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1. MÓDULO 2 FERIDAS NA PELE: QUAIS OS TIPOS E COMO SÃO REPARADAS?
2. Uma ferida é definida pela interrupção da continuidade de um tecido causada por qualquer tipo de trauma físico, químico, mecânico ou desencadeada por uma afecção clínica que acione o sistema de defesa do organismo.
3. Origem das feridas
4. Classificação das feridassegundo o tempo de reparação
5. Classificação das feridassegundo a profundidade
6. Classificação das feridassegundo o agente causal
7. Classificação das feridassegundo o agente causal
8. Classificação das feridassegundo o agente causal
9. Classificação das feridassegundo o agente causal
10. Classificação das feridassegundo o agente causal
11. Classificação das feridassegundo o agente causal
12. Classificação das feridassegundo o grau de contaminação
13. Cuidados especiais com certos tipos de feridas
14. CLASSIFICAR ADEQUADAMENTE AS FERIDAS É FUNDAMENTAL PARA PERMITIR A MELHOR REPARAÇÃO TECIDUAL POSSÍVEL
15. Na tentativa de reparar rapidamente a lesão, as células epidérmicas das margens da ferida e as invaginações epidérmicas dos folículos pilosos e das glândulas começam a migrar para o local da ferida, na tentativa de ocluir rapidamente sua superfície REPARAÇÃO TECIDUALQualquer tipo de trauma gera inicialmente uma resposta inflamatória aguda, com formação de edema (exsudato) e alta concentração de células de defesa (leucócitos)
16. Imediatamente após a lesão, o organismo responde com uma vasoconstrição local, inicialmente reflexa, por no máximo 10 minutos, na tentativa de interromper a perda de sangue pelos vasos lesados.
As células endoteliais retraem-se e permitem o aumento da permeabilidade vascular (formação do edema ou exudato). Quanto maior o grau da agressão, maior será o volume do edema, a dor, o rubor e o calor.
Resposta inflamatória celular: os neutrófilos digerem bactérias e tecidos mortos, auxiliados pelos macrófagos. Simultaneamente, liberam mediadores inflamatórios que completarão o processo de defesa contra a agressão (histamina, prostaglandinas, tromboxanos, interleucinas e fatores de crescimento.
17. Começa a ocorrer a reparação do tecido conjuntivo e do epitélio. Por volta do segundo ou terceiro dias após o trauma, os fibroblastos começam a se multiplicar rapidamente e produzir o tecido cicatricial (fibroplasia).
Começa uma intensa proliferação vascular. O tecido formado pelos fibroblastos e os novos vasos sanguíneos é chamado tecido de granulação (granuloso e avermelhado).
O miofibroblasto confere capacidade contrátil à ferida, reduzindo a área cruenta e facilitando sua epitelização.
Em torno do 15º dia, a capacidade de multiplicação dos fibroblastos praticamente desaparece, passando a produzir os componentes da substância fundamental e o colágeno.
Finalmente, inicia-se a formação do novo epitélio, a partir do aumento de tamanho, da divisão e da migração das células da camada basal da epiderme.
18. Continua o processo de remodelação do colágeno, a qual se mantém meses após a reepitelização.
As colagenases e outras proteases produzidas por macrófagos e células epidérmicas dão a direção correta para a deposição das fibras colágenas.
Começa a haver diminuição de todas as células, inclusive dos fibroblastos, assim como dos elementos do tecido conjuntivo.
Em paralelo, começa uma diminuição progressiva dos vasos sanguíneos neoformados (a chamada regressão endotelial).
Clinicamente, a cicatriz torna-se menos espessa, passando de uma coloração rosada para esbranquiçada
19. Ocorre quando não há perda de tecido e as extremidades da pele ficam justapostas uma à outra.
20. Ocorre quando houve perda de tecido e as extremidades da pele ficam distantes umas das outras, sendo necessária a formação de tecido de granulação até que a contração e a epitelização aconteçam.
21. Ocorre quando a ferida é deixada aberta por um determinado período (como se fosse uma cicatrização por segunda intenção), sendo posteriormente suturada (como se fosse uma cicatrização por primeira intenção).
Este procedimento é empregado geralmente nas feridas cirúrgicas que evoluíram com infecção.
22. FATORES SISTÊMICOS QUE INFLUENCIAM O PROCESSO DE REPARAÇÃO TECIDUAL
23. FATORES LOCAIS QUE INFLUENCIAM O PROCESSO DE REPARAÇÃO TECIDUAL
24. ENTENDER O PROCESSO DE REPARAÇÃO TECIDUAL É GRANDE PARTE DO CAMINHO PARA DECIDIR O MELHOR TRATAMENTO NO MOMENTO MAIS ADEQUADO