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Estruturas cristalinas em silicatos. GM 861 – Mineralogia. Classificação e abundância dos minerais da crosta terrestre. Abundância dos minerais na crosta terrestre.
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Estruturas cristalinas em silicatos GM 861 – Mineralogia Silvia F. de M. Figueirôa
Abundância dos minerais na crosta terrestre • Pelo gráfico anterior, percebe-se claramente que os silicatos, de qualquer tipo, perfazem ~ 90% do volume de minerais na crosta minerais formadores de rochas • O restante, devido a sua baixa abundância, é chamado de minerais acessórios. Silvia F. de M. Figueirôa
(SiO4)-4 é o bloco construtor básico dos silicatos • Outros cátions podem ser considerados como a “argamassa” que une “tijolos” tetraédricos • Si, O e Al são considerados elementos formadores de estruturas, ao passo que cátions mais iônicos, como Mg e K, são considerados elementos modificadores de estruturas. Silvia F. de M. Figueirôa
Tipos de silicatos • A classificação depende de como os tetraedros de (SiO4)-4 estão unidos entre si, i.é., quantidade de vértices compartilhados = orto (ou neso) silicatos, sorossilicatos, ciclossilicatos, inossilicatos, filossilicatos e tectossilicatos. Silvia F. de M. Figueirôa
Tipos de estruturas de silicatos A maior ou menor polimerização dos tetraedros de sílica dependerá, sobretudo, da disponibilidade de cátions no magma em fusão e de sua proporção relativamente à sílica. Dependendo do R.I. do cátion ele comporá estruturas de alguns tipos de silicatos e não de outros, pois irão variar os sítios cristalográficos disponíveis para as diferentes coordenações. Silvia F. de M. Figueirôa
Estruturas & propriedades • A dureza dos silicatos, em geral, é média a alta (~ 5 - 8) pois a ligação Si-O é forte e a polimerização dos tetraedros favorece estruturas coesas. • A forte ligação Si-O é também responsável, na maioria dos casos, por temperaturas de fusão altas. Silvia F. de M. Figueirôa
Os tetraedros de (SiO4)-4 são independentes, ou seja, NÃO compartilham O-2 dos vértices. Os tetraedros são unidos diretamente pelos cátions da estrutura. olivinas [(Mg, Fe)SiO4] granadas [A3B2(SiO4)3] zircão [ZrSiO4] alumino-silicatos (cia-nita/sillimanita/andaluzi-ta = Al2SiO5) titanita [TiCaSiO5] topázio[Al2SiO4(F,OH)2] estaurolita [Fe2Al9O7(SiO4)4(OH)] ORTOSSILICATOS(Unidade Estrutural (SiO4)-4) Silvia F. de M. Figueirôa
Grupo das Olivinas: (cor verde oliva e verde acinzentado) Os principais minerais desse grupo são a Forsterita (Mg2SiO4) e a Fayallita (Fe2SiO4), que formam entre si Solução Sólida Total (completa substituição iônica entre Mg e Fe) Sistema Cristalino = ortorrômbico Explorando um exemplo Silvia F. de M. Figueirôa
Diferenças entre Fo e Fa • ? Cela Unitária Fa > Fo ? • ? Densidade Fa = 4,37 g/cm3 > Fo = 3,27 g/cm3 • ? T º fusão Fo = 1.890º C > Fa = 1.205º C • R.I. Fe2+ = 0,74 Å > R.I. Mg2+ = 0,66 Å Silvia F. de M. Figueirôa
Como é a Clivagem ? • A distribuição regu-lar dos tetraedros de (SiO4)-4 e dos cátions • ausência de planos mais fracos • ausência de clivagem Silvia F. de M. Figueirôa
Estrutura das olivinas Silvia F. de M. Figueirôa
Os tetraedros de (SiO4)-4 comparti-lham um O-2 dos vértices. Os pares de tetraedros são unidos pelos cátions da estrutura. Melilita [Ca2Mg(Si2O7] Lawsonita [CaAl2(Si2O7)(OH)2.H2O] Calamina [Zn4(Si2O7)(OH)2.H2O] SOROSSILICATOS[Unidade Estrutural = (Si2O7)-6] Silvia F. de M. Figueirôa
Estrutura de um sorossilicato Silvia F. de M. Figueirôa
Explorando um exemplo Grupo dos Epídotos: a fórmula geral pode ser escrita: X2VIII Y3VI (Si2O7) (SiO4) (OH) O (SiO4) indica presença de tetraedros isolados - Particularidade: há cátions com R.I. grande, pois X admite coordenação cúbica (N.C. 8) X = Ca, Y, Ce, La, Sc, Pb, Ba, K, Na; Y = Al, Mg, Be, Zn Exemplos: Epídoto [Ca2(Al, Fe)Al2O(SiO4)(Si2O7)(OH)] Alanita [(Ca, Ce)2(Al, Fe)3(SiO4)(Si2O7)(OH)] Vesuvianita [Ca10(Mg, Fe)2Al4(SiO4)5(Si2O7)2(OH)4] Silvia F. de M. Figueirôa
Epídotos • Sistema cristalino = monoclínico • Hábito = prismático, colunar ou mesmo acicular Silvia F. de M. Figueirôa