100 likes | 173 Views
Desenvolvimento Humano = processo cultural Herança biológica + herança cultural. Processos culturais : formas cotidianas de fazer as coisas.
E N D
Desenvolvimento Humano = processo cultural Herança biológica + herança cultural • Processos culturais: formas cotidianas de fazer as coisas. • Desenvolvimento humano: as pessoas se desenvolvem como participantes das práticas e tradições culturais de suas comunidades. Seu desenvolvimento só pode ser compreendido à luz das práticas e das circunstâncias culturais de suas comunidades. • Linguagem • Instrumentos • Aprender com o Outro
Problemas das pesquisas e teorias sobre desenvolvimento humano: Classe média da Europa e da América do Norte Generalizações Calendário maturativo X análise das condições sociais culturais históricas
Quando uma criança torna-se capaz de cuidar de outra? Classe média EUA – não antes de 10 anos Reino Unido – não antes de 14 anos Kwara’aes (Oceania) – aos 3 anos - trabalham em seus jardins - vendem seus próprios produtos na feira - são excelentes cuidadoras de seus irmãos menores
Quando uma criança tem autonomia para usar instrumentos “perigosos”? Crianças akas (África Central): - 3 anos de idade preparam sua própria comida no fogo; - 10 anos já têm habilidades suficientes para viver na floresta por conta própria, caso seja necessário. Bebês fore (Nova Guiné) lidam com facas e fogo com segurança já na época em que aprendem a caminhar. Bebês akas (África Central) - 8 a 10 meses aprendem a usar pequenas lanças, arpões e machados em miniatura, com lâminas afiadas;
Pesquisa cultural superar generalizações que supõem que o desenvolvimento humano funciona em todos os lugares de modo similar ao das comunidades dos próprios pesquisadores. • O que as crianças fazem e como elas se desenvolvem depende: • significado cultural atribuído aos eventos • apoios sociais e institucionais proporcionados em suas comunidades para aprender • determinados papéis nas atividades
Subsidiados/subsidiando a Psicologia do Desenvolvimento que estabelece idéias sobre: • As etapas da vida • Processos de pensamento e aprendizagem • Motivação • Relações com pares e pais • Práticas disciplinares • Competição X cooperação
Vygotsky: líder da abordagem sociocultural, histórico-cultural ou sócio-histórica As crianças são participantes culturais, vivendo em uma determinada comunidade, em uma época específica da história. Psicologia: revelar a criança eterna, genérica, universal. A CRIANÇA Psicologia sócio-histórica: revelar a criança histórica. ESSA CRIANÇA, que nasceu e que se desenvolve NESTAS CONDIÇÕES Abordagem interdisciplinar: Psicologia, Antropologia, História, Sociolingüística, Educação, Sociologia e outros campos.
Conceitos Orientadores: Geral: Os seres humanos se desenvolvem por meio de sua participação variável nas atividades socioculturais de suas comunidades, as quais também se transformam. Derivados: 1. Cultura relaciona-se não apenas ao saber erudito. Refere-se também a: tecnologia que usamos, valores, tradições, linguagem, etc. 2. A compreensão da própria herança cultural, bem como de outras comunidades culturais, exige assumir a perspectiva de pessoas com formações diferentes. A compreensão da herança cultural exige “des-naturalizá-la”.
3. As práticas culturais se ajustam e estão conectadas: cada uma delas precisa ser entendida em relação a outros aspectos da abordagem cultural. Não é possível reduzir as diferenças entre comunidades a elementos isolados como nível sócio-econômico, tamanho da família, etc. 4. As comunidades culturais continuam a se transformar, assim como os indivíduos. Assim, é de se esperar que haja variação entre membros das comunidades, pelo processo histórico e porque os indivíduos se conectam de várias formas com outras comunidades e experiências. 5. É improvável que exista uma “forma melhor”.
É NECESSÁRIO: • Ir além do etnocentrismo histórico social cultural • Refletir sobre objetivos diversos do desenvolvimento. • Reconhecer o valor do conhecimento tanto de membros quanto de não-membros das comunidades culturais. • Revisar de forma sistemática e aberta nossas convenções inevitavelmente locais, de forma que elas se tornem mais abrangentes. • Evitar no limite máximo os julgamentos de valor. • Usar julgamentos informados pelo significado das ações das pessoas dentro dos objetivos e práticas de sua própria comunidade.