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Uma mundialização plural Edgar Morin. Edgar Morin. Graduou-se em História, Geografia e Direito; Estudou Sociologia, Filosofia, Economia e Antropologia; Possui um firme posicionamento no que se refere às questões cruciais de seu tempo; Ele coloca o ser humano e o planeta no centro do ensino.
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Edgar Morin • Graduou-se em História, Geografia e Direito; • Estudou Sociologia, Filosofia, Economia e Antropologia; • Possui um firme posicionamento no que se refere às questões cruciais de seu tempo; • Ele coloca o ser humano e o planeta no centro do ensino. “É preciso aprender sobre a condição humana, a compreensão e a ética, entender a era planetária em que vivemos e saber que o conhecimento, qual que seja ele, está sujeito ao erro e à ilusão.”
Globalização-introdução • No século XVI, iniciou-se a era planetária,num processo marcado por acontecimentos negativos, como a escravidão, a predação e a colonização; • Na década de 90, a globalização dá ao mercado mundial novas características: o capitalismo se vê energizado por uma fabulosa expansão informática(celular, fax e internet); • Pode-se dizer que a globalização dessa época está baseada na economia e na tecnologia, que favorece uma mundialização vulnerável, mas que também enfrenta as desigualdades e a busca desenfreada pelo lucro.
Sociedade-mundo? • Globalização tecnoeconômica – Último estágio de planetização; • Necessidade de uma cultura própria(os meios de comunicação produziram um folclore mundial a partir de temas originais de culturas diferentes – Jazz/Rock/Cinema/Arte); • Cultura adolescente e mundialização da ação feminista – Underground; • Gary Davis – Greenpeace; • Manisfestação anti-seatlle – “O mundo não é uma mercadoria.”; • ONU – Conferência de Kyoto.
O choque de 11/09 • Eletrochoque nas transformações sofridas pela sociedade-mundo; • Cria-se a necessidade da criação de uma polícia e de uma força de segurança - ONU; • Bush assume a missão mundial de polícia militar na guerra ao terrorismo; • A necessidade de uma polícia planetária foi percebida por Bush, mas não, infelizmente a necessidade de uma política planetária.
Romper com o desenvolvimento • Sociocentrismo Ocidental; • Ignora tudo que não for calculável ou mensurável pelos indicadores de crescimento de renda, dando ênfase no espírito de lucro; • Hiperindividualismo – Comporta fechamentos egocêntricos e solidões e perda das solidariedades; • Êxitos urbanos, técnicos e industriais comportam estresse e danos; • Necessidade de regenerar.
Por uma política da humanidade • A civilização Ocidente que triunfa no mundo está em crise e sua realização é a revelação de suas próprias carências; • Ciência, técnica, indústria e capitalismo, devem ser controladas pela ética; • Em lugar de regressão, deslocamento, desastres, a Pátria poderia surgir de um civismo planetário de uma emergência de sociedade civil mundial, de uma ampliação das Nações Unidas, não tomando o lugar das mesmas mas envolvendo-as.
O Obstáculo enorme: A própria humanidade • A tendência à unificação da sociedade-mundo suscita resistências nacionais, étnicas e religiosas; • Sociedade-mundo assume a forma de um Império-mundo; • O indivíduo ocidental favorece mais o egocentrismo, o interesse pessoal, autojustificação do que a compreensão do outro, donde a devastação causada pela incompreensão nas famílias, nos grupos e, claro, entre aqueles que deveriam ensinar a compreensão: Os educadores.
A esperança Para Edgar morin, as mudanças necessárias para modificar a situação atual são impossíveis de serem atingidas, entretanto, ele nos dá três princípios de esperança: • As coisas são simples até que aconteçam; • Apesar das soluções serem improváveis, devemos lembrar que o improvável acontece; • Os seres humanos, assim como as sociedades, são formados por celulas-mães, com poder de regeneração. Em analogia com o homem, estas celulas-mães seriam capazes de regenerar a humanidade.
Hoje,que o planeta já está , ao mesmo tempo, unido e fragmentado, começa a se desenvolver uma ética de gênero humano para que possamos superar esse estado de caos e começar a civilizar a terra.