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A Língua de todos nós. Em 1990, os representantes oficiais de vários países lusófonos assinaram o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa , que entrou em vigor no início de 2009, no Brasil.
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A Língua de todos nós • Em 1990, os representantes oficiais de vários países lusófonos assinaram o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, que entrou em vigor no início de 2009, no Brasil. Desde o início do século XX, Portugal e o Brasil procuraram estabelecer um modelo de escrita que aproximasse as duas ortografias. • Em Portugal, nesse mesmo ano, iniciou-se um período de transição para este novo acordo, o qual terminará em 2015.
A Língua de todos nós • Este acordo é um importante passo para defender a unidade da Língua Portuguesa, contribuindo para o seu prestígio internacional e para ultrapassar obstáculos que surgem quando o Português escrito é utilizado (na difusão cultural, na divulgação da informação, nas relações comerciais…) Atualmente, mais de 200 milhões de pessoas, em todo o mundo, falam a Língua Portuguesa!
Países envolvidos no Acordo • http://images.ig.com.br/hotsites/reforma_ortografica/infografico.html
O Alfabeto • Com o Acordo Ortográfico, o alfabeto português, outrora composto por 23 letras, passa a integrar mais três: W K Y
Quando se utilizam estas novas letras? • Nomes de pessoas e seus derivados • Darwin - darwiniano • Nomes de localidades e seus derivados • Kosovo - kosovar • Nomes de desportos • Yoga
Quando se utilizam estas novas letras? • Símbolos universais • Kg (quilograma) • WC (watercloset) • Unidades monetárias • Kwanza (moeda oficial de Angola) • Estrangeirismos de uso corrente • Show • Ex. : Ele deu um show no espetáculo da escola.
Supressão das consoantes mudas ou não articuladas • O Acordo Ortográfico prevê a queda das consoantes c e p quando não são pronunciadas nas seguintes sequências consonânticas : • Atenção: • Quando as consoantes c e p são pronunciadas, mantêm-se: apto, convicção, egípcio, ficcional, opção, pacto.
Dupla grafia: oscilação da pronúncia • Existem 184 palavras que podem ser escritas de duas maneiras, conforme a sua pronúncia. • Alguns exemplos: • infeccioso infecioso • característica caraterística • conceptual concetual • sector setor • decepção deceção
Maiúsculas e minúsculas • É obrigatório o uso de minúscula nas seguintes situações: • Meses e estações do ano: • janeiro, verão • Pontos cardeais e colaterais: • norte, sul Nota: quando estes nomes correspondem a uma região, ou quando se utilizam as respectivas abreviaturas, escrevem-se com maiúscula.
É facultativo o uso de minúscula ou maiúscula nas seguintes situações: • Disciplinas escolares, cursos e domínios de saber: • Ex.: matemática ouMatemática • Nomes de ruas, lugares públicos , templos e edifícios: • Ex.: rua ouRua da Restauração • palácio ouPalácio da Bolsa • igreja ouIgreja do Carmo
É facultativo o uso de minúscula ou maiúscula nas seguintes situações: • Formas de tratamento e nomes sagrados: • Ex.: senhor doutor ouSenhor Doutor • santa Teresa d´ÁvilaouSanta Teresa de Ávila • Nomes de livros: • Ex.: O Crime do Padre Amaro ouO crime do padre Amaro • Felizmente Há Luar ou Felizmente há luar
Hifenização • Supressão do hífen • Nas locuções de uso geral: • Ex.: fim de semana • sala de jantar • Em alguns compostos: • Ex.:paraquedas • mandachuva • No presente do indicativo do verbo haver: • Ex.: Hei de, hás de, há de, hão de
Em palavras derivadas por prefixação, não se utiliza hífen: • Supressão do hífen • quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s, duplicando-se a consoante • Ex.: contrarrelógio • minissaia • quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por consoante diferente de r ou s • Ex.: ultramoderno • semicírculo • quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por vogal diferente • Ex.: autoestrada • hidroelétrico
quando o prefixo termina em consoante e o segundo elemento começa por vogal • Ex.: interescolar • superamigo • Supressão do hífen Atenção: Com o prefixo co-nunca se usa hífen mesmo que o segundo elemento comece por o Ex.: cooperar, coordenar
No encadeamento de duas ou mais palavras que se combinam ocasionalmente. • Ex.: Lisboa-Porto • Uso do hífen • Em palavras compostas sem elementos de ligação. • Ex.: amor-perfeito • segunda-feira • guarda-chuva • arco-íris • Em palavras compostas que designam espécies botânicas e zoológicas: • Ex.: bicho-de-seda • couve-flor
Uso do hífen • Em palavras derivadas por prefixação, utiliza-se o hífen: • quando o prefixo é acentuado graficamente e nos prefixos ex-, sem- e vice- • Ex.: ex-director pré-história • sem-abrigo recém-nascido • vice-rei pós-operatório • com os prefixos circum-e pan-, sempre que o segundo elemento comece por vogal, h, m ou n. • Ex.: circum-navegação • pan-americano
com os prefixos sub- , hiper-, inter- e super-sempre que o segundo elemento comece por r. • Ex. : sub-região • inter-relação • super-resistente • Uso do hífen • quando o segundo elemento começa por h • Ex.: anti-higiénico • super-homem • pré-história • quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa pela mesma vogal • Ex.: micro-ondas • contra-ataque • anti-inflamatório
Acentuação gráfica • Supressão do acento • Em palavras graves, com ditongo tónico ói. • Ex.:boia • joia • Em formas verbais graves, terminadas em -êem. • Ex.: leem • veem
Nas palavras graves homógrafas, a distinção será feita pelo contexto Ex.: Ele para o carro. O gato tem muito pelo. A peraé saborosa. Atenção: Pôr e pôde continuam a acentuar-se.
Nas formas verbais do pretérito perfeito do indicativo, terminadas em –ámos. Ex.: passámos/passamos • Uso facultativo do acento Na 1ª pessoa do plural do presente do conjuntivo do verbo dar. Ex.: dêmos/demos
O acordo aproxima mas não elimina as diferenças... Português de Portugal Depois de dez minutos e uma grande bicha na paragem, subimos para o autocarro e tivemos uma péssima surpresa: ele estava cheio com uma claque de futebol! Foi desagradável viajar ao lado daqueles homens barulhentos, todos vestidos com camisolas iguais, então perdemos a paciência e descemos antes da paragem. Andamos um troço a pé e logo chegamos à praia. Foi um sábado buéfixe, mesmo tendo-me esquecido do fato de banho... fiquei um pouco envergonhado porque tive de nadar de boxers! Mais tarde comemos umas sandes de fiambre, compramos umas imperiais e sumo para o puto, e também uns rebuçados e pastilhas elásticas. No dia seguinte estava um briol, deixamos o pequeno no hotel a ler uma banda desenhada e fomos a um restaurantemuito giro, mas cheio de betos. À noite, apanhamos o comboio de volta para casa. Com o preço das portagens, não vale a pena viajar de automóvel! Percebeste? Português do Brasil Depois de dez minutos e uma longa fila no ponto, subimos no ônibus e tivemos uma péssima surpresa: ele estava lotado por uma torcida organizada! Foi desagradável viajar ao lado daqueles homens barulhentos, todos vestidos com camisetas iguais, então perdemos a paciência e descemos antes da hora. Andamos um trecho a pé e logo chegamos à praia. Foi um sábado muito legal, mesmo eu tendo esquecido o calção... fiquei um pouco envergonhado porque tive de nadar de cueca! Mais tarde comemos uns sanduíches de presunto, compramos uns chopes e suco para o menino, e também umas balas e chicletes. No dia seguinte estava muito frio, deixamos o pequeno no hotel lendo uma história em quadrinhos e fomos a um restaurante muito chique, mas cheio de mauricinhos. À noite, pegamos o trem de volta para casa. Com o preço dos pedágios, não vale a pena viajar de automóvel! Entendeu? Inhttp://portalmultirio.rio.rj.gov.br/acordoortografico/u2a1.shtml