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Métodos Contraceptivos. Profª Vivian Zaboetzki Dutra. Os métodos contraceptivos são utilizados por pessoas que têm vida sexual ativa e querem evitar uma gravidez. Além disso, eles também protegem de doenças sexualmente transmissíveis (DST). Irreversíveis.
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Métodos Contraceptivos Profª Vivian Zaboetzki Dutra
Os métodos contraceptivos são utilizados por pessoas que têm vida sexual ativa e querem evitar uma gravidez. Além disso, eles também protegem de doenças sexualmente transmissíveis (DST).
Irreversíveis Também conhecidos como definitivos,são aqueles que exigem uma intervenção cirúrgica, como vasectomia, para os homens; e laqueadura tubária, para as mulheres.
Laqueadura Tubária • INTERRUPÇÃO DA CONTINUIDADE DAS TROMPAS DE FALÓPIO, como objetivo de impedir uma nova gravidez. Obstrui as tubas uterinas impedindo a migração dos espermatozóides em direção ao óvulo, fazendo com que não ocorra a fecundação. Não tem ação sobre a produção de hormônios femininos.
Vasectomia • Interrompe a circulação dos espermatozoides produzidos pelos testículos e conduzidos através do epidídimo (tubo em forma de novelo que se localiza na parte superior dos testículos) para os canais deferentes que desembocam na uretra.
Reversíveis Também chamados de temporários,são aqueles que ao deixarem de ser utilizados, permitirão uma gravidez. Divididos em 4 grupos:
Comportamentais Os métodos naturais de planejamento familiar, mais comumente conhecido como método da tabela, da temperatura e de billings, não dependem de quaisquer dispositivos ou drogas.
Tabelinha • Não manter relações sexuais nos dias férteis da mulher (período de ovulação). • Ex.: Num ciclo de 28 dias – a metade é o dia fértil, 4 dias antes e 4 dias depois é considerado o período fértil.
Temperatura Basal • Esse método observa as alterações da temperatura corporal durante o ciclo menstrual. Devido à ação da progesterona, a temperatura basal eleva-se entre 0,3 a 0,8°c. • A mulher deve medir sua temperatura com um termômetro, por um período de 5 minutos pela manhã, antes de comer ou antes de realizar um esforço muscular. Deve-se anotar o resultado durante dois ou mais ciclos menstruais.
Coito Interrompido • O coito interrompido é um método contraceptivo onde o homem, antes de ejacular, retira o pênis da vagina e ejacula fora dela. Não é um método confiável, pois o pênis solta secreções durante a excitação e nela podem estar contidos espermatozoides vivos. Outro motivo é a dificuldade que o homem tem de controlar sua ejaculação.
Muco Cervical • Esse método trabalha com a observação do muco cervical com o intuito de identificar o período fértil. Pode ser feito pelo autoexame ou com a percepção da sensação que ocorre na vagina e na vulva. É uma observação que deve ser feita diariamente. O muco cervical aparece de 2 a 3 dias depois da menstruação em uma forma pouco consistente e espessa. Antes que a ovulação ocorra, ele fica com um aspecto grudento, aumenta a quantidade e fica transparente.
Barreira • São denominados métodos de barreira aqueles que evitam a gravidez através do impedimento da ascensão dos espermatozóides ao útero. São métodos que colocam obstáculos mecânicos ou químicos à penetração dos espermatozóides no canal cervical.
Diafragma • É um método anticoncepcional de uso feminino que consiste num anel flexível, coberto no centro com uma delgada membrana de borracha ou silicone em forma de cúpula que se coloca na vagina cobrindo completamente o colo do útero. Existem diafragmas de diversos tamanhos sendo necessário medição por profissional de saúde treinado, para determinar o tamanho adequado a cada mulher. A vida média útil do diafragma é de cerca de 2 anos, se observadas as recomendações do produto.
Camisinha Masculina • É o método de barreira mais difundido no mundo. Consiste em um envoltório de látex ou membrana que recobre o pênis durante o ato sexual e retém o esperma por ocasião da ejaculação. Seu uso oferece proteção contra doenças sexualmente transmissíveis, sendo a principal forma de prevenir a disseminação da AIDS.
Camisinha Feminina • É um contraceptivo de barreira vaginal de poliuretano. Adequadamente posicionado recobre a cérvice uterina, paredes vaginais e parte da vulva. Devido à grande área genital tanto feminina quanto masculina recobertas, oferece proteção efetiva contra a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis. É mais resistente e durável que o preservativo masculino, com a vantagem de poder ser inserido fora do intercurso sexual, ficando seu uso sob controle feminino.
Espermicida • São substâncias que têm ação de barreira por inativação dos espermatozóides quando colocadas no fundo da vagina.O espermicida destina-se, mais adequadamente, ao uso combinado com o diafragma ou, eventualmente ao preservativo. Deve ser colocado na vagina antes de cada relação sexual. Podem se apresentar na forma de óvulos, supositórios, geléias, cremes, espumas ou aerossóis.
Dispositivo Intra-uterino • Os dispositivos intra-uterinos são artefatos de polietileno, com ou sem adição de substâncias metálicas ou hormonais, que exercem efeito anticonceptivo quando colocados dentro da cavidade uterina.Os DIUs podem ser classificados basicamente em categorias:DIUs não medicados (ou inertes) - não contêm ou liberam substâncias ativas: são unicamente constituídos de polietileno.DIUs medicados (ou ativos) - além de matriz de polietileno, contêm substâncias (metais (Cu) ou hormônios) que exercem ação bioquímica local, aumentando a eficácia anticonceptiva. Dos DIUs medicados, os mais utilizados são os que contêm cobre ou progesterona.
Hormonais • Os métodos anticoncepcionais hormonais são métodos que utilizam hormônios e produzem algumas alterações no aparelho genital feminino nos ovários, trompas, endométrio e muco. São eles: adesivo, anel vaginal, anticoncepcional de emergência, anticoncepcional vaginal, D.I.U. com hormônio, implante, injeções e pílulas. Estes métodos só devem ser utilizados após prescrição médica, pois é muito perigoso se automedicar com hormônios.
Adesivo Hormonal • É um adesivo que contém os mesmos hormônios que a maioria das pílulas anticoncepcionais orais. Deve ser colado na pele e lá permanecer por 1 semana, repetindo a aplicação por mais 2 semanas e na 4ª semana o uso deve ser interrompido. Os hormônios são liberados para o organismo gradativamente.
Injeção Hormonal • São hormônios injetáveis, com doses hormonais de longa duração. Podem ser de aplicação mensal, com duas classes de hormônio (um estrógeno e uma progesterona) ou trimestral (somente uma progesterona). Este último é, normalmente, prescrito para as mulheres que estão amamentando. • As injeções são indicadas, principalmente, para as mulheres que esquecem de tomar a pílula oral, ou não podem tomá-la por intolerância gastrointestinal, mulheres portadoras de doenças psiquiátricas, com anemia falciforme e que devem esconder o uso do anticoncepcional. A aplicação deve seguir as orientações indicadas pelo médico, por isso manter atenção com relação às datas de aplicação, sob o risco de engravidar ou provocar efeitos colaterais graves.
Pílula Hormonal • É o método mais difundido e usado no mundo. As pílulas são consideradas um método reversível muito eficaz e o mais efetivo dos métodos reversíveis dentre as medidas medicamentosas. Os anticoncepcionais orais podem ser combinados (estrógeno + progestágenos), ou constituídos apenas de progestágeno (minipílula).
Implante Hormonal • É um implante anticoncepcional a base de hormônio. É um microbastão contendo um hormônio (similar à progesterona) que funciona como inibidor da ovulação. Este hormônio é liberado continuamente, em baixas doses. Ele é implantado, após anestesia local, em uma pequena incisão, embaixo da pele, no antebraço. Deve ser introduzido entre o 1º e o 7º dia do ciclo.
Anel Hormonal • É um anel flexível que é introduzido na vagina no 5º dia da menstruação (5º dia do ciclo menstrual) e deve ser mantido no local durante 3 semanas (21 dias). Contém os hormônios que são utilizados nas pílulas combinadas mais modernas, mas com doses inferiores, sem perder a eficiência.
Pílula de Emergência • É mais um recurso do que um método anticoncepcional, por isso será tratado de modo diferente dos métodos anticoncepcionais, propriamente ditos. • Anticoncepcional de emergência, pílula do dia seguinte ou pílula pós coito é um comprimido anticoncepcional, a base de hormônio, administrado até 72 horas após uma relação sexual desprotegida, visando evitar gravidez indesejável. Não deve ser utilizado como rotina, pois nem sempre surte resultado, além de poder causar efeitos colaterais graves. Deve ser receitado por seu médico e tomado o quanto antes, para diminuir os índices de falha.
É chamado anticoncepcional de emergência, pois deve ser usado somente quando os métodos anticoncepcionais não foram usados ou falharam (esquecimento de uso da pílula, rompimento da camisinha, deslocamento do diafragma, entre outros) ou em caso de estupro. • Cabe ressaltar que essas pílulas não causam aborto e elas não funcionarão se a mulher já estiver grávida. Ela pode ajudar somente na prevenção da gravidez. • É um método hormonal, normalmente a base de levonorgestrel, um tipo de progesterona, que age inibindo a ovulação, fertilização e implantação do blastocisto.