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BERLIM. HISTÓRIA. No início do séc. XIII, os eslavos fundaram a vila de Colônia numa pequena ilha do rio Spree. Logo após, surgiu uma segunda vila, Berlim na margem direita do rio.
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HISTÓRIA • No início do séc. XIII, os eslavos fundaram a vila de Colônia numa pequena ilha do rio Spree. Logo após, surgiu uma segunda vila, Berlim na margem direita do rio. • A partir de 1870, Berlim passou por um novo período de crescimento urbano, quando seus limites meridionais alcançaram e ultrapassaram o canal de Landwehr, e diversas cidades vizinhas, como Charlottenburg, Schöneberg e Wilmersdorf, foram extintas.
Tornou-se capital do Império Alemão em 1871, não sofrendo bombardeios dos aliados na I Guerra Mundial, e após o conflito tornou-se capital da República Alemã. • Durante a II Guerra Mundial, foi ocupada pelas tropas soviéticas e teve grande parte devastada, tendo sua população reduzida em mais de 25%.
Os aliados dividiram Berlim em quatro zonas de ocupação e entregaram a administração da cidade a uma Kommandantur, composta por quatro comandantes militares. • Em junho de 1948, as autoridades soviéticas bloquearam a cidade, interrompendo as comunicações Leste – Oeste. Em resposta, os aliados organizaram uma “ponte aérea”, para manter o abastecimento da população berlinense. Durante onze meses, aviões norte-americanos e britânicos transportaram alimentos e artigos indispensáveis ao consumo da população. O bloqueio foi suspenso em 1949.
A partir de setembro de 1955, o tráfico entre os setores ocidental e oriental passou a ser controlado pela polícia e pela alfândega da República Democrática Alemã, que foi proclamada Estado Soberano em março de 1954. • Em 1960, as potências ocidentais reafirmaram sua determinação de manter a independência da zona oeste, em relação à proposta do primeiro ministro soviético Nikita Khruchtchev de transformar Berlim em “cidade livre”, desmilitarizada.
O Muro de Berlim caiu no dia 9 de novembro de 1989, ato inicial da reunificação dos lados Alemães, que formaram a República Alemã, acabando também a divisão do mundo em dois blocos. Muitos apontam este momento também como o fim da Guerra Fria.
TENDÊNCIA • Berlim já tinha a preocupação em reformar a edificação de habitações, com objetivo de criar condições de vida melhor para as camadas sociais mais baixas e substituir os edifícios com numerosos pátios nos fundos, mal iluminados e úmidos. Em vez dos grandes edifícios escuros, habitados por vários locatários, e que não dispunham de instalações sanitárias para todos, deveriam ser criadas unidades menores com iluminação suficiente.
Porém, o resultado não foi a construção de uma multiplicidade de casas unifamiliares, mas antes a edificação de pequenos complexos urbanos completos, que caracterizavam-se por uma construção diversificada de casas de arrendamento. Estes bairros não exprimiam-se só na inclusão de espaços comunitários, como as zonas de lavanderia comuns e os terraços nas coberturas, mas também na implantação dos edifícios num meio ambiente ajardinado, que devia permitir aos seus moradores uma vida saudável.
Após a queda do muro, o centro da cidade foi considerado um espaço estratégico de intervenção. Mais do que em todas as outras áreas, ali deveria ser implantado o grande símbolo da nova Berlim moderna e unificada, não só retomando a antiga animação do local, mas aparecendo como um headquarter, capaz de atrair grandes empresas multinacionais. O local não estabeleceria apenas o elo entre as duas Berlins, mas deveria apresentar para o mundo a nova imagem da cidade como grande centro de negócios, tendo sede em particular o coração de todo o terciário avançado.
IDEOLOGIA • O último plano de re-urbanização para Berlim foi de Adolf Hitler, que planejava executá-lo até 1950. Seu objetivo era reconstruir Berlim seguindo um eixo Norte-Sul, definido por uma enorme avenida. Alguns anos mais tarde, os raids aéreos aliados reduziram a cidade a escombros. Berlim do pós-guerra foi uma cidade constituída por um muro, tinha bairros e não havia centro.
Desde que o muro caiu, Berlim lutou por decidir que direção tomar. Ocidentais e Orientais ficaram frente a frente após décadas de separação, sob as pilastras da Porta de Brandemburgo. Passada a euforia da reunificação, deram-se conta de que, o muro que os dividia ainda existia no pensamento da população.
Tendo que decidir entre modelar pelas novas cidades do mundo ou conservar a identidade histórica, a Daimler-Benz, a Sony e outras empresas decidiram mudar os seus quartéis-generais para Berlim. O governo decidiu mudar a maior parte da administração federal para a cidade.
A nova Berlim foi planejada para ser um "Portal para o Leste". • O objetivo não é a recriação de uma cidade industrial, mas a criação de um novo ambiente urbano para atrair turistas e trabalhadores intelectuais.
PRODUÇÃO ARQUITETURAL • Antes da II Guerra Mundial, a parte mais movimentada da cidade era o distrito de Mitte, localizado na parte oriental, cujos edifícios mais importantes foram completamente destruídos. Entre as edificações dessa zona, destacam-se os museus Antigo, Novo e Pergamon e a Galeria Nacional.
Ao longo da Unter den Linden encontram-se a Universidade de Humboldt e a Ópera. Quanto às igrejas, destacam-se a catedral de Berlim e a Igreja Frauenkirche .
Após a II Guerra Mundial, os dois setores foram reconstruídos; o Oriental, tendo por eixo a Avenida Karl Marx, seguindo um plano de conjunto que lembra Varsóvia, e o Ocidental, com modernos edifícios comerciais e residenciais. Em torno desses eixos, que se tornaram o centro de cada um dos setores de Berlim, reorganizaram-se os bairros industriais, residenciais e universitários.
O muro, construído em 1961, tinha 106Km, formados por placas de concreto com quase 4m de altura, completadas com um cilindro para tornar impossível a escalada. À noite, com focos a cada 30m, o muro era o lugar mais iluminado de Berlim.