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Métodos Contraceptivos. Biologia do Desenvolvimento. Introdução. Na década de 60 - início da comercialização da pílula; Método contraceptivo – mecanismos pelos quais pode-se evitar a concepção; São métodos de eficácia variável e aplicáveis de acordo com a necessidade. Métodos Contraceptivos.
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Métodos Contraceptivos Biologia do Desenvolvimento
Introdução • Na década de 60 - início da comercialização da pílula; • Método contraceptivo – mecanismos pelos quais pode-se evitar a concepção; • São métodos de eficácia variável e aplicáveis de acordo com a necessidade.
Métodos Contraceptivos • Os métodos contraceptivos dividem-se em cinco grandes grupos: • Métodos de barreira • Métodos hormonais • Dispositivos intra-uterinos (DIU) • Método sintotérmico • Esterilização Nível de Pearl - baseia-se na multiplicação do número de casos de gravidez por 1200 meses ao ano e posterior divisão pelo número de meses de uso do contaceptivo.
Métodos de barreira • Espermicidas (sob a forma de óvulos, creme ou espuma) • Utilização: aplicação vaginal antes do início da relação sexual. • Probabilidade de engravidar: no índice de Pearl (número de gravidezes indesejadas, em 100 mulheres, durante 1 ano de uso do método), tem uma taxa de falha entre 7 a 10. • Vantagens: não precisam de receita médica. • Desvantagens: têm baixa eficácia quando utilizados isoladamente e não protegem das DST, pelo que devem ser associados ao uso do preservativo; podem causar irritações ou alergias em ambos os parceiros.
Métodos de barreira • Preservativo masculino e feminino • Utilização: um por cada relação.Probabilidade de engravidar: índice de Pearl: 4,5 a 6. • Vantagens: é o único método indicado para a prevenção das DST; não precisa de receita médica. • Desvantagens: no caso de má colocação ou rotura durante o acto sexual, perde a sua eficácia; ocasionalmente, pode causar alergia
Métodos hormonais • Pilula oral • Utilização: 3 semanas de 1 comprimido diário, 1 semana de descanso sem terapêutica. • Desvantagens: fácil esquecimento; influência medicamentosa; vômitos ou diarréias. • Adesivo dérmico • Utilização: 1 por semana durante 3 semanas. Deve ser colocado na face externa e superior do braço ou aplicado acima da linha dos pêlos púbicos. • Vantagem adicional: não obriga a um cuidado diário. • Desvantagem: é preciso ter cuidado na frequência de saunas e banhos turcos ou com a aplicação de cremes na pele, para evitar o descolamento do adesivo.
Métodos hormonais • Anel vaginal • Utilização: anel flexível contendo uma baixa dosagem hormonal que a própria mulher aplica na vagina só uma vez por mês e retira ao fim de três semanas. • Vantagem adicional: muito prático; existe um serviço gratuito de alertas via sms para lembrar o dia de aplicar e retirar o anel, o que diminui o risco de esquecer o seu uso. • Desvantagens: receio da mulher em saber aplicá-lo.
Métodos hormonais • Implante subdérmico • Utilização: bastonete de plástico com 4 cm de comprimento por 2 mm de diâmetro que é colocado na face interna do braço, por baixo da pele, assegurando uma eficácia contraceptiva durante três anos. A sua colocação exige o recurso a anestesia local e é aplicado, pelo médico, através duma agulha. • Vantagem adicional: elimina o risco de esquecimento; indicado para mulheres com história de anemia e de menstruações abundantes e para as que não podem ou não querem usar estrogénios. • Desvantagens: algumas mulheres (cerca de 20%) podem manter-se sem menstruação durante algum tempo (muitas delas consideram uma vantagem); o implante pode ser sentido através duma palpação digital.
Métodos hormonais • Injecção trimestral • Utilização: Injecção de hormonas sexuais femininas, com duração de eficácia contraceptiva de três meses. • Vantagem adicional: elimina o risco de esquecimento. • Desvantagens: a sua ação não só não pode ser interrompida como pode prolongar-se para além dos 3 meses (até 12 meses), não permitindo retomar de imediato a capacidade reprodutiva quando desejada; ciclo menstrual irregular e amenorreia (ausência de menstruação).
Dispositivo intra-uterino • DIU • Utilização: são colocados, pelo médico, dentro da cavidade uterina para impedir que haja fecundação e que o óvulo fecundado se implante na parede do útero. Podem ser medicados com uma espiral de cobre ou com uma hormona (progesterona), aumentando a sua eficácia. Têm duração entre três a cinco anos. • Probabilidade de engravidar: índice de Pearl: 1,2 a 1,7. • Vantagens: alternativa para mulheres que não possam ou não queiram utilizar contracepção hormonal e que desejem uma contracepção prolongada. • Desvantagens: provoca fluxos menstruais mais abundantes e ligeiro aumento de dores pré-menstruais nas mulheres com essa propensão.
Método sintotérmico • Tendo por base os conhecimentos sobre a fisiologia feminina (temperatura basal, tipo de ciclo menstrual, avaliação das características do muco cervical), procura-se saber quando é o período fértil da mulher, para haver abstinência sexual no casal. • Probabilidade de engravidar: índice de Pearl: entre 4 e 16%, dependendo da motivação do casal. • Vantagem: método mais fisiológico Desvantagens: não sendo muito eficaz, necessita de grande motivação, rigor nos cálculos e colaboração do casal.
Esterelização • Pequena intervenção cirúrgica sobre as trompas, interrompendo o canal que dá passagem aos óvulos na mu Iher (Laqueação de trompas) e dos espermatozóides no canal deferente do homem (Vasectomia). É um método definitivo, pelo que deve ser muito bem ponderado pelo casal. • Probabilidade de engravidar: método muito eficaz. • Vantagens: liberta a mulher da preocupação de uso de contraceptivos. • Desvantagens: é muito difícil de recuperar a capacidade reprodutora, no caso do casal mudar de idéias em relação à sua reprodução.