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CAPÍTULO 3

CAPÍTULO 3. O CONTEXTO INTERNACIONAL DA EMPRESA: FORÇAS CONFLITUANTES. TRÊS TIPOS DE FORÇAS. Integração e Coordenação Global Diferenciação e Responsabilidade Local Inovação e Aprendizagem à Escala Mundial. CAPÍTULO 3.1. FORÇAS NO SENTIDO DA

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CAPÍTULO 3

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Presentation Transcript


  1. CAPÍTULO 3 O CONTEXTO INTERNACIONAL DA EMPRESA: FORÇAS CONFLITUANTES

  2. TRÊS TIPOS DE FORÇAS • Integração e Coordenação Global • Diferenciação e Responsabilidade Local • Inovação e Aprendizagem à Escala Mundial

  3. CAPÍTULO 3.1. FORÇAS NO SENTIDO DA INTEGRAÇÃO GLOBAL

  4. PRINCIPAIS VECTORES • A Globalização: Um Mundo que Encolheu e um Tempo que Acelerou • A Liberalização do Comércio Mundial: A ‘Descolagem’ entre Território de Produção e de Venda • A Dinâmica da Estratégia Empresarial: Tirando partido de Economias de Escala, de Âmbito e das Diferentes Condições de Actuação

  5. A GLOBALIZAÇÃO

  6. Dimensões da Globalização • Globalização Financeira • Globalização dos Mercados e Estratégias • Globalização da Tecnologia e do Conhecimento • Globalização dos Modos de Vida e dos Padrões de Consumo • Globalização das Capacidades Reguladoras e da Governação • Globalização como Unificação Política do Mundo • Globalização das Percepções e Consciência Fonte: Grupo de Lisboa (1994), adaptado

  7. THE TEN FORCES THAT FLATTENED THE WORLD • WHEN THE WALLS COME DOWN AND THE WINDOWS WENT UP (11/09/89) • WHEN NETSCAPE WENT PUBLIC (08/03/95) • WORLD FLOW SOFTWARE – LET’S DO LUNCH: HAVE YOUR APPLICATION TALK TO MY APPLICATION • OPEN-SOURCING – SELF-ORGANISING COLLABORATIVE COMMUNITIES • OUTSOURCING-Y2K • OFFSHORING – RUNNING WITH GAZELLES, EATING WITH LIONS • SUPPLY-CHAIN – EATING SUSHI IN ARKANSAS • INSOURCING – WHAT THE GUYS IN FUNNY BROWN SHORTS ARE ARELLY DOING • IN-FORMING – GOOGLE, YAHOO!, MSN WEB SEARCH • THE STEROIDS – DIGITAL, MOBILI, PERSONAL AND VIRTUAL Fonte: Thomas Friedman, The World is Flat (2004)

  8. GLOBALIZAÇÃONOVAS PERSPECTIVAS DO ESPAÇO E TEMPO • Um mundo que “encolheu” • Globalização Financeira • Globalização dos Mercados • Globalização das Estratégias Empresariais • Alianças e presença mundial • Maior dispersão dos centros de inovação • Globalização e ambiente

  9. GLOBALIZAÇÃONOVAS PERSPECTIVAS DO ESPAÇO E TEMPO • Um tempo que “acelerou” • Redução do ciclo de vida dos produtos • Comunicação instantânea • Resposta rápida • Agilidade e Flexibilidade mais relevantes que activos fixos

  10. ALIBERALIZAÇÃO DO COMÉRCIO MUNDIAL

  11. DO GATT À OMC: O URUGUAY ROUND • A OMC COMO “HERDEIRA” DO GATT O GATT (General Agreement on Tariffs and Trade/ Acordo Geral das Tarifas e Comércio) foi estabelecido em 1947 com o objectivo de promover o comércio mundial • O URUGUAY ROUND (1986-1994)  Criação da OMC  Acordo sobre TRIMs (Aspectos Comerciais das Medidas ligadas ao Investimento) Condiciona a possibilidade de os países imporem às empresas (e nomeadamente ás empresas estrangeiras) restrições às suas operações de comércio internacional ou definirem condições de investimento em função de importações ou exportações  Acordo sobre TRIPs (Aspectos Comerciais ligados à Propriedade Intelectual) Relativo à protecção dos direitos de propriedade intelectual (patentes, marcas, desenhos e modelos, direitos de autor, trade secrets) nas operações de comércio internacional  Acordo sobre Comércio de Serviços Extensão das regras de liberalização ao comércio de serviços, nomeadamente serviços financeiros, telecomunicações, transportes, operadores turísticos e hotelaria.  Acordo sobre Têxteis e Vestuário Integração do comércio de têxteis e vestuário na disciplina da OMC Período de transição até 2005 com liberalização progressiva (calendários variáveis em função do país)

  12. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO COMÉRCIO (WTO/OMC) Data de Criação: 1995 (estabelecida na sequência das negociações do Uruguay Round 1986-94) Membros: 149 países Sede: Genebra, Suíça Objectivo: Liberalização do Comércio Mundial, com base nos acordos multilaterais de comércio estabelecidos entre os Estados membros (os chamados acordos da OMC) Princípios Básicos: • Reciprocidade e Vantagens Mútuas • Nação mais Favorecida (com limitações...) • Tratamento Nacional Funções: • Administrar os acordos da OMC • Fornecer um fórum para as negociações comerciais • Resolver as disputas comerciais entre os países • Acompanhar as políticas comerciais nacionais • Fornecer assistência técnica e formação no domínio do comércio internacional aos países em desenvolvimento Site: http//www.wto.org (Consultado em 11 de Setembro de 2006)

  13. INTEGRAÇÃO ECONÓMICAFORMAS DE INTEGRAÇÃO ECONÓMICA INTERNACIONAL

  14. A INTEGRAÇÃO ECONÓMICA REGIONAL: ANTECEDENTE E COMPLEMENTO DO PROCESSO DE LIBERALIZAÇÃO DO COMÉRCIO MUNDIAL • O Sucesso da Experiência Europeia • A sua Replicação em Outros Espaços • Acordos de Cooperação entre Espaços Regionais

  15. EMPRESARIAL Elevar a rentabilidade e melhorar a posição competitiva Explorar Economias Empresariais Reduzir o risco e a incerteza das transac-ções no mercado Proteger Qualidade dos Produtos Estimular sinergias de-correntes da proprie-dade comum de activi-dades relacionadas Proteger o valor de activos específicos (Tecn., Marca, Comp. Gestão,…) Ultrapassar Custos de Transacção Ganhar Vantagens. Competitivas Partilhar Custos Co-muns Integração Económica Regional e Empresarial REGIONAL • Elevar Eficiência na aplicação de recursos • Ultrapassar distorções dos mercados e estim. a concorrência • Eliminar ou reduzir imperfeições dos mer-cados (câmbos, capi-tal,…) • Facilitar a especiali-zação empresarial • Vantagens de coorde-nação de políticas • Reforçar a posição da região pela adopção de atitudes comuns face aos não membros • Aumentar a dimensão do mercado e a capa-cidade Tecnológica dos Estados-membros

  16. A DINÂMICA DA ESTRATÉGIA EMPRESARIAL

  17. A DINÂMICA DA ESTRATÉGIA EMPRESARIAL • Economias de Escala: o alargamento dos mercados permite explorar economias de escala e concentrar a produção • Economias de Âmbito: das Trading Companies à exploração mundial do ‘Branding’ • Custos dos Factores: a exploração das diferenças salariais

  18. GLOBAL CHESS • Rivalidade à Escala Mundial • Integração Actividades e Concorrência Global • Subsidiação Cruzada e Inter-acções entre Mercados • “ O Mundo visto de Anchorage” (K. Ohmae)

  19. CAPÍTULO 3.2. FORÇAS NO SENTIDO DA DIFERENCIAÇÃO E RESPONSABILIZAÇÃO LOCAL

  20. PRINCIPAIS FORÇAS • Diferenças Culturais • Políticas Governamentais • Necessidade de Adaptação e Presença Local

  21. CULTURA SISTEMA INTEGRADO DE PADRÕES DE COMPORTAMENTO APRENDIDOS QUE SÃO CARACTERÍSTICOS DOS MEMBROS DE DETERMINADA SOCIEDADE CONTEXTO ELEVADO E FRACO (E. HALL) • CONTEXTO FRACO Mensagens Explícitas • CONTEXTO ELEVADO Importância do enquadramento e das regras de comportamento

  22. As Dimensões da Cultura (Hofstede) • Distância ao Poder • Individualismo vs. Colectivismo • Masculinidade vs. Feminilidade • Aversão à Incerteza 5 Orientação de Longo Prazo vs. Orientação para o Curto Prazo Fonte: Hofstede (1994)

  23. A Resposta às Diferenças Culturais • Preparação, Conhecimento das Diferenças • Aprender a Língua Local e os Elementos não-Verbais • Relacionar-se com os Nacionais, Profissional e Socialmente • Ser Criativo e Experimental • Ser Sensível à Cultura Local; Não Criticar nem Formar Estereótipos • Reconhecer a Complexidade da Cultura Local • Posicionar-se como Portador de Cultura • Ser Paciente, Compreender e Aceitar os Outros • Ser Realista nas Expectativas • Aceitar o Desafio das Experiências Inter-Culturais Fonte: Asheghian & Ebrahimi (1990) in Taggart & McDermott (1993)

  24. POLÍTICAS GOVERNAMENTAIS • Objectivos Nacionais vs. Objectivos Empresariais • Compatibilização dos Objectivos: A Oscilação do Pêndulo • Os Diferentes Papéis dos Estados • As Diferenças Nacionais

  25. INVESTIDORES INTERNACIONAIS E ESTADOS-NAÇÃO • SOBERANIA • CULTURA • AMBIENTE • EFEITOS ECONÓMICOS NOS RECEPTORES • EFEITOS ECONÓMICOS NOS PAÍSES DE ORIGEM • INCENTIVOS

  26. OS DIVERSOS PAPÉIS DO ESTADO • ESTADO COMO LEGISLADOR • ESTADO COMO PROMOTOR • ESTADO COMO DECISOR • ESTADO COMO PATROCINADOR DE ACTORES LOCAIS

  27. INCENTIVOS E RESTRIÇÕES • INCENTIVOS AO INVESTIMENTO • INCENTIVOS DIRECTOS • INCENTIVOS INDIRECTOS: FACILITAÇÃO DE OPERAÇÕES • INCENTIVOS CONDICIONADOS: REGRAS DE ADJUDICAÇÃO, EMPREGO DE LOCAIS • POLÍTICA DE PRIVATIZAÇÕES • RESTRIÇÕES • CONDIÇÕES DE PROPRIEDADE • LIMITAÇÕES À AQUISIÇÃO • A RESTRIÇÃO FINANCEIRA • OS “INDUTORES” LOCAIS

  28. ADAPTAÇÃO E PRESENÇA LOCAL • Diferenças de Gostos e Modos de Vida • A Contestação da Massificação: ‘Local Flavour’ • Fornecimento de Sistemas e Necessidade de Adaptação • ‘Localização’ do Software • Flexibilização da Produção • ‘Cidadania’ Local e Responsabilidade Social

  29. CAPÍTULO 3.3. FORÇAS NO SENTIDO DA APRENDIZAGEM E INOVAÇÃO À ESCALA MUNDIAL

  30. APRENDIZAGEM E INOVAÇÃO À ESCALA MUNDIAL • A Diversidade de Dinâmicas Inovadoras e a Inserção em SNI ‘where the action is’ • As Insuficiências do Etnocentrismo • A Captação de Recursos Humanos (‘High-Flyers’) • A Necessidade de Captar e Integrar Criativamente Conhecimentos Dispersos Internacionalmente • Cooperação Internacional e Definição de Standards Globais • A Empresa Metanacional

  31. CAPÍTULO 3.4. RESPONDENDO SIMULTANEAMENTE ÀS DIFERENTES FORÇAS

  32. DIFERENTES TIPOS DE INDÚSTRIAS • Indústrias Multinacionais ( Alimentação, Detergentes...) • Indústrias Internacionais (Sistemas de telecomunicações) • Indústrias Globais ( Circuitos integrados, Microprocessadores, Electrónica de Consumo...)

  33. A CRESCENTE NECESSIDADE DE RESPOSTA SIMULTÂNEA ÀS TRÊS FORÇAS A Transição para a Lógica Transnacional Activos Distribuídos e Especializados no Quadro de uma Rede Integrada à Escala Mundial

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