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Ararinha Azul. Ararinha Azul. “ O destino dos animais tem muito maior importância para mim do que o medo de parecer ridículo: está indissoluvelmente ligado ao destino do homem. ”. Émile Zola. Created by. Rildo Silveira. rildosilveira@yahoo.com.br Cruzília – MG – Brasil.
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Ararinha Azul Ararinha Azul “O destino dos animais tem muito maior importância para mim do que o medo de parecer ridículo: está indissoluvelmente ligado ao destino do homem.” Émile Zola Created by • Rildo Silveira rildosilveira@yahoo.com.br Cruzília – MG – Brasil
“A esperança em Curaçá não é verde. É azul.” “A esperança em Curaçá não é verde. É azul.” Frase do vaqueiro Zé do Roque, de Curaçá, no sertão da Bahia, que retrata a união da comunidade do pequeno povoado às margens do Médio rio São Francisco em torno da salvação da ararinha-azul.
Ararinha-Azul Ararinha-Azul Classe: Aves Família: Psittacidae Nome científico: Cyanopsitta spixii Nome popular: Ararinha-azul Nome em inglês: Spix's macaw ou Little blue macaw Cor: Toda azul, lados da cabeça acinzentados, bico negro franzino, cabeça azul-clara Tamanho: Asa: 295 mm - Cauda: 35 cm - Bico: 33 mm - Tarso: 26 mm. - Comprimento: 56 cm Peso: Por volta de 350g Reprodução: Setembro.Período de incubação de 25 a 28 dias, botando por volta de 2 a 4 ovos. Estima-se que os jovens comecem a sair do ninho aos 4 meses. Alimentação: Pinhão, frutos e sementes, principalmente de buriti. Distribuição geográfica: Antigamente no extremo Norte da Bahia ao Sul do Rio São Franciscona região de Juazeiro. Habitat: Caatinga, em áreas de florestas ciliares abertas de pequenos afluentes temporários do Rio São Francisco. onde ocorrem caraibeiras, pinhões e faveleiras. Período de vida: Em cativeiro aproximadamente 35 anos. Observada: Johan Baptist von Spix, em 1819, em Juazeiro, BA. Cientista que a descreveu: Wagler, 1832. Situação atual: Extinta da naturezadevido acaptura ilegal pelos traficantes e do comércio clandestino. Intensa degradação do seu habitat.
ENVOLVIMENTO DA COMUNIDADE Uma condição básica para qualquer projeto de conservação é o envolvimento da comunidade local com a causa. Este é um dos alicerces do Projeto. A comunidade não só foi informada, mas também participou da recuperação da ararinha-azul; isto é a segurança para a sobrevivência da espécie no futuro, conquistado, ao longo destes quase oito anos de trabalho de campo. A movimentação diária da ararinha pela extensa área que ocupa foi monitorada, além da equipe de campo, pela comunidade rural, assim como sua proteção. Os vaqueiros que ajudam seu monitoramento sentem orgulho em dizer que são "vaqueiros da ararinha". A cidade se orgulha de abrigar a ararinha-azul.
HISTÓRICO A ararinha-azul é um dos psitacídeos neotropicais mais ameaçados de extinção do mundo e sua população seria composta no início do século, por aproximadamente 30 pares ou mais. A partir das décadas de 70 e 80, a captura para comércio ilegal levou a espécie à virtual extinção na natureza. Sertão de Curaçá, BA, onde vivia a Ararinha-Azul. O clima é árido e semi-árido, chovendo muito pouco. A vegetação predominante é a caatinga, com árvores baixas e espaçadas entre si, muitos cactos e arbustos.
Em vista desta situação, na segunda metade da década de 80, algumasentidades conservacionistas e o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal - IBDF, atual IBAMA, começaram a discutir a recuperação da ararinha-azul. Em 1990 instituíram o Comitê Permanente para Recuperação da Ararinha-Azul (CPRAA), objetivando estabelecer um programa de recuperação da espécie. O Comitê atuou em duas frentes: campo e cativeiro.
ATIVIDADES DE CAMPO Foi localizado um único exemplar selvagem, um macho, em Curaçá, Bahia, e estava pareado com uma fêmea de maracanã (Propyrrhura maracana), outra espécie de arara que vive na mesma região. Ararinha-azul e seu “par”, a Arara-maracanã, a qual estavam tentando se acasalar.
Durante dez anos o Projeto Ararinha-Azul estudou este macho, conhecendo um pouco de sua biologia, visando futuras reintroduções de aves nascidas em cativeiro, manejo de ninhos, translocação de ovos e ninhegos e reintrodução, protegendo-a e se unindo com toda a população de Curaçá. Em Outubro de 2000, este último exemplar da ararinha azul do planeta em liberdade desapareceu sem deixar nenhum traço de seu paradeiro.
ATIVIDADES DE CATIVEIRO Na época da criação do Comitê, havia cerca de 15 aves conhecidas emcativeiro em diversas partes do mundo, sendo imprescindível que todas integrassem o programa de manejo. Para salvar a espécie da extinção, os biólogos tentaram de todas as formas juntar as ararinhas de cativeiro com o macho selvagem. Em 1995, eles soltaram uma fêmea nascida em cativeiro esperando que ela acasalasse com o macho, que, na época, voava em companhia de uma arara maracanã. A fêmea ararinha desbancou a maracanã e tomou o seu lugar. Durante semanas, os biólogos vibraram. Mas, um mês depois, ela apareceu morta.
Existem outras 60 criadas em cativeiro de criadores particulares no mundo, mas o Brasil detém a propriedade de apenas oito. As demais estão em poder de mantenedores que integravam o grupo e de colecionadores particulares estrangeiros.
A preocupação dos biólogos agora é como conseguir soltar esses animais em seu habitat verdadeiro. O exemplar que desapareceu era a última esperança de ensinar as outras a sobreviverem na natureza.
Ararinha-Azul pode ser declarada extinta Lista que está sendo preparada pelo Ibama cria categoria de "ameaçados de extinção“. BRASÍLIA - A ararinha-azul deverá constar como animal extinto na natureza na nova lista das espécies da fauna brasileira ameaçadas de extinção. O último exemplar da ararinha azul que vivia livremente no semi-árido da Bahia desapareceu no fim do ano passado. É uma ave muito difícil de procriar em cativeiro. Mesmo antes de se encontrar em extinção, foram poucos os registros de criações com grandes sucessos. Fonte: O Estado de S. Paulo - 07/02/2001
Sobrevivência da ararinha-azul agora depende do manejo em cativeiro
Ibama dissolve comitê de recuperação da Ararinha-azul O Ibama dissolveu o Comitê para Recuperação da Ararinha-Azul(CPRAA),criado em 1990 com o objetivo de estabelecer estratégias de recuperação da espécie, uma das mais ameaçadas de extinção do mundo. Sua dissolução em parte, deve-se à falta de colaboração e às atitudes tomadas, à revelia do comitê, por parte de alguns membros. A dissolução do comitê não representa o fim dos esforços do Brasil para salvar a espécie, afirma Lolita Bampi, coordenadora-geral de Fauna do Ibama. A partir de agora, cabe apenas ao Instituto a continuidade do programa de recuperação da ararinha-azul. Sem a cooperação dos mantenedores será impossível a recuperação da ararinha-azul e teremos que assumir a trágica extinção de mais uma espécie brasileira.
O governo brasileiro quer a soberania sobre o destino de todas as ararinhas-azuis em cativeiro existentes no mundo. Além da extinção do comitê, o Ibama e o Itamaraty pediram às autoridades Cites (Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Flora e da Fauna Selvagens em Perigo de Extinção) a intervenção junto aos mantenedores estrangeiros para que eles se posicionem em relação à proposta brasileira. O Ibama também espera o apoio das ONGs ambientalistas nacionais e estrangeiras para pressionar os mantenedores a devolverem a propriedade das aves ao Brasil. Fonte: IBAMA - http://www.ibama.gov.br/ IBAMA -Terça-feira, 16/07/2002
especialmente as indefesas” “Respeite todas as coisas vivas,
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