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Funda es Prof.a: D bora Felten

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Funda es Prof.a: D bora Felten

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Presentation Transcript


    1. Fundações Prof.(a): Débora Felten Capacidade de carga em Fundação superficial rasa: Segundo a NBR 6122, tensão admissível é a carga que,aplicada à sapata, provoca recalques que não produzem inconvenientes à estrutura e, simultaneamente, oferece segurança satisfatória à ruptura ou escoamento da fundação. As fórmulas de capacidade de carga são hoje um instrumento bastante eficaz na previsão da tensão admissível, destacando- se dentre as inúmeras formulações a deTerzaghi, de Meyerhof, de Skempton, e de Brinch Hansen (com colaboraçõesdeVesic). As fórmulas de capacidade de carga são determinadas a partir do conhecimento do tipo de ruptura que o solo pode sofrer, dependendo das condições de carregamento. TIPOS DE RUPTURA Ao se aplicar uma carga sobre uma fundação, pode-se provocar três tipos de ruptura no solo, considerado como meio elástico, homogêneo, isotrópico, semi-infinito: RUPTURA GERAL; RUPTURA LOCAL e RUPTURA POR PUNCIONAMENTO.

    3. Fundações Prof.(a): Débora Felten Ruptura Local Neste tipo de ruptura, forma-se uma cunha no solo, mas a superfície de deslizamento não é bem definida, a menos que o recalque atinja um valor igual à metade da largura da fundação (Figura 2). A ruptura local ocorre em solos mais deformáveis, como areias fofos e argilas médias e moles

    4. Fundações Prof.(a): Débora Felten Ruptura por Puncionamento Quando ocorre este tipo de ruptura nota-se um movimento vertical da fundação,e a ruptura só é verificada medindo-se os recalques da fundação (Figura 3). A ruptura por puncionamento ocorre em solos muito compressíveis, em fundações profundas ou em radiers.

    5. Fundações Prof.(a): Débora Felten Capacidade de carga em Fundação superficial rasa: A capacidade de carga é a tensão limite que o terreno pode suportar sem escoar (sem romper). Teoria de Terzaghi TERZAGHI (1943) desenvolveu uma teoria para o cálculo da capacidade decarga, baseado nos estudos de PRANDTL(1920) para metais. Para tal admitiu algumas hipóteses: • Resistência ao cisalhamento do solo definida em termos da coesão c e do ângulo de atrito f ; • Peso específico ? constante; • Material com comportamento elasto-plástico perfeito; • Material homogêneo e isotrópico; • Estado plano de deformação. Se o solo apresenta ruptura geral, a tensão de ruptura do mesmo pode ser obtido por:

    6. Fundações Prof.(a): Débora Felten Onde: c = coesão do solo; ? = peso específico do solo onde se apóia a fundação; B = menor largura da sapata ; q = pressão efetiva do solo na cota de apoio da fundação Sc, S? e Sq = fatores de forma; Nc, N? e Nq são os fatores de carga (funções de ângulo de atrito interno? .

    7. Fundações Prof.(a): Débora Felten Para solos com ruptura local, usa-se a fórmula anterior adotando os fatores N’no lugar de N e utiliza-se 2/3 da coesão real do solo. Conhecido o valor de qu, a tensão admissivel será dada por : Qadm= qu/FS Onde o FS é o fator de segurança, geralmente adotado igual a 3.

    8. Fundações Prof.(a): Débora Felten Das fórmulas de capacidade de carga de Terzaghi pode-se concluir: • A capacidade de carga cresce com a profundidade da fundação. • Em solos coesivos ( f = 0), a capacidade de carga independe das dimensões da fundação. Na superfície do terreno: • Em solos não coesivos (c = 0), a capacidade de carga depende diretamente das dimensões da fundação, mas a profundidade é mais importante que o tamanho da fundação.

    9. Fundações Prof.(a): Débora Felten Teoria de Brinch Hansen (e Sugestões de Vesic) HANSEN (1961, 1970) fez importantes contribuições ao cálculo da capacidade de carga de fundações superficiais. Posteriormente, VESIC (1975) também publicou resultados de pesquisas sobre o tema, mantendo algumas das soluções encontradas por Hansen, e sugerindo outras. A fórmula geral de capacidade de carga devida a Hansen e Vesic é a seguinte: Expressão 2 onde c é a coesão do solo, q é a sobrecarga (tensão vertical efetiva no nível da base dasapata) e ? é o peso específico do solo. c N , q N e ? N são os fatores de capacidade de carga

    10. Fundações Prof.(a): Débora Felten Na expressão (2), ' B é a largura efetiva da sapata, que será calculada em função da eventual excentricidade da carga aplicada em relação ao centro da sapata. Os outros fatores são:

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    12. Fundações Prof.(a): Débora Felten Efeito da excentricidade da carga aplicada na sapata: A excentricidade da carga (distância do ponto de aplicação da resultante de carga em relação ao centro geométrico da sapata) é levada em conta através da adoção de uma área efetiva A’= L’.B’ (área onde as tensões de compressão são mais intensas),de tal forma que a carga aplicada fique localizada no centro geométrico da área efetiva (Figura 4):Excentricidade da carga aplicada e área efetiva

    13. Fundações Prof.(a): Débora Felten Terzaghi aconselhou que a excentricidade da carga não deve ultrapassar B/4 e L/4. Fatores de correção para a forma da sapata: A teoria original de Terzaghi foi formulada a partir da hipótese de que a sapata é contínua Hansen e Vesic propuseram fatores de correção para abrangerdiferentes relações entre L’ e B’.

    14. Fundações Prof.(a): Débora Felten Capacidade de carga em Fundação superficial rasa:

    15. Fundações Prof.(a): Débora Felten Fatores de correção para a profundidade da sapata:

    16. Fundações Prof.(a): Débora Felten Fatores de correção para a inclinação da carga: Se a carga aplicada não for vertical, mas sim inclinada, e chamando de Q a componente vertical e H a componente horizontal da carga inclinada R (Figura 4.7),Hansen e Vesic propuseram os seguintes fatores de correção:

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    19. Fundações Prof.(a): Débora Felten Fatores de correção para a inclinação da base da sapata: Existem situações nas quais pode ser interessante inclinar a base da sapata, para absorver esforços horizontais (Figura4.8). •

    20. Fundações Prof.(a): Débora Felten Nas expressões acima, os valores de a que aparecem fora de Funções trigonométricas devem ser tomados em radianos. Ainda, o ângulo a deve ser menor ou igual a 45°. Fatores de correção para a inclinação da superfície do terreno: Se o terreno de fundação não for horizontal (Figura 4.9):

    21. Fundações Prof.(a): Débora Felten Nas expressões acima, os valores de ? que aparecem fora de Funções trigonométricas devem ser tomados em radianos. Ainda, o ângulo ? deve ser menor ou igual a 45°, e menor do que o ângulo de atrito do solo f. Quando ? for maior do que f / 2, deve-se proceder a uma análise de estabilidade de taludes, considerando a ação adicional do carregamento aplicado à fundação (MEYERHOF, 1957). Convém lembrar que, no caso de terreno inclinado, as tensões Verticais geostáticas a uma profundidade z são calculadas como:

    22. Fundações Prof.(a): Débora Felten Fatores de correção para a compressibilidade do solo: Terzaghi, em sua teoria de capacidade de carga, admitiu por hipótese que o solo é incompressível, sendo portanto a ruptura do tipo generalizada. Porém, se o solo apresentar alguma compressibilidade, a ruptura tenderá a ser local, e a solução de Terzaghi não será mais representativa da realidade. VESIC (1975) propôs os seguintes fatores de correção para a compressibilidade do solo:

    23. Fundações Prof.(a): Débora Felten onde Ir é o índice de rigidez do solo, relação entre o módulo de elasticidade transversal G e a resistência ao cisalhamento t do solo: sendo E o módulo de elasticidade longitudinal e ? o coeficiente de Poisson do solo.Para estimativa de Ir, os valores de G e t a serem considerados devem ser valores médios, representativos das propriedades elásticas e de resistência da massa de solo submetida ao processo de deslizamento (ruptura). A profundidade e extensão da superfície de deslizamento é função do ângulo de atrito f do solo, como mostra a Figura 4.10.

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    25. Fundações Prof.(a): Débora Felten Antes de se calcular os fatores cr S , qr S e r S ? , deve-se verificar se o solo é compressível ou pode ser considerado incompressível. Para isso, deve-se determinar o índice de rigidez crítico:

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