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Tertúlia sobre a pobreza

Tertúlia sobre a pobreza. O Séc. XXI terá de lidar com dois grandes problemas: As alterações climatéricas A Pobreza extrema. A pobreza é aqui mostrada por uma mulher que tem asas numa mão e uma pedra na outra. . Cerca de ¼ da população mundial permanece num estado de pobreza absoluta ,

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Tertúlia sobre a pobreza

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Presentation Transcript


  1. Tertúlia sobre a pobreza O Séc. XXI terá de lidar com dois grandes problemas: As alterações climatéricas A Pobreza extrema

  2. A pobreza é aqui mostrada por uma mulher que tem asas numa mão e uma pedra na outra. Ano de 2006-2007 Tertúlia sobre a pobreza

  3. Cerca de ¼ da população mundial permanece num estado de pobreza absoluta, definida como a ausência de rendimento suficiente em dinheiro ou em espécie para satisfazer as necessidades biológicas mais básicas de alimentação, vestuário e habitação. Peter Singer Ano de 2006-2007 Tertúlia sobre a pobreza

  4. Pobreza absoluta: Consequências – sofrimento humano - morte Ano de 2006-2007 Tertúlia sobre a pobreza

  5. Ano de 2006-2007 Tertúlia sobre a pobreza

  6. 21% dos Portugueses vivem em risco de pobreza. Portugal é o país da União Europeia onde é mais difícil sair da pobreza. Os grupos mais afectados são as crianças e os idosos. Ano de 2006-2007 Tertúlia sobre a pobreza

  7. O conformismo está nos antípodas da filosofia e o seu amor pelo conhecimento não pode ser estéril. Sendo uma actividade, o saber que elabora tem que possuir um objectivo: a resolução dos problemas que levanta. Ano de 2006-2007 Tertúlia sobre a pobreza

  8. Para construirmos uma realidade melhor, não temos apenas que a compreender mas também que a transformar. Essa transformação só ocorre se tivermos uma argumentação racional suficientemente convincente e mobilizadora da vontade. Ano de 2006-2007 Tertúlia sobre a pobreza

  9. Todo o sofrimento evitável do mundo – provocado pelo terrorismo, pela fome, pela falta de educação ou de cuidados básicos de saúde, pela sistemática violação dos direitos humanos, pelas tiranias e ditaduras políticas, económicas ou culturais, pelo fanatismo, pela pura ignorância, indiferença ou muito simplesmente pela estupidez humana – não é fruto de um destino incontornável, mas sim o resultado das escolhas dos homens. Ano de 2006-2007 Tertúlia sobre a pobreza

  10. A filosofia pode e deve contribuir para iluminar essas escolhas, fornecendo argumentos capazes de as transformar, permitindo aliviar imparcialmente o sofrimento evitável e promovendo um acréscimo significativo do bem-estar. Ano de 2006-2007 Tertúlia sobre a pobreza

  11. Enquanto existir sofrimento que possa ser evitado, e uma percentagem assustadora da humanidade continuar a morrer de fome num mundo em que os restantes seres humanos se banqueteiam com uma excessiva abundância. Enquanto a injustiça, a desigualdade e a intolerância continuarem a ser encaradas com passividade, indiferença ou conformismo, a humanidade tem boas razões para se preocupar. Ano de 2006-2007 Tertúlia sobre a pobreza

  12. Ano de 2006-2007 Tertúlia sobre a pobreza

  13. Ano de 2006-2007 Tertúlia sobre a pobreza

  14. Ano de 2006-2007 Tertúlia sobre a pobreza

  15. Ano de 2006-2007 Tertúlia sobre a pobreza

  16. Medidas: • Transferência de riqueza de países desenvolvidos • para os países pobres. • - Organizações de combate à pobreza. Peter Singer Ano de 2006-2007 Tertúlia sobre a pobreza

  17. QUESTÕES PROBLEMAS Colaboração/Contribuição Terão os habitantes dos países ricos obrigação de ajudar quem vive nos países pobres? Ano de 2006-2007 Tertúlia sobre a pobreza

  18. Peter Singer argumenta a favor da obrigação de ajudar: • A pobreza absoluta é um mal. • Não fazer nada é uma grave falha moral. • Ajudar quem vive na pobreza absoluta não • é nada que esteja para além dos nossos deveres morais. • Quem vive bem e não faz nada para ajudar os pobres, • gastando uma boa parte do seu dinheiro em luxos está a • recusar-se “a salvar a criança do lago para não sujar a roupa…” Ano de 2006-2007 Tertúlia sobre a pobreza

  19. Ano de 2006-2007 Tertúlia sobre a pobreza

  20. Até que ponto devemos sacrificar o nosso bem – estar • para ajudar os outros? • Sacrificarmos o nosso bem – estar até ficarmos quase na • pobreza absoluta é uma ameaça à nossa integridade, • pois implica abdicarmos dos projectos e compromissos que • fazem a vida ter valor para nós. Ano de 2006-2007 Tertúlia sobre a pobreza

  21. Ética do bote salva – vidas (Garrett Hardin, biólogo): • Os países ricos devem ser vistos como bote salva – vidas. • Os seus ocupantes vagueiam no mar repleto de gente prestes • a afogar-se, que são os habitantes dos países pobres. • O que deverão fazer os privilegiados ocupantes destes botes? • Deverão seguir os seus impulsos humanitários e tentar salvar • o maior número possível de náufragos? • Não, porque se o fizerem o bote ficará superlotado e acabarão • por morrer afogados. Ano de 2006-2007 Tertúlia sobre a pobreza

  22. Do mesmo modo, pensa Hardin, se os habitantes dos países ricos seguirem os seus impulsos humanitários e tentarem ajudar o maior número possível de pobres acabarão por produzir uma catástrofe económica e ecológica global. Por isso, é melhor não ajudar. Ano de 2006-2007 Tertúlia sobre a pobreza

  23. Ano de 2006-2007 Tertúlia sobre a pobreza

  24. Segundo Hardin, o auxílio aospaíses pobres tornará os seus governantes mais irresponsáveis e a ajuda internacional dará origem a um crescimento populacional desenfreado. Os dados disponíveis contrariam o pessimismo de Hardin, pois sabe-se que, reduzir a mortalidade infantil e investir na educação das mulheres faz estabilizar a população. Ano de 2006-2007 Tertúlia sobre a pobreza

  25. É injusto promover a ajuda internacional quando no nosso país ainda há pessoas a viver em grande pobreza? Ano de 2006-2007 Tertúlia sobre a pobreza

  26. A pobreza que existe no mundo é tanta que mesmo que eu desse tudo o que tenho a minha ajuda não seria mais do que uma gota insignificante no oceano. Por isso, não adianta eu tentar ajudar. Ano de 2006-2007 Tertúlia sobre a pobreza

  27. Se todos os habitantes dos países ricos que têm bastante mais do que aquilo que precisam contribuíssem com 10% do seu rendimento para acabar com a pobreza absoluta, isso daria origem a uma grande crise económica, pois as pessoas que trabalham na produção de bens não essenciais ficariam desempregadas. E assim a pobreza aumentaria. Ano de 2006-2007 Tertúlia sobre a pobreza

  28. Aqueles cujos antepassados por acaso habitavam alguns ermos arenosos em volta do Golfo Pérsico são hoje fabulosamente ricos, porque há petróleo no subsolo dessas areias, enquanto aqueles cujos avós se estabeleceram em terras melhores a sul do Sara vivem na pobreza absoluta, devido à seca e a más colheitas. Ano de 2006-2007 Tertúlia sobre a pobreza

  29. Pode esta distribuição ser aceitável? Terão os cidadãos do Golfo obrigação de ajudar quem vive no Sara? Ano de 2006-2007 Tertúlia sobre a pobreza

  30. Ano de 2006-2007 Tertúlia sobre a pobreza

  31. Ano de 2006-2007 Tertúlia sobre a pobreza

  32. Como podemos cumprir o nosso dever de ajudar? Ano de 2006-2007 Tertúlia sobre a pobreza

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