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REABILITAÇÃO RESPIRATÓRIA

REABILITAÇÃO RESPIRATÓRIA . Maria Luiza Carvalho Echevegua. Introdução. A terapia física se torna importante quando se observa o enorme números de problemas respiratórios agudos, sub agudos e crônicos em situações clínicas e cirúrgicas. . Avaliação. ANAMNESE. A)Tosse: B )Expectoração:

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REABILITAÇÃO RESPIRATÓRIA

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Presentation Transcript


  1. REABILITAÇÃO RESPIRATÓRIA Maria Luiza Carvalho Echevegua

  2. Introdução A terapia física se torna importante quando se observa o enorme números de problemas respiratórios agudos, sub agudos e crônicos em situações clínicas e cirúrgicas.

  3. Avaliação

  4. ANAMNESE A)Tosse: B)Expectoração: C)Dor torácica: D)dispnéia: E) Cianose:

  5. Anamnese F) Astenias: G)Anorexias: H) Perda de peso: I) Histórias de patologias pulmonares:

  6. Depois de comer/beber Produtiva crônica Persistente e seca Noturna aspiração bronquite/bronquiectasia doença intersticial asma(cças-adolescentes) idosos= insuf. Cardíaca A) TOSSE

  7. B )EXPECTORAÇÃO PRYOR, Jennifer; WEBBER, bárbara. Fisioterapia para problemas respiratórios e cardíacos. G K ,2ª ed. 2002

  8. C) DOR TORÁCICA • pleurítica: descrita como intensa, aguda, piora na insp. Não é sentida na palpação; • músculo- esquelética: bem localizada, exacerbada pelos movimentos MsSs e palpação; • Angina de peito (pectoris):

  9. D) DISPNÉIA • sintoma predominante da doença cardíaca/ respiratória; • piora no exercício e melhora ao repouso(exceção: síndrome da hiperventilação); • Ortopnéia X dispnéia paroxística noturna(DPN)X platipnéiaX trepopnéia .

  10. E) CIANOSE • cianose central :sangue já chega desoxigenado (>5g/dL) aos capilares por falta de oxigenação do sangue nos pulmões Sinais clínicos: língua, mucosas orais e pele azuladas. • cianose periférica:Ocorre pela demasiada desoxigenação pelos tecidos periféricos, sendo generalizada ou local Sinais clínicos: pele azulada, mas a língua e mucosas orais não.

  11. CIANOSE LESÕES PELO FRIO (GELADURAS)

  12. CIANOSE

  13. Exame do tórax A)INSPEÇÃO: simetria • Forma abaulamentos escoliose cifose alt. costovertebrais/ costoesternais fraturas de costelas

  14. Exame do tórax (forma) Tórax em tonel ou globoso: caracteriza-se pelo aumento do diâmetro antero-posterior com horizontalização dos arcos costais;

  15. Exame do tórax (forma) Tórax de sapateiro (pectus escavatum) :apresenta uma depressão na parte inferior do esterno e região epigástrica, em geral congênita;

  16. Exame do tórax (forma) Tórax cariniforme (pectus carinatum): o esterno é proeminente e as costelas apresentam-se horizontalizadas, assemelha-se com o tórax das aves;

  17. Exame do tórax (forma) Tórax cônico ou em sino: neste, a parte inferior do tórax apresenta-se exageradamente alargada;

  18. Exame do tórax (forma) Tórax cifótico: tem como característica principal a curvatura da coluna dorsal formando uma gibosidade;

  19. Exame do tórax (forma) Tórax cifoescoliótico: apresenta, além da cifose, um desvio da coluna para o lado (escoliose).

  20. Exame do tórax • Distenção abdominal • Pontos de ancoragem • Freqüência respiratória • Tiragem • Ortopnéia • Respiração paradoxal

  21. Exame do tórax B) PALPAÇÃO: elasticidade expansibilidade pulmonar sensibilidade vibrações (frêmito tóraco-vocal, brônquico e pleural)

  22. Exame do tórax C) PERCUSSÃO : timpanismo (Traube no epigástrio) macicez(macicez hepática)submacicez (região inf.do esterno) • atenção: obesidade, massas musculares hipertrofiadas e edema • amplitude diafragmática normal : 3 a 6 cm

  23. Tipos de Sons

  24. Percussão - Técnica

  25. Exame do tórax D) AUSCULTA: Murmúrio vesicular Sopro tubário ruídos adventícios(roncos, sibilos, estertores)

  26. Exame do tórax E) CIRTOMETRIA: • avalia a mobilidade e expansibilidade tóraco- abdominal • pctes submetidos á reabilitação pulmonar (intervenções terapêuticas e cirúrgicas) • Mede-se perímetro torácicos ( axilar, xifóideo e costal inferior) • normal--- 4 a 7 cm.

  27. Exames Complementares

  28. segmentos mais atingidos posição do diafragma grau de insuflação pulmonar reconhecer segmentos brônquios segmentares reconhecer os achados radiológicos Raio X de tórax

  29. Raio X de tórax A) Consolidação : • solidificação do parênquima pulmonar; • substituição de ar por algum produto patológico (sólido ou liquido)

  30. Raio X de tórax B) Atelectasia: • extração dos espaços aéreos com redução da área comprometida • Deslocamento das Fissuras • Aumento da Densidade Pulmonar • Aglomeração dos Vasos • Desvio do mediastino para o lado acometido • Elevação do diafragma para o lado afetado • Costelas Aproximadas • Hiper-insuflação compensatória do pulmão oposto

  31. Raio X de tórax C) Infiltrado pulmonar : • imprecisão do desenho vascular • espessamento das paredes dos brônquios intra-segmentares, granularidade e micronodularidade

  32. Raio X de tórax D)Aumento do arejamento: • aumento da transparecia pulmonar • retificações das hemi cupulas diafragmática • área bolhosa (enfisema)

  33. PROVAS DA FUNÇÃO RESPIRATÓRIA • Espirometria é utilizada para medir as capacidades pulmonares e os volumes pulmonares • determina o quadro obstrutivo ou restritivo • parâmetros = VEF1 e CVF • Indicações: *anormalidades extra pulmonares (neuromusculares ou da caixa torácica), *pré e pós operatórios de cirurgia torácica, *seguimento e tto de asma e DPOC

  34. Técnicas Mais Utilizadas e Seus Princípios Básicos

  35. Considerações gerais: Defesa do pulmão: umidificação e filtração mecanismo muco ciliar e mobilidade brônquica mecanismo celular (macrófagos, histócitos)

  36. Considerações gerais: Prejudicados: excesso de secreção aumento da viscosidade do muco lesão epitelial brônquica (viroses, bronquiectasias) outros fatores (fumaça de cigarro e anestésicos)

  37. Considerações gerais: Objetivos e benefícios das técnicas fisiátricas: impedir a retenção e o acúmulo de líquidos melhorar a eficácia da respiração recondicionamento físico estimular os recursos de defesas diminuir a necessidade do uso de ATB fluidificar as secreções

  38. Drenagem Postural : • posicionamento do tórax brônquios segmentares fiquem em situação elevada em relação aos brônquios principais e estes em relação a traquéia • determinada pelo exame clínico e radiológico • Obs.: * realizar percussão e palpações e pedir tosse realizando exercícios respiratórios *mudança de posição pede tosse vigorosa *varredura brônquica *tempo 30 a 45min freqüência de 4 e 4 hs

  39. brônquios segmentares ficam mais elevados em relação aos brônquios principais e estes em relação a traquéia

  40. Drenagem Postural : • Situações que exigem atenção na prescrição de drenagens: hipertensão arterial severa TCE, ICC, isquemias cardíacas pneumectomia, com pericárdio aberto cirurgias esofágicas em que a cárdia foi excissado

  41. Drenagem Postural : refluxo gastro- esofágico/ aspiração do conteúdo gástrico pré- operatório de hérnia hiatal pré- operatório de anastomose de grandes vasos/ cirurgias infectadas ou de retroperitônio hemoptise recente aneurisma de grandes vasos enfisema subcutâneo severo tumores de lobos superiores/ mediastino estado de mal asmático

  42. Percussão e Vibração: • Promove melhora da atividade ciliar pelo efeito mecânico da ressonância • Percute-se sobre a projeção do tórax, segmento mais atingido • 2 tipos de percussão: mecânica e a manual

  43. Percussão e Vibração : TAPOTAGEM : tuberculose ativa • Atenção :hemorragias bronco pulmonares dor torácica entesa osteoporose Pnm estafilocóccicas/ pneumatoceles alt.coagulabilidade sangüínea absceso pulmonar, brocoespasmo, embolia fratura de costela

  44. Percussão e Vibração : VIBRAÇÃO : • Realizado a expiração • Bronquíolos menores para os maiores • Obs.fraturas de costelas e esterno, osteoporose e pctes que fazem uso de esteróides

  45. Tosse Cinética Eficaz : • Meio mais eficaz de remover secreções das árvore respiratória • Reflexo da tosse • Técnica

  46. Tosse Cinética Eficaz : • Principais erros: pouco preenchimento das bases tomada de ar com extensão da cervical não relaxar a cada 3 tosses não promover apoio físico( áreas dolorosas) não promover apoio psicológico uso de medicação depressora da tosse e do sensório

  47. Expiração Forçada Com a Glote Abeta: • Huffing • Manobras expiratórias com a glote aberta • Não há fechamento da glote, pressão intratorácica é inferior a da tosse(asma, fibrose cística e enfisema) • Mobilizar secreções em pctes com dor /debilitados • Não deve ser usado em pctes com doenças obstrutivas (risco de colapso brônquico e alçaponamento de ar)

  48. Exercícios Respiratórios : • Objetivos : auxiliar a eliminação de secreções expandir tecido pulmonar colapsado absorção de derrames pleurais aumentar a mobilidade da caixa torácica e VAC fortalecer a músc. respiratória /relaxar reeducação funcional

  49. Exercícios Respiratórios : • Pode ser realizado em grupo de 6 vezes de respiração profunda e lenta • Períodos de descanso • Cada grupo de 10 a 15 vezes, 2 a 5 vezes por dia (hiperventilação) • Orientar o pcte realizar sozinho

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