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PSICOLOGIA DA APRENDIZAGEM: UM POUCO DA HISTÓRIA

PSICOLOGIA DA APRENDIZAGEM: UM POUCO DA HISTÓRIA.

lilia
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PSICOLOGIA DA APRENDIZAGEM: UM POUCO DA HISTÓRIA

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Presentation Transcript


  1. PSICOLOGIA DA APRENDIZAGEM: UM POUCO DA HISTÓRIA Psicologia é a ciência da psique, da mente, do comportamento. Refere-se a um conjunto de funções que se distinguem em três grandes vias: a via ativa (movimentos, instintos, hábitos, vontade, liberdade, tendências, e inconsciente); a via afetiva (prazer e dor, emoção, sentimento, paixão, amor); e a via intelectiva (sensação, percepção, imaginação, memória, idéias, associação de idéias)(Meynard, 1958). Estas funções também são conhecidas como cognitivas, afetivas e conativas. PSICOLOGIA: Antes de se colocar como campo autônomo de criação e aplicação de ciência, numerosos temas hoje por ela abordados foram considerações de análise filosófica e tb teológica no passado, o que inclui o tema da aprendizagem. Gal Oliveira - IAENE

  2. SOCRATES: A aprendizagem consiste em despertar os conhecimentos inatos e adormecidos. A “maiêutica”, ou partejamento das idéias é o método adequado para isto. MUNDO GREGO

  3. PLATÃO: Cada um é responsável por sua própria aprendizagem. Foi o primeiro a distinguir entre dois tipos de associação de idéias: A) Associação por similaridade (Idéias/experiências semelhantes se associam); e B) Associação por Contigüidade (Idéias/experiências que ocorrem ao mesmo tempo e no mesmo lugar). MUNDO GREGO

  4. ARISTÓTELES: Valoriza a importância do exercício na aprendizagem. “O exercício guarda a recordação e conserva a memória por meio de uma constante repetição mental.” Refere-se a três tipos de associação de idéias: A) Associação por similaridade; B) Associação por Contigüidade; e C) Associação por Contraste (Idéias/experiências diametralmente opostas associam-se uma à outra por contrastes). Diferencia ainda: Associação natural das idéias X Associação que resulta dos hábitos. MUNDO GREGO

  5. MUNDO ROMANO CÍCERO: Destaca a importância das aptidões naturais, da necessidade de observação e reflexão e de uma sólida base de cultura geral. Para ele a aprendizagem estriba-se na responsabilidade pessoal e é resultado de uma vontade livre.

  6. QUINTILIANO: Ressalta a importância de se ter cuidado na seleção das pessoas e ambientes que cercarão as crianças. Enfatiza as vantagens da aprendizagem por meio de jogos (“que o estudo seja para o aluno como um jogo; interroguemo-lo, e que ele mesmo possa aplaudir seu próprio saber”). Três fatores essenciais para a aprendizagem: A) As disposições naturais; B) A prática do ensino; e C) O esforço do próprio aluno. Advoga um ensino vigoroso e rigoroso (Os aprendizes não devem perder tempo com frivolidades nem conversas inconseqüentes. Nenhuma outra habilidade dispensa o esforço contínuo do aprendiz. O segredo da boa memória é o exercício contínuo). MUNDO ROMANO

  7. SANTO AGOSTINHO: Suas idéias visam essencialmente a formação do cristão. Convoca os mestres a que ensinem com calma e satisfação. Sugere seis principais dicas para que haja aprendizagem: A) Linguagem ajustada ao nível dos aprendizes; B) Entusiasmo por parte do mestre; C) Manter a atenção de quem aprende; D) Usar frequentemente perguntas como recurso, para verificar se de fato a aprendizagem está ocorrendo; E) Estimular ao aprendiz a participação por fala ou objeção F) A preservação de um ambiente feliz e bem humorado. MUNDO MEDIEVAL

  8. S. TOMÁS DE AQUINO: “Quem ensina conduz o aprendiz, das coisas sabidas por este último, ao conhecimento das coisas que lhe são previamente desconhecidas”. Isto se dá de duas maneiras: A) Com a ajuda externa, dos mestres; B) Fortalecendo-se no interior o intelecto. Recomenda que não se ensine, ou se tente aprender, tudo de uma só vez, mas pouco a pouco, respeitando-se a capacidade de cada um. MUNDO MEDIEVAL

  9. RENASCIMENTO E HUMANISMO- SÉC. XIV a XVI Neste período se dá realce a um aprendizado para a vida prática, através de experiências na vida real. A aprendizagem é sustentada por uma teoria que estimula o exercício, a prática, e a ação e o saber a usar as coisas. SÉC. XVII - COMÊNIO E EMPIRISTAS BRITÂNICOS COMÊNIO: Precursor do ensino audiovisual, combinou os meios realistas com os fins espirituais da educação. Estabelece uma estrutura de aprendizado baseado na idade: A) 06 – 12 anos: Escola aberta a todas as crianças; B) 12 – aos 18 anos: Escola secundária; C) 18 aos 25 anos: A academia (ensino superior) “Devemos aprender no tempo certo e na seqüência certa”. Tudo deve ser apresentado ao aprendiz por meio de objetos, figuras, práticas em oficinas, música e outros meios objetivos. Regras de Comênio: Ver NETO, Samuel P. Psicologia da Aprendizagem e do Ensino. São Paulo: EPU, 1987. p. 32.

  10. SÉC. XVII - COMÊNIO E EMPIRISTAS BRITÂNICOS A única fonte de conhecimento encontra-se na experiência, e a aprendizagem é governada pelo estabelecimento de associações. THOMAS HOBBES: Concebe a vida psiquica como empírica. Idéias e outros fenômenos mentais são atividades corpóreas. Propõe que o comportamento humano não resulta de decisões ou escolhas, mas é a busca natural do prazer e a evitação natural da dor. Rejeita, assim, a liberdade da vontade. JOHN LOCKE: Considera a mente humana, ao nascer como uma tábula rasa, um papel em branco. Todo aprendizado se dá pelas experiências sensoriais. Defende que a aprendizagem e a memória dependem da associação de idéias (As idéias se sucedem em nosso pensamento em virtude de ligações naturaios ou racionais).

  11. SÉC. XVIII E XIX - ASSOCIACIONISMO E IMITAÇÃO Sustenta que a aprendizagem é proveniente da experiência, seja através dos sentidos, seja graças à reflexão. A aprendizagem se dá por meio da atenção ou da repetição, e é necessário organizar e apresentar o ensino de modo que o aluno possa estabelecer associações entre o material novo e o material já aprendido. Cinco passos adequados: 1- Preparação (Aprendiz deve relacionar velhas idéias com novas) 2- Apresentação (Contemplar e apreender objeto do aprendizado) 3- Comparação (Das novas idéias com as velhas) 4- Generalização 5- Aplicação A imitação é valorizada como aspecto da aprendizagem, e se consiste como realizar um ato em virtude da observação e reprodução de ato semelhante ao de outra pessoa (ou animal).

  12. REFERÊNCIAS CAMPOS, Dinah M. de S. Psicologia da Aprendizagem. Petropólis, RJ: Vozes, 1997. p. 13-20. NETO, Samuel P. Psicologia da Aprendizagem e do Ensino. São Paulo: EPU, 1987. p. 27-37.

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