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Grupo Verde Amarelo. Fernando Wolter Guilherme Siqueira Jessica Melo Morgana Marangone. Grupo Verde Amarelo. * Semana da Arte de 1922 * Plínio Salgado * Cassiano Ricardo * Menotti del Picchia * Cândido Mota Filho * Alfredo Élis. Escola da Anta. * "Originalidade ou Morte!“
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Grupo Verde Amarelo • Fernando Wolter • Guilherme Siqueira • Jessica Melo • Morgana Marangone
Grupo Verde Amarelo *Semana da Arte de 1922 *Plínio Salgado *Cassiano Ricardo *Menotti del Picchia *Cândido Mota Filho *Alfredo Élis
Escola da Anta *"Originalidade ou Morte!“ *Vertente conservadora *Rompimento com a cultura européia *Estado Novo
*Características Literárias >Textos patrióticos e ufanistas >Idealização do país *Características Formais > Versos livres, sem rima, sem métrica, em estrofação >Discurso não linear >Linguagem coloquial
Nhengaçu Verde Amarelo "O grupo "verdamarelo", cuja regra é a liberdade plena de cada um ser brasileiro como quiser e puder; cuja condição é cada um interpretar o seu país e o seu povo através de si mesmo, da própria determinação instintiva; o grupo "verdamarelo", à tirania das sistematizações ideológicas, responde com a sua alforria e a amplitude sem obstáculo de sua ação brasileira. (...)Aceitamos todas as instituições conservadoras, pois é dentro delas mesmo que faremos a inevitável renovação do Brasil, como o fez, através de quatro séculos, a alma da nossa gente, através de todas as expressões históricas.Nosso nacionalismo é "verdamarelo" e tupi. (...)"
Plínio Salgado *São Bento do Sapucaí, 22 de janeiro de 1895 *Carreira * Em São Paulo * Obras
Cassiano Ricardo *São José dos Campos 1895 *Carreira *Obras
Paulo Menotti Del Picchia *São Paulo, 20 de março de 1892 *Empregos *Obras *Verde-amarelismo *Príncipe dos Poetas Brasileiros.
Cândido Mota Filho *São Paulo, 16 de setembro de 1897 *Empregos *Verde-amarelismo.
Canção das Águias - Plínio Salgado Eleva-te no azul! Corta-o serena e forte...Rasga o seio à amplidão! Embriaga-te no arrojodo vôo triunfal! Deixa que estruja o norte,que o mar rebente em fúria e encarcere no bojoas potências revéis e as ciladas da morte!Atira-te no espaço!E, se um dia, singrando os céus, vieres de rojo,rotas as asas de aço, banhada em sangue, o olharem febre, a alma descrente, não te abata o cansaço!De oceano atro e fatal não te sorva a torrente...Grita, forceja, anseia e combate e disputa...morre a lutar, morre na luta, mas, antes de morrer, tenta ainda voar!
Noite – Paulo Menotti Del Picchia As casas fecham as pálpebras das janelas e dormem. Todos os rumores são postos em surdina, todas as luzes se apagam. Há um grande aparato de câmara funerária na paisagem do mundo. Os homens ficam rígidos, tomam a posição horizontal e ensaiam o próprio cadáver. Cada leito é a maquete de um túmulo. Cada sono em ensaio de morte. No cemitério da treva tudo morre provisoriamente.
Os nomes dados a terra descoberta – Cassiano Ricardo Por se tratar de uma ilha deram-lhe o nome de ilha de Vera-Cruz. Ilha cheia de graça Ilha cheia de pássaros Ilha cheia de luz. Ilha verde onde havia mulheres morenas e nuas anhangás a sonhar com histórias de luas e cantos bárbaros de pajés em poracés batendo os pés.
Depois mudaram-lhe o nome pra terra de Santa Cruz. Terra cheia de graça Terra cheia de pássaros Terra cheia de luz. A grande terra girassol onde havia guerreiros de tanga e onças ruivas deitadas à sombra das árvores mosqueadas de sol Mas como houvesse em abundância, certa madeira cor de sangue, cor de brasa e como o fogo da manhã selvagem fosse um brasido no carvão noturno da paisagem, e como a Terra fosse de árvores vermelhas e se houvesse mostrado assaz gentil, deram-lhe o nome de Brasil. Brasil cheio de graça Brasil cheio de pássaros Brasil cheio de luz.