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Sérgio Biagi Gregório

TÍTULO DA PALESTRA. Mistério e Espiritismo. Sérgio Biagi Gregório. Mistério e Espiritismo Introdução. O que é mistério? Quais são os tipos de mistério? Como eles podem ser aclarados pela revelação e cogitação espírita?

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Presentation Transcript


  1. TÍTULO DA PALESTRA Mistério e Espiritismo Sérgio Biagi Gregório Mistério e Espiritismo

  2. Mistério e Espiritismo Introdução O que é mistério? Quais são os tipos de mistério? Como eles podem ser aclarados pela revelação e cogitação espírita? Como entender o “mistério” inserido no “Não colocar a candeia debaixo do alqueire”?  Mistério e Espiritismo

  3. Mistério e Espiritismo Definição Mistério Tudo o que é incompreensível à razão humana ou de que não temos conhecimentos, adequados ou perfeitos.    Mistério e Espiritismo

  4. Mistério e Espiritismo Considerações Iniciais O ser humano, quando não consegue resolver uma dificuldade por meios técnicos, busca uma explicação mágica. Daí o mistério.  O mistério é como uma cifra. Para conhecê-lo, temos que decifrar.   A decifração torna-se sinônimo de revelação, pois revelar é tornar público o que estava oculto, escondido. Havia um código e houve necessidade de descodificá-lo.   O Espiritismo é uma doutrina com uma gama enorme de recursos para desvendarmos os mistérios que se ocultam atrás do ser e das coisas.   Mistério e Espiritismo

  5. Mito, Mística e Símbolo Mito O mito apresenta-se como a primeira tentativa da humanidade de interpretar os mistérios do Universo.   Originariamente, o termo significava uma narrativa fantasiosa da genealogia e dos feitos das divindades do politeísmo registrados nas teogonias. Sociologicamente, é a narrativa imaginária de origem popular: "os mitos cosmogônicos". Historicamente, é a exposição de uma doutrina sob a forma de narrativa alegórica: "os mitos platônicos". Vulgarmente, é a dramatização das grandes aspirações frustradas do grupo: "mito da greve geral".  Mistério e Espiritismo

  6. Mito, Mística e Símbolo Mística A mística – do grego mystica, de myo, eu calo. O modelo do pensamento místico é baseado no retiro de mundo, ou no desligamento das coisas do mundo e no da união com Deus para receber suas luzes.  É o termo utilizado para retratar a atividade que produz o contato da alma individual com o princípio divino. Mistério e Espiritismo

  7. Mito, Mística e Símbolo Símbolo Há duas maneiras de representar o mundo. Uma direta, em que objeto se apresenta à nossa frente; outra indireta, quando o objeto não pode se apresentar em “carne e osso”. A forma indireta representa o símbolo, que pode ser usado indiferentemente como “imagem”, “figura”, “ícone”, “ídolo”, “signo”, “emblema”, “parábola”, “mito” etc. Símbolo é um sinal particular, que pode ser expresso com figuras, imagens, palavras e gestos. Significa aproximação, ajustamento, encaixamento. O símbolo é, pois, tudo quanto está em lugar de outro. Mistério e Espiritismo

  8. Tipos de Mistério O Mistério nas Religiões No helenismo antigo e usado no plural, designava o culto e os ritos de certas religiões reservados aos iniciados. Citam-se os mistérios órficos, os mistérios de Elêusis, Adônis, Mitra etc.    Os mistérios são úteis. Eles evitam que se ofereça uma luz muita intensa ao neófito, àquele que procura uma religião pela primeira vez. Conforme este for se inteirando do corpo doutrinário, muitos desses mistérios vão sendo revelados. De um modo geral, as religiões se fundamentam nos aspectos esotéricos e exotéricos. Esotérico é aquilo que fica restrito a poucas pessoas, os iniciados; exotérico, o que é público, para todas as pessoas.   Mistério e Espiritismo

  9. Tipos de Mistério O Mistério na Filosofia As analogias entre práticas religiosas e a meditação filosófica levaram Platão a introduzir na sua filosofia concepções e fórmulas mistéricas. Nesse caso, os mistérios não são mais ritos sagrados, mas ideias e doutrinas cuja verdade, escondida embora, pode ser compreendida por aqueles que não pouparam esforços para compreendê-la.   Para Gabriel Marcel, há uma antinomia entre problema e mistério. O problema só existe na ciência. Em filosofia, há o metaproblema. O problema é de natureza impessoal e objetiva, que pode ser solucionado, suprimindo-o. O mistério, por outro lado, não tem uma solução. Há sempre uma conjectura, conjectura que leva ao desconhecido, à transcendência.   Mistério e Espiritismo

  10. Tipos de Mistério O Mistério no Cristianismo O mistério fundamenta todas as grandes verdades da religião cristã. Teófilo de Antiloquia, no fim do século II e Tertuliano, no princípio do século III, já empregavam o Deus único em três pessoas. Dentre esses mistérios, merece destaque o mistério da Santíssima Trindade, em que o Deus único é dividido em três pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo.   O mistério surge quando a Igreja propõe a presença, no seio de Deus único, de três pessoas distintas, mas iguais e substanciais. Mistério e Espiritismo

  11. Mistério e Espiritismo O Espiritismo O Espiritismo é uma filosofia científica de consequências morais. É o delta de todo o processo histórico. O raciocínio espírita engloba, num todo, filosofia, ciência e religião. Para que ele pudesse vingar foi necessário o desenvolvimento da ciência e com ela os progressos do método teórico-experimental. É por esta razão que surgiu somente no século XIX, quando tanto a ciência quanto a filosofia já estavam bem desenvolvidas.   Mistério e Espiritismo

  12. Mistério e Espiritismo Revelação e Cogitação A filosofia espírita aclara esses mistérios através da revelação e da cogitação. Como? Os Espíritos trouxeram-nos a revelação, mas, em contrapartida, o homem teve de exercitar a cogitação. A revelação espírita é de origem divina e da iniciativa dos Espíritos, sendo a sua elaboração fruto do trabalho do homem. Allan Kardec, no livro A Gênese, diz: "Por sua natureza, a revelação espírita tem duplo caráter: participa ao mesmo tempo da revelação divina e da revelação científica". Os Espíritos superiores inspiram os homens. Estes, por sua vez, devem se valer das pesquisas científicas, para alicerçar esses conhecimentos. Mistério e Espiritismo

  13. Mistério e Espiritismo A Candeia e o Alqueire A passagem evangélica “Não colocar a candeia debaixo do alqueire” elucida-nos muitos pontos sobre o mistério.  Nela há explicações sobre por que Jesus falava por parábolas. Há uma nítida separação entre os aspectos esotéricos e exotéricos da sua explanação. Ao dizer que aqueles que têm ouvidos de ouvir, ouça, e aqueles que têm olhos de ver, veja, estava aludindo ao aspecto exotérico, ou seja, público. Quando falava a sós com os apóstolos, referia-se ao aspecto esotérico. E, mesmo entre os apóstolos, não disse tudo porque havia muitas coisas que estes não tinham condições de entender.   Mistério e Espiritismo

  14. Mistério e Espiritismo Conclusão Tentemos penetrar na decifração do oculto. Não nos esqueçamos, porém, de que para conhecer os mistérios de Deus ainda nos falta um sentido.   Mistério e Espiritismo

  15. Mistério e Espiritismo Bibliografia Consultada KARDEC, Allan. A Gênese - Os Milagres e as Predições Segundo o Espiritismo. Tradução de Guillon Ribeiro. 17. ed., Rio de Janeiro: FEB, 1975. KARDEC, A. O Evangelho Segundo o Espiritismo. 39. ed. São Paulo: IDE, 1984. LOGOS – ENCICLOPÉDIA LUSO-BRASILEIRA DE FILOSOFIA. Rio de Janeiro: Verbo, 1990. Texto em HTML http://www.sergiobiagigregorio.com.br/palestra/misterio-e-espiritismo.htm Mistério e Espiritismo

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