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Artes plásticas e pintura histórica. História do Brasil Independente I Marcos Napolitano. Fases da Pintura Histórica.
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Artes plásticas e pintura histórica História do Brasil Independente I Marcos Napolitano
Fases da Pintura Histórica • 1ª fase: construção da imagem da nação e do rei, através de ALEGORIAS (modelo barroco de Luis XIV e da Academia Francesa, fundada em 1648). Na hierarquia dos gêneros cristalizada pela Academia o pintura histórica (político-militar, religiosa, pagã) vinha em primeiro lugar, seguida de: 1) retrato; 2) Paisagem; 3) Natureza Morta. • O Romantismo colocava em cheque a hierarquia acadêmicas e o rigor da composição (utilidade moral, decoro, unidade de tempo/espaço/ação). A pintura (histórica) deveria ser a expressão da individualidade e não das convenções morais e sociais (ex. EugèneDelacroix). • 2ª Fase – Guerra do Paraguai – reforço na imagem dos “vultos nacionais”. Heróis com capacidade de ação – imortalizados em telas monumentais e NARRATIVAS (≠ alegorias). Ex: Cenas de Batalhas. • Modelo de Pintura Histórica (ação) – Era Napoleônica – Theodore Gericault, Ernest Meissonier> captar o ato da bravura, o instante da ação tensão, narração de uma pessoa excepcional – o herói (≠ instrumento da providência).
Pintura Histórica • A influencia de Meissonier se faz presente em quadros de Pedro Américo – Batalha de Campo Grande (1871) e Batalha do Avai(1877) • Esta última obra foi o centro de uma polêmica com Victor Meirelles – Batalha de Guararapes (visto como etéreo, sublime e idealizado), por ocasião da Exposição Geral da AIBA, em 1879. • O debate reproduziu a querela entre idealistas e realistas – Américo tentava, segundo a autora, conciliar as duas tendências.“Realismo” no detalhe, “Idealismo” no conjunto. • AIBA tendia a chancelar o quadro de Meirelles (Guararapes). Américo era professor da AIBA, sendo substituído pelo próprio Meirelles.
Pintura Histórica - Matrizes Batalha de Friedland (1875) Independência ou Morte (1889)
Pintura histórica: realismo ou sublimação? Batalha do Avai (Américo) Batalha dos Guararapes (Meirelles)
Pintura histórica,ideologia e imaginário históricoFrançois Rene-Moreaux (1844)
Pintura história, imaginário e ideologiaA Primeira Missa do Brasil (V. Meirelles, 1860)
Referências • MATTOS, Claudia Valladão. “Independência ou Morte!: o Quadro, a Academia e o Projeto Nacionalista do Império”. IN: Cecilia Helena et all. O brado do Ipiranga. Edusp/ Imprensa Oficial, 1999, 79-117 • SQUEFF, Letícia. O Brasil nas letras de um pintor. Editora da Unicamp, 2004 • LIMA, Valéria. J.B.Debret, historiador e pintor. Editora da Unicamp, 2010