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CRITÉRIOS PARA DETERMINAÇAO DE PREÇO DA BORRACHA NATURAL NO BRASIL Patrícia Lopes Rosado. Introdução. Importância dos estudos de comportamento de preços. Estudo de formação de preços seringueira. Contextualização.
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CRITÉRIOS PARA DETERMINAÇAO DE PREÇO DA BORRACHA NATURAL NO BRASILPatrícia Lopes Rosado
Introdução • Importância dos estudos de comportamento de preços. • Estudo de formação de preços seringueira. .
Contextualização • o Brasil é deficitário na produção ocupando a sexta posição no ranking dos países importadores. O que promove saldo negativo na balança comercial do país. Os gastos com a importação do produto em foi em torno de US$ 385.426 milhões (ocupa a segunda posição dos produtos mais importados do Brasil ficando atrás apenas do Trigo). • mercados supridores do Brasil: Tailândia, Indonésia e Malásia.
O setor produtivo de borracha natural é responsável por 80 mil empregos no Brasil. (BORRACHA NATURAL, 2007).
Analisar os mecanismos de formação dos preços pagos aos usineiros e heiveicultores do país pode contribuir na elaboração de políticas públicas que reduzam o secular déficit de oferta, na compreensão da competitividade e da fragilidade do setor produtor nacional frente a um contexto mundial.
Objetivos • Identificar os impactos de variações nas variáveis: preço externo, taxa de câmbio e despesas líquidas com importação, sobre os preços recebidos pelos produtores e usinas de beneficiamento de borracha natural no Brasil, janeiro de 1998 a junho de 2007. Especificamente: • - analisa-se o comportamento dos preços no mercado internacional e interno; • - verificar como são estabelecidas as relações entre as variáveis analisadas; • Avaliar como os choques não antecipados nos preços internacionais, na taxa de câmbio e no custo de internalização são transmitidos para os preços recebidos pelos produtores e usineiros no Brasil.
Procedimentos metodológicos • Os elementos teóricos balizadores deste trabalho envolvem estruturas de mercados ( concorrência perfeita e oligopsônio) e relações de preços internos e externos, considerando-se a Lei do Preço Único (LPU).
Mercados Não-Competitivos • As empresas possuem poder, mesmo que transitório, de fixar seus preços. • Nesta estrutura as empresas determinam que preço vão cobrar a partir de seus custos de produção (mark up). • não estão sujeitas às variações de mercado, • têm poder sobre ele, que é maior quanto mais essencial e concentrado for o mercado.
Matematicamente a LPU pode ser expressa por: • PDt = PEt x Et • em que, PDt = preço doméstico do produto i, no período t; PDt = preço externo do produto i, no período t; e Et= taxa de câmbio nominal, no período t.
LPU ampliada • PDt = (PEt + CIt ) x Et • CIt = Frt + St + TECt + Rt + DPt + FRt • CIt =custo de internalização do produto • Frt =despesa com frete marítimo, • S representa o seguro, • TEC =tarifa externa comum, • R = taxa de renovação da marinha mercante, • DP = despesa portuária,e • FR = frete rodoviário.
Modelo VAR • Elasticidade impulso • Decomposição da variância de erros de previsão k períodos à frente em percentagens
Fonte de dados • Associação Paulista dos Produtores e Beneficiadores de Borracha (APABOR), • Federação da Agricultura do Estado de São Paulo (FAESP). • Associação Nacional das Indústrias de Pneumáticos (ANIP). • Os preços foram deflacionados pelo Índice Geral de Preço, Disponibilidade Interna (IGP-DI) da Fundação Getúlio Vargas, adotando-se junho de 2007 como o mês base.
Mercado brasileiro e política de preço • Extinção dos órgãos que cuidavam da política da borracha natural. • Abertura da economia. • Expansão da demanda pelas industrias de pneumáticos agravou o déficit de oferta.
Mercado brasileiro e política de preço • Necessidade de importação de borracha natural. • Setor desestruturado e custos de produção maior do que nos paises asiáticos. • Grave crise do setor;
Mercado brasileiro e política de preço • Nova dinâmica da atividade. • Em 1997, A Lei 9.479/97 e o Decreto 2.348/97 criado para igualar o preço de comercialização do produto nacional e com o similar importado.
Mercado brasileiro e política de preço • Em termos operacionais o pagamento se dava da seguinte maneira: • Preço teto (ou Gatilho da subvenção): R$2,58 • Subsidio (SB): R$0,90 • SB = GS – PR • SB = R$2,58 – PR • PUB = PR + SB
Mercado brasileiro e política de preço • Conjuntura macroeconômica internacional desfavorável e a pouca efetividade da política nacional
Mercado brasileiro e política de preço • Até 2001, não havia publicação do valor de referência pelo Ministério da agricultura, que foi acontecer somente em 2001.
Exemplo do cálculo do preço de referencia para o GEB-1 em julho de 2006
Mercado brasileiro e política de preço • Fim do subsídio em 2002, inserido em um cenário de forte desvalorização do cambio e mudança no seu regime de livre flutuação.
Comportamento do preço médio da borracha natural em US$/kg do SMR-10, bolsa da Malásia
Comportamento dos preços recebidos pelas usinas de beneficiamento da borracha natural (PUB) e o preço de referência (PR) para o GEB-1
Evolução do preço recebido pelas usinas de beneficiamento de borracha natural (PUB), Taxa de câmbio (E) e o preço de externo (PE) para o GEB-1
Análise dos efeitos preço externo, taxa de câmbio e custo de internalização
CONSIDERAÇÕES FINAIS • forte poder de monopólio exercido pelas indústrias de pneumáticos sobre os produtores e usinas de beneficiamento no Brasil. • os produtores sofrem pressão das usinas de beneficiamento quanto ao preço.
Os movimentos ascendentes de preço tendem a ter um período de resposta da produção relativamente longo.
Possíveis soluções para alavancar o setor • Linhas de financiamentos • Maior integração entre os elos da cadeia e os mercados nacionais. • Acompanhamento de preços em outros estados • Crédito de carbono como receita adicional para o produtor
Instituições mais relevantes: • Confederação Nacional da Agricultura (CNA) e sua filiada Federação da Agricultura do Estado de São Paulo (FAESP); • Sociedade Rural Brasileira (SRB) e a Associação Paulista de Produtores e Beneficiadores de Borracha (APABOR), por parte dos produtores; e • a Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (ANIP) e a Associação Brasileira da Indústria de Artefatos de Borracha (ABIARB), pelo lado da indústria de transformação.