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ONTOLOGIAS

ONTOLOGIAS. Parte da filosofia que tem por objeto o estudo das propriedades mais gerais do ser, apartada da infinidade de determinações que, ao qualificá-lo particularmente, ocultam sua natureza plena e integral. É o ramo da metafísica que estuda os tipos de coisas que existem no mundo.

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Presentation Transcript


  1. ONTOLOGIAS

  2. Parte da filosofia que tem por objeto o estudo das propriedades mais gerais do ser, apartada da infinidade de determinações que, ao qualificá-lo particularmente, ocultam sua natureza plena e integral. • É o ramo da metafísica que estuda os tipos de coisas que existem no mundo. • A palavra é derivada do grego ontos, ser, e logos, palavra. • lida com a natureza e organização da realidade • O que é o ser? • Quais são as características comuns a todos os seres? ONTOLOGIA

  3. Ontologia • Especificação formal e explícita de uma conceitualização compartilhada, onde especificação formal quer dizer algo que é legível por computadores, explícitasão os conceitos, propriedades, relações, funcões, retrições e axiomas explicitamente definidos, conceitualmente representa um modelo abstrato de algum fenômeno do mundo real compartilhada significa conhecimento consensual. • o principal propósito da construção de ontologias é permitir compartilhamento e reutilização de conhecimento.

  4. Ontologia é uma especificação formalexplícita de uma conceitualizaçãocompartilhada. • “Conceitualização: modelo abstrato de algum fenômeno do mundo, cujos conceitos foram identificados como relevantes para aquele fenômeno. • Explícita: conjunto de conceitos utilizados e as restrições aplicadas são previamente e explicitamente definidas. • Formal: espera-se que uma ontologia seja processável por um computador, o que exclui definições em linguagem natural, por exemplo. • Compartilhada: descreve um conhecimento consensual, que é utilizado por mais de um indivíduo e aceito por um grupo.” [Studer et al. 1998]

  5. Segundo García Morente (1964) apud Moreira as descrições das dez categorias propostas por Aristóteles são as seguintes: * Substância - seria o que se pode dizer que algo "é". Pode-se considerar a substância o que se diz de algo e isto é ele. Por exemplo: este é o homem, este é o gato, etc. * Quantidade - pode-se dizer "quanto é", se é muito ou pouco. Por exemplo: um homem é pequeno ou grande, etc. * Qualidade - pode-se dizer "que é". Por exemplo: é azul, bonito, etc. * Relação - pode-se considerar uns seres em relação aos outros. Por exemplo: de um ser pode se predicar que é menor do que o outro, igual a outro, etc. * Lugar - pode-se ante um ser determinar onde está. Por exemplo: está lá, em Paris, etc. * Tempo - pode-se predicar "quando é", quando deixa de ser, quando foi. Por exemplo: século XX, é agora, etc. * Ação - pode-se dizer "aquilo que aquele ser faz". Por exemplo: ato da semente que germinar. * Paixão - pode-se dizer o que ele padece, sofre. Por exemplo: o gato é morto, etc. * Posição - pode-se dizer sobre a posição do ser. Por exemplo: está em pé, sentado, etc. * Estado - pode-se dizer sobre o estado do ser. Por exemplo: está florescido, seco, etc.

  6. Ontologia Comércio eletrônico Recuperação da informação (mecanismos de busca) Ontologia Process. ling. natural Bibliotecas Digitais Integração de informação Web Semântica Eng. conhecimento Gerência do conhecimento • Visa dar significado semântico pleno à informação • Tema importante em várias áreas de pesquisa

  7. Contexto informacional: • Denominação de softwares e bases terminológicas verbais articuladas por infinitas relações que visam representar contextos informacionais específicos. • E entendimento do termo como unidade de conhecimento leva à compreensão da Ontologia como aporte necessário à operação de representação documentária em rede. ( Moreira, 2007)

  8. Ontologia Conceito refere-se a lembra “Manga” Símbolo Coisa significa (referente) A comunicação entre humanos é possível através de palavras/símbolos Mapeamento de palavras/símbolos para “coisas” é feito de maneira indireta através de relações e conceitos

  9. Ontologia Ontologias visam capturar o conhecimento consensual de forma genérica e formal, de modo a poder ser reutilizado e compartilhado entre aplicações e pessoas

  10. Principais Usos, Benefícios relacionados àsOntologias • Recuperação de informações na Internet • Processamento de Linguagem Natural • Gestão do Conhecimento • Web-Semântica • Educação • Comunicação • Formalização • Representação de Conhecimento e Reutilização

  11. Ontologia: algumas definições [Guarino1996] • Uma ontologia é uma especificação explícita de uma conceitualização [Gruber1994] • Uma ontologia é uma especificação do nível de conhecimento explícito de uma conceitualização, que pode ser afetado por um domínio e objetivo para os quais foi destinada [van Heijstet al.1996] • Uma ontologia são acordos acerca de conceitualizações compartilhadas • Uma ontologia é o entendimento compartilhado em algum domínio de interesse Constituída por um vocabulário e um conjunto de declarações, é de fato a base para a comunicação entre humanos e máquinas/agentes

  12. Evolução de Ontologias formal is a frames lógica catálogo tesauro termos/ glossário restrições de valor axiomas, relações de disjunção/ conjunção inversa ... (is-a) informal instâncias formais

  13. Quais são os problemas? • Pessoas, organização e sistemas de software precisam se integrar, mas... • comunicação pobre: diferentes vocabulários, conceitos, estruturas e métodos utilizados de formas diferentes • dificuldades de identificar requisitos e conseqüentemente especificar o sistema • interoperabilidade • potencial p/ reuso e compartilhamento • esforço desnecessário, “reinventando a roda”

  14. Comunicação entre pessoas e organizações Interoperabilidade entre sistemas Terminologia uniforme; reduz ambiguidade Integração de ambientes Reuso consistência (bibl. ontologias) especificação Engenharia de sistemas Uso de Ontologias

  15. Propriedades de uma ontologia Compartilhamento entendimento sobre conceitos paracomunicaçãoentre agentes Filtragem modelos de abstração: uma ontologia define o que deveria ser extraído de um sistema

  16. Uma ontologia pode conter informações de naturezas distintas... • Terminológica - conj. básico de conceitos e relações. • Ex: animal, homem, vegetal,... • Assertiva - conj. de axiomas: assertivas aplicadas aos conceitos e relações exemplos: • solteiro(x)  homem(x)  casado(x) • carnívoro(x)  animal(x)  come (y)  y = 'carne' • herbívoro(x)  animal(x)  come (y)  y = 'vegetais' • animal(x)  carnívoro(x)  herbívoro(x)

  17. Uma ontologia pode conter informações de naturezas distintas... • Pragmática camada de ferramentas: informações pragmáticas não incluídas nas demais

  18. Principais componentes de uma ontologia • 5 diferentes tipos de componentes: • Classes: • Conceitos do domínio ou tarefas, geralmente organizados em taxonomias • Em uma ontologia universitária: estudantee professor são duas classes • Relações: • Um tipo de interação entre conceitos do domínio • Ex.: subclass-of, is-a

  19. Principais componentes de uma ontologia • Funções: • Caso especial de relações onde o n-ésimo elemento é único para os n-1 elementos precedentes • Ex.: Preço de um carro usado • Axiomas: • Sentenças verdadeiras • Ex.: se um estudanteestá matriculado na disciplina X e Y é pré-requisito de X, então o aluno já cursou Y • Instâncias: • Representam elementos específicos • Ex: O estudante João é uma instânciada classe Estudante

  20. BASES DE ONTOLOGIAS Finnish Ontology Library Service ONKI - http://www.yso.fi/?l=en Music Ontology Specification - http://musicontology.com/ Schemaweb - http://www.schemaweb.info/

  21. ALMEIDA, Mauricio B, "Uma visão geral sobre ontologias: pesquisa sobre definições, tipos, aplicações, métodos de avaliação e de construção" (2003): 7-20. MOREIRA, Walter. "Lexicologia, terminologia, ontologia e representação documentária: Estudos de interface por meio de análise de periódicos de Ciência da Informação," no. 27 (2007): 1-18. FRANCIS, Élie, QUESNEL, Odile. Indexation collaborative et folksonomies. Paris : Documentaliste Science de l’information. V.44, n. 1. février, 2007. NOVELLINO, Maria Salet Ferreira. Instrumentos e metodologias de representação da informação. Informação & Informação, Londrina, v.1, n. 2, p. 37-45, jul./dez. 1996. MANIEZ, Jacques. Actualité des langages documentaires : Fondements théoriques de la recherche d’information. Paris; ADBS, 2002. MOREIRA, Alexandra, ALVARENGA, Lídia, OLIVEIRA, Alcione de Paiva. O nível do conhecimento e os instrumentos de representação: tesauros e ontologias. DataGramaZero - Revista de Ciência da Informação - v.5  n.6   dez. 2004. Disponível em: http://www.dgz.org.br/dez04/Art_01.htm. Acesso em 22.set. 2005.

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