1 / 28

VII CONFERÊNCIA ESTADUAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL DO ESTADO DE SANTA CATARINA

VII CONFERÊNCIA ESTADUAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL DO ESTADO DE SANTA CATARINA. Tema: Participação e Controle Social no Sistema Único de Assistência Social – SUAS Palestra: Processo Histórico da Participação Popular no País

kylee
Download Presentation

VII CONFERÊNCIA ESTADUAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL DO ESTADO DE SANTA CATARINA

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. VII CONFERÊNCIA ESTADUAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL DO ESTADO DE SANTA CATARINA Tema: Participação e Controle Social no Sistema Único de Assistência Social – SUAS Palestra:Processo Histórico da Participação Popular no País Trajetória e Significado do Controle Social na Política de Assistência Social e Conselhos de Assistência Social e o SUAS. Prof. Drª Carla Rosane Bressan Balneário Camboriú / 2009

  2. CONTROLE SOCIAL ? • O que é? • Em que se constitui? • É algo “novo”? • Como funciona no âmbito das Políticas Públicas?

  3. ... Não é algo novo... mas tem uma forma nova... • Enquanto ação deliberada ou exercício de poder delegado pela própria sociedade, a principal instituição é o ESTADO. • ESTADO – foi criado com a responsabilidade de organizar e proteger a vida em sociedade; • A partir da modernidade – Estado Burguês – caracterizado pelo exercício de poder, com a intenção de garantir os interesses de uma determinada classe;

  4. A idéia central sobre o controle social é ... “ A sociedade criou o Estado para se proteger dos próprios indivíduos... e... os indivíduos precisaram criar formas de se proteger do Estado e da Sociedade...”

  5. Sociedade Estado

  6. CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA Enquanto processo político de participação nas construção das políticas publicas pode-se dividir em três grandes etapas: - Até a década de oitenta - Década de oitenta - Década de noventa

  7. Até a década de oitenta O Estado Brasileiro – sempre esteve sob a égide de um Estado vinculado e representante dos interesses de uma classe social, seja com: - diferentes formas de “populismos”; - ditadura militar; • Efeitos – cultura da não participação; • - sentimento de inferioridade e supremacia da “autoridade”;

  8. Década de 80 – Brasil • Caracterizada por movimentos sociais e luta de trabalhadores para a retomada das condições de liberdades, respeito e do reconhecimento dos “direitos”; • Instalação do “Paradigma do Direito” com o reconhecimento dos direitos civis, políticos e sociais – Constituição Federal de 1988- incorporando preceitos de Cartas Internacionais referentes à proteção da mulher, família, criança e adolescente; (Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos) (Pacto Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais) De 1966 mas retificados pelo Brasil em 1992;

  9. Políticas sociais básicas: • Reorganizadas – sob um nova lógica de gestão - um processo de gestão descentralizado e participativo; • CONSELHOS - instância de representação da sociedade governamental e não governamental (Sociedade Civil).

  10. A obrigatoriedade do controle social e da participação da população nos destinos das Políticas Públicas, claramente garantidos no texto constitucional, é condição estratégica para a construção do Estado Democrático de Direito em nosso país.

  11. Nova constituição (1988) – prevê diferentes formas de da sociedade civil. participação controle social

  12. Embora alguns autores chamam a atenção: “a participação da sociedade civil na gestão das políticas públicas é elemento fundamental para a democratização das esferas governamentais, mas não é garantia automática de que daí resulte efetiva ampliação da pauta de direitos sociais aos excluídos”. Raquel Raichelis (1998)

  13. Controle Social na Política de Assistência Social ? • exercido pelos conselhos, conferências, fóruns e outros espaços de participação política na construção da democracia procurando mesclar características de democracia representativa e democracia participativa;

  14. Profundamente inovadora a incorporação da dimensão participativa nessa Política Social - que tem sua história marcada pelo clientelismo, assistencialismo e da falta de transparência pública nas suas práticas.

  15. Identifica-se: Um novo paradigma em construção pelo SUAS, ao organizar as proteções afiançadas e as seguranças sociais, rompe com o modelo fragmentado de atuação e propõe o reconhecimento de todas as situações de riscos e vulnerabilidades a que estão sujeitos os usuários dessa Política, bem como seu enfrentamento.

  16. A área da assistência social tem avançado significativamente na construção de regulamentações da organização da gestão pública e operacionalização dos serviços e benefícios alargamento da noção de prestação de serviços públicos assistenciais. como: Política Nacional de Assistência Social (PNAS); Norma Operacional Básica do Sistema Único de Assistência Social (NOB/SUAS); NOB/Recursos Humanos;

  17. Na instância do Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) há importantes avanços no campo da Participação e da possibilidade de dar maior visibilidade à dimensão do controle social, temos:

  18. a) Regulamentação do artigo 3º da LOAS, (Decreto 6308/07) dimensionando o caráter público das ações prestadas pelas entidades socioassistenciais, fundamental para a inserção na rede socioassistencial e para o controle social. b) Com relação ao segmento dos trabalhadores, o CNAS discutiu e aprovou a resolução 023/2006, ampliando o conceito de entidades representativas dos trabalhadores dessa política.

  19. Da mesma forma, a PNAS e o SUAS valorizaram e destacaram a importância do protagonismo dos usuários da Assistência Social e o CNAS regulamentou o que são organizações e movimentos organizativos de usuários, (resolução 024/2006), reforçando tal importância.

  20. Essas regulamentações configuram novos parâmetros e perspectivas para a PARTICIPAÇÃO e o reconhecimento da “responsabilidade pública” dos diversos segmentosque compõem a sociedade civil dessa política, permitindo o reordenamento da rede socioassistencial na consolidação do SUAS e trazendo novos desafios para os sujeitos envolvidos na construção de uma política social comprometida com a efetivação do direito social. (dimensão do CONTROLE SOCIAL)

  21. são nossos grandes desafios? • Construir dinâmicas de gestão, nas quais o interesse público seja a motivação das ações governamentais. Tornar a prática do privilégio e do clientelismo como coisa do passado;

  22. O avanço do neoliberalismo no Brasil traz, entre outras conseqüências, a negação dos direitos sociais (duramente conquistados em 1988), com as exigências de retração do tamanho do Estado e sua desregulamentação. No campo da assistência social, a situação se agrava, uma vez que sua construção como política pública é recente, os embates pela sua universalização são constantes, o orçamento é irrisório e sofre permanentemente cortes de recursos.

  23. Quando não ocorre a negação dos direitos sociais - é dado a eles uma dimensão minimalista e ainda condicionada; • Contraria a perspectiva do “direito” e sua dimensão de universalidade. • Proposta minimalistas e focalizadas – seguindo a lógica de “localizar o pior!! Para tentar responder paliativamente a essa situação”

  24. Desenhar e/ou ampliar a dimensão de participação controle social

  25. Recusa às práticas meramente referenciadoras das atuais condições; • Superar as estratégias de desmobilização e/ou negação dos espaços democráticos (conselhos, fóruns,...) e a luta pela legitimação desses espaços sociais; (*falta de informação/ falta de estrutura dos conselhos/ não aceitação do debate/ agenda atropeladas....)

  26. A participação do usuário nos espaços de controle social e na gestão dos serviços socioassistenciais, saindo da inaceitável condição de subalternidade para conquista da autônoma afirmação como sujeito de direitos;

  27. Enfim... • Conferir à Assistência Social o verdadeiro status de uma política pública, concebida e organizada para assegurar direitos e propiciar novas condições de vida aos seus destinatários. • Política Pública – voltada a constribuir com a produção da “justiça social”

  28. Muito obrigado!

More Related