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COPA dos PESADELOS. Por José Roberto Torero - http://blogdotorero.blog.uol.com.br (com ajuda dos blogueiros) Editado por: Jackson Bezerra. COPA DOS PESADELOS. Alguns criativos leitores sugeriram e, obediente que sou às boas idéias, farei aqui uma Copa dos Pesadelos.
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COPA dos PESADELOS Por José Roberto Torero - http://blogdotorero.blog.uol.com.br (com ajuda dos blogueiros) Editado por: Jackson Bezerra
COPA DOS PESADELOS Alguns criativos leitores sugeriram e, obediente que sou às boas idéias, farei aqui uma Copa dos Pesadelos. Ou seja, em vez de falarmos dos nossos melhores times de todos os tempos e de nossos melhores craques, lembraremos das nossas piores equipes e de nossos mais vexaminosos cabeças-de-bagre. Será a hora de lembrarmos das fases negras de nossas equipes, do Santos de Totonho e Toinzinho, do Corinthians "Faz-me rir", do Palmeiras de Darinta, do Fluminense que caiu para a Terceira e de Beijoca no Flamengo. Os 16 competidores selecionados pelos blogueiros foram: Botafogo, Internacional, Cruzeiro, Santos, Flamengo, Vasco, Palmeiras, Atlético-MG, São Paulo, Fluminense, Corinthians, Grêmio, Bahia, Paraná, Goiás e Sport. E, é claro, seguirá na competição o time que perder, não o que ganhar. Os times foram escolhidos por votação pelos blogueiros, e os vencedores de cada posição formaram as “desseleções” de cada clube, incluindo o técnico e o presidente.
CORINTHIANS PALMEIRAS SÃO PAULO GOIÁS BOTAFOGO FLAMENGO BAHIA INTERNACIONAL SANTOS GRÊMIO ATLÉTICO-MG VASCO COPA dos PESADELOS FLUMINENSE PARANÁ CRUZEIRO SPORT Apresentando... Os piores pesadelos de todos os torcedores! (Clique no time para ver a escalação completa) (Clique AQUI para ir para os jogos da Copa)
SÃO PAULO VOLTAR E vamos à seleção dos pesadelos tricolores. Os votos dos são-paulinos foram bem focados, e assim o time tem os dois jogadores mais votados até aqui. Uma honra duvidosa. O segundo mais votado entre todos os jogadores de todos os clubes foi o goleiro Alencar (“média de 6,55 gols por jogo”, “Qualquer bola na direção do gol entra, logo, os zagueiros não podem recuar pro goleiro”). À frente do arqueiro de média invejável, os tricolores ergueram uma muralha (esburacada) com três zagueiros: Wilson, Nem (“para o time acabar sempre com 10 jogadores”) e Paulão Desmaiei-na-apresentação. À frente deles, Axel e Carabali (“lembra dele?”). Nas alas, Jura (que também estará na seleção do Bahia) e Lino. Para armar as jogadas: Sierra (“a enganação que veio de fora e por cima, lembra?”, “chegou de helicóptero no CT, vê se pode!”). No ataque: Dill (lembrado por várias torcidas) e o nosso campeão de votos, Rondon, que devia ter um lema parecido com o do seu antepassado, o Marechal Rondon. O do Marechal era: “Morrer se for preciso, matar, nunca!”. O do atacante poderia ser: “Morrer se for preciso, marcar gol, nunca!” Para dirigente, venceu Fernando Casal Del Rey (“que jurou que o Cafu nunca jogaria pelo Palmeiras/Parmalat e tinha "tudo certo" com Renato Gaúcho e Edmundo”). E para técnico, depois de um apertada disputa entre Mário Sérgio, Parreira e Nelsinho Baptista (“tomou duas vezes de 7”), ganhou Oswaldinho de Oliveira.
INTERNACIONAL VOLTAR Acabei de contar os desgostosos votos colorados e cheguei à Seleção dos Pesadelos do Internacional. Escalei o time num 4-4-2. Ficou assim: No gol, vitória fácil de Maizena. Nas laterais, a dupla (que poderia ser de cantores sertanejos) Nílson e Admílson. Na zaga, o consagrado Tonhão (recordista de votos junto com Maizena) e Dacroce. Sem dúvida, um miolo que aumenta a chance do Inter nesta Copa. À frente deles, para garantir a qualidade, os volantes Cleitão e Leandro Guerreiro. Os meias seriam os inesquecíveis (para os colorados) Tim e Celso. E os responsáveis pela artilharia vermelha são Mazinho Loiola e Didi Facada. Para dirigir a equipe, Joel Santana e sua prancheta mágica.
CORINTHIANS VOLTAR Para começar, a eleição presidencial foi a mais fácil. Dualib ganhou com um pé nas costas. Marlene Matheus até foi bem lembrada, mas o o Fidel da Fiel, ou o "presidente ditador", como disse um leitor, venceu fácil. Já para técnico, a eleição foi bem apertada. Leão ("possuído pelo espírito de Clodovil"), Júnior (o ex-lateral-esquerdo do Flamengo), Geninho e Mário Sérgio ("com o maledeto esquema de marcação homem-a-homem: os jogadores corriam o campo inteiro e ninguém fazia gol") disputaram palmo a palmo, mas no final venceu Ademar Braga. O time, escalado num precavido 3-5-2, ficou assim: No gol, bastaram poucos jogos para consagrar Johnny Herrera, que superou Wilson Macarrão, Nei "mão-de-pau" e César ("o inesquecível anão voador de 81/82"). Na zaga, o ponto forte da equipe: o trio calafrio Baré (o mais votado), Gralak e Guinei ("o marcador de Batistuta, segundo Nelsinho Baptista"). Os alas escolhidos foram o campeão mundial Índio (que superou Leandro Silva por pouco) e Augusto (que, segundo a torcida, não merece o nome). Para proteger o trio de zagueiros: Embu (com Cocito na reserva). Na criação, vitória fácil de Piá e Adrianinho ("os piores jogadores que já vestiram o manto sagrado"). E, para o ataque, digo-vos que Santiago (El Tanque) Silva, Kel ("o rei do pênalti perdido") e Bobô ficaram na reserva, pois a dupla de artilheiros escolhida foi Alex Rossi e Alcindo ("o careca com rabo-de-cavalo"). E eles venceram com facilidade.
VASCO VOLTAR O Vasco dos pesadelos teve eleições muito fáceis em algumas posições: o dirigente escolhido foi (quem diria?) Eurico Miranda e o técnico, Dário Lourenço. Mas vamos ao time: No gol, vitória fácil de Tadic (chamado de “o amigo do Pet”, “o afilhado do Pet” e “o motorista do Pet”). A defesa será formada por Cafezinho (“aquele que levou umas bicudas do Romário”), Bebeto (“ex-Figueirense, entregou um jogo pra Portuguesa-RJ em 2006”), Alê (“um grandalhão horrível que também andou pelo Fluminense”) e Diego (que mereceu votos mas não comentários dos torcedores). O meio de campo teria o sempre lembrado Nasa, Nélson Patola (“horrível e patolador”) e Gomes (“o melhor jogador do Furacão na goleada por 7 a 2”). Mas a força do time cruzmaltino está no ataque: Fábio Junior, Nilson Pirulito (“jogou em 963 times”) e Valdir Papel (que, segundo os torcedores, fez um papelão em São Januário).
CRUZEIRO VOLTAR Os votos cruzeirenses foram bem dispersos, espalhados entre vários jogadores diferentes. Não houve, como em outros clubes, vitórias arrasadoras de certos nomes. Já no gol tivemos uma dura disputa. No fim, venceu Maizena, apenas um voto à frente de Ronaldo (ex-Corinthians). Na zaga ficamos com Zelão, Argel (não deve ter feito muito sucesso em BH), Izaías e Patrick (o campeão de votos). O meio de campo teria Bruno Quadros como volante. Ele se deu bem em alguns clubes, mas os torcedores colocaram-no como o segundo mais votado. Os dois armadores têm nomes sonoros: Macalé e Marabá. E o ataque traz os famosos Bandelack, Toby e Hector Tapia. Para dirigir este escrete, os torcedores escolheram Nelsinho Baptista.
FLAMENGO VOLTAR O time de maior torcida do país conseguiu escalar representantes à altura de suas tradições. Sim, graças a sucessivas e brilhantes administrações, o rubro-negro mais amado do país conseguiu reunir nomes inesquecíveis. Mas seus torcedores não se prenderam aos dias mais recentes.Mostrando boa memória, eles votaram também em jogadores dos tempos de antanho, como Merica, Manguito e Wanderley Luxemburgo (que não se elegeram). Outros ilustres que foram lembrados mas não se elegeram foram Jura (eleito no São Paulo e no Bahia), Pierkarski, Charles Guerreiro, e o sonoro trio Bigu, Piá e Jajá. Mas vamos aos escolhidos, àqueles que moram no coração (ou no fígado) da torcida. Comecemos pelos chefes. O presidente é Edmundo dos Santos Silva, e o técnico, Júlio César Leal. No gol, após uma dura batalha com Adriano, venceu Zé Romário (estará ele lutando para levar o milésimo gol?) Na lateral-direita, uma vitória fácil: Maurinho (“il, il, il, primeiro de abril”, “o pior de todos os tempos”). No miolo de zaga, Fernando e Júnior Baiano (“favorito ao posto de contra-artilheiro do certame”). E na lateral canhota, Cássio (que superou Rivera por um voto). No meio-de-campo, um trio inspirado: Douglas Silva, Vampeta (autor da célebre e reveladora frase: “eles fingem que pagam e a gente finge que joga”) e Jorginho (“inesquecível, jogou durante anos a fio pelo Flamengo, e sempre conseguia piorar, bater era seu lema”). No ataque, o trio será: Whelliton (curiosamente, todos os torcedores escreveram seu nome corretamente, sem o “n” entre o “i” e o “t”, o que mostra que ele está mesmo na memória dos jogadores), Dill (“nem gol de pênalti”) e o mais votado de todos: Negreiros (“dava pena”). Eis aí um time que pode levantar a taça.
BAHIA VOLTAR A seleção do Bahia teve de tudo: nepotismo, jogadores fora do peso, atletas em fim de carreira, ilustres desconhecidos, boas histórias e jogadores com apelidos absurdos, que revelam o futebol do sujeito em poucas sílabas. O time é tão bom que deixou na reserva grandes nomes do sul-maravilha, como Neizinho (ex-Santos), Reinaldo Xavier (ex-Palmeiras), Bujica (ex-Flamengo) e Macula (ex-Bangu). Vamos ao escrete soteropolitano, escalado num moderno 3-5-2: Para presidente, foi sugerido um triunvirato: Eterno presidente: Paulo Maracajá. Presidente: Marcelo Guimarães. Tragicômico diretor de futebol: Petrônio Barradas. O técnico será Edinho Nazareth (superando Jair Pereira e Joel Santana). Para fechar (ou abrir) o gol, temos o campeão de votos do time: Alex Guimarães (“o frangueiro que era genro de Joel Santana e não deixou o Bahia voltar para a série A”). Na zaga, reforçada (ou piorada) com três zagueiros, temos: Advaldo NBA (“bisonho beque do Bahia nos anos 90, ganhou esse apelido logo na estréia. Quando viu aquela figura de 2m de altura e nenhum futebol, um comentarista disparou: "contrataram esse cara para o time de basquete, jogador de futebol ele não é”), Acioli e Valdomiro Vaca Braba (“mais de 100 gols sofridos em um Brasileiro e depois, por essas coisas do futebol brasileiro, jogou no Palmeiras e no Flamengo”, “um zagueiro horrível que uma vez, contra o Cruzeiro, pensou que era goleiro e deu um monte de socos na bola, na goleada por 7x1 em plena Fonte Nova”). Na ala direita, um velho conhecido dos são-paulinos: Jura (que os torcedores do Bahia juram que não é jogador de verdade). Na esquerda, Chiquinho. Os veteranos volantes serão Wilson Mano (“o mesmo do Corinthians, com 40 anos”) e Galeano (“não conseguia terminar um jogo sequer”). A armação ficará a cargo de Guaru Corpo Mole (“o apelido já diz tudo”). E no ataque, ponto forte da equipe, teremos a portentosa dupla Volnei Baleia (“150kg”) e Viola (“o mais odiado depois do genro do Joel”).
BOTAFOGO VOLTAR Os torcedores do time da estrela solitária optaram por um time sem estrelas. Na verdade, há uma estrela. Mas ela não entrará em campo, pois ficará no campo, dirigindo o time. Trata-se do técnico Zagallo (“que conseguiu a façanha de ficar 13 (treze) jogos consecutivos sem vencer em um estadual do Rio de Janeiro”). O velho Lobo dirigirá (num ofensivo 4-3-3) um time de desconhecidos, que devem ser lembrados apenas por seus torcedores. O goleiro será Palmieri. A defesa terá os sonoros nomes de Regílson, Bandoch, Mongol e Eduardo Cachaça. No meio-de-campo, em vez de Didi, Gérson e Paulo César Caju, teremos Perivaldo (não é o lateral-direito que chegou à seleção), Oziel e o grande Silas, apelidado de “Gavanildo”(“pernas do Garrincha, bigode do Valdir e orelhas do Iranildo, imagina a figura!!!”) E a comissão de frente, que deve assombrar a noite dos alvinegros, virá com Delair (o mais votado), William (“o batedor de pênaltis do time”) e Guilherme (chamado carinhosamente pela torcida de “Quiverme”).
ATLETICO MINEIRO VOLTAR O primeiro clube a conquistar o Campeonato Brasileiro pode ser também o primeio a conquistar a Copa dos Pesadelos. Os atleticanos votaram em massa, e assim os times sempre ficam melhores (ou piores). O time será dirigido por Tite, num moderno 4-5-1. No gol tivemos um empate entre Danrley (que em pouco tempo de casa conquistou a torcida) e Humberto (“péssimo... superfrangueiro. Só lembrar da semi de 94 contra o Corinthians”). Como o segundo recebeu votos mais emocionados (a raiva também é uma emoção), fiquemos com Humberto. Na lateral-direita, vitória de Dinho (apenas um voto à frente de Evanílson). O zagueiro central será Adriano (fez 3 gols contra em 3 jogos no trágico ano do rebaixamento”) e o quarto-zagueiro é, segundo os eleitores, o craque do time. Trata-se do campeão de votos Kanapkis (“aquele ex- seleção Uruguaia que o Ronaldo Fenômeno humilhou no Mineirão”, “tomou três entortadas do Ronaldinho que perdeu o rumo”), que muito pode colaborar com o sucesso do Galo nesta Copa. E a lateral-esquerda ficou para Vicente (“que nunca deveria ter vindo pro Galo”). O meio-de-campo, ponto forte da equipe, formará com Gutemberg (“nunca acertou um passe na vida”), Ryuller (que atuava igualmente bem como volante ou zagueiro) e Uéslei (“conseguiu no mesmo ano rebaixar o Bahia pra terceira e o Galo pra segunda”). Apoiando (ou atrapalhando) o ataque, Fábio Baiano e Rodrigo Fabri (lembrado em vários clubes, mas finalmente escalado aqui). Por fim, a camisa nove, que já foi vestida por Reinaldo e Dario, desta feita irá para Curê (“um come-e-dorme”). Eis aí um time que cantará de Galo (desafinado, é claro).
GOIÁS VOLTAR O nosso representante do Centro-Oeste entrará em campo com: Josenildo (“só pelo nome já merecia, mas o que ele não catava...”) no gol. Na lateral direita, Rodrigo Queiroz (“filho do ex-presidente”). Na esquerda, Luciano Mineiro (“terrível”). A zaga tem peso e experiência. Até demais. Célio Silva (“jogou no Goiás em 1998, foi um dos principais pontos negativos naquele time que foi rebaixado”) e Galeano (“35 anos”). Para os volantes teremos uma dupla que já desfilou pelo sul-maravilha: Vampeta (“com os seus 12 kg acima do peso”) e Matosas (“velho uruguaio em fim de carreira”). Os meias serão Táxi e Pirata (“essa meiúca não merece nem comentário”). No ataque, Jardel (“com seus 100 kg não saía do chão e, em um ano, marcou 2 gols”) e o incrível Wando (“seu empresário dizia que era um Robinho melhorado”). Na presidência, os eleitores colocaram Vagner Vilela. E para dirigir o time teremos uma comissão técnica formada por Roberval Davino e Antonio Lopes (“que fez história ao ficar 11 jogos seguidos sem vencer no campeonato brasileiro”). Então? É ou não um time de peso? Sim, meus caros, esta será uma Copa disputada palmo a palmo. Aqui ninguém vai perder no grito.
PALMEIRAS VOLTAR Caro palmeirense, se você tem coração fraco, pare de ler este texto agora. As palavras que virão a seguir são de uma crueldade profunda, de uma grossura explícita. O que você acha de uma equipe com Martorelli; Daniel, Darinta, Junior Touchê e Denys; Alceu, Toninho Vanusa, Lopes e Ribamar; Gioino e Ditinho Souza? Terrível, não é? Pois fique sabendo que estes são apenas os reservas do Palmeiras. Isso mesmo, o escrete acima não conseguiu chegar à nata dos maus anos palmeirenses. O Palestra, juntando os assustadores times dos anos 80 e alguns recentes, conseguiu formar uma seleção invejável (para a Copa dos Pesadelos, é claro). Para começar, teve o presidente mais votado entre todos os clubes: Mustafá Contursi. Sem dúvida, uma glória ímpar. O técnico escolhido foi Celso Roth, que, é claro, escalaria a equipe num 4-4-2. No gol, o felino Gato Fernandez (o mais votado). Na lateral-direita: Odair. Na zaga, uma dupla que joga por música (dodecafônica): Alexandre (“O Rebaixador”) e Alexandre Rosa. Na lateral esquerda, conseguindo o grande feito de superar o inesquecível Denys (famoso por sua bola atrasada na final do Paulista de 86), vem o grande Lúcio (que se intitulou o quarto melhor do mundo, mas que, para esta Copa, talvez não tenha três jogadores à sua frente). Os volantes serão Taddei (“o pior é que o cara virou craque”) e Marcinho Guereiro (“esforçado mas horrível”). Nas meias teremos Diego Souza e o internacional Marco Ozzio (“esse italiano era uma piada”). E no ataque, grande trunfo da equipe, teremos Bizu (“era tão bom que era apelidado de Bizunho...”) e Ricardo Boiadeiro (“chegou ao Palmeiras com chapéu de couro e fivela na cintura... Deus me livre e guarde!”). Sim, amigos, temos que reconhecer que poucas equipes se prepararam para esta competição com tanto esmero. Foram anos e anos de planejamento, anos e anos de diretorias trabalhando competentemente para este glorioso momento: a Copa dos Pesadelos!
GRÊMIO VOLTAR Não há time que não tenha tido seus dias (ou meses, ou anos) negros, e com o Grêmio não foi diferente. Houve, é claro, jogos épicos como aquele contra o Náutico pela Série B, mas alguns hão de se lembrar da final da Copa do Brasil contra o Cruzeiro no começo dos anos 90. Ou, é claro, do descenso para a segundona. Graças a estas equipes é que o Grêmio entra com força total na Copa dos Pesadelos. Houve uma grande disputa pela camisa número 1, mas no final Eduardo Heuser foi vencido por Tavarelli (“parecia o Horácio da turma da Mônica”) por um reles voto. Na lateral direita, o internacional Ayupe.Na zaga central, Astengo. Com a camisa número quatro: Fábio Bilica (“o pior zagueiro da história do futebol”). E, completando a retaguarda, o jovem Wellington (“que alegrou meu dia indo pro Corinthians”). Protegendo a zaga, o time vai de Astrada e Cocito (“o capitão da queda”), jogador mais votado pela torcida. O meia de ligação será Bruno “Devagar Devagarinho”. No ataque, um trio ímpar (aliás, como todo trio): Amato, Somália (“picareta que quase complicou na Série B”) e "El Loco Abreu" (“o cara se lesionou treinando cobrança de pênalti!”). O time será treinado por Hélio dos Anjos. Enfim, há que ser muito apaixonado para ir a pé até onde esse Grêmio estiver.
FLUMINENSE VOLTAR O Tricolor das Laranjeiras, time de tão ilustres torcedores, não poderia deixar de estar presente nesta Copa dos Pesadelos. Se bem que sua seleção está mais ao gosto de Jô Soares do que Chico Buarque, ou seja, está mais para piada do que para um time que joga por música. Sem mais delongas, vamos aos onze que a torcida jamais esquecerá (mesmo que tente): A equipe, dirigida por Paulo Campos (“que teve a façanha de xingar a torcida antes de um clássico”) jogará num 4-4-2 e terá como guarda-metas o grande Ricardo Pinto, goleiro que sugere muitos trocadilhos, mas nenhum publicável neste respeitoso blog. O lateral-direito e campeão de votos é Carlinhos Itaberá, que não me lembro de ter visto jogar mas, a julgar por sua quase unanimidade, foi realmente marcante. Os zagueiros serão César e Alê (“o pior de todos. Tirou o título de 95 do Flusão naquele jogo contra o Santos”). Na lateral-esquerda: Nonato. Para proteger esta defesa, a dupla Pires e Fernando (“o irmão do Carlos Alberto, que fez pênalti na final da Copa do Brasil”). Na armação teremos duas estrelas que brilharam por vários clubes: Fernando Diniz (também votado para Paraná e Cruzeiro) e, ao seu lado, um dos astros deste torneio, posto que ninguém foi lembrado por mais times que ele: Ribamar (também citado por santistas, palmeirenses e corintianos). Uma dupla de experiência e que não decepcionará nesta Copa. Por fim, no ataque teremos o concurso de outro veterano, Arinélson (lembrado por santistas e selecionado por paranistas) e Sérgio Lobo (“que perdeu um gol embaixo da trave aos 43 do segundo tempo na Série B, o que rebaixou o Flu”). Sim, nobres tricolores, depois da Máquina dos anos setenta, eis aí a Engenhoca da Copa dos Pesadelos!
SPORT VOLTAR O encarnado e preto Sport Club do Recife entrará nesta Copa dos Pesadelos com um time à altura (ou à baixura) de todos os outros contendores. Para se ter uma idéia do seu valoroso escrete, digo-vos que aqui teremos jogadores muito votados em outras equipe, mas que só no Leão conseguiram se firmar. Mas vamos à desseleção: O goleiro será Neneca (“há vários, e todos são ruins”). Na lateral direita: Rincão (“era tão ruim que esse nome deve ser a mistura de Ruim que só o cão...”). Na esquerda: Disco (“isso lá é nome de jogador!”). A zaga terá Neguetti e Darinta (que não conseguiu entrar no escrete do Palmeiras, mas fez a proeza de estar entre os principais do Sport). No meio de campo, o trio Canela (“fazia jus ao nome”), Léo Mineiro e o jogador mais votado da equipe, praticamente uma unanimidade: Val Pilar (“bonde doido batia até na mãe”). Para fazer (ou perder) os gols, o Sport dos Pesadelos contará com Irani, (“o pior de todos os tempos”), Marco Antônio (“passou um ano sem fazer gol!”) e Bizu, que desta forma consegue entrar em duas seleções (está também na do Palmeiras). Ah, sim, o técnico será Celso Roth e o presidente, Luciano Bivar.
SANTOS VOLTAR Ah, o Santos dos pesadelos... Lágrimas caem sobre meu teclado quando lembro dos nomes que vestiram aquele manto sagrado. Alguns chegaram mesmo a conspurcar a camisa 10. Ah, quanta ignomínia..., ah, quanta desonra... Foram tantos os jogadores que envergaram, digo, envergonharam a camisa alvinegra, que alguns torcedores conseguiram formar equipes só com jogadores estrangeiros. A saber: Tapia; Armstrong, Galván, De León (em fase decadente) e Fricson George; Sugawara, Maezono e Kennedy; (“e o ataque dos sonhos de qualquer zagueiro:”) Usuriaga, Edgar Baez e De Nigris. Mas respiremos fundo e vamos aos mais votados, à verdadeira desseleção alvinegra praiana: No banco de reservas, a dirigir a equipe, sentarão o presidente Miguel Kodja Neto e o técnico Nelsinho Baptista (“se tomou de 7 com Geovanni e companhia, imagina com um time desses!”). No gol, os cem quilos do arqueiro Gilberto (“tomou 6 gols contra o Palmeiras em plena Vila Belmiro”) O lateral-direito será o inigualável Reginaldo Araújo, também lembrado por são-paulinos e flamenguistas. A zaga será protegida por Maurício Copertino e Camilo "cabeceio-a-bola-no-chão", o mais votado do time, vencendo Reginaldo Araújo por um único voto. Na lateral esquerda, o já citado Fricson George, que superou Dutra e Rubens Cardoso por pouco. O volante será Marcelo Fernandes, que jogou mais como zagueiro, mas recebeu tantos votos que entra aqui improvisado no meio (“ele bateu umas 500 faltas pelo Santos e nunca sequer acertou o gol”). E eis que chegamos ao ponto forte da equipe: a dupla de armação. Ela é formada por dois atletas que nos fazem dar valor ao dito “joga como um japonês”. São eles Paulinho Kobayashi e Maezono. Por fim (graças a Deus, estamos chegando ao fim), o ataque será formado pelo miúdo Serginho Fraldinha, pelo grandalhão Demétrius (“o gladiador”) e por um caso único no futebol brasileiro: Edgar Baez (o Santos pensou que estava comprando um jogador e acabou comprando outro).
PARANÁ VOLTAR O Paraná é um time ainda adolescente (nasceu em 1989), mas já conseguiu formar uma equipe competitiva para a Copa dos Pesadelos. Seus torcedores votaram com muito humor, quase sempre colocando alguma ácida observação junto ao nome dos indicados. Vamos aos eleitos: O técnico escolhido foi Gilson Kleina (“11 derrotas em 14 jogos, dispensa comentários”). Sob o arco estará Darci (“o único goleiro realmente pavoroso nesses 17 anos de Paraná Clube”) Na lateral-direita, Luís Paulo (“disparado o pior jogador do time que quase foi rebaixado em 2002. Também jogou no São Paulo e no Goiás. Era conhecido como ET por sua cabeça disforme”). Na esquerda, Bezerra (“veio em uma troca com o Coxinha... Não podia sair coisa boa...”). Na zaga, a dupla Carlinhos (“dá arrepios só de lembrar”) e Fábio Bráz (“o pior de todos. Em um de seus poucos jogos como titular fez uma lambança inesquecível entregando um clássico pros alfaces”). A dupla de volantes será formada pelo divino e onipresente Messias (“que com sua vasta pança ocupa dois lugares ao mesmo tempo na cabeça de área”) e Daniel Frasson (“e o Luxemburgo ainda insistia em colocar ele no lugar do Hélcio!”). Na criação, Arinélson (também citado por santistas e selecionado por fluminenses) e Marcos Tora (“outro nome de peso: Chegou aqui com uns 250 kg, saiu com uns 240”). Já no ataque teremos Zumbi (um morto-vivo em campo) e Wellington Paulista (“que, após 2 anos sendo reserva por aqui com um futebolzinho horrível, foi pro Santos e depois foi transferido pro futebol espanhol no Alavés, onde recentemente marcou um gol no Barcelona! Já com a nossa camisa não lembro de nenhum gol desse imprestável”). Enfim, o jovem representante paranaense vem com força para a Copa. Que tremam os adversários!
SORTEIO DOS JOGOS A insônia tem suas vantagens. Ela faz com que tenhamos mais tempo para tomar decisões difíceis. Hoje, por exemplo, acordei às cinco da manhã e fiquei matutando em como poderiam ser as chaves da gloriosa Copa dos Pesadelos. Pensei em separar os times por cores, cogitei em emparelhá-los por ordem alfabética, imaginei até mesmo um simples e singelo sorteio. Mas joguei todas estas idéias fora e decidi começar pelos confrontos regionais. "Isso é uma injustiça!", dirão alguns. E eu responderei: "É verdade. Mas é mais emocionante." Assim, para começar teremos um glorioso Fla-Flu, que já foi o jogo mais conhecido e charmoso do país. Depois, um magnífico Sansão. Para manter a onda de jogos com apelidos, teremos um fantástico Gre-Nal. A seguir, a única partida inter-regional desta primeira fase: Paraná X Goiás. Cruzeiro e Atlético lutarão para ver quem teve os piores jogadores entre os mineiros. Vasco e Botafogo farão o segundo confronto carioca. Sport e Bahia lutarão pela primazia nordestina. E encerraremos com um fantástico Corinthians x Palmeiras. Depois desta fase os jogos serão definidos por sorteio. E que percam os piores! Clique AQUI para seguir para a tabela das oitavas.
OITAVAS DE FINAL FLAMENGO FLUMINENSE X SÃO PAULO SANTOS X INTERNACIONAL GRÊMIO X PARANÁ GOIÁS X CRUZEIRO ATLÉTICO-MG X VASCO BOTAFOGO X SPORT BAHIA X CORINTHIANS PALMEIRAS X Clique no X do jogo desejado para ver como foi a partida Clique AQUI para passar às quartas de final, e clique AQUI para ver as estatísticas das oitavas de final.
FLA X FLU - PREVIEW Nada como começar um torneio mata-mata com um Fla-Flu, um clássico com nome sonoro (se bem que às vezes eu penso que trata-se de um desdentado fanho tentando dizer alguma coisa). Quem vencerá este confronto? Ou melhor, quem perderá? Tricolor ou Mengo? Só para lembrar, o Fluminense entra em campo com: Ricardo Pinto; Carlinhos Itaberá (o campeão de votos do time), César, Alê e Nonato; Pires, Fernando (“o irmão do Carlos Alberto”), Fernando Diniz e Ribamar (o jogador mais citado por diferentes clubes); Arinélson e Sérgio Lobo (aquele que perdeu um gol aos 43 do segundo tempo que rebaixou o Flu). O técnico será Paulo Campos. O glorioso rubro-negro desfilará com estes onze: Zé Romário; Maurinho, Fernando, Júnior Baiano (conhecido contra-artilheiro, mas que ontem, pelo América, marcou a favor na vitória sobre o Vasco) e Cássio; Douglas Silva, Vampeta e Jorginho; Whelliton, Dill (“nem gol de pênalti”) e o campeão de voto Negreiros. No Banco, o presidente Edmundo Santos Silva e Júlio César Leal. Será um jogo cheio de pontos de interrogação: Sérgio Lobo conseguirá fazer um gol embaixo das traves? Dill acertará o pênalti? Ribamar e Fernando Diniz ficarão girando pelo meio campo até cair? Vampeta jogará ou fingirá que joga? Júnior Baiano marcará contra ou a favor? Clique AQUI para ver o primeiro tempo desse pesadelo...
FLA X FLU – 1º TEMPO Foi um Fla-Flu diferente de todos os anteriores. E pior. Nas arquibancadas, apenas 666 torcedores. E mesmo assim a polícia teve que empurrar as pessoas para dentro do estádio, pois elas relutavam em entrar. Flamengo e Fluminense entram em campo com o que têm de pior. A partida é a primeira do “morre-morre” (antípoda do nosso “mata-mata”). O trio de arbitragem foi formado por Márcio Rezende de Freitas (bicampeão brasileiro 1995/2005), José Roberto Wright (o herói da classificação do Cruzeiro na Copa União de 1987) e, como convidado especial, Javier Castrilli (o artilheiro da semifinal entre Corinthians e Portuguesa pelo Paulistão de 1998). Quem lá esteve viu um jogo horrorosamente belo. Vamos aos melhores (ou piores) momentos: 1': Júnior Baiano dá um pontapé sem bola em Sérgio Lobo, e avisa: “Se tentar qualquer gracinha, eu vou te arrebentar!”. Levou só cartão amarelo, mas sabia que merecia o vermelho e por isso saiu reclamando e dizendo que o juiz era ladrão. 2’: Vampeta recebe um lançamento e dispara, mas tropeça em seu abadá e cai (ele já veio vestido pensando no carnaval de Salvador). 15': Nonato não está bem na lateral-esquerda do Flu. Provavelmente porque, como destro, ele não é um lateral-esquerdo nato. Daí seu nome: "No Nato" (foi infame, eu sei, mas tudo é permitido na Copa dos Pesadelos). 17’: Fernando Diniz gira para a esquerda, gira para direita e cai no meio de campo. O Departamento Médico atende o atleta prontamente e faz seu diagnóstico: tontura causada por excesso de giros. 24’: Alê atrasa perigosamente, mas o montinho zagueiro salva Ricardo Pinto. 35’: Whelliton perde um gol. 36’: Negreiros perde um gol. 37’: Dill perde um gol. 38’: A torcida do Flamengo perde a cabeça. 42’: Goooool de Júnior Baiano. E a favor! Ricardo Pinto fica cabisbaixo. 45’: Termina o primeiro tempo. O Flamengo vence por 1 x 0 até o momento. Clique AQUI para ver a segunda etapa.
FLA X FLU - 2º TEMPO 46’: Começa o segundo tempo. 51’: Gooool! Nonato, que tinha lampejos de craque, lança Arinélson, que também tinha seus momentos, e este empata a partida. Zé Romário comemora o milésimo gol tomado. Este ano. 60’: Vampeta come um acarajé encostado na bandeirinha de escanteio. 64’: Carlinhos Itaberá, inteligente que é, cruza várias bolas na cabeça de Júnior Baiano, o melhor atacante do Flu. Infelizmente erra todos os cruzamentos, que vão cair na cabeça de Sérgio Lobo, que, obviamente, perde os gols. 67’: Vampeta come um acarajé encostado na trave. 68’: Ribamar tenta armar contra ataque, mas erra seu 99º passe. Só no segundo tempo. 74’: Vampeta come um acarajé em cima do travessão. 75’: Morre um torcedor na arquibancada. Mas o pobre homem não sofreu um ataque do coração. Morreu de um ataque de riso causado por uma jogada de Maurinho. Triste, triste... 85’: Pênalti a favor do Flamengo. É Dill contra Pinto, um clássico duelo. Dill corre para a bola e chuta. Goleiro para a esquerda, bola para a direita. Arquibancada direita. 88’: Vampeta tem uma indigestão por excesso de acarajé. 89’: Cruzamento de Cássio para Whelliton, que não consegue alcançar a bola porque está enterrado no chão. “O professor mandou eu jogar plantado na área.” 90’: Lançamento para Sérgio Lobo nas costas da zaga, ele passa por Zé Romário com um drible de corpo (como Pelé contra o Marzurkiewicz, em 70). Um lance lindo (e inacreditável, tendo em vista o seu autor). Júnior Baiano, entretanto, não gostou nadinha. Antes que pudesse concluir em gol, Sérgio Lobo ouve um bufado, seguido de um zunido e de um urro. Era Júnior Baiano que tinha dado um carrinho (na verdade, uma voadora) e estava em pleno processo de aterrissagem (gritando: “Eu disse que te arrebentava!”). Sérgio salta como um lobo e escapa. Júnior Baiano passa voando por baixo e só atinge a bola, que vai direto para o gol vazio. Gol do Fluminense! Sérgio Lobo comemora de joelhos junto à bandeirinha de escanteio. Os jogadores do Flu não sabem se comemoram com ele ou com Júnior Baiano. 91': Fim de jogo. O Fluminense vence por 2 x 1 e está desclassificado. O Flamengo segue na competição e Júnior Baiano recebe o Motoradio de pior em campo. O Flamengo teve 52,91% dos 429 votos e o Fluminense, 47,09%. Ou seja, menos de 6% de diferença, o que mostra que o tamanho da torcida não influencia tanto assim neste campeonato. Clique AQUI para voltar à tabela de jogos das oitavas de final.
SAN X SÃO - PREVIEW Já houve Sansão mais forte do que este. Digamos que esta partida da Copa dos Pesadelos será um Sansão careca, pós-Dalila. Para lembrar os torcedores (a memória é seletiva e tentamos esquecer as coisas ruins), eis aqui a escalação dos dois times: Santos: No gol, o paquidérmico Gilberto; na zaga teremos o asinino Reginaldo Araújo, o rinocerôntico Maurício Copertino, o quelônico Camilo e o pavônico Fricson George. No meio, Marcelo Fernandes e a dupla de música caipiro-nipônica Kobayashi e Maezono. No ataque, Serginho Fraldinha, Demétrius e Edgar Baez (também conhecido como “o que não é aquele”). Miguel Kodja Neto é o presidente e Nelsinho “Só-Tomo-de-Sete” Baptista será o técnico. O São Paulo terá sua sorte nas mãos do goleiro Alencar, nos pés do zagueiro Wilson, no bico da chuteira de Nem e na cabeça de Paulão Desmaiei-na-Apresentação. Os volantes serão Axel e Carabali; os alas: Jura (juro) e Lino; o armador é Sierra Papai Noel, aquele que chegou de helicóptero. No ataque (ai, ai, ai...): Dill e Rondon. No banco, o presidente Fernando Casal Del Rey e Oswaldo de Oliveira. Clique AQUI para ver o primeiro tempo desse pesadelo...
SAN X SÃO– 1º TEMPO Com estádio lotado (de moscas), São Paulo e Santos fizeram um grande jogo (grande mesmo, parecia que não ia acabar nunca!). Somadas, as duas equipes possuem cinco títulos mundiais, cinco continentais, vários nacionais e dezenas de estaduais. Mas eles não têm ainda o grande, o único, o inigualável e indesejável título de campeão da Copa dos Pesadelos. Este glorioso "Sansão careca" foi realizado na Rua Javari. O jogo começou apenas às 23h, já que a censura achou indecente passar uma pelada dessa qualidade antes das 22h. Mas chega de lero-lero e vamos aos melhores, digo, piores lances da partida. 0’: Paulão ouve seu nome ser anunciado pelo locutor do estádio e desmaia de emoção. 0’: No aquecimento, Nem faz falta em Maezono e ganha cartão amarelo. Mais um recorde na vida do grande zagueiro. 1’: Mal o jogo começa e os torcedores santistas arremessam suas havaianas. Mas contra seus próprios jogadores, para ver se eles vão embora. 2’: Sierra, cansado, pergunta quanto tempo de jogo ainda falta. 7’: Grande lance! Serginho Fraldinha dribla o primeiro, dribla o segundo, dribla o gandula, dribla o fotógrafo e só percebe que acabou o campo quando tropeça na escada de acesso aos vestiários. 9’: Reforço para a equipe são-paulina: Wilson é expulso. 13’: Um torcedor grita para Nelsinho: “Nelsinhoooo, tira o Baez.” Depois, olha para o banco de reservas e dá um novo grito “Tira o Baez, mas não põe ninguém.” 23’: Gooooool! Camilo não intercepta um cruzamento, Sierra Helicóptero sobe e, na sua especialidade, o jogo aéreo, faz o primeiro tento são-paulino. Gilbertossauro estava comendo um sanduíche na barraquinha de cachorro-quente e não teve culpa no gol. 24’: Nelsinho Baptista brada: “Vamos pra cima deles! Perdido por 1, perdido por 7!” 28’: Fraldinha sofre falta de Nem. É atendido pelo Departamento Médico e por sua mãe, que enxuga suas lágrimas. 35’: Kobayashi e Maezono, a dupla nipo-piscosa, tira fotos do jogo. 43’: Pênalti para o São Paulo. Dill bate, Gilbertossauro defende e comemora. O juiz manda voltar a cobrança alegando invasão de campo, pois a barriga do goleiro estava muito à frente da linha do gol. Na segunda cobrança, Dill chuta para fora. 45’: Termina o primeiro tempo. O São Paulo goleia até o momento por 1 x 0. Clique AQUIpara ver a segunda etapa.
SAN X SÃO - 2º TEMPO 46’: Começa o segundo tempo. 54’: Começa a chover! O que já estava ruim, fica pior! E, devido às condições de jogo, Serginho Fraldinha troca sua fralda de pano por uma descartável. 58’: Goooooool! Espetacular triangulação do ataque praiano. Após clássica bicuda de Nem, a bola estourou na canela de Demétrius, resvalou no joelho de Fricson George e sobrou novamente para Demétrius, que, com um belo escorregão na bola, mandou-a entre as pernas do atento Alencar, que, surpreendentemente, não defendeu. Paulão desmaia de raiva. 57’: Baez, desinteressado no jogo, anda a esmo pelo campo e pergunta: “Se eu não sou eu, quem eu sou?” 64’: Serginho Fraldinha erra um passe, senta e chora, sendo prontamente atendido pelo massagista, que traz uma mamadeira quentinha. 74’: Sierra deita e rola (literalmente. É que ele dormiu em campo). 75’: Sierra recebe três copos de água (literalmente atirados em sua cabeça, se não ele não acordaria). 78’: O drible do jogo! Serginho Fraldinha passa entre as pernas de Nem (o Serginho, não a bola). Paulão ri tanto que desmaia. 79’: Pênalti para o Santos. O placar já marca 2 a 1 para o Peixe antes mesmo do pênalti ser batido (afinal, o goleiro é Alencar...). Mas Baez cobra para fora. E depois diz: “Não fui eu que perdi o pênalti, foi o outro.” 81’: Cruzamento sobre a área são-paulina. Paulão afasta de cabeça. E desmaia. 84’: Kobayashi e Maezono desinteressam-se do jogo e começam a cantar a música-tema de Titanic num karaokê. 85’: Oswaldo de Oliveira finalmente toma uma atitude: caminha até o banco de reservas e pega um copo de água na mochila do massagista. 87’: Nem agride o mastro da bandeirinha de escanteio. “Os jogadores, eu já tinha acertado todos”, explicou. Com isso chega a 155 faltas e entra para o Guiness Book. 89’: Oswaldinho pensa em trocar o lateral direito por outro lateral direito, mas acha melhor esperar um pouco mais por precaução. 90’: Goooool! Maurício Copertino dá uma "bicuda" para tirar a bola da área, porém, a pobre redondinha (já quadrada a esta altura do jogo) ricocheteia em Marcelo Fernandes, bate no árbitro-artilheiro José de Assis Aragão e entra. Paulão desmaia de felicidade. 92’: Fim de jogo. São Paulo 2 X 1 Santos. O Peixe segue na competição. O São Paulo não consegue perder. Seu consolo é que Paulão é escolhido para ganhar o Motoradio. Aliás, quando recebe o prêmio, ele fica emocionado e desmaia. O resultado final dos 651 votos deu 52,38% para o Santos e 47,62% para o São-Paulo. Ou seja, menos de 5% de diferença. Clique AQUI para voltar à tabela de jogos das oitavas de final.
GRE X NAL - PREVIEW Poucos clássicos são tão clássicos como este. E nenhum é mais aguerrido. Mas, desta vez, a raça terá que ser do torcedor, pois ele terá que mostrar muito amor ao seu time para conseguir assistir à partida até o fim. Exagero? Nem tanto. Olhem só as escalações: Grêmio: Tavarelli (também conhecido como o Horácio da turma da Mônica); Ayupe, Astengo, Fábio Bilica e Wellington; Astrada, Cocito (“o capitão da queda”) e Bruno “Devagar Devagarinho”; Amato, Somália e "El Loco” Abreu. O time será treinado por Hélio dos Anjos. Internacional: Maizena; Nilson, Tonhão, Dacroce (que miolo de zaga!) e Admílson; Cleitão, Leandro Guerreiro, Tim e Celso; Mazinho Loiola e ele: Didi Facada. No banco, com sua prancheta mágica, Joel Santana. Quem perderá este emocionante duelo? Cocito ou Cleitão? Bilica ou Tonhão? “El Loco” ou Didi Facada? Com certeza, são dois times que entram para dar o pior de si e lutar pela derrota até o fim. Clique AQUI para ver o primeiro tempo desse pesadelo...
GRE X NAL – 1º TEMPO O Gre-Nal da Copa dos Pesadelos foi tão ruim que os gremistas ficaram vermelhos de vergonha e colorados, azuis de raiva. O jogo foi realizado na beira-rio. Não no Beira-Rio, o estádio, e sim em um campo de terra na beira do rio Guaíba. Em volta das quatro linhas espremia-se uma pequena multidão de torcedores fanáticos (por lute livre, não por futebol). Vamos aos momentos esquecíveis da partida: 1’: O jogo começa e logo se vê um pequeno incêndio. Mas desta vez não são os banheiros. É a torcida do Inter que pôs fogo na prancheta de Joel Santana. 3': Lançamento para Bruno "Soneca"... que não alcança a bola. 5': Falta de Cocito em Cleitão. 7': Falta de Cleitão em Cocito. 9': Falta de Cocito em Cleitão. 11': Falta de Cleitão em Cocito. 13’: Amato recebe no meio de campo um belo passe de Fábio Bilica (que jura que foi de propósito) e dispara. Quando ia entrar na área, recebe um carrinho de Cocito, seu companheiro de time. Cocito se desculpa e explica que estava tentando acertar o Cleitão. 20': Celso invade a área e sofre pênalti de Tavarelli, mas o juiz Márcio Resende de Freitas não marca a infração e ainda expulsa Celso. Força do hábito. 29’: Pênalti para o tricolor. “El Loco” Abreu chuta o chão, erra o pênalti e quebra o dedão. Força do hábito. 32': Cartão amarelo para Cocito depois de uma entrada forte de Fábio Bilica em Mazinho Loiola. O árbitro se desculpa e diz que foi por força do hábito. 36': Boa quadriculação (?) gremista entre Ayupe, Astengo, Astrada e Amato. Pena que não era com a bola, mas sim com a garrafinha d’água, que eles atiraram um para o outro. 45': Lançamento para Bruno "Câmera Lenta", que ainda voltava do primeiro lançamento, aos 3'. O bandeirinha marca impedimento. O árbitro encerra o primeiro tempo e o placar aponta um emocionate 0 x 0. Clique AQUI para ver a segunda etapa.
GRE X NAL - 2º TEMPO 46’: Começa o segundo tempo. 57’: Gooool! Finalmente! Ayupe cruza e Cocito marca. De carrinho, é claro. Grêmio 1 x 0. 66’: Cocito ia bater o tiro de meta mas acaba chutando a trave. A trave, prontamente atendida, teve de ser retirada por um guindaste. 67’: Cocito dá um carrinho em Tim. 68’: Cocito dá outro carrinho em Tim. O curioso é que Tim já estava na maca, pois tinha recebido uma entrada de Cocito dois minutos antes. 76’: Goooools!: E no plural! Tim, o síndico do Inter, carrega a bola na sua intermediária. Cocito e Astrada dão um carrinho ao mesmo tempo. A bola estoura em duas partes e ambas vão parar dentro do gol de Maizena, o mãos de mingau. Grêmio 3 x 0. 79’: Olheiros da seleção brasileira observam Cocito e decidem convocá-lo (para a seleção brasileira de luta greco-romana no Pan). 80’: Momento raro: O jogo é tão ruim que as torcidas de Grêmio e Inter se unem e resolvem fazer um churrasco. Didi empresta a faca para fatiar a picanha. 83’: Momento raríssimo: Cocito dá um carrinho e acerta só a bola. 87’: O maqueiro, cansado por entrar tantas vezes em campo para socorrer os atletas atingidos por Cocito, é substituído. 90’: Termina o jogo. O Grêmio vence por 3 a 0 e está fora da Copa dos Pesadelos. Nas entrevistas finais, Cocito dá um carrinho no repórter que lhe entrega o Motorádio de melhor em campo. As estatísticas do jogo dizem que o Inter teve 4% de posse de bola e o Grêmio, 7%. Os outros 89% do tempo foram gastos para atendimento médico e entrada dos maqueiros em campo. Enfim, foi um jogo tão ruim que até Chapolin se arrependeu de ser Colorado. Eis que tivemos nossa primeira goleada na Copa dos Pesadelos. Dos 290 votos, 57,59% foram para o Inter, e apenas 42,41% para o tricolor sulino. Ou seja, uma diferença de mais de quinze pontos percentuais. Uma surra! Clique AQUI para voltar à tabela de jogos das oitavas de final.
PARANÁ X GOIÁS - PREVIEW Vamos romper fronteiras! Vamos atravessar divisas e integrar este Brasil varonil! Sim, meus caros, finalmente chegamos ao nosso primeiro jogo interestadual: Paraná x Goiás. Eis a escalação das equipes: O Paraná entra em campo dirigido por Gilson Kleina (11 derrotas em 14 jogos) com: Darci; Luís Paulo (“conhecido como ET por sua cabeça disforme”), Carlinhos (“dá arrepios só de lembrar”), Fábio Braz e Bezerra; Messias (“que com sua vasta pança ocupa dois lugares ao mesmo tempo na cabeça de área”), Daniel Frasson, Arinélson e Marcos Tora (“outro nome de peso: Chegou aqui com uns 250 kg, saiu com uns 240”); Wellington Paulista (odiado pelos paranistas) e Zumbi (um morto-vivo em campo). O Goiás é representado por Josenildo; Rodrigo Queiroz “Filho do Ex-Presidente”, Célio Silva, Galeano (um miolo de zaga de peso e experiência, diria um publicitário) e Luciano Mineiro; Vampeta (olha ele aí de novo), Matosas (“velho uruguaio em fim de carreira”), Táxi e Pirata; Jardel (com 100 kg) e Wando (o cantor jogava melhor). Para dirigir tal escrete, uma comissão técnica formada por Roberval Davino e Antonio Lopes (“que fez história ao ficar 11 jogos seguidos sem vencer no campeonato brasileiro”). Quem vencerá este duelo do outro mundo entre Luís Paulo ET e Arinélson, que parecia estar sempre no mundo da Lua? Quem levará o cinturão de campeão dos pesos-pesados: Marcos Tora ou Célio Silva? Quem ganhará a luta de horrores entre Zumbi e Vampeta? Quem estará de pé no fim dos 90 minutos, o Pirata ou o Messias? Clique AQUIpara ver o primeiro tempo desse pesadelo...
PARANÁ X GOIÁS– 1º TEMPO Antes mesmo de o jogo começar, já dava para ver Messias e Marcos Tora se preparando. Montaram a grelha, passaram o sal grosso e colocaram os 45 quilos de maminha para assar. Célio Silva não aguentou e foi ajudar. A comer, claro. O único senão do jogo foi o atraso de 15 minutos, causado pela demora de alguns atletas em subir as escadas do vestiário. Célio Silva precisou de uma maca. Marcos Tora, de um guindaste. Vamos aos lances: 4’: Gilson Kleina já dá entrevista para explicar o porquê da derrota. 6’: O time do Goiás, provavelmente a equipe com a maior média de idade do torneio, recebe uma torcida organizada da terceira idade. Os torcedores agitam suas bengalas freneticamente e a cada erro do adversário tiram suas dentaduras e dão risada com as mãos. 7’: Uma torcedora atira uma calcinha em Wando. 10': Pirata domina, pisa na bola e cai. É mesmo um perna-de-pau. 12’: Um torcedor atira uma cueca em Wando. 18’: Wellington Paulista e Luciano Mineiro conversam no meio de campo sobre um amigo comum: Marcelinho Carioca. 25’: Wando perde gol feito. A torcida atira calcinhas e cuecas em Wando. Com pedras dentro. 30': Agora sim! Goooooool! Do Goiás! Vampeta tira a roupa para posar para umas fotos e os jogadores do Paraná ficam atônitos. A bola sobra tão redonda quanto o próprio Jardel, que faz 1 a 0 para o time do cerrado. 35’: Wando acerta milagrosamente um tirambaço de fora da área e Fábio Braz, em cima da linha de gol, salva. A bola explode no seu peito e Fábio Braz começa a tossir sem parar. A torcida, empolgada com o lance, exalta a raça do zagueiro e grita: “São Braz! São Braz! São Braz!”. 40': Cobrança de falta perigosa para o Goiás! O Canhão Célio Silva toma distância! Ele caminha (não dá mais pra correr) e chuta! A bola leva a nocaute o treinador Gilson Kleina que estava sentado no banco de reservas! A torcida do Paraná vibra. 42’: Goooool! Do Paraná! E de Zumbi. O lance parecia morto, mas Zumbi foi mais vivo que Galeano e empata a partida. 45’: Célio Silva e Matosas saem de campo para dar entrada no INSS. O árbitro encerra o primeiro tempo e o placar é de 1 x 1. Clique AQUI para ver a segunda etapa.
PARANÁ X GOIÁS - 2º TEMPO 46’: Começa o segundo tempo. 52’: Frasson causa frisson ao fazer um bom lançamento. Mas Marcos Tora, comendo uma picanha, e Zumbi, comendo um cérebro, não alcançam a bola. 61’: Goooool! O Goiás se aproveita da velocidade de Táxi, que avança pela avenida deixada por Luís Paulo ET, que fica vendo estrelas. O cruzamento de Táxi é horrível, mas cai no pé certo, o de Fábio Braz, que dá um chutão para trás e encobre o goleiro Darci. Goiás 2 x 1 Paraná. 62’: Bezerra dá uma cabeçada em Jardel e leva cartão amarelo. 63’: Wando começa a cantar e leva um tomate vermelho. 67’: Goooool! E num lance curioso: Galeano chuta a bola para frente e ela entra no umbigo de Marcos Tora, que sai correndo em direção ao gol e entra com bola e tudo. Empate em 2 a 2. 70': Vampeta pendura uma rede entre as duas traves do gol do Paraná e dorme. 78': Matosas cai no gramado e é atendido pelo departamento médico, diagnóstico: osteoporose. 80': Escanteio para o Goiás: Jardel pede bola alta, mas Pirata cobra à meia altura com sua perna-de-pau. A bola passa por todo mundo, menos pela barriga do matador Jardel! Gol do Goiás! 3 a 2! 80’01’’: Vampeta acorda irritado com a comemoração e pede para jogarem bola sem fazer barulho. 85’: Goooooool! Rodrigo Queiroz pede falta que não aconteceu, mas, como é filho do presidente... Na cobrança Célio Silva enche o pé e... acerta o travessão, que é atravessado pela bola. O juiz fica em dúvida sobre o que dar, mas olha para a cara de Célio Silva e resolve validar o gol. Goiás 4 x 2 Paraná. E Vampeta vai montar sua rede no vestiário. 90’: Termina o jogo. A torcida disputa avidamente as camisas de Messias e Tora, que podem servir de pára-quedas, carpete, barraca de camping... Messias, que não teve culpa nenhuma na derrota, é crucificado pela torcida. Pirata arma sua banca na lateral do campo para vender produtos eletrônicos "lerrítimos", inclusive o Motorádio que ganhou como o pior em campo. Wando aproveita a onda para vender seu novo CD. Clique AQUI para voltar à tabela de jogos das oitavas de final.
CRUZEIRO X ATLÉTICO - PREVIEW Cruzeiro e Atlético sempre fazem jogos dramáticos. Mas este está mais com ares de comédia. Ou tragicomédia, se você for torcedor de um deles. Vejamos as escalações: O Cruzeiro vai com Maizena (que já está nas quartas-de-final defendendo o Inter); Zelão ("de quem poucos se lembram e muitos querem esquecer"), Argel, Izaías e Patrick; Bruno Quadros ("ou 'quadro a quadro', de tão lento"), Macalé (que nos fez lembrar do Tião) e Marabá ("também chamado de Hélio De La Peña"); Bandelack, Toby e Tapia ("que não tapeou ninguém!"). Comandando estas estrelas, Nelsinho Baptista (que também já está nas quartas com o Santos). O Atlético, dirigido por Tite, vem num 4-5-1: Humberto (o homem da semi de 94 contra o Corinthians); Dinho, Adriano (fez 3 gols contra no ano do rebaixamento), Kanapkis (o astro do time) e Vicente; como volantes teremos Gutemberg, Ryuller, Uéslei (“conseguiu no mesmo ano rebaixar o Bahia pra terceira e o Galo pra segunda”); os conhecidos Fábio Baiano e Rodrigo Fabri estarão mais à frente (fazendo as vezes de Messi e Ronaldinho); e Curê no ataque. Imagino que os torcedores veriam este jogando comendo o famoso feijão tropeiro do Mineirão. Mas, neste caso não é aconselhável. Pode haver indigestão. Não pelo tropeiro, mas pelos tropeços. Este glorioso confronto deixa várias perguntas no ar: Quantos dribles levará Kanapkis? Macalé e Marabá largarão o futebol para formar uma dupla caipira? Quem tem o nome mais feio: Bandelack ou Ryuller? Rodrigo Fabri e Fábio Baiano conseguirão fazer uma boa jogada ou enganarão mais uma vez? Maizena e Nelsinho Baptista continuarão invictos (ou, no caso, inderroctos?) Clique AQUIpara ver o primeiro tempo desse pesadelo...
CRUZEIRO X ATLÉTICO – 1º TEMPO Cruzeiro e Atlético fizeram o jogo mais disputado até aqui. O vencedor ficou menos de três pontos percentuais à frente (51,39% a 48,61% em quase trezentos votos, ou seja, uma diferença de apenas sete ou oito sufrágios). Na verdade, foi uma partida que quebrou recordes antes mesmo de começar. No caso, o da expulsão mais rápida da história. É que, para quebrar a marca que já tinha sido de Nem e de Cocito, Argel invadiu o ônibus atleticano e deu um carrinho em Curê. Mas vamos aos lances dentro de campo: 3’: Escanteio pela direita, Zelão cobra. O goleiro Humberto pede a Kanapkis para marcar Bandelack, a Guttemberg para marcar Patrick, para Ryuller e Uéslei ficarem na sobra e sofre distensão na língua. 4’: A torcida começa a atirar pães de queijo nos jogadores. 7': Rodrigo Fabri e Fábio Baiano tiram fotos para o novo comercial das havaianas. 10’: Briga entre torcedores e policiais. Os primeiros queriam ir embora, mas os segundos, por ordem dos presidentes, impedem a saída dos torcedores! 26’: Momento de rimas: Kanapkis come um canapé, Ryuller ri, Patrick toma um drink, E Uéslei um whisky. 35’: Os torcedores fazem cordas com suas bandeiras para tentar fugir do estádio. 36': Fabri tropeça sozinho e cai. A maca entra em campo. Fabri cumprimenta os maqueiros, seus velhos amigos. 41': Bruno Quadros começa a se dirigir ao vestiário para o intervalo 45’: O árbitro encerra o primeiro tempo e o placar marca um eletrizante 0 x 0. Clique AQUIpara ver a segunda etapa.
CRUZEIRO X ATLÉTICO - 2º TEMPO 46’: Começa o segundo tempo. 55': Bruno Quadros só agora entra em campo para o 2º tempo. 57’: Outro momento de rimas: Tapia leva um tapa, Fabri está febril e Tite, tonto. 60': Izaías se revolta com a lentidão de Bruno Quadros e dá-lhe um carrinho. Depois toma a tiara de Quadros e a entrega para Tapia amarrar a cabeleira que não o deixa jogar. 65': Rodrigo Fabri e Fábio Baiano discutem qual é o melhor Departamento Médico que eles já passaram. 66': Tapia, com o cabelo preso, domina a bola e prepara-se para chutar em gol. A torcida do Cruzeiro em desespero começa a cantar o hino chileno. Tapia pára e coloca a mão no peito. 67': Macalé é expulso (chamou o juiz de “Ih, nojento!”). Com um a mais, o Atlético canta de galo, mas sua bola se revela redonda como um ovo. 85’: O juiz assinala quatro minutos de desconto. 86’: Acaba a partida num merecido 0 x 0. Vamos para os pênaltis. Pênaltis: Todos os cobradores erram, menos o atleticano Adriano, que chutou como se estivesse atrasando a bola para seu gol. Com a derrota, o Cruzeiro avança na Copa dos Pesadelos. Nelsinho Baptista e Maizena, que já estavam nas quartas-de-final por Santos e Internacional, dividem o Motorádio. A moto fica com Nelsinho e o rádio com Maizena. Clique AQUI para voltar à tabela de jogos das oitavas de final.
VASCO X BOTAFOGO - PREVIEW Hoje é dia do clássico entre os alvinegros cariocas. O time da estrela, sem estrelas, e o da cruz de malta (cruzes, que malta!) se enfrentam para ver quem é o pior. Será um duelo de anões. Vamos às equipes: Botafogo: Palmieri; Regílson, Bandoch, Mongol e Eduardo Cachaça; Perivaldo (não é o lateral-direito que chegou à seleção), Oziel e Silas, apelidado de “Gavanildo”(“pernas do Garrincha, bigode do Valdir e orelhas do Iranildo”); Delair (o mais votado), William (“o batedor de pênaltis do time”) e Guilherme (chamado carinhosamente pela torcida de “Quiverme”). Técnico: Zagallo. Vasco da Gama: Tadic (chamado de “o amigo do Pet”, “o afilhado do Pet” e “o motorista do Pet”); Cafezinho, Bebeto, Alê (também selecionado para o Fluminense dos pesadelos) e Diego; Nasa, Nélson Patola e Gomes (“o melhor jogador do Furacão na goleada por 7 a 2”); Fábio Junior, Nilson Pirulito e Valdir Papel. Técnico: Dário Lourenço. Presidente: Eurico Miranda. Para essa partida não serão colocados os lances, apenas as notas dos jogadores e comentários sobre suas atuações. Clique AQUI para ver quais foram os destaques deste inigualável prélio!
CONCEITOS: BOTAFOGO Que jogo! O Maracanã estava lotado! Sim, lotado! Por flamenguistas e tricolores que foram assistir o show de horror dos rivais. Foi uma partida renhida, na qual os os goleiros não tiveram culpa pela falta de gols. No final, o Botafogo venceu por 3 x 1 (em 257 votos, o Vasco teve 57,59% e o Botafogo, 42,41%). Vamos às notas e comentários dados aos insignes atletas botafoguenses: ZAGALLO: Depois da vitória, gritou: “Vocês vão ter que engolir este time!”. Nota 1,3. PALMEIRI: Não teve culpa nos gols que sofreu, a não ser no que ele mesmo fez. Fica com a nota 1,99 (pela altura e pelo valor do passe). REGÍLSON: O filho de dona Regina e de seu Wilson apoiou bem quando o Vasco atacou e defendeu bem quando o Botafogo atacou. Nota 0,25 (ele acertou uma cobrança de lateral). BANDOCH: Sem nota. Foi expulso ainda na concentração ao agredir o cozinheiro. O recorde de Argel está batido! MONGOL: Tem um estilo bárbaro, como se fosse o último remanescente do exército de Gengis Khan. Trata-se de um jogador especial, num sentido patológico. Fez uma marcação dura, babando nas costas de Pirulito. 3. CACHAÇA: No confronto com Cafezinho, começou melhor mas terminou cambaleante. Mesmo assim, marcou o gol da vitória e fez o melhor jogo de toda sua carreira. Pena que não vai lembrar de nada no dia seguinte. Nota 5,1. PERIVALDO: 0,69. Pivô do escândalo com Nelson Patola, não se comprometeu na partida. Tem nome de osso do corpo humano mas seu futebol é duro de roer. OZIEL: Armou bem os ataques (do Vasco). Na defesa, quebrou Pirulito e entrou rasgando em Papel. DELAIR: O campeão de votos não desapontou e fez tudo o que se esperava dele. Resultado: nota zero. SILAS (vulgo Gavanildo): Um jogador que põe medo no adversário. Principalmente quando faz caretas. Foi substituído por ninguém e o time, incrivelmente, melhorou. GUILHERME. Caiu e não levantou mais (na rampa de acesso ao gramado). WILLIAM: Teve falta de sorte no lance do pênalti, que bateu naquele seu estilo peculiar: fraco e no meio do gol. Tadic percebeu e ficou parado para fazer a defesa, o que não adiantou muito, pois a bola passou entre suas pernas. Porém, para sua sorte, parou na linha do gol. Clique AQUI para ver as notas dos jogadores vascaínos.
CONCEITOS: VASCO DÁRIO LOURENÇO: Não influiu no resultado da partida, pois não houve tempo para registrar os 49 jogadores do Volta Redonda que tinha contratado. TADIC: Defendeu uma falta de costas para o lance! (conversava com Pet no celular). Recebe a nota de sua camisa: 1. CAFEZINHO : Pequeno, fraco e sem açúcar. Atuação um tanto quanto amarga. 2. BEBETO: Confundiu a torcida , que imaginara tratar-se do atacante. Mesmo assim, balançou a rede duas vezes. E daí que os gols foram contra? Nota -2. ALÊ: Quando foi expulso, a torcida gritou: “Aleluia!”. 3. DIEGO: Marcou bem pela direita, o que só seria qualidade se não fosse ele o lateral esquerdo. Disputou com Regílson quem acertava mais cruzamentos. Houve empate em zero a zero, que é a sua nota. NASA: Atrasou todos os lançamentos do time, apenas orbitou em campo e seus chutes foram como um foguete, não pela força mas por mandarem a bola para o espaço. Pelo gol contra e por ser fonte de tantos trocadilhos, recebe a nota 3,1416. NELSON PATOLA: Zero. Expulso por pôr a mão na bola. GOMES: Correu bem, procurou espaços, desmarcou-se com precisão e esteve sempre na cobertura. Só se atrapalhou um pouco com a bola. Nota 4. NILSON PIRULITO: Marcá-lo foi como tirar doce de criança. 2. VALDIR PAPEL: Se embrulhou no ataque com Pirulito e fez um papelão. Seu sonho é atual ao lado de Grafite. 3. FÁBIO JUNIOR: Protagonizou o grande lance da partida: com seus Vinte e Poucos Anos (?) ele dominou a bola, tabelou com sua Alma Gêmea, deu um drible que deixou seu Pai orgulhoso e chutou Em Nome do Amor. Ao comemorar o gol, ele disse Desculpe Mas eu vou Chorar e deu um Beijo na Boca dos companheiros. Pelo gol: 5. Pelo último CD: -10. Nota final: -2,5. Com isso ele ganhou o Motorádio como o pior em campo, ao que agradeceu dizendo: “Obrigadu!”. Clique AQUI para voltar à tabela de jogos das oitavas de final.
SPORT X BAHIA - PREVIEW Bahia e Sport lutarão para ver qual é o mais terrível time do Nordeste. Será um duelo de nobres gladiadores: de um lado, Wilson Mano e Galeano, de outro Bizu e Darinta, de um lado, Viola e Vaca Braba, do outro, Disco e Canela. Para relembrar os torcedores, eis as escalações completas: Edinho Nazareth armará sua equipe num moderno 3-5-2 com: Alex Guimarães (“o frangueiro que era genro de Joel Santana e não deixou o Bahia voltar para a série A”); Advaldo NBA, Acioli e Valdomiro Vaca Braba; Jura, Wilson Mano (“o mesmo do Corinthians, com 40 anos”), Galeano, Guaru Corpo Mole (“o apelido já diz tudo”) e Chiquinho; Volnei Baleia (“150kg”) e Viola. O Sport formará com: Neneca, Rincão (“esse nome deve ser a mistura de Ruim que só o cão”), Neguetti, Darinta e Disco; Canela (“fazia jus ao nome”), Léo Mineiro e o jogador mais votado da equipe: Val Pilar; Irani, Marco Antônio e Bizu (que também está na desseleção do Palmeiras). O técnico é Celso Roth. Clique AQUIpara ver o primeiro tempo desse pesadelo...
SPORT X BAHIA– 1º TEMPO Eis aí um clássico digno de nota. Nota zero. Em campo estiveram insignes craques que já provocaram torrentes de lágrimas de seus torcedores. Era o duelo definitivo para ver quem teve os piores jogadores de todos os tempos no Nordeste. Vamos aos piores lances do jogo: 1': Gooool! Bola na área do Bahia e Valdomiro, lembrando o que fez contra o Cruzeiro, dá uma cortada de vôlei. Pênalti que Bizu cobra no centro, fraquinho, praticamente uma atrasada. Alex Guimarães apenas se agacha para recolher a bola, mas ela escapa e entra pelo meio das pernas, para desespero do sogrão Joel Santana, que acompanhava das arquibancadas com sua prancheta. 1 x 0 Sport. 6´: Disco é arranhado por Darinta. 8’: Viola pede bola na entrada da área, mas o passe é horrível e ele reclama: “O quê que é Wilson, Mano?”. 13´: Disco é novamente arranhado por Darinta. Desta vez, no lado B. 19’: Gooooool! Do Bahêêêêaaa!!! A bola sobra na pequena área para Chiquinho. Ele erra o chute, mas Jura que marca! 1 x 1. 22’: Disco é lançado, mas no caminho é quebrado por Darinta! 24’: Viola, que dá o tom no ataque do Bahia, é tocado dentro da área e cai, mas o árbitro não entra na dança. 31’: Cruzamento na área do Sport. Neneca sai de “so-soco”, erra a “bo-bola” e acerta o quei-xinho de Chi-quinho. 37’: Goooool! Do Sportêêêê!!!! E é de Canela!!! E é de canela também. 2 x 1. 45’: O árbitro encerra o primeiro tempo e o placar mostra 2 x 1 para o Sport. Intervalo: Pelo Sport, Celso Roth não gostou da "ofensividade" do time no 1º tempo e recua Irani para a zaga, com a missão de marcar o grande Volnei Baleia. Pelo Bahia, Disco vira o lado. Clique AQUIpara ver a segunda etapa.
SPORT X BAHIA - 2º TEMPO 46’: Começa o segundo tempo. 55’: Pelo Bahia, temos Advaldo e Valdomiro, ou seja, Advaldo + Valdomiro. Botando em evidência, fica Val (Addo + domiro), que é o mesmo de Val (do (Ad + miro)). Logo, Val (do (Admiro)). Simplificando, dá (Valdo)(Admiro). Como a ordem dos fatores não altera o produto, podemos dizer que isto é o mesmo que (Admiro)(Valdo). Conclusão: perdemos um tempo danado, e não descobrimos nada. 61': Gooool! Escanteio para o Sport. Marco Antonio (conhecido como Marco Zero por nunca ter feito um gol) cobra. E mal. A bola vai a uns quatro metros de altura, exatamente na cabeça de NBA, que faz contra. 3 x 1. 63’: Galeano quer terminar pelo menos um jogo em toda a sua carreira e evita todas as divididas para não ser expulso. 64’: Galeano é substituído por Bujica 82’: Val Pilar e Irani tabelam. Irani entra na grande área e se perde lá dentro! 88’: No outro lado do campo, Volnei Baleia encalha na área do Sport. 89´: Marco Zero pega a bola, dribla todo o time adversário e, sem goleiro, consegue perder o gol!! (Milésimo gol perdido por ele! que recebe uma placa da comemorativa da FIFA pelo feito!) 90´: Termina o jogo. Vitória fácil do Sport, que teve apenas 37,28% dos 289 votos. O Bahia, com 62,72%, passa para a próxima fase e consagra-se como o pior time do Nordeste de todos os tempos! O Motorádio vai para Disco, que não aceita o presente e explica: “Meu negócio é vitrola.” Clique AQUI para voltar à tabela de jogos das oitavas de final.
PALMEIRAS X CORINTHIANS - PREVIEW Sim, eis que chegamos ao último grande clássico regional desta primeira fase da Copa dos Pesadelos. Corinthians e Palmeiras sempre fazem jogos históricos, e esse não será diferente. Será o pior da história. Só para lembrar, os times ficaram assim: O Corinthians de Ademar Braga, num precavido 3-5-2, formará com: Johnny Herrera; Baré (o mais votado), Gralak e Guinei; Índio, Embu, Piá, Adrianinho e Augusto; Alex Rossi e Alcindo ("o careca com rabo-de-cavalo"). O Palmeiras de Celso Roth (de novo) virá com Gato Fernandez; Odair, Alexandre (“o Rebaixador”) Alexandre Rosa e Lúcio (que se intitulou o quarto melhor do mundo, mas que, para esta Copa, talvez não tenha três jogadores à sua frente); Taddei, Marcinho Guerreiro, Diego Souza e Marco Ozzio; Bizu (vulgo Bizunho) e Ricardo Boiadeiro (que lamentou a desclassificação do Sport, pois não poderá mais enfrentar Valdomiro Vaca Braba). Será um Corinthians e Palmeiras de duelos incríveis, e mesmo no banco de reservas, onde se enfrentarão Mustafá e Dualib, os dois presidentes mais votados da competição. Sim, meus caros, este é um dos clássicos mais esperados desta Copa. Baré e Embu conseguirão parar Bizu? Quem vencerá o duelo internacional entre Johnny Herrera e Marco Ozzio? Quem fará o gol decisivo? Alcindo com seu rabo-de-cavalo ou Boiadeiro com seu chapéu de caubói? Qual a melhor fantasia de carnaval, Guerreiro ou Índio? Clique AQUIpara ver os, digamos, grandes lances do primeiro tempo.
PALMEIRAS X CORINTHIANS – 1º TEMPO Antes mesmo de a partida começar já tivemos lances comoventes, como quando o locutor anunciou as escalações e a torcida do Palmeiras gritou entusiasticamente o nome de Gralak (como ocorreu no Pacaembu em 94). E me arrepio só de lembrar que, quando o juiz apitou o início do jogo, o célebre narrador Fiori Plagiotti pegou seu microfone e disse: "Rasgam-se as cortinas e começa o desastre." Mas vamos aos principais lances do prélio: 1’: Marcinho Guerreiro recebe um cartão amarelo preventivo do árbitro, que sabia que dali a instantes ele iria acertar alguém mesmo. 5’: Goooool! Do Palmeiras! Lúcio passa por Índio, que fazia a dança da chuva, escorrega e cruza. A bola passa pelo trio calafrio (Gralak, Baré e Guinei) e cai nos pés de Guerreiro, que chuta fraco mas Herrera aceita. 6’: Índio faz marcação dura em Odair He-Man. Quer fazer um escalpo com a cabeleira dele, como já fez com Alcindo na concentração. 8’: Goooool! Do Corinthians! Índio tabela em tupi-guarani com Embu e cruza para Alcindo que, careca de perder gols, empurra para dentro. 1 a 1. 9’: Alcindo, preocupado com o sol, passa protetor solar na careca. 10’: Goooool! Do Corinthians! Gralak cobra lateral na área, Fernandez grita “Sobe, Alexandre!” Os zagueiros do Palmeiras perguntam “Qual dos dois?” e a bola sobra para Alex Rossi que (quem diria?) faz 2 a 1 para o Corinthians. 17’: Adrianinho cai no buraco deixado por Lúcio na lateral e sai machucado. 18’: O trio calafrio (Athos, Porthos e Aramis) bate cabeça na defesa. O médico entra em campo para levar analgésicos. 20’: Goooool! Cruzamento na área palmeirense. Alcindo sobe, a bola escorrega na sua careca engraxada e pega um efeito doido. Corinthians 3 a 1. 22’: No meio de campo, Osio come uma macarronada feita com produtos Parmalat. 25’: Gooooool! Gralak cobra outro lateral na área do Palmeiras e Gato Fernandez engole um frango. Corinthians 4 a 1. 26’: O trio calafrio (Moe, Larry e Joe) se embaralha na grande área. O massagista entra em campo para desentrelaçar suas pernas. 28’: Augusto arranca tufos de grama a cada chute. O jardineiro do estádio tenta invadir o gramado mas é contido pela PM. 31’: Goooool! Índio faz a dança da chuva. Taddei passa por ele e diminui. Palmeiras 2 a 4. 41’: Grande jogada! Dualib é reeleito para mais uma gestão no Corinthians. 45’: Goooool! Os cachorros da polícia perseguem Gato Fernandez, que foge em disparada. Alcindo ainda precisa chutar duas vezes para acertar o gol vazio. O Corinthians faz 5 a 2 e termina o primeiro tempo. Clique AQUI para ver a segunda etapa.
PALMEIRAS X CORINTHIANS - 2º TEMPO 46’: Começa o segundo tempo. 48’: Guinei faz o milésimo pênalti da carreira e recebe uma placa da Fifa. Osio chuta e (quem diria?) marca. Palmeiras 3 a 5. 49’: Augusto, mantendo a escrita de sempre ajudar o Palmeiras, faz contra. 4 a 5. 50’: Confusão entre os defensores corintianos. Herrera fala em espanhol, Índio fala em tupi e Gralak, Guinei e Baré não falam, não se entendem e não marcam o ataque palmeirense. Resultado? Goooool do Palmeiras! E (quem diria?) de Bizu!. 5 a 5. 60’: Nada acontece há dez minutos. 70’: Nada acontece há vinte minutos. 80’: O juiz encerra o jogo por excesso de tédio e começa a chover. Provavelmente por causa da dança da chuva de Índio, que por isso leva o Motorádio. Como o placar estava empatado, faz-se uma final entre os dois presidentes. Vence quem comer mais esfirras. Resultado: Mustafá 78 x 65 Dualib, e a torcida sai com uma baita indigestão. O Corinthians passa para a próxima fase (55,51% a 44,49% em 472 votos). Clique AQUI para voltar à tabela de jogos das oitavas de final.
OITAVAS DE FINAL - ESTATÍSTICAS O leitor Carlos Eduardo, de Belo Horizonte, deu-se ao trabalho de fazer as estatísticas dessa primeira fase da Copa dos Pesadelos. Vamos a eles: JOGOS: Nenhum (mas tivemos 8 peladas da pior qualidade); GOLS MARCADOS: 0; GOLS SOFRIDOS: Ah, agora sim! 35 (média de 4,375 gols/partida); FALTAS COMETIDAS: 7.552 (média de 944 faltas por partida, ou 10,5 faltas por minuto, o que é mais compreensível); CARTÕES AMARELOS: 176 (média de 1 por jogador); CARTÕES VERMELHOS: 32 (média de 4 por jogo); MAIOR PÚBLICO: 666 torcedores, no jogo entre Flamengo e Fluminense, alémdas moscas. MAIOR RENDA: R$ 1,99, no mesmo jogo. ARTILHEIROS: Alcindo, do Corinthians (com a participação especial de Gato Fernandez) com 3 gols, é o artilheiro até aqui. Jardel, do Goiás, marcou 2 contra o Paraná e eliminou seu time. Bizu também fez 2 gols, um para cada time em que jogou, Sport e Palmeiras. Júnior Baiano, do Flamengo, não ficou atrás e tratou de balançar as redes em 2 oportunidades, mas uma a favor e outra contra. Cocito, do Grêmio, também foi artilheiro e marcou 2 gols, no clássico contra o Inter. Como destaque, temos ainda o árbitro José de Assis Aragão que assinalou 1 tento para o Santos, no jogo contra o São Paulo. A segunda fase promete! Clique AQUI para ver o sorteio das quartas de final
QUARTAS DE FINAL - SORTEIO Depois de muito pensar, por três ou quatro segundos, decidi fazer o emparelhamento dos grupos para a próxima fase pelo velho sistema da ordem alfabética. Não tem muita lógica, não tem nada a ver com futebol e por isso achei bom. Se fui corretamente alfabetizado, nosso primeiro confronto será um jogo para multidões: Bahia x Corinthians. Na segunda partida teremos um colorido clássico nacional: Cruzeiro e Flamengo. Internacional e Paraná farão o terceiro prélio, garantindo um sulista entre os quatro finalistas. E Santos e Vasco farão um jogo em preto e branco na quarta partida. Que perca o pior! Clique AQUI para ver a tabela e os jogos das quartas de final.
QUARTAS DE FINAL BAHIA CORINTHIANS X CRUZEIRO FLAMENGO X INTERNACIONAL PARANÁ X SANTOS VASCO X Clique no X do jogo desejado para ver como foi a partida Clique AQUI para passar às semifinais ou AQUI para voltar ao início do torneio.
BAHIA X CORINTHIANS - PREVIEW E eis que passamos da metade da Copa dos Campeões. Já lá se foram oito jogos. Faltam apenas sete. Hoje temos Corinthians e Bahia. Só um deles sobreviverá. O pior deles. Os dois times jogarão no 3-5-2. O Bahia, será dirigido por Edinho Nazareth. O Corinthians, pelo simpático Ademar Braga. E eu vos pergunto, cara leitora e barato leitor, qual zaga levará mais gols? Baré, Gralak e Guinei ou Advaldo NBA, Acioli e Valdomiro Vaca Braba? Que goleiro fará mais lambanças: Johnny Herrera ou Alex Guimarães, o genro do Joel Santana? E no meio de campo? Índio, Embu, Piá, Adrianinho e Augusto vencerão Jura, Wilson Mano, Galeano, Guaru Corpo Mole e Chiquinho? Eis aí um duelo de gigantes. Gigantes do ringue. Qual ataque perderá mais gols? Alex Rossi e Alcindo ou Viola e Volnei Baleia? Os grossos ou os gordos? É, leitores dos meus pesadelos e leitoras dos meus sonhos, eis aí um jogo imprevisível. Quem perderá e seguirá na Copa dos Pesadelos? Clique AQUIpara ver os, digamos, grandes lances do primeiro tempo.
BAHIA X CORINTHIANS– 1º TEMPO Caros leitores, baratas leitoras, Bahia e Corinthians fizeram um jogo digno da Copa dos Pesadelos (o que não é exatamente um elogio). Os torcedores adivinharam que isso aconteceria e mais de 50 mil fiéis foram ao Pacaembu. Todos para esperar o Papa, já que o jogo foi realizado na Somália, a fim de mostrar que existe coisa pior que a fome. Mas vamos aos principais lances: 1’: o pontapé inicial foi dado e, há um minuto, a bola permanece parada no mesmo lugar. 2’: Gooool! Do Corinthians! Os jogadores do Bahia não subiram ao gramado porque já estão cansados. O Corinthians se aproveita e dá início à partida. Alcindo manda um bicão para a frente e a bola entra no gol (sem goleiro)... Timão 1 a 0. 3’: Jogada de perigo: Acioli, sozinho, se enrosca com a bola e torce a coluna. Ele sai para ser atendido pelo Departamento Médico, que, no entanto, não o atende. 4’: Alcindo passa protetor solar na careca. 5’: Edinho Nazareth, satisfeito com o resultado, pede para o time prender a bola. 6’: Alcindo pede um boné. 7’: Novo lance de perigo, Baré pega na bola. 8’: Alcindo tenta colocar um guarda-sol no meio de campo, mas o juiz não deixa. 14’: Gooool! Do Timão! Índio dança pedindo ajuda a Tupã. E Tupãzinho surge do nada, feito um raio, e marca o gol do Corinthians?! O juiz dá o gol para Índio alegando que a intenção foi dele. Bahia 0 x 2 Corinthians. 15’: Wilson Mano e Viola levam cartão amarelo por comemorarem o gol do Corinthians. 22’: O Bahia busca diminuir a diferença no placar e ataca com facilidade. A zaga do Corinthians é mamão-com-açúcar, ou melhor, chocolate com refrigerante. 34’: A bola sai e os gandulas fazem greve. Não querem devolver a bola pelo bem do futebol. 38’: Gralak dá uma bicuda para o alto e a bola sobe e acerta um bando de pombas. Em represália, elas começam a fazer tiro ao alvo na cabeça dos jogadores. Os mais afetados pelo ataque são Alcindo, pela lustrosa careca, e Volnei Baleia, pela área ocupada. 40’: Goooool! E de Viola (que está mais para violoncelo, de tão gordo). Bahia 1 x 2 Corinthians. 43’: Alcindo. Jogo paralisado para atendimento de Alcindo que, após passar shampoo e condicionador, volta à campo. 44’: Goool do Bahêêaa!!! Viola rouba a bola de Baré e chuta forte no canto para marcar! 2 a 2!! Na comemoração, relembra seus tempos de Corinthians e imita um porco! A imitação sai bem mais realista do que da última vez, pois ele vinha engordando uns cinco quilos por ano! 45’:A imitação de porco de Viola foi tão realista que Índio sacou seu arco e flecha e mandou uma flechada na pança do goleador! O primeiro tempo é encerrado, clique AQUIpara ver a segunda etapa.