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Interações Medicamentosas. Alunos : Eliseo Braga Junior Matheus Spinella de Almeida Theodoro Borgmann Vinicius Denepotti Nogueira. Tipos de Interações. Interações físico-químicas Devido a um solvente inativante Devido a alteração do pH do medicamentos
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InteraçõesMedicamentosas Alunos: Eliseo Braga Junior Matheus Spinella de Almeida TheodoroBorgmann ViniciusDenepottiNogueira
Tipos de Interações • Interações físico-químicas Devido a um solvente inativante Devido a alteração do pH do medicamentos Inativação pelo agente conservante Foto-Oxidação • Interações terapêuticas ( prevenir efeitos tóxicos, atuar como antídotos) Interações terapêuticas farmacocinéticas Interações terapêuticas farmacodinâmicas
Interaçõesfarmacocinéticas • Absorção(atinjanivelplasmaticos) Alteração do pH do meio, dissolução, velocidade, metalobico • Distribuição • Biotransformação (induçãoenzimatica, inibiçãoenzimatica) • Excreção(velocidade e eliminação) Obs: intereçãoemqualquerdessas fazes podemodificarosparâmetros das drogas.
Interações Farmacodinâmicas • Antagônicas • Sinérgicas • Farmacológico (mesmo local com açãodiferente) • Fisiológico(vasodilatadores e constritores) • Quimico • Fisico (interagemsemreagir) • Adição (mecanismosemelhante) • Somação • Potencialização
AlteraçõesLigadoaopaciente • Estado patológico • Alteraçãofunção renal • Alteraçãofunçãohepática • Alteração dos níveisséricos de proteínas • Alteração pH urinário • Alterações devido a ingestão de alimentos • Alterações devido poluição ambiental • Alterações devido a genética • Alterações devido a idade
Interaçõesdevidoadministração • Sequência de administração • Via de administração • Tempo de administração • Tempo total de tratamento • Posologia • Apresentação
Interações com Drogas • Tabaco: indução de metabolismo hepático (amitriptilina) • Maconha: Potencializa efeitos de anestésicos gerais. • Álcool: pode aumentar biotransformação metabólica
Interações com alimento: Absorção • Retardo no esvaziamento: diminuição de absorção • Alteração na biotransformação • Dissolução: favorecendo ou prejudicando sua absorção • Quelação: sal insoluvel • Inibição digestiva: competição de sitios
Analgésico • DipironaSódica: • Paracetamol: Álcool: • Clorpromazepina • Hipotermia • Visãoturva • Enjôo • Xerostomia • Álcool: Metabólitostóxico
Tetraciclina • Contraceptivos hormonais orais: eficácia • Cimetidina: absorção Tetraciclina • Digoxina: intoxicaçãodigitálica • Varfarina: compete com vitamina K – coagulação tetraciclinainibe P450 • Vômitos • Delirios • Alteraçõesvisuais
metronidazol • Alcool: inibeacetaldeídodesidrogenase efeitoantabuse: rubor, cefaléia, náusea • Anticoagulante: potencializa • Ciclosporina: toxicidade Inibição do metabolismo
clorafenicol • Álcool: reações tipo dissulfiram/Antabuse inibição da aldeídodesidrogenase rubor, cefaléia, náuseas, queda da P.A. • Fenobarbital: diminuimetabolismo P-450 inibidopeloclorafenicol • Eritromicinas e lincomicinas: Compete com subunidade 50S • Penicilinas: atenua
Anfotericina B • Glicosídeos digitálicos: hipocalemia InibeBomba Na/K Hipocalemia • Fraqueza • Disturbio neuromuscular • Paralisia
Diazepam/Midazolan • Bebidas alcoólicas: aumenta absorção BDZ diminuimetabolismohepatico • Omeprazol: inibe P4503A • Cetoconazol: inibe CYP3A4 • Eritromicina: inibe CYP3A4
Penicilinas(Amoxicilina, Ampicilina e Penicilina G) • Probenecida: concentraçãoplasmática das penicilinas; • Bacteriostáticos: Impede a bactéria de se multiplicar, interferindonaatuação da amoxicilina; • Alopurinol: Rash cutâneo * • Contraceptivos: recirculaçãoentero-hepática dos estrógenos.
Cefalexina • Bacteriostáticos; • Probenecida; • Anticoagulante (AAS): tempo de protrombina (hemorragia); • Diuréticos de Alça: Aminoglicosídeos, Vancomicina;
Cefaclor • Probenecida: Inibe a excreção do Cefaclormeiavidaplasmática, assimcomo outros AntibióticosBetalactâmicos; • Piretanida: cefalosporina + diuréticos de alça tem causadonefrotoxicidade.
Eritromicina • Poderisco de toxicidade da carbomazepina, ciclosporina e loratadina; • Teofilina: níveisplasmáticos à níveistóxicos; • Clindamicina, Lincomicina e Cloranfenicol: realizainibiçãocompetitiva; • Anticoagulantes: concentração de protrombina; • Ciclosporina: Nefrotoxicidade.
Azitromicina • Digoxina: concentraçãoplasmática da Digoxina; • Antiácido: Pico de concentraçãoplasmática da Azitromicinaem 30%.
Itraconazol • Indutoresenzimáticos: Reduzembiodisponibilidade oral; • Nidazolan e triazolan: e/ouprorroga o efeito;
Cetoconazol • Antiácidos e bloqueadores de H2: a absorção do Cetoconazol; • efeitotóxico de: Nidazolan, Triazolan, Ciclosporina e AnticoagulantesCumarínicos; • Terfenadina: Arritimiacardíaca, paradacardíaca e morte;
Cetoconazol • Rifampicina, Rifabutina,Carbomazepina, Isoniaziida e Fenitoína: a biodisponibilidade; • ReaçãoDissulfiram com o uso do Álcool.
Lidocaína • Agentesβ-bloqueadores (Propanolol): concentraçãoplasmática de Lidocaínapelaredução do Clearance Hepático. • Indutoresenzimáticos (Benzodiazepínicos): Acelera o metabolismohepático. • Antagonista H2 (cimetidina): metabolismohepático da lidocaína.
Mepivacaína • Depressores do SNC (Opióides e Ansiolíticos): Potencializamaçõescardiorrespiratórias dos anestésicos; • Indutores de produtores de enzimasmicrossomaishepáticos (barbitúricos) alteravelocidade de metabolizaçãocomligaçãoamida. • Bupvacaína • AnestésicosLocaisderivados de amida (Lidocaína): Efeitosistêmicotóxicosomático.
Articaína • MedicamentosAntidepressivos; • Anestésicosvoláteisalógenos: reatividadecardíaca; • Prilocaína • Antiarrítimicos: efeitotóxico • ParacetamolouSulfonamidas: níveis de metahemoglobina
Vasoconstritores • Epinefrina • Medicamentosquecausamarritimia; • Podeserpotencializadospor anti-depressivostricíclicos, certos anti-histamínicos e tiroxinasódica • Norepinefrina • Inibidores da MAO (monoaminooxidase) ou anti-depressivostricíclicos: Hipertensãoprolongada.
AINES Interações medicamentosas
AINES • Nimesulida (Nisulid®); • Diclofenaco sódico (Voltaren®); • Diclofenaco potássico (Cataflam®); • Ibuprofeno (Advil®); • Meloxicam (Movatec®); • Cetoprofeno (Profenid®); • Ácido acetilsalicílico (Aspirina®).
O uso concomitante de qualquer AINE com os seguintes fármacos deve ser evitado, especialmente nos casos de administração crônica: ácido acetilsalicílico, paracetamol, colchicina, outros antiinflamatórios não-esteróides, agentes anticoagulantes ou trombolíticos, inibidores de agregação plaquetária, hipoglicemiantes orais ou insulina, anti-hipertensivos e diuréticos, metotrexato e lítio. Desaconselha-se o uso concomitante com bebida alcoólica.
AINES • Em geral, quando associados a medicamentos com efeito potencial significativo de redução da protrombina, número e função plaquetária (anticoagulantes) têm efeito aditivo sobre tais medicamentos, levando à redução do tempo de coagulação e o risco de sangramento.
AINES • Administração conjunta com corticóides, apesar de proporcionar benefícios terapêuticos e permitir redução da dose de corticosteróides, potencializa o risco de ulcerações ou hemorragia gastrointestinal; • A administração concomitante de mais de um a.i.n.e., incluindo salicilato, pode aumentar o risco de úlceras e sangramentos gastrintestinais, devido ao seu sinergismo de ação.
AINES • Há relatos de que os antiinflamatórios não-esteróides diminuem a eficácia do DIU (dispositivo intra-uterino); • Anti-hipertensivos: Há relatos de diminuição do efeito hipotensor de certos anti-hipertensivos no tratamento com antiinflamatórios não-esteróides, devido à inibição das prostaglandinas vasodilatadoras.
AINES • A utilização de antiinflamatórios não hormonais, com menos de 24 horas após ou antes do tratamento com metotrexato, pode ocasionar elevação dos níveis séricos dessa última droga e aumentar sua toxicidade; • A utilização de diuréticos poupadores de potássio deve ser acompanhada no controle de potassemia, pois esses agentes, combinados aos antiinflamatórios não-esteroidais, podem ocasionar aumento da potassemia e insuficiência renal aguda reversível.
Nimesulida (Nisulid®) • A nimesulida pode antagonizar os efeitos dos diuréticos e em particular bloquear o aumento da atividade da renina plasmática induzida pela furosemida;
Ibuprofeno (Advil®) • O uso do ibuprofeno e de outros analgésicos e antitérmicosconcomitantemente com medicamentos à base de cortisona aumenta o risco de úlceras gástricas.
Meloxicam (Movatec®) • Deve-se considerar interação farmacocinética potencial quando se administram concomitantemente meloxicam e outras drogas que inibam ou que sejam metabolizadas por CYP 2C9 e/ou CYP 3A4; • Recomenda-se monitorizar as concentrações plasmáticas de lítio ao se iniciar, ajustar ou descontinuar um tratamento com Movatec®.
Em caso de prescrição concomitante de Movatec® e diuréticos, deve-se assegurar a hidratação correta do paciente e controlar a função renal antes de iniciar o tratamento;
Ácido acetilsalicílico (Aspirina®) • Alguns efeitos do ácido acetilsalicílico no trato gastrointestinal podem ser potencializados pelo álcool; • O ácido acetilsalicílico pode provocar irritação da mucosa gástrica e sangramento digestivo, sobretudo em dose alta e tratamento prolongado.
Celecoxib (Celebra®); • Etoricoxib (Arcoxia®).
Celecoxib (Celebra®) • Pacientes com deficiência ou suspeita de deficiência de metabolizadores CYP2C9, baseados no histórico prévio/experiência com outros substratos CYP2C9, devem utilizar Celebra® (celecoxibe) com cautela, uma vez que podem apresentar níveis plasmáticos altos anormais devido à redução do clearance metabólico
Aadministração concomitante de fluconazol, 200 mg/dia, pode resultar em um aumento de duas vezes a concentração plasmática de celecoxibe. Este aumento é devido à inibição do metabolismo do celecoxibe via CYPP450 2C9 proporcionada pelo fluconazol.
Etoricoxib (Arcoxia®) • A administração concomitante de etoricoxib e baixas doses de ácido acetilsalicílico resulta em aumento da taxa de ulceração ou de outras complicações do trato gastrintestinal quando comparada com o uso de etoricoxib isoladamente;
Referênciabibliográfcias • GRAHAME-SMITH, D.G. & ARONSON, J.K. Tratado de Farmacologia Clínica e Farmacoterapia, 3ª Edição – Guanabara Koogan – Rio de Janeiro, 2004. • KATZUNG, B.G. Farmacologia Básica e Clínica. 9 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006; • RANG & DALE, Farmacologia . 6ª. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007; • GOODMAN & GILMAN. As bases farmacológicas da terapêutica. 11ª ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2006. • www.anvisa.gov.br • www.interacoesmedicamentosas.com.br