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A CONSOLIDAÇÃO DAS NBC T SP NO BRASIL: O PROCESSO DE CONVERGÊNCIA, A CONTABILIZAÇÃO E O GERENCIAMENTO DOS RISCOS FISCAIS E PASSIVOS CONTIGENTES. OBJETIVOS GERAIS. Dispor sobre:
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A CONSOLIDAÇÃO DAS NBC T SP NO BRASIL: O PROCESSO DE CONVERGÊNCIA, A CONTABILIZAÇÃO E O GERENCIAMENTO DOS RISCOS FISCAIS E PASSIVOS CONTIGENTES.
OBJETIVOSGERAIS Dispor sobre: • as ações implementadas por SC para a convergência da CASP às Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público – NBCASP e às Normas Internacionais de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público – NICSP; • a produção de informações contábeis dos Riscos Fiscais e Passivos Contingentes para as análises de rating.
Ações implementadas para a padronização contábil: • PORTARIA Nº 184, DE 25 DE AGOSTO DE 2008 • Dispõe sobre as diretrizes a serem observadas no setor público (pelos entes públicos) quanto aos procedimentos, práticas, elaboração e divulgação das demonstrações contábeis, de forma a torná-los convergentes com as Normas Internacionais de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público.
Ações implementadas para a padronização contábil: • PORTARIA Nº 184, DE 25 DE AGOSTO DE 2008 • MOTIVAÇÃO PARA A SUA EDIÇÃO: • Transformações verificadas nos últimos anos: • cenário econômico mundial; • acelerado processo de globalização da economia; • peculiaridades e o estágio de desenvolvimento do país; • necessidade de melhorar as práticas contábeis; • fortalecer a credibilidade da informação;
Ações implementadas para a padronização contábil: • PORTARIA Nº 184, DE 25 DE AGOSTO DE 2008 • MOTIVAÇÃO PARA A SUA EDIÇÃO: • Necessidade de produzir informações contábeis que sejam compreendidas por analistas financeiros, investidores, auditores, contabilistas e demais usuários, independentemente de sua origem e localização; • facilitar o acompanhamento e a comparação da situação econômico-financeira e do desempenho dos entes públicos; • intensificar os esforços com vistas a ampliar os níveis de convergência atuais.
Avanços obtidos Mesmo com todas as dificuldades impostas aos membros dos grupos constituídos pela STN (GTCON, GTREL e GTSIS), os trabalhos até aqui desenvolvidos possibilitaram: • a definição de um modelo de plano de contas a ser aplicado a todos os entes da federação; • a edição de manuais contendo procedimentos contábeis padronizados, que contribuem sobremaneira para o entendimento das mudanças impostas e a sua implementação.
Esforços dos Estados para a convergência • GEFIN- Grupo de Gestores das Finanças Estaduais. É um órgão de assessoramento ao Conselho de Política Fazendária - CONFAZ, formado por servidores indicados pelos respectivos Secretários de Estado da Fazenda para representarem seus Estados no intercâmbio de experiência, soluções e sistemas, nas áreas de gestão da dívida pública e do endividamento, programação e execução orçamentária e financeira, escrituração contábil e consolidação de contas, receitas não tributárias, despesa e qualidade dos gastos públicos.
Organização dos Estados e DF – GEFIN • O GEFIN possui 11 Grupos Técnicos (GTs) constituídos: • GT – 01 - Educação • GT – 02 - Saúde • GT – 03 - Segurança Pública • GT – 04 - Dívida • GT – 05 - Precatórios • GT – 06 - CONTABILIDADE • GT – 07 - Responsabilidade Fiscal • GT – 08 - Receitas de Transferências • GT – 09 - Habitação • GT – 10 - Captação de Recursos • GT – 11 – Copa
Fatores restritivos: • Principais dificuldades apontadas pelos Estados, conforme pesquisa realizada no GEFIN: • Estados que utilizam o SIAFEM - dificuldade para alterar o sistema; • Maioria dos Estados - carência de servidores para realização da mudança; • Em Geral - falta de referencial para o desenvolvimento e implantação do modelo proposto.
Ações Implementadas em SC: • Organização de carreira específica para a área de contabilidade do Estado a partir de 2003 (dois concursos públicos); • Em 2010 tínhamos 106 Contadores da Fazenda Estadual, todos lotados na Diretoria de Contabilidade Geral e com atribuição de exercício na estrutura central e nos diversos órgãos e entidades; • A remuneração também foi elevada, para evitar a perda da mão de obra mais especializada e qualificada; • Alguns reflexos da Convergência em SC puderam ser observados já no Balanço Geral referente ao exercício financeiro de 2009;
SC – Início dos trabalhos para a Convergência VOLUME I Relatório Técnico sobre a Prestação de Contas do Exercício de 2009 Iniciativa pioneira
Ações Implementadas: • Desenvolvimento e implantação do Sistema Integrado de Planejamento e Gestão Fiscal – SIGEF – contratado em julho/2004; • Edição do Decreto nº 3.486, de 03/09/2010, que disciplinou os procedimentos de reavaliação, redução ao valor recuperável de ativos, depreciação, amortização e exaustão dos bens do Estado; • O Portal da Transparência, lançado inicialmente em maio de 2010, gerenciado e mantido pela Diretoria de Contabilidade Geral (DCOG) da SEF (http://www.transparencia.sc.gov.br/); • Edição do Decreto nº 3.445, de 10/08/2010, instituindo o Grupo de Procedimentos Contábeis – GTCON/SC para a convergência. • O cronograma de trabalho fixado para a convergência em SC (Portaria STN 828/2011) está disponível em http://www.sef.sc.gov.br; .
NBC T 16.1 – NBCASP - Conceituação, Objeto e Campo de Aplicação • OBJETIVO DA CASP: 4. ...fornecer aos usuários informações sobre os resultados alcançados e os aspectos de natureza orçamentária, econômica, financeira e física do patrimônio da entidade do setor público e suas mutações, em apoio: • ao processo de tomada de decisão; • A adequada prestação de contas; e • o necessário suporte para a instrumentalização do controle social.
R TRIPÉ PARA A RESPONSABILIDADE NA GESTÃO FISCAL SEGUNDO A LEI COMPLEMENTAR Nº 101/2000 – LRF: BREVE RETROSPECTIVA: 11 ANOS DA LRF (05/2000 a 05/2011) 2010 2012 O PLANEJAMENTO DA GESTÃO FISCAL A TRANSPARÊNCIA DOS RESULTADOS LC 131/2009 Lei 12.527/2011 O CONTROLE DA GESTÃO FISCAL (METAS/RESULTADOS) PUNIÇÕES FISCAIS E PENAIS
NBC T 16.5 – NBCASP – Registro Contábil • FORMALIDADES DO REGISTRO: 14. Os atos da administração com potencial de modificar o patrimônio da entidade devem ser registrados nas contas de compensação. FORMALIDADES DO REGISTRO: • Os registros da entidade, desde que estimáveis tecnicamente, devem ser efetuados, mesmo na hipótese de existir razoável certeza de sua ocorrência.
NBC T 16.8 – NBCASP – Controle Interno • ESTRUTURA E COMPONENTES: 7. Mapeamento de riscos é a identificação dos eventos ou das condições que podem afetar a qualidade da informação contábil. 8. Avaliação de riscos corresponde à análise da relevância dos riscos identificados, incluindo: a) a avaliação da probabilidade de sua ocorrência; (b) a forma como serão gerenciados; (c) a definição das ações a serem implementadas para prevenir a sua ocorrência ou minimizar seu potencial; e (d) a resposta ao risco, indicando a decisão gerencial para mitigar os riscos, a partir de uma abordagem geral e estratégica, considerando as hipóteses de eliminação, redução, aceitação ou compartilhamento.
Diretrizes para Elaboração do PCASP Diretrizes para Elaboração do PCASP • Controle do patrimônio e dos atos de gestão que possam afetá-lo, assim como do orçamento público, demonstrando a situação econômico-financeira da entidade; • Possibilidade de extração de informações de modo a atender seus usuários.
Convergência - Informações Contábeis: Informações para a Análise de RATING REFLEXÃO: • Qual o papel da Contabilidade Aplicada ao Setor Público – CASP? CONHECEMOS? • Quem são os usuários dos demonstrativos contábeis gerados pela Contabilidade Aplicada ao Setor Público? SABEMOS? • Quais as informações e indicadores que esses usuários buscam ou necessitam? SABEMOS?
O que é RATING? • O "rating" é uma opinião sobre a capacidade de um país, Estado, Município ou uma empresa saldar seus compromissos financeiros. • A avaliação é feita por empresas especializadas, as agências de classificação de risco, que emitem notas, expressas na forma de letras e sinais aritméticos, que apontam para o maior ou menor risco de ocorrência de um "default", isto é, de suspensão de pagamentos.
Estrutura do PCASP: Onde Contabilizados os Riscos Fiscais? 1 – Ativo 1.1 – Ativo Circulante 1.2 – Ativo Não Circulante 2 – Passivo e Patrimônio Líquido 2.1 – Passivo Circulante 2.2 – Passivo Não Circulante 2.5 - Patrimônio Líquido Patrimônio 3 – Variação Patrimonial Diminutiva 3.1 - Pessoal e Encargos 3.2 – Benefícios Sociais ... 3.9 – Outras Variações Patrimoniais Passivas 4 – Variação Patrimonial Aumentativa 4.1 – Tributárias 4.2 - Contribuições ... 4.9 – Outras Variações Patrimoniais Ativas Resultado Patrimonial 5 – Controles da Aprovação do Planejamento e Orçamento 5.1 – Planejamento Aprovado 5.2 – Orçamento Aprovado 5.3 – Inscrição de Restos a Pagar 6 – Controles da Execução do Planejamento e Orçamento 6.1 – Execução do Planejamento 6.2 – Execução do Orçamento 6.3 – Execução de Restos a Pagar Orçamento 7 – Controles Devedores 7.1 – Atos Potenciais 7.2 – Administração Financeira 7.3 – Dívida Ativa 7.4 – Riscos Fiscais 7.8 - Custos 8 – Controles Credores 8.1 – Execução dos Atos Potenciais 8.2 – Execução da Administração Financeira 8.3 – Execução da Dívida Ativa 8.4 – Execução dos Riscos Fiscais 8.8 – Apuração de Custos Atos Potenciais Controle Custos
Contas de Controle 7 – Controles Devedores 7.1 – Atos Potenciais 7.1.1 – Atos Potenciais do Ativo 7.1.2 - Atos Potenciais do Passivo 7.2 – Administração Financeira 7.2.1 – Disponibilidades por Destinação 7.2.2 – Programação Financeira 7.3 Dívida Ativa 7.4 - Riscos Fiscais 7.4.1 - Controle de Passivos Contingentes 7.4.2 – Demais Riscos Fiscais 7.8 - Custos 7.9 – Outros Controles 8 – Controles Credores 8.1 – Execução dos Atos Potenciais 8.1.1 – Execução dos Atos potenciais do ativo 8.1.2 – Execução dos Atos potenciais do passivo 8.2 – Execução da Administração Financeira 8.2.1 – Execução da Disponibilidade por FR 8.2.2 – Execução da Programação Financeira 8.3 – Execução da Dívida Ativa 8.4 – Execução dos Riscos Fiscais 8.4.1 Execução de Passivos Contingentes 8.4.2 Execução dos demais Riscos Fiscais 8.8 – Custos 8.9 – Outros Controles
O que são os Riscos Fiscais? • Possibilidade da ocorrência de eventos que venham a impactar negativamente as contas públicas (Fonte: Manual de Demonstrativos Fiscais - Volume I (STN). • Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF (LC 101/2000) • Anexos dos Riscos Fiscais (art. 4º, § 3º): • § 3º A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem.
Gestão dos Riscos Fiscais – 6 etapas (MDF/STN): • 1) Identificação do tipo de risco e da exposição ao risco; • 2) Mensuração ou quantificação dessa exposição; • 3) Estimativa do grau de tolerância das contas públicas ao comportamento frente ao risco; • 4) Decisão estratégica sobre as opções para enfrentar o risco; • 5) Implementação de condutas de mitigação do risco e de mecanismos de controle para prevenir perdas decorrentes do risco; • 6) Monitoramento contínuo da exposição ao longo do tempo, preferencialmente através de sistemas institucionalizados (controle interno).
SC - Contabilização dos Riscos Fiscais – OBJETIVOS: • Conhecer os Riscos Fiscais do Estado, bem como a probabilidade de confirmação: • Remoto (0 a 39%) • possível (40 a 69%); e, • Provável (70 a 100%); • Individualizar as Requisições de Pagamentos (RPV ou os RPP); • Integrar com os sistemas do Estado (PGE-NET, Jurídico das Indiretas, SIGEF e do Poder Judiciário); • Gerar informações contábeis para as análises de rating e contribuir com a de tomada de decisão.
Módulo de Precatórios – Manter RQ Na alteração de fase, o SIGEF gerará uma NL. Na aba “processos” constará o histórico dos números dos processos vinculados ao Risco Fiscal
Módulo de Precatórios – Relatórios RF Grau de risco
“MANIFESTO PELO NOVO” • Alguns temem o novo, • porque ele ameaça o estabelecido, contesta as convenções, desafia as regras! • Alguns evitam o novo, • porque ele traz insegurança, estimula o experimento, convida à reflexão! • Alguns fogem do novo, • porque ele nos retira da confortável posição de "autoridade", e nos obriga a reaprender! • Alguns zombam do novo, • porque ele é frágil, não foi consagrado pelo uso (mas estas pessoas esquecem que tudo o que hoje é consagrado, um dia já foi novo)! • Alguns combatem o novo, • porque ele contraria interesses, desafia paradigmas, não respeita o ego, despreza o status quo... • Mas tudo isso é inútil, porque a história da humanidade mostra que o novo sempre vem. • Por isso, recicle seus pensamentos, reveja seus pontos de vista, atualize suas fórmulas, seus métodos, suas armas! Senão, você continuará sendo "aquele grande profissional": um sujeito muito preparado para lutar numa guerra que já passou... • Pense na oportunidade que está se apresentando e em todas as possibilidades que ela representa. • Lembre-se: Você faz a diferença! • Oportunidades Disfarçadas, de Carlos Domingos, editora Sextante.
CONTATO: • E-MAIL • wneves@sefaz.sc.gov.br • wanderlei1012@gmail.com TELEFONE: • 48-3665-2794
WANDERLEI PEREIRA DAS NEVES • Auditor Interno da Secretaria de Estado da Fazenda do Estado de Santa Catarina, atualmente respondendo pela Diretoria de Captação de Recursos e da Dívida Pública. • Foi Chefe/Gerente de Contabilidade Financeira - 1989 a 1994; • Diretor de Contabilidade Geral - 01/1995 a 07/1997; • Diretor de Administração Financeira - 08/1997 a 12/1998); • Diretor de Contabilidade Geral de 01/2003 a 12/2010. • Bacharel em Ciências Contábeis - UFSC/1987; • Especialista em Auditoria Governamental - UFSC/1989; • Mestre em Administração - UDESC/2000; • Membro da Academia Catarinense de Ciências Contábeis.