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Instrumentos óticos e técnicas de observação

Instrumentos óticos e técnicas de observação. Os binóculos O telescópio. Sistemas de coordenadas em Astronomia. A observação . António Paralta 04 maio 2012. O olho. De dia (luz intensa) a pupila contrai-se e mede cerca de 2 mm de diâmetro.

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Instrumentos óticos e técnicas de observação

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Presentation Transcript


  1. Instrumentos óticos etécnicas de observação Os binóculos O telescópio • Sistemas de coordenadas em Astronomia • A observação António Paralta 04 maio 2012

  2. O olho De dia (luz intensa) a pupila contrai-se e mede cerca de 2 mm de diâmetro. De noite (grande escuridão) o diâmetro da pupila aumenta: A adaptação ao escuro demora aproximadamente 30 minutos. • Possibilidades de observação a olho nu: • Identificar estrelas. Distinguir cores das estrelas mais brilhantes; • Reconhecer constelações; • Localizar os 5 planetas visíveis e apreciar o seu movimento relativamente às constelações; • A Lua; • Observar meteoros e a Via Láctea.

  3. Localização da estrela Polaro

  4. Avaliar distâncias

  5. Binóculos de uso geral Binóculos de visão noturna Binóculos (com filtros solares) Binóculos com tripé Grandes binóculos com tripé Lunetas (monóculos) Binóculos

  6. Binóculos

  7. Vantagens dos : • Campo visual razoavelmente extenso; • Fácil de utilizar e de apontar para o objeto pretendido; • Apreciável poder de captação de luz; • Pequenas dimensões e pouco peso; • Possibilidade de utilizar simultaneamente os dois olhos; • Não necessita de tempo de instalação e alinhamentos prévios; • Preço relativamente acessível.

  8. Binóculos

  9. Binóculos

  10. Binóculos de Visão Noturna e monóculos

  11. Monóculos

  12. Que devo comprar? • Fáceis de usar e de transportar; • Pouco peso (entre 800 g a 950 g); • Imagem nítida e luminosa; • Verificar o vidro dos prismas (BaK-4); • Por exemplo 7x50 mm ou 10x50 mm; • Preço acessível (entre 50 e 190€); • Um tripé (a partir de 25€)

  13. Parâmetros que caracterizam um telescópio • Existem três parâmetros que definem a qualidade de um telescópio: • Poder coletor – mede a capacidade do telescópio de coletar luz, ou seja, a possibilidade de observar objetos de fraca intensidade. • Poder resolvente – mede a menor distância angular entre dois objetos para os distinguir no céu. • Poder ampliador – mede a capacidade do telescópio em aumentar o objeto observado. • Este último parâmetro é o mais conhecido, embora seja muito menos importante que os restantes dois, que dependem fundamentalmente da objetiva usada.

  14. Tipos de Telescópios • Há dois tipos básicos de telescópios: os refratores e os refletores. • A maior diferença entre estes dois tipos de telescópios está no coletor de luz usado, que recolhe a luz e forma a imagem do objeto observado, e ao qual é costume chamar objetiva do telescópio. • Existe um tipo de telescópio refletor (Schmidt) diferente dos restantes refletores e merece, por isso, uma outra designação – catadióptrico.

  15. Esquema de um telescópio: Refletor Catadióptrico Refrator

  16. Telescópios Refratores Refletores

  17. Telescópios catadióptricos

  18. Telescópios

  19. Telescópios Dobsonianos

  20. Vantagens São resistentes e não estão sujeitos ao desalinhamento da ótica. A superfície da lente está selada no interior do telescópio e não se encontra em contacto com atmosfera. Raramente precisa de ser limpa. Como o tubo está isolado do exterior, correntes de ar e efeitos devidos à variação de temperatura são praticamente eliminados, o que dá uma maior estabilidade de imagem do que a obtido com um refletor nas mesmas condições. Desvantagens Efeito da aberração cromática. A facilidade com que a radiação travessa a lente varia com o comprimento de onda. A luz no ultravioleta não atravessa a lente. O aumento da grossura da lente dificulta a passagem da radiação. Dificuldades em construir lentes sem imperfeições e com perfeita curvatura de ambos os lados da lente. A objetiva é suportada apenas nas extremidades, o que torna difícil o seu manuseamento. RefratoresLente como coletor de luz

  21. Vantagens Não há aberração cromática. A radiação é refletida da mesma forma qualquer que seja o comprimento de onda. Os espelhos são suportados pela base e, portanto, poderão ter grandes dimensões. Os refletores são mais baratos do que os refratores com a mesma dimensão. Precisa apenas de uma superfície polida. Desvantagens Facilidade do desalinhamento da ótica. Nos maiores telescópios o tubo do telescópio é aberto e a ótica precisa de constantes cuidados (ser limpa) devido ao contacto do espelho com o ar. A luz é redimensionada para o foco através de um espelho secundário que se encontra em frente do primário. Esse espelho secundário introduz novos efeitos de difração aparecendo os objetos estelares mais brilhantes com a forma de uma estrela de Natal. Espelho sensível à variação das condições térmicas. RefletoresEspelho como coletor de luz

  22. Montagens de Telescópios • Apontar o telescópio para um objeto e segui-lo no seu deslocamento no céu constitui um problema técnico complexo. A forma como é feito o seguimento da estrela, define o tipo de estrutura de suporte do tubo do telescópio. Para seguir um objeto do céu é necessário montar o coletor numa plataforma, que possa rodar segundo dois eixos. • Existem dois tipos principais de montagens: a montagem alt-azimutal (ou horizontal) e a montagem equatorial. Cada um destes tipos de montagem admite, por sua vez, diversas variantes.

  23. Montagem alt-azimutal • É a mais simples das montagens. • O plano principal – é o plano do horizonte do observador. • O eixo z aponta para o zénite e o eixo dos x está no plano do horizonte. • Usa-se em telescópios de pequeno porte. • O tubo do telescópio pode-se inclinar para cima ou para baixo (movimento em altura) e para a esquerda ou para a direita (movimento em azimute). • Algumas destas montagens: montagem alt-azimutal de garfo, montagem de Dobson,montagem articulada e montagem Giro 2DX.

  24. Montagem Equatorial • O plano principal – é o plano do equador. • O eixo z aponta para o polo celeste (eixo polar) e o eixo dos x está no plano do equador (eixo de declinação). • A rotação segundo o eixo polar dá o ângulo horário ou ascensão reta, enquanto a rotação segundo o eixo de declinação faz variar a declinação. • Esta montagem é usada em telescópios de pequeno porte e foi até ao final dos anos 70 a mais usada nos grandes telescópios. • Algumas destas montagens: montagem alemã, montagem em forquilha e montagem inglesa.

  25. Montagem computorizada • Possuem sistemas de localização automática de objetos e dispensam o utilizador de apontar o telescópio manualmente. O telescópio vai sozinho para o alvo (sistemas go to) e os mais sofisticados incluem de origem um recetor GPS (Global PositioningSystem) incorporado na própria montagem. O GPS “informa” o telescópio de todos os dados necessários, diminuindo a necessidade de intervenção por parte do utilizador. • O telescópio Maksutov – Cassegrain ETX 90 com controlador Autostar é um exemplo de telescópio e montagem com go to incorporado.

  26. Acessórios para Telescópios • Buscadores • Tripés • Lentes de Barlow • Oculares • Redutores de distância focal • Espelhos e prismas diagonais • Filtros • Acessórios e produtos de limpeza de superfícies óticas

  27. Buscadores

  28. Tripés

  29. Bases ou pés para tripés

  30. Adaptador ocular – oculares - retículos

  31. Lentes Barlow

  32. Acessórios para telescópiosbanco – lanterna –bateria – prisma diagonal – espelho diagonal

  33. Filtros

  34. Que devo comprar ? • Um telescópio com uma abertura mínima de 114 mm; • Montagem dobsoniana; • Conjunto de oculares de 10 mm e de 25 mm; • Preço (+/- 400 €); • Saco ou mala de transporte.

  35. Conselhos práticos sobre observações • Além do telescópio com tripé deve levar consigo: • Bússola • Nível • Lanterna vermelha (LEDs) • Caixa de acessórios (para oculares, vários tipos de parafusos, etc.) • Alguns produtos próprios para limpeza de lentes • Agasalhos convenientes (incluindo alguma comida e bebida) • Banco ou cadeira para o observador • Mesa de apoio com material de escrita e caderno de apontamentos • Pala do pirata • Mapas, atlas e planisférios celestes • Bateria portátil • Informação em suporte informático (mapas gerados por programas – software – de Astronomia, tais como o SkyMap Pro, TheSky, StarryNight, Megastar, Guide, Stellarium, Celestia ou outros.

  36. Leitura recomendada:

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