1 / 25

BALANÇO ENERGÉTICO E PAPEL DA AGRICULTURA NA PRODUÇÃO DE ENERGIA

BALANÇO ENERGÉTICO E PAPEL DA AGRICULTURA NA PRODUÇÃO DE ENERGIA. XXXVII SEMANA ACADÊMICA DA AGRONOMIA 10 a 14 de julho de 2006 FAEM - UFPEL. Marcos Borba - Embrapa Bagé. “UM TEXTO SEM CONTEXTO É UM MERO PRETEXTO” Paolo Logari.

janet
Download Presentation

BALANÇO ENERGÉTICO E PAPEL DA AGRICULTURA NA PRODUÇÃO DE ENERGIA

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. BALANÇO ENERGÉTICO E PAPEL DA AGRICULTURA NA PRODUÇÃO DE ENERGIA XXXVII SEMANA ACADÊMICA DA AGRONOMIA 10 a 14 de julho de 2006 FAEM - UFPEL Marcos Borba - Embrapa Bagé

  2. “UM TEXTO SEM CONTEXTO É UM MERO PRETEXTO” Paolo Logari

  3. Coevolução – mútua relação sociedade natureza. Agricultura Camponesa Modernização – domínio do humano. Relação sociedade natureza mediada pela tecnologia. Agricultura Industrial “Fim da tradição”. Incremento da dependência de energia NÃO RENOVÁVEL. Da fotossíntese, da energia eólica e hidráulica ao petróleo. Intensificação produtiva Inovação tecnológica Orientação ao mercado HISTÓRIA DA AGRICULTURA

  4. 2ª Revolução industrial (2ª metade XIX até 1ª Guerra nos EUA e Europa) Inovações tecnológicas (eletricidade, motor de combustão interna, indústrias químicas e farmacêuticas, telecomunicações, melhoria das condições de habitação e de saneamento básico nas zonas urbanas) maior urbanização e atividades econômicas; redução das taxas de mortalidade; maior mobilidade de pessoas e mercadorias; crescimento atividade industrial e serviços PAPEL DA AGRICULTURA NO DESENVOLVIMENTO

  5. Conseqüência para a agricultura: alimentar população maior e mais urbana com produtos a preços acessíveis; fazê-lo com uma percentagem cada vez menor da população ativa e sem poder contar com uma expansão ilimitada da área agrícola

  6. Agricultura “Industrial“ fertilizantes químicos; alimentos animais à base de cereais forrageiros, proteaginosas (soja) e até de produtos animais; aumento produtividade do material biológico (seleção de sementes e animais); para reduzir riscos produtos agro-químicos; para aumentar produtividade do trabalho equipamentos mecânicos e motorizados.

  7. Pós-guerra (políticas de ajuda internacional dos EUA, facilitam disseminação agricultura industrial) Até anos 50 do século XX agricultura sem importância para desenvolvimento econômico Anos 50 – Economia Dual (Lewis, 1954). Desenvolvimento depende da industria. Desenvolvimento = redução da agricultura. Aumento do ingresso – menor demanda por produtos não processados. Importação de tecnologia. Extensão rural. Anos 60 – Altos Insumos (Schultz, 1964). Revolução verde. Produtores não adotam porque há poucas inovações. Novos fatores de produção. Variedades de alta produção. Sistema internacional de pesquisa (IRRI nas Filipinas e CIMMYT no México).

  8. Anos 70 – Inovação Tecnológica Induzida (Hayami & Ruttan). Países do terceiro mundo deveriam gerar suas próprias tecnologias em função dos preços relativos dos fatores de produção. Anos 80 – Ecodesenvolvimento, Coevolução, Limites do Desenvolvimento. Do desenvolvimento ao crescimento econômico. Liberalização dos mercados. Anos 90 - Crescimento econômico baseado na exportação agrícola. Produção de commodities. Importância da agricultura no equilíbrio da balança comercial. Agricultura como negócio. Produção e preço.

  9. Economia NEOCLÁSSICA não considera que os incrementos de produtividade da agricultura capitalista depende: da subvalorização dos “imputs” de energia dos combustíveis fósseis valor nulo ou escasso dado a contaminação, a redução da biodiversidade e a exclusão social Análise meramente crematística - Questão de preços Não são consideradas as externalidades. Custos marginais externos. CRÍTICA ECOLÓGICA À TEORIA ECONÔMICA

  10. Na economia convencional, o preço de um produto corresponde à somatória das despesas realizadas com insumos, mão-de-obra e alguns serviços mais a margem de lucro desejada. Em certa forma e nem sempre com justiça, o preço econômico representa o trabalho humano agregado.

  11. Porém o preço econômico não considera: contribuição da natureza na produção do produto e dos insumos (energia e serviços ambientais); contribuição da natureza na absorção do impacto ambiental na produção dos insumos; custos do tratamento médico (doenças provocadas pelo uso de substâncias tóxicas); custos de tratamento de resíduos sólidos e efluentes líquidos e gasosos, despesas da exclusão social redução da biodiversidade e da diversidade genética

  12. ANÁLISE ENERGÉTICA DE 2 FORMAS DE CULTIVAR MILHO (unidades por hectare) . Fonte: David Pimentel: “Environmental and economic benefits of sustainable agriculture”, en Jörg Köhn y otros (eds.): Sustainabilty in Question, Edward Elgar Publishing Ltd., Cheltenham 1999, p. 159-164.

  13. Enrique Ortega http://www.fea.unicamp.br/docentes/ortega/

  14. FLUXO DE EMERGIA AGREGADA DE 4 SISTEMAS DE CULTIVO DE SOJA E. Ortega, M. Miller , M. H. Anami, Beskow, P. R. FROM EMERGY ANALYSIS TO PUBLIC POLICY: SOYBEAN IN BRAZIL http://www.fea.unicamp.br/docentes/ortega/

  15. ÍNDICES EMERGÉTICOS DE 4 SISTEMAS CULTIVO DE SOJA Transformidade = Y / P = Σ (Emergia usada) / energia do produto Taxa de produção emergética =Y/F Taxa de investimento emergético = F / I = recursos comprados / gratuito) Renovabilidade = R/Y Carga ambiental = (N + F) / R (EER) = Y / emergia recebida E. Ortega, M. Miller , M. H. Anami, Beskow, P. R. FROM EMERGY ANALYSIS TO PUBLIC POLICY: SOYBEAN IN BRAZIL http://www.fea.unicamp.br/docentes/ortega/

  16. Agricultura industrial moderna é energeticamente insustentável porque: depende mais de insumos NÃO renováveis; Degrada energia (entropia) e reduz a base de recursos Reduz serviços ambientais (degradação ambiental) Gera custos marginais externos que demandam custos energéticos no espaço e no tempo CONSIDERAÇÕES FINAIS

  17. A agricultura como produtora de energia pode se transformar numa “equação nula”? Produzir biocombustível como commoditie, em larga escala, em sistemas de monocultura, altamente dependente de energia, mais o processamento e o transporte, pode gastar tanta energia quanto a gerada na forma de óleo?

  18. Marcos Flávio Silva Borba Embrapa Pecuária Sul – Bagé, RS mborba@cppsul.embrapa.br 53 3242 8499 – R 232

More Related