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Escritores da Liberdade é uma fabulosa história de vida que nos mostra como as palavras podem mudar a vida das pessoas e de que forma a educação, a comunicação, a interação, a cultura e o conhecimento são as bases para um mundo melhor realmente aconteça e se efetive. A história envolve adolescentes considerados “turbulentos” e a educadora oferece o que eles mais precisam: uma voz própria. “Escritores da Liberdade”
A professora Erin Gruwell combate um sistema deficiente, lutando para que a escola faça a diferença na vida dos estudantes. Contando suas próprias histórias num diário e ouvindo a dos outros, uma turma de adolescentes supostamente indomáveis vai descobrir o poder da tolerância, recuperar suas vidas desfeitas e mudar seu mundo.
1. Um ensino sem educação para o pensar é vazio de sentido prático e existencial. Uma educação sem aprendizagem dos conteúdos também é vazia e tende a degenerar em retórica moral e emocional. Ensinar e educar implica em responsabilidades: pedagógica, política e moral, dentro e fora da escola; implica, ainda, na responsabilidade do coletivo, dos educadores, de civilizar a nova geração que irá povoar o mundo. -Observando a realidade em que vivemos e a temática abordada no filme, escreva alguns valores que são desprezados e que, segundo, seu ponto de vista, não deveriam ser. Justifique.
2. No dizer de Hanna Arendt (1989): “A educação é, também, onde decidimos se amamos nossas crianças o bastante para expulsá-las a seus próprios recursos, e tampouco arrancar de suas mãos a oportunidade de empreender alguma coisa nova e imprevista para nós, preparando-as em vez disso com antecedência para a tarefa de renovar um mundo comum.” Refletindo sobre esses dizeres, faça uma comparação com o que ora se apresenta: o drama da professora é na verdade o drama de todos nós, quando nos sentimos na responsabilidade de interferir e ajudar a mudar a condição humana do outro. -Quais as suas sensações e reações, enquanto educador(a), diante do sucesso, ou seja, quando investe no outro e consegue bons resultados? E do fracasso?
3. O filme merece ser visto com apreço, sobretudo pela sua ênfase no papel da educação como mecanismo de transformações individuais e coletivas. Com essas considerações, vê-se que a educação, como já ressaltaram alguns educadores como Paulo Freire, Saviani, tem um papel indispensável no implemento de novas realidades sociais, a partir da conscientização de cada ser humano com artífice de possíveis avanços em sua própria vida e, principalmente, em sua comunidade. -Percebe-se no filme a grande dedicação e sensibilidade da professora ao investir em uma “turma problema”. Há situações semelhantes na realidade educacional de hoje? Quais?
4. A professora do filme tenta “dar aula” segundo manda o modelo tradicional, que não funciona com alunos indiferentes ao propósito da escola eminentemente ensinante. Uma aluna questiona pra que serve aprender tal conteúdo abstrato considerado inútil para melhorar sua vida real; outro dirá que o fato de ela ser professora “branca” não é suficiente para ele respeitá-la. Cabe à professora ter argumentos consistentes que respondam essas questões imprescindíveis na escola contemporânea. No segundo momento, Erin faz o reconhecimento dos grupos de iguais (narcísicos), e, obviamente sente empatia com os excluídos. Terceiro, devolve aos alunos esse reconhecimento com um pensamento crítico, fazendo-os reconhecer, sentir e pensar sobre a realidade criada por eles próprios.
Quarto, não os aceita na condição de vítimas reativas, e cobra-lhes responsabilidade por suas escolhas e seus atos de exclusão para com os diferentes. Ou seja, sua ação pedagógica é inovadora porque desperta a motivação dos alunos para expressar seus sentimentos, ler, pensar, escrever, e mudar a partir do reconhecimento como sujeitos de suas próprias histórias. -Uma escola deve formar para a cidadania. De que forma ela pode colocar em prática esta missão? Comente.