. VALOR DOS BENS E SERVIÇOS SEM VALOR DE MECADO PRODUZIDOS NOS ESPAÇOS FLORESTAIS RESULTADOS Método do custo da viagem Modelo Individual (R2aj.= 0,64; F = 102,1 sig. α = 1%; gl = 4; n = 199) lnNVij = 5,25310 – 1,22133* lnCVij + 0,18065* lnCVsubi + 0,14065* lnAIj + (6,545) (-11,254) (4,535) (3,080) + 0,79858* lnRDi + 0,09046* lnVMi + 0,23210* lnIFj + 0,38103* lnMPj (8,202) (3,176) (2,339) (3,902) Modelo Zonal (R2aj.= 0,17; F = 24,2 sig. α = 1%; gl = 7; n = 825) lnNV/Pzj = – 0,20100 – 0,00065* CVzj – 0,00032* CVsubz + 0,00031* AIj + 0,02144* RDz (-0,466) (-12,672) (-4,131) (2,708) (8,089) SOCIEDADE PORTUGUESA DE CIÊNCIAS FLORESTAIS ESCOLA SUPERIOR AGRÁRIA DE COIMBRA

  20. VALOR DOS BENS E SERVIÇOS SEM VALOR DE MECADO PRODUZIDOS NOS ESPAÇOS FLORESTAIS RESULTADOS Método da avaliação contingente Modelo final: SOCIEDADE PORTUGUESA DE CIÊNCIAS FLORESTAIS ESCOLA SUPERIOR AGRÁRIA DE COIMBRA

  21. VALOR DOS BENS E SERVIÇOS SEM VALOR DE MECADO PRODUZIDOS NOS ESPAÇOS FLORESTAIS RESULTADOS Resumo preços de 2000 SOCIEDADE PORTUGUESA DE CIÊNCIAS FLORESTAIS ESCOLA SUPERIOR AGRÁRIA DE COIMBRA

  22. VALOR DOS BENS E SERVIÇOS SEM VALOR DE MECADO PRODUZIDOS NOS ESPAÇOS FLORESTAIS COMENTÁRIOS • Valor médio do EC Total gerado pela prática da pesca desportiva nas 16 albufeiras consideradas: • MCV Var. Zonal: 600 000 Euros/ano • MCV Var. Individual: 2 200 000 Euros/ano Valor Actual Líquido (VAL) desta “receita” anual: (50 anos de v.u., tx. 5%) ≈ 11 M€ (Var. Zonal) Custo de investimento inicial de uma construção de uma albufeira “média”, no Alentejo: ≈ 5 a 25 M€ SOCIEDADE PORTUGUESA DE CIÊNCIAS FLORESTAIS ESCOLA SUPERIOR AGRÁRIA DE COIMBRA

  23. FIM

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